Aos jovens homossexuais
Assim, é difícil explicar o que a Igreja recomenda a estas pessoas, chamadas à santidade como todos. Quando usamos (e eu também as uso) palavras mais ásperas contra o homossexualismo, é exactamente contra ele que me pronuncio e não contra os homossexuais enquanto pessoas. É contra a imposição da homossexualidade como “normal”. A ajuda aos homossexuais não pode passar por “normalizar” uma coisa que nunca o foi, não é e não o será. É daquelas coisas que não são votadas ou decididas por ninguém. É a natureza humana. E a natureza e a dignidade humana manifestam-se, entre outras coisas, pela união de homem e mulher, num sentido unitivo e procriativo.
Há homossexuais que o são desde sempre. Há os que descobrem esta tendência desordenada mais tarde. Há os que o são apenas por moda. Seja qual for o caso, todos são chamados à santidade e à salvação, desde que procurem sinceramente na Igreja uma ajuda – valiosa! – que lhes permita viver, dentro dos limites da sua condição, uma vida de santidade e felicidade. Mas para isso tem de se estar decidido a amar muito a Nosso Senhor e à Santíssima Virgem. O amor a Deus e a Nossa Senhora, exemplo perfeito se santidade, castidade, sacrifício e obediência é um passo muito importante para um homossexual católico viver na Lei do Senhor.
Que fique esclarecido: A Igreja ama os homossexuais. A Igreja acolhe as pessoas com tendência homossexual, como acolhe todo aquele que se deixar embalar por esta mãe. Acolhe-os por serem pessoas humanas, com uma dignidade igual à de todas as outras. A Igreja não fecha as portas a ninguém que verdadeira e sinceramente nela quiser encontrar abrigo e ajuda.
Do Catecismo da Igreja Católica:
§2358 Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objectivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa da sua condição.
§2359 As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.
A Igreja entende que a homossexualidade traz em si causas complexas e não exclui do seu meio àqueles que lutam por uma normalidade. O que a Igreja nunca aceitará é a prática homossexual – o homossexualismo. O mal, o pecado não está no facto de se ter esta tendência homossexual. É a prática é o que caracteriza o erro. Entendendo isso, ao jovem homossexual só resta uma saída: viver a castidade, ou seja, não manter relação sexual com ninguém. A castidade, quando bem vivida, pode fortificar a resolução do jovem em evitar a prática homossexual.
Para quem já caiu no erro, Nosso Senhor oferece, através da Sua Igreja, um excelente remédio: o Sacramento da Penitência. Uma confissão sincera, feita com um sacerdote amigo, pode ajudar o jovem a buscar uma saída segura e feliz. Quase sempre esta saída significará um sacrifício para a pessoa. Mas lembremos que as dificuldades nos fortalecem e quando são vencidas traz paz interior. É possível sim deixar de lado as práticas homossexuais, desde que o jovem se decida em evitar as situações que o levam ao erro.
A Igreja não aceita nem aceitará a prática homossexual porque o sexo foi criado por Deus não apenas com a função de obter prazer, mas principalmente como um meio de procriar. Como é que dois homens ou duas mulheres podem gerar um filho? O sexo no casamento traz prazer e é sagrado. Fora dele é pecaminoso e traz tristeza.Ninguém é verdadeiramente feliz, quando se vive permanentemente em pecado.
Diz-nos Paulo Franklin:
A tendência homossexual nunca pode ser entendida como “normal”. Não se pode “deixar” que as pessoas sigam seus instintos simplesmente por que somos livres para escolher o que é melhor ou não para a nossa vida. A nossa liberdade acaba no momento em que ela é mal usada.
A pior coisa que se pode fazer para ajudar um jovem homossexual é aconselhá-lo a ter uma experiência sexual com alguém do sexo oposto para vê no que dá. Não se resolve um problema atirando no escuro. O jovem homossexual precisa descobrir as causas da sua homossexualidade e trabalhar arduamente para combatê-las.
Muitas vezes, o jovem que sofre com esta realidade considera mais fácil aceitar-se como homossexual e viver a homossexualidade ao invés de procurar ajuda para buscar uma normalidade. A Igreja ensina que é possível sim deixar de ser homossexual. Assim como se pode deixar de beber, deixar de usar drogas ou deixar de roubar, pode-se perfeitamente direcionar a sexualidade para uma atitude sadia. E não existe ex-homossexual. A pessoa que deixa de lado a prática da homossexualidade torna-se homem ou mulher, mas nunca um ex-homossexual. A decisão é sempre da pessoa que percebe a cruz que carrega e luta para viver diferente.
Dentre estas razões existe a relatada no livro A Batalha pela Normalidade Sexual escrito pelo Dr. Gerard van den Aardweg ( Ph.D. em Psicologia pela Universidade de Amsterdam-Holanda): a homossexualidade traz em si muito de infantilidade.
Este livro é realmente muito bom.
http://textolivre.com.br/artigos/7834-conselhos-a-um-homossexual
Não se pode aceitar a mentalidade mundana que trata a homossexualidade com algo normal e totalmente aceitável. A Igreja não aceita a prática homossexual e luta para que seus filhos busquem a castidade como forma de vencer-se a cada dia.
Não se deve ficar a penar e a culpar-se por ter caído no erro.
Diz-nos de novo o mesmo autor:
O arrependimento nos impulsiona a fazer melhor. A culpa nos paralisa. Quer mudar?
É verdade que a cruz da tendência homossexual é pesada, mas sabemos que é da cruz que vem a Ressureição. O homossexual que souber viver com essa tendência, mas sem praticar o acto pecaminoso, está a subir a escada da santidade. Para isso é preciso a graça de Deus, o Sacramento da Confissão quando cair e receber o Santíssimo Sacramento Eucaristia frequente e nas devidas condições, se possível diariamente. Aliás, todos somos chamados a fazer isto. Os Santos são do mesmo barro que nós, tiveram seus momentos difíceis, mas conseguiram vencer com o seu esforço e o auxílio de Deus.
São Pedro diz que Cristo “carregou as nossas enfermidades”.
Jesus carregou também a cruz dos homossexuais. Por isso, Nosso Senhor não negará a ajuda, pela Sua graça, no combate pela virtude da castidade, a quem sinceramente Lha pedir.
Mãe Castíssima, modelo perfeito de castidade, rogai por nós!
São José, Esposo Castíssimo da Virgem Santa Maria e defensor das almas Virgens e Castas, rogai por nós!
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