sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cuidado! A “lei da homofobia” pode chegar na sua casa e na sua igreja!

Prezados Participantes, ATENÇÃO!

Sabiam que o projeto de lei 122/2006, já está de volta na pauta do Senado? E sabiam que os 27 senadores responsáveis por isso não querem publicar seus nomes?

Então querem impor a perseguição religiosa, sem que a população, que eles “representam”, saiba?

Convido a assistirem o importante vídeo abaixo e deixarem sua opinião sobre o que podemos fazer para que a “lei da homofobia” não bata a nossa porta.

Envie imediatamente uma Carta de Protesto aos Senadores contra o PLC 122/2006. Clique aqui

Junte-se a nós através do Facebook participando e convidando amigos para a causa:

Lei da Homofobia = Perseguição Religiosa. Clique aqui e faça parte.

Não deixe de fazer sua parte:

Envie agora mesmo a carta de Protesto contra a “Lei da Homofobia” aos senadores. Convide também todos os seus amigos e familiares!

quinta-feira, 28 de abril de 2011


Minas Gerais: PF, PT, “crime eleitoral” e Igreja Católica

Esta eu li no Voto Católico; alguém tem mais informações sobre o assunto? Ao que parece, quatro sacerdotes foram intimados pela Polícia Federal a prestarem depoimento sobre [seu envolvimento n]a divulgação dos famosos panfletos censurados pelo PT nas eleições de outubro passado. Apenas relembrando alguns fatos:

1. O Partido dos Trabalhadores é aberta e institucionalmente abortista.

2. A sra. Rousseff é declaradamente abortista, como já disse e repetiu diversas vezes.

3. O documento da Regional Sul 1 da CNBB, como pode ser visto, não continha senão fatos públicos e amplamente conhecidos.

4. Durante as eleições, a sra. Rousseff “deu uma de doida” e tentou “desmentir” (!) o “boato” (!!) de que era favorável ao aborto, mentindo escandalosamente durante a campanha eleitoral na maior cara dura.

5. Os panfletos que foram ilegalmente apreendidos em outubro passado eram um documento oficial da Igreja Católica – que, até onde se saiba, tem pleno direito de expôr a Sua Doutrina Moral e Social.

6. Quando as circunstâncias o exigirem, os bispos “têm o grave dever de emitir um juízo moral mesmo em matérias políticas”, como disse o Papa.

É portanto estarrecedor que a GestaPTo esteja ainda empenhada em perseguir membros do clero que não fizeram senão ser fiéis à Igreja que prometeram servir. Rezemos pelos sacerdotes, rezemos pela Pátria.


Hoje, no Brasil, (…) é um absurdo que não haja a descriminalização [do aborto]” – Dilma Rousseff





Eis, novamente, em um vídeo curto, claro e direto, a sra. Rousseff afirmando com todas as letras que é um absurdo não haver no Brasil a descriminalização do aborto. Mais uma vez, está exposta claramente, nas palavras dela própria, a posição da candidata petista à presidência do Brasil.

Diante disso, de que valem os elogios criminosos de Gabriel Chalita et caterva? Que os católicos não se deixem enganar por lobos em pele de cordeiro. Saibam, todos, o quê exatamente estão apoiando quando conferem o seu voto à senhora Dilma Rousseff. A despeito do que digam os políticos da Canção Nova.

* * *

Leia também:

  1. Nota do Movimento Brasil sem Aborto [sobre Dilma Rousseff e os "boatos" de que ela seria abortista]
  2. Chalita e Dilma Rousseff
  3. Dilma Rousseff, além de abortista, é mentirosa
  4. Dilma Rousseff e o aborto no debate da Folha/UOL
  5. Canção Nova e Dilma Rousseff?


quarta-feira, 27 de abril de 2011

* Conversão de anglicanos à Igreja Católica se intensifica em 2011.

A história da conversão dos anglicanos à única Igreja de Cristo é longa e cheia de obstáculos. O Papa Bento XVI quis abreviar e facilitar a reinserção individual e coletiva destes batizados na Igreja Católica.

Em 4 de novembro de 2009, o Papa assinou a Anglicanorum Coetibus, magna carta que estabelece as condições da recepção coletiva de grupos de anglicanos. A carta e suas normas complementares são uma resposta do Sumo Pontífice a inúmeros pedidos de grupos heterogêneos de anglicanos que desejavam ser admitidos na Igreja Católica.

Os diferentes grupos demonstraram grande satisfação pelas generosas condições colocadas pelo Santo Padre; nalguns casos mais extensivas do que pedidas ou imaginadas. Clérigos de diferentes graus manifestaram sua intenção de renunciar ao ofício eclesiástico anglicano para aderir à nova estrutura canônica, o Ordinariato, desenhado especialmente para acolhê-los.

Em 1º de janeiro de 2011, três ex-bispos anglicanos, suas esposas e três freiras anglicanas foram recebidos na Igreja Católica. Em 13 de janeiro, os ex-bispos foram ordenados diáconos e em 15 de janeiro, sacerdotes católicos. Nesta mesma data foi constituído o Ordinariato de Nossa Senhora de Walsingham, cobrindo o território de Inglaterra e Gales, e Mons. Keith Newton [foto], um dos ex-bispos ordenado padre naquele mesmo dia, foi nomeado primeiro Ordinário.

No início da quaresma, mais de mil interessados no Ordinariato, “padres e leigos” anglicanos, iniciaram um período catequético a fim de serem plenamente iniciados na vida sacramental, através do Sacramento da Crisma e da Sagrada Comunhão. Foi o que se viu nos últimos dias, em várias catedrais e igrejas católicas britânicas. Cerca de 60 ex-padres anglicanos cuja petição foi deferida pela Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé preparam-se, ao mesmo tempo, para receber o Sacerdócio católico nos próximos dias.

Não me recordo de um número tão expressivo de ordenações sacerdotais em tão curto período de tempo, como se vê na programação divulgada pelo site do Ordinariato.

Abril

28 Diaconal em East Anglia

Maio

4 Diaconal em Plymouth
4 Diaconal em Arundel and Brighton
6 Diaconal em Westminster
7 Diaconal em Southwark
8 Diaconal em Hallam
13 Diaconal em Portsmouth
14 Diaconal em Brentwood
15 Diaconal em Nottingham

Junho

4 Sacerdotal em Southwark
6 Diaconal em Birmingham
6 Diaconal em Clifton
10 Sacerdotal em Westminster
10 Sacerdotal em Clifton
11 Sacerdotal em Brentwood
11 Sacerdotal em Hallam
12 Sacerdotal em Birmingham
15 Sacerdotal em East Anglia
17 Sacerdotal em Plymouth
17 Sacerdotal em Arundel and Brighton
18 Sacerdotal em Nottingham
24 Diaconal em Salford
25 Sacerdotal em Portsmouth

Julho

16 Sacerdotal em Salford

Fonte : Oblatvs



* 20 pastores e cerca de 600 leigos deixarão a Igreja anglicana para entrar na Igreja católica.

Um grupo de 33 britânicos anglicanos prepara-se para a conversão ao catolicismo. A celebração acontece na quarta-feira de Cinzas, como informa o Serviço de Informação Religiosa da Conferência Episcopal Italiana.

Segundo a sala de imprensa da Conferência Episcopal Britânica, o número exato só será conhecido na próxima semana. O semanário católico “Tablet” diz que ao menos 20 pastores e cerca de 600 laicos deixarão a Igreja da Inglaterra para entrarem no ordinamento começado pelo Papa Bento XVI que na Constituição Apostólica “Anglicanorum coetibus” permite aos anglicanos manterem aspectos de sua liturgia.

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* Declaração do Vaticano sobre não discriminação às pessoas homossexuais.

abril 27th, 2011

Algumas considerações acerca da Resposta aos Projetos de Lei sobre a Não Discriminação de Pessoas Homossexuais

Lançado pela Congregação da Doutrina da Fé do Vaticano em 22 de julho de 1992.

Prefácio

Recentemente, foram apresentados projetos de leis em vários lugares que criminalizarão a discriminação com base na orientação sexual. Em algumas cidades, as autoridades municipais estão disponibilizando moradias públicas para duplas homossexuais e heterossexuais amigados. Se não fosse [pela legislação pró-homossexualidade], essas moradias públicas estariam reservadas para famílias. Tais iniciativas, até mesmo onde parecem estar mais direcionadas para apoiar direitos civis básicos do que aprovar a atividade homossexual ou o estilo de vida homossexual, podem na verdade ter um impacto negativo na família e na sociedade.

Tais coisas como a adoção de crianças, a contratação de professores, as necessidades de moradia de famílias genuínas, as preocupações legítimas de donos de propriedades de locação na triagem de potenciais pessoas para lugar, por exemplos, ficam comprometidas.Embora seja impossível antecipar toda eventualidade com relação aos projetos de leis nessa área, estas observações tentarão identificar alguns princípios e distinções de uma natureza geral que deveriam ser levados em consideração pelo legislador consciencioso, ou autoridade de igreja que se defronte com tais questões.

A primeira seção recordará relevantes passagens da “Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre o Cuidado Pastoral das Pessoas Homossexuais” da Congregação da Doutrina da Fé, lançada em 1986. A segunda seção lidará com sua aplicação.

I. Passagens Relevantes da “Carta” da CDF.

1. A carta recorda que a “Declaração sobre Certas Questões Acerca da Ética Sexual” da CDF de 1975 “notou a distinção comumente feita entre a condição ou tendência homossexual e as ações homossexuais individuais”; as ações homossexuais individuais são “intrinsecamente desajustadas” e “em nenhuma hipótese devem ser aprovadas” (nº 3).

2. Considerando que “no debate que se seguiu à publicação da declaração (mencionada acima)… uma interpretação excessivamente benigna foi dada à própria condição homossexual”, alguns chegando ao ponto de chamá-la de “neutra ou até mesmo boa”, a carta então prossegue no esclarecimento: “Embora a inclinação específica da pessoa homossexual não seja pecado, é mais ou menos uma forte tendência com disposição para cometer um mal moral intrínseco. Portanto, a própria inclinação deve ser vista como um desajuste objetivo. Por isso, deve-se dirigir preocupação especial e atenção pastoral para aqueles que têm essa condição, para que não sejam levados a crer que viver essa orientação na atividade homossexual é uma opção moralmente aceitável” (nº 3).

3. “Como em todo desajuste moral, a atividade homossexual impede um indivíduo de se realizar e ser feliz ao agir de forma contrária à sabedoria criativa de Deus. A igreja, ao rejeitar opiniões erradas acerca da homossexualidade, não limita, mas em vez disso defende a liberdade e a dignidade pessoal que se compreende de modo realista e autêntico” (nº 7).

4. Em referência ao movimento homossexual, a carta declara: “Uma tática usada é protestar que toda e qualquer crítica ou reservas às pessoas homossexuais, sua atividade e estilo de vida, são simplesmente formas diferentes de discriminação injusta” (nº 9).

5. “Há uma campanha em alguns países para manipular a igreja por meio da captação do apoio muitas vezes bem-intencionado de seus pastores com o objetivo de mudar leis e normas civis. As leis são mudadas a fim de se adaptarem ao conceito desses grupos de pressão de que a homossexualidade é ao menos uma coisa completamente inofensiva, talvez até mesmo totalmente boa. Mesmo quando a prática da homossexualidade pode ameaçar de forma séria as vidas e bem-estar de um grande número de pessoas, seus defensores permanecem irredutíveis e se recusam a considerar a magnitude dos riscos envolvidos” (nº 9).

6. “Ela (a igreja) está também ciente de que a perspectiva de que a atividade homossexual é equivalente ou tão aceitável quanto à expressão sexual do amor conjugal tem um impacto direto no modo como a sociedade entende a natureza e os direitos da família e os coloca em risco” (nº 9).

7. “É deplorável que as pessoas homossexuais tenham sido e sejam o alvo de maldade violenta em falas ou em ações. Tal tratamento merece condenação dos pastores da igreja sempre que ocorrer. Esse tratamento revela um tipo de desconsideração por outros que coloca em perigo os princípios mais fundamentais de uma sociedade saudável.

A dignidade intrínseca de cada pessoa deve sempre ser respeitada em palavra, em ação e na lei.“Mas a reação apropriada aos crimes cometidos contra as pessoas homossexuais não deveria ser afirmar que a condição homossexual não é um desajuste. Quando tal afirmação é feita e quando a atividade homossexual é consequentemente tolerada, ou quando uma legislação civil é introduzida para proteger uma conduta à qual ninguém tem nenhum direito concebível, nem a igreja nem a sociedade em geral deveriam se surpreender quando outras noções e práticas distorcidas ganham terreno, e aumentam as reações irracionais e violentas (nº 10).

8. “O que deve ser evitado a todo custo é a suposição infundada e degradante de que a conduta sexual das pessoas homossexuais é sempre e totalmente compulsiva e portanto inocente. O que é essencial é que a liberdade fundamental que caracteriza a pessoa humana e lhe dá sua dignidade seja reconhecida como pertencente à pessoa homossexual também” (nº 11).

9. “Ao avaliar os projetos de lei, os bispos deveriam manter como sua preocupação máxima a responsabilidade de defender e promover a vida de família” (nº 17).

II. Aplicações

10. A “orientação sexual” não constitui uma qualidade comparável à raça, origem étnica, etc., com relação a não discriminação. Diferente dessas, a orientação homossexual é um desajuste objetivo (cf. “Carta”, nº 3) e desperta preocupação moral.

11. Há áreas em que não é discriminação injusta levar a orientação sexual em consideração, por exemplo, na colocação de crianças para adoção ou orfanatos, na contratação de professores ou treinadores atléticos, e no recrutamento militar.

12. As pessoas homossexuais, como pessoas humanas, têm os mesmos direitos de todas as pessoas, inclusive o direito de não serem tratadas de um modo que ofenda sua dignidade pessoal (cf. nº 10). Entre outros direitos, todas as pessoas têm o direito a trabalho, moradia, etc. Apesar disso, esses direitos não são absolutos. Eles podem ser legitimamente limitados para condutas externas objetivamente desajustadas. Isso às vezes não só é lícito, mas também obrigatório. Além disso, isso estaria em vigor não somente no caso de condutas culpadas, mas também até mesmo no caso de ações de doentes físicos ou mentais. Portanto, aceita-se que o Estado pode restringir o exercício de direitos, por exemplo, no caso de pessoas contagiosas ou mentalmente doentes, a fim de proteger o bem-estar da sociedade.

13. A inclusão da “orientação sexual” entre as considerações na base da qual for ilegal discriminar pode facilmente levar à classificação da homossexualidade como uma fonte positiva de direitos humanos, por exemplo, em respeito às chamadas ações afirmativas ou tratamento preferencial na contratação de trabalhadores. Isso é ainda mais prejudicial considerando que não existe nenhum direito à homossexualidade (cf. nº 10) que portanto não deveria formar a base para reivindicações judiciais. A aprovação do reconhecimento da homossexualidade como fator em cuja base é ilegal discriminar pode facilmente, e até automaticamente, levar à proteção e promoção legislativa da homossexualidade. A homossexualidade de uma pessoa seria invocada em oposição à alegada discriminação, e assim o exercício de direitos seria defendido precisamente por meio da defesa da condição homossexual em vez de em termos de uma violação de direitos humanos básicos.

14. A “orientação sexual” de uma pessoa não é comparável à raça, sexo, idade, etc., também por outro motivo diferente daquele dado acima que justifica atenção. A orientação sexual de um indivíduo não é geralmente conhecida de outros a menos que ele publicamente se identifique como tendo essa orientação ou a menos que alguma conduta observável a manifeste. Como regra, a maioria das pessoas com orientação homossexual que buscam viver vidas castas não faz propaganda de sua orientação sexual. Daí, o problema da discriminação em termos de emprego, moradia, etc., geralmente não aparece.As pessoas homossexuais que defendem sua homossexualidade tendem a ser precisamente aquelas que julgam que a conduta ou estilo de vida homossexual é “ou completamente inofensivo, ou até mesmo uma coisa inteiramente boa” (cf. nº 3), e daí digno de aprovação da sociedade. É do meio desses homossexuais que há mais probabilidade de se encontrar aqueles que buscam “manipular a igreja através da obtenção do apoio muitas vezes mal-intencionado de seus pastores com o objetivo de mudar os estatutos e leis civis” (cf. nº 5), aqueles que usam a tática de protestar que “toda e qualquer crítica ou reservas com relação às pessoas homossexuais… são simplesmente formas diferentes de discriminação injusta” (cf. nº 9).Além disso, há o perigo de que uma legislação que faria da homossexualidade base para a aquisição de direitos poderia realmente incentivar uma pessoa com uma orientação sexual a declarar sua homossexualidade ou até mesmo buscar um parceiro a fim de tirar vantagem das cláusulas da lei.

15. Considerando que na avaliação dos projetos de lei acima citados a preocupação prioritária deveria ser dada para a responsabilidade de defender e promover a vida de família (cf. nº 17), deve-se dar atenção rigorosa às cláusulas isoladas desses projetos de lei. Como é que afetarão a adoção ou cuidado de crianças em instituições como orfanatos? Como darão proteção para os atos homossexuais, públicos ou privados? Essas cláusulas conferem condição equivalente à condição de família às uniões homossexuais, por exemplo, com relação à moradia pública ou garantindo aos parceiros homossexuais os privilégios de contratação de emprego que poderiam incluir coisas tais como participação de “familiares” nos benefícios de saúde dados aos funcionários (cf. nº 9)?

16. Em conclusão, no que se refere a assuntos que envolvem o bem-estar da sociedade, é impróprio que as autoridades da igreja endossem ou permaneçam neutras diante de legislações adversas mesmo que tais legislações garantam isenções para organizações e instituições religiosas. A igreja tem a responsabilidade de promover a vida de família e a moralidade pública da sociedade civil inteira na base de valores morais fundamentais, não simplesmente proteger-se da aplicação de leis prejudiciais (cf. nº 17).

* “Ainda” eleições 2010: Quatro sacerdotes e o sr Arcebispo de Belo Horizonte intimados pela Polícia Federal

Fonte: Voto Católico

Durante a eleição presidencial do ano passado, o Partido dos Trabalhadores tentou silenciar os Bispos católicos que mais abertamente denunciaram os aspectos agressivos à vida dos nascituros, ao matrimonio e à família presentes no programa político e nas práticas de governo da sigla.

Agora, voltamos a sentir o sabor amargo daqueles dias. Hoje, quatro sacerdotes da Arquidiocese de Belo Horizonte foram obrigados a se apresentar nas instalações da Polícia Federal para dar esclarecimentos sobre seu suposto envolvimento na divulgação, durante o período eleitoral do ano passado, do“Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, assinado pela Presidência e pela Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB.

Seis messes depois da eleição Presidencial, quatro sacerdotes, sob acusação de crime eleitoral, são chamados para depor. E não só isso; além dos presbíteros, todos eles da região central da capital, também recebeu intimação da Polícia Federal o Arcebispo Metropolitano Dom Walmor Oliveira de Azevedo, que respondeu por escrito.

Cabe sinalizar que membros da própria Polícia Federal se mostraram constrangidos por terem sido obrigados a dar curso ao interrogatório dos membros do clero. A acusação de crime eleitoral e a consequente demanda partiram — até onde sabemos — do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores.
Crime eleitoral? Sob qual base? Fundamentados em quê?
Nem o Arcebispo, nem os quatro sacerdotes ordenaram a divulgação do “Apelo” em sua jurisdição. Mas, ainda que o tivessem feito isso, trata-se de um documento de um órgão da Conferencia Episcopal, devidamente assinado, que contém apenas a enumeração de fatos concretos.

Então, se o Prelado e os presbíteros tivessem solicitado sua divulgação, não haveriam incorrido em delito nenhum. De fato, o Santo Padre, no seu célebre discurso de 28 de outubro, dirigindo-se aos Prelados do Brasil, confirmou o “grave dever dos bispos de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”.
Quanto à legalidade ou ilegalidade do “Apelo”, em 30 de outubro do ano passado a Vice-Procuradora Geral Eleitoral Sandra Cureau apresentou um parecer que qualifica dentro dos marcos da lei o texto e divulgação do Apelo, pois, embora o material recomende votar “somente em candidatos ou candidatas e partidos contrários ao aborto”, seu conteúdo “não pode ser conceituado como propaganda eleitoral, pois não foi elaborado por candidato ou partido político”.

No mesmo parecer, Cureau considera ilegal a tentativa de barrar a divulgação do “Apelo”, já que isso significaria violar vários dispositivos constitucionais e da lei eleitoral que garantem a liberdade de expressão. Na época, uma liminar solicitada pelo Partido dos Trabalhadores, e concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ordenou a apreensão de um milhão de cópias “Apelo”, solicitadas a uma empresa gráfica pela Diocese de Guarulhos. Todavia, os mesmos foram devolvidos depois do parecer da Vice-Procuradora.
Em vista desse antecedente, o que pretende então o Diretório mineiro do PT? Calar a Igreja, amedrontá-la, coagi-la, como tentou fazê-lo o Diretório Nacional durante a eleição Presidencial? O livro dos Atos dos Apóstolos nos diz que quando Pedro e João foram chamados diante do Sinédrio, que lhes ordenou “que absolutamente não falassem nem ensinassem em nome de Jesus”, eles corajosamente responderam “não podemos calar”.

Pois bem, hoje, como ontem, a Igreja não pode se calar, e disso tivemos belos exemplos na eleição passada. Quando há Pastores corajosos dispostos a defender suas ovelhas, se for necessário com a própria vida, então os frutos são muitos, as ovelhas reconhecem o Pastor e a confiança na Igreja de Cristo se consolida.
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

* Distinção entre infidelidade “emocional” e “sexual” explica porque “as uniões homossexuais tendem a durar menos que as relações heterossexuais”.

No início deste ano, na cidade de Pedras Negras, no Estado de Coahuila (México) registrou-se o “divórcio” das lésbicas Marcela Orozco, de 38 anos e Sandra Elvira Nava Jiménez de 45.

Conforme indica o diário “Milenio”, este seria o primeiro “divórcio” gay do país. O casal de lésbicas acudiu ao Pacto Civil de Solidariedade, aprovado em Coahuila em janeiro de 2007, que permite também a união civil de casais homossexuais, com direitos de pensões, disposições testamentarias especiais, entre outros.

Segundo a imprensa mexicana, a separação do casal se deveu a acusações de infidelidade e esbanjamento econômico.

Em diálogo telefônico com a agência ACI , Oscar Rivas Lozano, presidente do Instituto Mexicano de Orientação Sexual (IMOS), afirmou que, de acordo às cifras que dirige esta entidade científica, desprende-se que “as uniões homossexuais tendem a durar menos que as relações heterossexuais”.

Um dos fatores que causaria estas separações, segundo os estudos analisados pelo IMOS, seria que “nas uniões homossexuais, os índices de infidelidade se triplicam em relação aos casais heterossexuais”.

Rivas assinalou que a fidelidade tem um significado diferente nos casais homossexuais, pois “eles fazem uma distinção da fidelidade emocional à fidelidade sexual, e dizem, em alguns casos, que a fidelidade sexual não é considerada importante mas sim a fidelidade emocional”.

Por isso, o IMOS reafirma que uma instituição como o matrimônio não pode ser aplicada à união homossexual, pois “o mesmo voto matrimonial fala de fidelidade, fala de ajuda mútua, fala de procriação. E no caso dos casais homossexuais isto é distinto”.

“Os casais homossexuais tendem a ter um período de duração entre três e seis anos, as mais longas”, indicou Rivas e acrescentou que “quase sempre as mais longas são de mulheres”.

Se estas cifras forem comparadas com matrimônios heterossexuais, a diferença é abismal, pois “os matrimônios no México, segundo dados do mesmo Registro Civil, tem uma média de duração entre 10 e 15 anos entre casais heterossexuais”.

Ao analisar os casais de lésbicas “encontra que quase sempre existem temas de relações de casais muito delicados porque são relações muito apaixonadas, às vezes onde há muita emoção envolvida”.

“Desde o ponto de vista psicológico se entende porque a relação homem-mulher tende a equilibrar-se psicologicamente, porque a mulher tende a ser mas intuitiva, mais emocional e o homem tende a ser mais reflexivo, mais racional”.

“No caso onde somente há duas mulheres não está muito presente este princípio de equilíbrio psicológico no casal e no caso dos homens muito menos”, disse o presidente do IMOS.

Por sua parte, Juan Dabdoub Giacoman, da organização mexicana Família Mundial com sede em Monterrey, declarou à ACI Prensa que não é uma surpresa a separação deste casal de lésbicas, pois “está claramente demonstrado que as pessoas homossexuais têm um altíssimo nível de instabilidade em suas relações afetivas”.

Para o Dabdoub, isto é “produto precisamente dessa afetação psicológica que as empurra a procurar uma relação com pessoas do mesmo sexo”.

Depois de indicar que “na Espanha se comprovou que um varão homossexual tem uma média de relações duradouras com 39 pessoas distintas ao longo de sua vida”, Dabdoub assinalou que as cifras são claras ao demonstrar que “o que necessitam nossos irmãos homossexuais é ajuda, não promoção.

No México, as uniões homossexuais equiparadas ao matrimônio só são legais no Distrito Federal, onde a Corte Suprema opinou que não atentam contra a Constituição e lhes outorgou o direito de adoção.

A Igreja Católica assim como outras confissões cristãs criticaram duramente esta sentença.

O Arcebispado do México disse que esta equiparação das uniões homossexuais ao matrimônio é “moralmente inaceitável”.

A doutrina católica não aprova o mal chamado “matrimônio” gay porque atenta contra a natureza, o sentido e o significado do verdadeiro matrimônio, constituído pela união entre um homem e uma mulher, sobre a qual se forma a família.

O Vaticano e os bispos em diversos países do mundo denunciaram que as legislações que pretendem apresentar “modelos alternativos” de vida familiar e conjugal atentam contra a célula básica da sociedade

Fonte: ACI

BBB, na Globo ou no Congresso, só baixaria

Deputado gay famoso por sua participação no BBB da Globo ataca cristãos e seus valores

“Os participantes do BBB têm inteligência inferior a de uma ameba. Que as amebas me perdoem”. — Pasquale Cipro Neto.
Julio Severo
Numa carta pública negando que esteja atacando os cristãos, o Dep. Jean Wyllys declarou: “O que fanáticos e fundamentalistas religiosos mais têm feito nos últimos anos é violar a dignidade humana de homossexuais”. O deputado GLBTBBB, cuja formação pública mais importante foi participando do Big Brother Brasil, parece conhecer a palavra “dignidade” apenas para quem pratica a sodomia. Quem discordar perderá a dignidade, virando automaticamente “fanático e fundamentalista religioso”.
O Dicionário de Português Michaelis aponta que “dignidade” significa: respeito, honraria, seriedade e elevação e grandeza moral. O Dicionário Aurélio inclui o sentido de “decência” e “decoro”. Já que essas características importantes estão tão em falta no Congresso, só dá para se imaginar que Wyllys as tenha aprendido no BBB.
No conceito bebebista, então, a sodomia agora é uma prática “decente, decorosa, respeitosa, honrada e de elevada grandeza moral”. Indecentes e imorais são aqueles que veem maldade no ato inocente de um homem enfiando seu sexo no traseiro de outro homem!
O deputado gay é membro do Partido Socialismo e Liberdade (P-SOL). Se o BBB de Wyllys consegue conviver com a decência, decoro e honraria, por que o socialismo não conseguiria conviver com a liberdade?
Wyllys, com a sabedoria suprema do BBB, proclama como seu socialismo gay ama a liberdade:
“O PLC 122 , apesar de toda campanha para deturpá-lo junto à opinião pública, é um projeto que busca assegurar para os homossexuais os direitos à dignidade humana e à vida. O PLC 122 não atenta contra a liberdade de expressão de quem quer que seja, apenas assegura a dignidade da pessoa humana de homossexuais, o que necessariamente põe limite aos abusos de liberdade de expressão que fanáticos e fundamentalistas vêm praticando em sua cruzada contra LGBTs”.
O PLC 122 não representa nenhuma ameaça à liberdade de expressão e religião dos cristãos do Brasil. Palavra de um socialista gay que veio diretamente do BBB!
Logo, será oficial: quem quiser trabalhar como deputado ou senador honrado no Congresso Nacional terá de passar pelo BBB, que terá programas de formação profissional de dois, três e quatro anos para alunos que desejarem se especializar em respeito, honraria, seriedade, elevação e grandeza moral, decência e decoro.
A propaganda da nova modalidade de educação, é claro, terá como exemplo o próprio Wyllys: “Quer ser igual a ele? Venha para o BBB!”
Com o BBB imperando na Globo e Congresso, quem precisa de igrejas cristãs? Quem precisa de valores cristãos? Quem precisa de padres e pastores que incentivam suas congregações à fidelidade conjugal, ao respeito, honraria, seriedade, elevação e grandeza moral, decência e decoro?
Obrigado, Wyllys, por mostrar quão obscenos são os cristãos, que envergonham o BBB e seus integrantes.
Esses “fanáticos e fundamentalistas religiosos” são uma vergonha nacional para a sodomia, não é mesmo, Wyllys?
Ainda bem que agora o Congresso Nacional tem você como exemplo. Com você aí, todo o Brasil saberá que a sodomia tem tudo a ver com respeito, honraria, seriedade, elevação e grandeza moral, decência e decoro.
Obrigado, Wyllys, por sua contribuição de BBB para o Congresso e para o Brasil.



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Resposta ao Pastor Hernades sobre Maria


DOUTRINA: Desmascarando o Rev. Hernandes Dias Lopes


O Rev. Hernandes Dias Lopes é o pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória-IPB, fundada em 1928.

Este pastor, como outros que já desmascaramos, resolveu escrever um enganador e sutil artigo sobre a virgem Maria, onde mais uma vez, os ataques a mãe de Deus são disfarçados entre falsos elogios e fraudulentas adulterações das Escrituras onde até a mãe de João Batista é tida por ele como sendo “Ana”, quando na verdade foi Isabel.

Eis alguns dos endereços onde se encontra a vergonha deste pastor:



Vamos às refutações em azul, do que escreveu este pastor:

Maria, a bem-aventurada entre as mulheres

1-Maria é uma das figuras mais importantes da história. Talvez a pessoa mais polêmica da história da igreja. Alguns colocam-na numa posição que Deus nunca a colocou. Outros, deixam de dar a ela a honra que Deus a deu.

Quem lança ódio sobre Maria e disfarça com a palavra “polêmica” são os protestantes modernos. Todos os cristãos primitivo desde os apóstolos até os reformadores fundadores do protestantismo veneravam e tinham Maria como “a virgem mãe de Deus”. A teóloga luterana Elizabeth Parmentier, catedrática da universidade de Estrasburgo, diz que: “muitos protestantes reconhecem que a ocultação total da mãe de Cristo não está conforme a Sagrada Escritura, nem com as confissões da antiga igreja, nem com a opinião dos reformadores”. (Comentário ao Magnificat, conforme escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista "Jesus vive e é o Senhor").

2. A única maneira de honrar Maria é examinar o que a Bíblia diz a seu respeito e destacar esses pontos para o nosso ensino e exemplo. Acrescentar o que não está na Bíblia além de ofender a Deus, desonra Maria, porque agride sua fé e suas convicções.

Ninguém agride mais Maria que os protestantes modernos. Fazem isso contraditoriamente, pois a Confissão protestante de Augsburgo reconheçe em Maria um papel especial dizendo: “Maria é digna de ser honrada e exaltada no mais alto grau" (Art. 21,27).

3. Precisamos entender em primeiro lugar o que a Bíblia não diz sobre Maria:

Exatamente! A Bíblia não diz que devemos denegrir Maria, rejeitar Maria nas cerimônias e muito menos levantar falso testemunho contra Maria. Antes ensina que devemos dar glória e honra aos que praticam o bem, como Maria praticou sem igual: "Glória, honra e paz para todo aquele que pratica o bem" (Rm 2,10)!

I. O QUE A BÍBLIA NÃO ENSINA SOBRE MARIA, A MÃE DE JESUS

Vejamos se há fundamento nas palavras do pastor.

1.Maria não é Mãe de Deus - Ela é mãe de Jesus e Jesus é Deus, mas ela não é mãe de Deus. Jesus tinha duas naturezas distintas: divino e humana. Como Deus ele não teve mãe e como homem não teve pai. Como Deus ele sempre existiu, é o Pai da eternidade, o criador de todas as coisas. Como Deus ele pré-existe a todas as coisas é a origem de todas as coisas.

Pura manobra! Maria é sim mãe de Deus, assim como a mãe deste pastor é mãe dele. A mãe do pastor não gerou seu espírito (Ecl 12,7), foi Deus, e nem por isso ela deixou de ser sua mãe. Todos temos um espírito criado por Deus e que retorna a Deus, assim como Jesus retornou, e nem por isso Jesus Deus, nós ou os protestantes, deixamos de ter mães que nos tornaram visíveis.

Jesus é eterno (Jo 1:1). Antes que Abraão existisse, ele já existia (Jo 8:58). O filho não pode vir primeiro que a mãe. Se Maria é mãe de Deus, José é padrasto de Deus e Ana tia de Deus, e João Batista primo de Deus, e Eli avô de Deus.

No princípio Jesus era um espírito e ganhou nome de “Jesus” e “mãe” pela intervenção de Maria. Aproveito para corrigir o pastor quanto aos “parentes de Deus”: Ana jamais foi “tia” de Deus, como ele afirma. Deveria soltar menos chistes e conhecer melhor as Escrituras.

2.Maria não é Imaculada - A tese de que Maria não herdou o pecado original nem tão pouco não cometeu nenhum pecado em toda a sua vida não tem nenhum amparo nas Escrituras. Esse dogma da imaculada conceição foi promulgado pelo papa Pio IX em 8/12/1854.

Puro engodo! A festa da Imaculada Conceição, que já se festejava muito antes, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV.

O Papa Pio IX , em 1854 apenas CONFIRMOU, sancionou a Imaculada Conceição naquele ano, quando isto já era fato professado já desde os cristãos primitivos. Quer uma prova?

- O apóstolo S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da Santa Missa, prescreve a seguinte leitura, após ler uns passos do antigo e do novo testamento, e de umas orações: "Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem". (S. jacob in Liturgia sua, anos 42 a 62 d.C).

– O apóstolo Santo André escreveu: "Tendo sido o primeiro homem formado de uma terra imaculada, era necessário que o homem perfeito nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de Deus, que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham perdido." (Cartas dos Padres de Acaia, exposição ao procônsul Egeu, atas do martírio de Santo André)

Em (Lc 1,28), O Anjo Gabriel chega à Nossa Senhora e a saúda com as palavras "Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres". Como alguém que fosse um escravo do demônio, alguém que peca e tornará a pecar, poderia ser chamada de "cheia de graça"? Obs: na saudação do anjo à Maria, nos originais consta “kecaritwmenh”, que significa “cheia de graça”, e não agraciada como iludem os protestantes em suas más traduções.

A Bíblia, porém, ensina que todos pecaram. Todos herdamos o pecado de nossos pais. Não foi dirente (sic) com Maria. Então, por que Jesus nasceu de Maria e nasceu sem o pecado original? Porque Jesus não nasceu de um intercurso entre Maria e José, mas o ente que nela foi gerado, o foi pelo Espírito Santo. Jesus é semente da mulher.

A prova cabal de que Maria é imaculada é seu Filho, que se afirmava "filho do homem", ou seja, humano. Mas humano sem pecado, uma exceção a Romanos 3,23, “com efeito, todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus". Ora, Jesus não está incluído nesse “todos”, mesmo sendo filho de uma mulher. Atribuir pecado a Maria é atribuí-lo também a Jesus, e contradizer-se quando diz como o pastor: “ Todos herdamos o pecado de nossos pais.” . Um melhor conhecimento das Escrituras iria poupar este pastor de muito mico. Pois diz as Escrituras: " Cristo, porém, veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Ele entrou no Santuário através de uma tenda maior e mais perfeita, não feita por mãos humanas, nem pertencendo a esta criação.”(Hb 9,11)

Maria se reconhecia pecadora e chamou Deus de seu salvador (Lc 1:46-47). Ela ofereceu um sacrifício pelo pecado quando foi levar Jesus ao templo aos oito dias de vida (Lc 2:22-24 cf. Lv 12:6-8).

É um absurdo dizer que Maria se tornou pecadora por ter trazido o Salvador ao mundo. Maria ofereceu um sacrifício para submeter-se à Lei de Moisés, como Cristo o fez (Gl 4,4), apesar de não precisar (Mt 17,23-26): para não ser causa de escândalo (Mt 17,26) e dar exemplo de obediência, para que saibamos que devemos obedecer à Lei de Cristo como eles, Maria e Jesus, obedeceram à lei de Moisés.

3.Maria não é Mediadora ou Intercessora - Somente Deus pode ouvir e atender as nossas orações. Somente ele é digno de receber culto. O culto a Maria e as orações que são feitas a ela estão em desacordo com o ensino da Bíblia. Ela precisaria ter os atributos exclusivos da Divindade, como onisciência, onipotência e onipresença para poder ouvir todas as orações e interceder. Somente Deus é digno de ser adorado. A veneração a Maria como Mãe de Deus, Rainha do céu, mãe da igreja está em total desacordo com o ensino da Palavra de Deus.

Infelizmente, muito protestante entende pouco de teologia e muito de ódio. Confundem o culto que os católicos tributam aos santos com o culto que se deve a Deus. Para introduzir o assunto da intercessão dos santos é necessário esclarecer a diferença que existe entre os cultos de "dulia", "hiperdulia" e "latria".

1. culto de latria (grego: "latreuo" ) quer dizer adorar - É o culto reservado a Deus.

2. culto de dulia (grego: "douleuo" ) quer dizer honrar. É o culto reservado aos santos. "Glória, honra e paz para todo aquele que pratica o bem." (Rm 2,10)

3. culto de hiperdulia (grego: hyper, acima de; douleuo, honra) ou acima do culto de honra, sem atingir o culto de adoração. É o dedicado a Maria Santíssima. "Uma mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um varão, que há de reger todas as nações com vara de ferro” (Ap 12,1,5).

Maria é sim Intercessora, e provaremos pelas Escrituras: No evangelho de Mateus (22, 30), Jesus Cristo ensina que os ressuscitados “são como os anjos de Deus no céu". Zacarias diz: que “o anjo intercedeu por Jerusalém ao Senhor dos exércitos" (1, 12 -13).

As Escrituras mostram que um santo “homem de Deus” (2 Reis 4,8-9), como era Eliseu em vida, mesmo depois de morto, suas relíquias, ou seja, seus ossos, pôde mediar os poderes de Deus, a ponto de ressuscitar um homem, que saiu caminhando sobre seus pés. (2 reis 13-20,21). Nas Bodas de Caná, onde Nosso Senhor não queria fazer o milagre (pela a falta de vinho), pois "ainda não havia chegado Sua hora", bastou Nossa Senhora pedir para que seu Filho fizesse o milagre, que Ele adiantou sua hora para atender à intercessão de sua Mãe Santíssima.

Os pastores, desonestamente pegam as palavras “Onipresença” e “Onisciência”, atributos de Deus, e maliciosamente aplicam aos santos, quando os santos, não fazem uso disto, eles tem visão beatífica “face a face”(1Cor 13,12), e são “participantes da natureza divina” (2 Pd 1,4) “... tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.” (Ap 5,8-9). “E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus ” (Ap 8,4) . Cai mais um sofisma.

A doutrina proclamada “Tudo por Jesus, nada sem Maria” está em desacordo com o ensino das Escrituras.

Por favor, capítulo e versículo onde se diz “nada por Jesus e tudo sem Maria”, contrariando o que os católicos dizem.

A Bíblia diz claramente que Jesus é o único Mediador (1 Tm 2:5; Jo 14:6; 1 Jo 2:1; Rm 8:34; Hb 7:25). (confira os textos mais não torsa (sic) a verdade)

Vejamos o que diz de fato estes versículos distorcidos pelo pastor:

(1 Tm 2:5) - “Só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus cristo”

- Aqui mostramos como a interpretação do pastor é falsa, pois o original texto de São Paulo - inteiro, sem a tesoura do pastor - mostra em que sentido Cristo é único mediador - como Salvador de todos os homens. Veja: "Porque há um só Deus e só há um mediador entre Deus e os homens, que é Jesus Cristo homem, QUE SE DEU A SI MESMO PARA REDENÇÃO DE TODOS" (1Tim 2, 5-6). - São Paulo, nesta mesma carta, indica também intercessores secundários: "...Antes de tudo, que façam deprecações, orações, INTERCESSÕES e ações de graças por todos os homens (...) POR QUE ISTO É BOM E AGRADÁVEL DIANTE DE DEUS, NOSSO SALVADOR." (1Tm 2, 1-3). (conforme bíblia protestante)

Jo 14:6 – “Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.

Só um protestante mesmo para pensar que os santos vão ao Pai sem Jesus. O próprio Jesu o calará:“Cuidado! Não desprezeis um só destes pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus.”(MT 18,10). Certamente também o pastor desconhece que Deus vive com os santos mortos no céu (Ap. 6, 9-11). E ignora que Maria foi a Jesus e propiciou Seu primeiro milagre na terra, transformando água em vinho.

1 Jo 2:1 – “Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”.

- Aqui apenas diz que Jesus é UM intercessor que perdoa junto ao Pai, mas não nega outros intercessores, como já provado em (1Tm 2, 1-3), (Zc 1, 12 -13), (2 reis 13-20,21)

Rm 8:34 – “Quem os condenará? Cristo Jesus, que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está à mão direita de Deus, é quem intercede por nós!”.

- Este versículo isolado e fora do contexto não abrange o contexto ensinado por Jesus. Mesmo no tema salvação/condenação, os ensinamentos de Jesus pedem a intercessão dos mortais: “Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para a morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecaram para a morte. Há pecado para a morte, e por esse não digo que ore. Toda iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para a morte”. (1 João 5, 16-17).

Hb 7:25 – “É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor. “

– E quem disse que Maria foi salva por Deus sem ser através de Jesus Cristo??? Maria vai a seu Filho, como seu Filho veio por ela para a salvação do mundo. Como é gratificante ter uma mãe no céu que pode rogar por nós a Deus e seu Filho. Repetimos a omissão protestante: "...Antes de tudo, que façam deprecações, orações, INTERCESSÕES e ações de graças por todos os homens (...) POR QUE ISTO É BOM E AGRADÁVEL DIANTE DE DEUS, NOSSO SALVADOR." (1Tm 2, 1-3) (conforme as bíblias protestantes).

4.Maria não é Co-Redentora - A salvação é obra exclusiva de Deus. Ninguém pode acrescentar nada ao que Deus já fez através do seu Filho. O sacrifício de Cristo foi completo, total, cabal e suficiente.

Claro que a Salvação é obra exclusiva de Deus e o sacrifício de Cristo é suficiente. Mas, suficiente para salvar só os que cumprem os Mandamentos e se esmeram para isso. O absurdo que acabamos de ler acima, baseia na quimera protestante do pensar que já estão salvos. . Dizia São Paulo: "... O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja" (Colossenses 1,24), e "Ao contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros"(1 Cor 9,27), - "Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia" (1 Cor 10,12). - Está provado, pastor, que a sua farsa protestante da “salvação certa” não harmoniza com o Novo Testamento.

Dizia ainda o despretensioso São Paulo: " Porque de nada me sinto culpado; mas nem por isso me dou por justificado; o Senhor é quem me julga. Pelo que não julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só porá às claras o que se acha escondido nas trevas, mas ainda descobrirá os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor” (1 Cor 4, 4-5). Não diga quem sobe ao céu, e nem quem desce ao inferno, “pastor” (Rm 10,6-7). Não sabe para onde vai o protestante que se diz “salvo”. Isto é estelionato teológico e pecado grave contra o Espírito Santo.

Vejamos o que diz ainda a palavra de Deus: “Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para a morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecaram para a morte. Há pecado para a morte, e por esse não digo que ore. Toda iniqüidade é pecado, e há pecado que não é para a morte”. (1 João 5, 16-17)

Qualquer um que cumpre este ensinamento da palavra de Deus é um co-redentor. Por que Maria não é??? Será que protestante sabe o que é um Redentor? Vejamos: “Redentor” - O que livra da escravidão ou das aflições.Já o “co-redentor” apenas ajuda o Redentor a absolver, como no caso do versículo citado acima, com as orações solicitadas pelo apóstolo João.

A Bíblia é clara em afirmar – At 4:12.

Este versículo diz: “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos.” – Estamos tratando de intercessão e não de salvação. Nunca conheci alguém que estivesse querendo ser salvo por um santo. Pura manobra desonesta, sistematicamente usada nos sofismas protestantes. Por favor, respeite as Escrituras e abdique da desonestidade.

5.Maria teve outros filhos - A Bíblia não ensina a virgindade perpétua de Maria. 1) Mt 1:25 – Contudo, não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus. O relacionamento com José não era desonra para ela (Hb 13:4). Se ela tivesse casada com José sem ter relação com ele, isso sim, seria motivo de transgressão. (1 Co 7:5)

Pura manobra e uso desonestos destes versículos! O pastor acrescentou a palavra “ENQUANTO” em (Mt 1, 25), para vender sua farsa. Seu blefe se baseia na sua acrescentada palavra "enquanto", QUE NÃO CONSTA no texto de Mateus, e que até a bíblia protestante de João Almeida traduz por "ATÉ QUE". Lá, quer dizer apenas, que José não conheceu Maria "ATÉ QUE" nasceu Jesus, e não fala que José a conheceu depois. - Confirmava Lutero pai dos protestantes: "Destas palavras não se pode concluir que, após o parto, Maria tenha tido consórcio conjugal. Não se deve crer nem dizer isto." (Obras de Lutero, edição Weimar, tomo 11, pg. 323)

A Bíblia registra que Maria deu à luz o seu filho primogênito (Lc 2:7). Jesus não era o filho unigênito, mas primogênito, o primeiro de outros.

Puro engano! O pastor desconhece completamente a semântica bíblica. O termo “primogênito” em hebraico, não significa o mesmo que em português. Jesus foi apresentado como “primogênito” no templo, sem que viessem outros depois (Lc 2,22-23).

- Deus ordena: contar todo o primogênito varão dos filhos de Israel, da idade de um mês para cima (Num 3, 40). Ora, se há primogênito de um mês de idade, como é que se pode exigir que, para haver primeiro, haja um segundo? Logo, há primogênito sem que haja, necessariamente, um segundo filho. Era “primogênito” quem nascesse menino ou animal macho, e não se nascesse outro depois daquele (Ex 13, 2). Curiosamente a tradução protestante confirma que primogênito é aquele que abrir toda madre (Ex 13, 2), sem precisar de outro. - A “teologia” protestante é um poço de ignorância.

A Bíblia é clara em informar que ela teve outros filhos: Mt 13:54-56; Mc 6:3; Sl 69:8; Lc 2:7; Mt 1:24,25; At 1:14

Puro embuste! Em nenhum dos versículos acima se diz que Maria “teve outros filhos”. E dou um doce para o protestante que mostrar um versículo que diga isso.

O termo “irmãos de Jesus” destes versículos, refere-se a primos ou discípulos, já que no hebraico qualquer parente ou discípulo era chamado de “irmão”. Confira nas escrituras:

(Lv 10,4) Misael e Elizafã são primos dos filhos de Arão. (diz-se irmãos).

(Gn 13,8) Abrão é tio de Ló. (diz-se irmão).

(Gn 29,10-12) Jacó é sobrinho do pai de Raquel. (diz-se irmão).

(Gn 29,15) Labão é tio de Jacó. (diz-se irmão).

(Mc 6,3) Tiago, José, Judas e Simão, são primos de Jesus. (diz-se irmãos).

(Jo 20,17-18). Os apóstolos eram discípulos de Jesus. (diz-se irmãos).

6.Maria não foi assunta ao céu - No dia 1/11/1950 o papa Pio XII promulgou o dogma de que o corpo de Maria ressuscitou da sepultura logo depois que morreu, que o corpo e alma se reuniram e que ela foi elavada (sic) e entronizada como Rainha do Céu, recebendo um trono à direita de Seu Filho.

A Coroa foi Deus que deu (Ap 12,1,5), já o “trono à direita de Jesus”, é presente do pastor.

A Assunção de Maria apenas foi confirmada em 1950. A cristandade sempre celebrou a Assunção de Maria. Vários livros históricos dos cristãos dos primeiros séculos documentam a Assunção de Maria, são eles: Acts of St. John by Prochurus, no século II; Joannis liber de Dormitione Mariae, e De transitu B.M. Virginis, ambos do século IV.

- São João Damasceno que morreu no ano 749 (MUITO ANTES DE 1950) já festejava a ASSUNÇÃO DE MARIA, escreveu: "... Não é Maria que precisa de elogios, nós é que precisamos de sua glória. Um ser glorificado, que glória pode receber ainda? a fonte da luz, como será iluminada ainda? Ela [Maria] cativou o meu espírito, ela reina sobre a minha palavra, dia e noite sua imagem me é presente. Mãe do Verbo, dá-me de que falar!... Eis aquela cuja festa celebramos hoje em sua santa e divina Assunção”. (São João Damasceno (675-749) - da homilia sobre a dormição da Mãe Santíssima de Deus na festa da Assunção - pág. 96, 753-761).

II. O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE MARIA, A MÃE DE JESUS

Vejamos a do pastor:

1.Maria foi uma mulher agradeciada (sic) por Deus – Lc 1:28 - A primeira vez que Maria aparece na Bíblia está diante de um anjo. Ele trás para ela uma mensagem do céu e a chama muito favorecida (v. 28) e achaste graça diante de Deus (v. 30). Maria não foi escolhida para ser mãe do Salvador por suas virtudes. Essa escolha teve sua origem na graça de Deus e não em qualquer mérito dela. Deus não chama as pessoas porque elas são especiais, mas elas se tornam especiais porque Deus as chama. Maria tinha consciência disso.

Pura enganação. Maria foi escolhida pelas suas virtudes e antes de tudo pela confiança que Deus tinha nela. Mais adiante, este mesmo pastor, perdido nas próprias lisonjas enquanto ataca Maria, contraditoriamente dirá: “De todos os úteros da terra o seu foi escolhido para ser o ninho que ternamente acalentaria o Filho de Deus feito homem.”

- Ainda no Velho testamento, 750 anos de Maria nascer, o profeta Isaías relatava: “uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus conosco!” (Is 7,14). Será que o pastor arrisca dizer que Deus não sabia quem seria esta virgem?

Maria foi a semente do plano salvítico de Deus, que culminou no fruto de seu ventre Jesus Salvador. Maria não foi dita “agraciada” pelo anjo, como mentem as traduções protestantes. Na saudação do anjo à Maria, nos originais consta “kecaritwmenh”, que significa “cheia de graça”. Do que Maria tinha consciência era que todas as Gerações a proclamaria bem aventurada. (Lc 1,48)

A ênfase da mensagem do anjo estava na criança, e não em Maria. O Filho seria grande, não ela (v. 31-33). O nome da criança resumia o propósito do seu nascimento (v. 31; Mt 1:21).

Quem seria este pastor para querer diminuir tanto da semente do plano salvítico de Deus? O anjo assim saudou Maria: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. ” (Lc 1,28). Isabel tomada pelo Espírito Santo dizia:“bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre...” (Lc 1,42); e a chamava de “mãe do meu Senhor”(Lc 1, 43). Até João Batista estremeceu de alegria no seio de Isabel, ao ouvir a voz de Maria (Lc 1,44). Lamentável é ver tal pastor que se diz cristão, ter reação inversa.

O anjo conclui com um princípio teológico, dizendo que para Deus não há impossíveis (v. 37). Dois nascimentos milagrosos: o primeiro de uma mulher idosa e estéril, o segundo de uma jovem, mas sem contato com homem.

O anjo não limita a condição da possibilidade de Deus só aos dois nascimentos. É bom o pastor aprender que para Deus, uma mulher dar a luz e permanecer virgem também é possível, e foi.

Deus Filho tornou-se humano por meio de uma concepção divina na pessoa de Maria. O Deus infinito, o criador do universo, tornou-se um pequeno embrião humano no ventre de Maria (v. 35).

Correção: o Filho de Deus, Servo de Deus (Mt 12,18-21), e segunda pessoa da Trindade habitou o ventre de Maria.

2.Maria foi uma mulher disponível para Deus – v. 38 - "Aqui está a serva do Senhor”. Uma frase que resume toda a sua filosofia de vida. Maria se coloca nas mãos de Deus para a realização dos propósitos de Deus. Ela é serva. Ela está pronta. Ela se entrega por completo, sem reservas ao Senhor.

Fato.

Maria foi serva, assim como é Jesus servo de Deus. (Mt 12,18-21) - Ela está pronta a obedecer e oferecer sua vida, seu ventre, sua alma, seus sonhos ao Senhor. Ela é de Deus. Ela está disponível para Deus.

Fato.

Ela está pronta a sofrer riscos, a mudar a sua agenda, a realinhar os seus sonhos e desistir dos seus em favor dos sonhos de Deus.

Fato. Logo vemos que Maria não é “uma como outra qualquer”, como bradam muitos protestantes.

Ela está pronta a ser não uma sócia de Deus, não uma igual com Deus, mas uma serva. Isso era tudo. Diz ela: “que se cumpra em mim conforme a tua palavra” – É rendição total, sem condições, sem perguntas, sem pedidos de prova. Estava pronta para uma mudança radical de vida. De todos os úteros da terra o seu foi escolhido para ser o ninho que ternamente acalentaria o Filho de Deus feito homem. A serva se apresenta, bate continência ao Senhor dos Exércitos e se coloca às ordens.

A humilde fidelidade e entrega de Maria a Deus já era conhecida pela Igreja Católica 1500 anos antes do protestantismo ser fundado, vindo depois alguns de suas crias colocar odiosamente Maria no lugar de Deus a pretexto de odiá-la. Os sofismas malandros, como este do trecho acima são construídos com este propósito. Antes que qualquer protestante existir os católicos já sabiam que Maria não é uma “igual” a Deus, mas que deve ser respeitada e venerada por todas as gerações.

3.Maria foi uma mulher disposta a pagar um alto preço e correr todos os riscos para fazer a vontade de Deus – v. 38

Fato.

a)O anjo falou só com ela e não com outras pessoas Imagine explicar isso para a sua família. Maria passou o resto da sua vida sob uma nuvem de suspeita por parte da família e dos vizinhos. Ao aparecer grávida na cidade de Nazaré estava exposta às mais severas censuras do povo.

Fato.

b)Maria não tinha nenhuma garantia de que seu noivo José entenderia ou acreditaria em sua concepção miraculosa – Ela teve que enfrentar o homem que amava e dizer-lhe que estava grávida e José sabia que ele não era o pai. Maria estava disposta a sofrer desprezo e solidão. Na verdade José não acreditou em Maria quando esta lhe falou acerca da gravidez. Ele sofreu. Ele resolveu deixá-la em secreto. O divórcio foi a única saída que conseguiu encontrar para a sua dor e decepção. José era um homem justo (Mt 1:19). O anjo, então apareceu para ele e revelou a verdade e ele creu na mensagem do anjo e nas palavras de Maria. José aprendeu que Deus é digno de confiança. A Bíblia não registra nenhuma palavra direta de José. A maioria das pessoas envolvidas na história do nascimento de Jesus falou ou cantou, ou gritou louvores, mas José não fez nada disso. Ele simplesmente obedeceu.

Fato.

c)Maria correu o risco não só de ser abandonada pelo noivo, mas até ser apedrejada em público – Esse era o castigo para uma mulher adúltera. Ela já estava comprometida com José. Ele poderia requerer o seu apedrejamento. Ela, contudo, dispôs-se a pagar um alto preço para se submeter ao chamado de Deus. Aplicação: A obediência a Deus sempre tem um preço.

É verdade, Maria não foi apedrejada naquele tempo. O verdadeiro apedrejamento de Maria começou após a morte dos reformadores protestantes. Seitas pipocaram e diariamente os modernos arautos destas põe-se a apedrejar Maria, seja por insultos verbais ou por artigos sutis como este que ora refuto. Tudo isso por observarem a devida glória e honra que os católicos lhe prestam. Protestante moderno por o nome de “Maria” numa filha? Nem pensar. Antes o do ladrão Zaqueu, ou qualquer outro errático num filho.

4.Maria é uma mulher bem-aventurada entre as mulheres e não acima das mulheres – Lc 1:39-44

Correção: está escrito “bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1,42) - Maria e Jesus são “benditos” ENTRE as mulheres pecadoras.

Isabel cheia do Espírito declara duas verdades sublimes sobre Maria:

a)Maria é bem-aventurada entre as mulheres (v. 42) – Isabel não coloca Maria acima das outras mulheres. Mas ela é bem-aventurada entre e não bem-aventurada acima das outras mulheres. Bem-aventurada é feliz. Maria é feliz porque ela encontrou graça diante de Deus, a graça de ser a mãe do Salvador. Mãe bendita, Filho bendito.

Pura falácia. Repito: Isabel disse: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” Ou seja, Maria e Jesus são “benditos” ENTRE as mulheres pecadoras.

b)Maria é mãe do Senhor (v. 43) – Novamente o destaque da fala de Ana é sobre o Filho de Maria e não sobre Maria. João Batista estremece-se no ventre de Ana não por causa de Maria, mas por causa de Jesus que está no ventre de Maria. O grande personagem daquele encontro entre Isabel e Maria era o Filho de Maria em seu ventre. Aquele bebê que estava sendo gerado era o Senhor de Isabel, a alegria de João Batista, o ente santo, o Filho do Altíssimo, o rei cujo reinado não tem fim.

Que bom que o pastor viu na Bíblia que Maria é “mãe do Senhor”. Só não sei de onde ele tirou que João Batista esteve no ventre de Ana.

Não adianta enrolar. A Bíblia mostra claramente que a saudação de Isabel é à Maria: “Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar?" (Lc 1,43). E João Batista estremeceu mesmo foi por ouvir a voz de Maria. “Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre.” (Lc 1,44). Isso em nada tira os méritos de Jesus.

c)Maria é feliz porque creu (v. 45) – Maria não é chamada de feliz porque foi pedida em casamento por um milionário da região nem por ser considerada a moça mais bonita de Nazaré, nem por ser a garota mais simpática da região. Isabel diz que ela é feliz porque creu em Deus. Maria mesmo reconheceu que por ser mãe do Salvador, ela seria considerada uma mulher feliz por todas as gerações (v. 48).

Todos conhecemos a humildade de Maria. Não adianta encher lingüiça. Só as gerações dos protestantes modernos, ignoram o que diz as Escrituras e a excluem.

5.Maria é uma mulher que reconhece que Deus está no controle da história e engrandece a Deus pelos seus atributos e pelas suas obras – Lc 1:46-56

Fato.

a)Maria nos fala da soberania que Deus tem de agir e intervir no curso da história (v. 46-49) – Para Maria Deus é poderoso (v. 49), santo (v. 49), misericordioso (v. 50), justo e fiel (v. 51-55). Que Deus age por meios estranhos e não convencionais. Ele não vem num palácio. Ele não envia seu anjo aos nobres de Jerusalém. À classe sacerdotal, mas a uma jovem em Nazaré. A palavra que Maria usa para poderosa é déspota, aquele que não se relaciona de forma dependente com nada e com ninguém. Deus não precisa fazer acordo com ninguém. Ele é livre e soberano para agir como quer, onde quer, com quem quer.

Deus que é soberano, poderoso, santo, misericordioso justo e fiel mandou um anjo saudar Maria de “cheia de graça” e dizer que era com ela (Lc 1,28); e a corou no “sinal do céu” (Ap 12,1,5), “sinal” este, previsto aproximadamente 750 anos antes do seu nascimento pelo profeta Isaias (7,14). “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco.”

Como vemos, Deus só não é arrogante, orgulhoso nem mesquinho como o pastor. “Deus é amor”, por isso fez oito alianças com os povos e contará sim com a ajuda dos santos no julgamento de todos (I Cor 6,2), e quis o “sim” de Maria para trazer Jesus, a salvação do mundo.

b)Maria nos fala do projeto de Deus de invadir a história e virar a mesa, invertendo completamente os valores do mundo – (v. 51-53) – Deus entra na história não pelos palácios, pelos senados, congressos. Ele não pede que o poder judiciário lhe dê cobertura. Ele simplesmente entra na história e faz as mais profundas inversões que se pode imaginar, deixando todo mundo com gosto de surpresa e espanto na boca. Ele traz uma verdadeira revolução política, econômica, social e espiritual.

Fato é que, em se tratando de Maria, Deus quis a sua opinião.

c)Maria demonstra a sua profunda necessidade de Deus – Ela reconhece sua necessidade de salvação e chama de Deus de Senhor e de “meu salvador” (v. 46-47). Ela reconhece que o sentido da vida é exaltar e glorificar a Deus e alegrar-se nele (v. 46). Ela reconhece que AGORA todas as gerações a considerarão bem-aventura por que o Poderoso fez grandes cousas em sua vida (v. 48-49). Antes ela era apenas uma jovem desconhecida, agora seu nome seria uma referência para o mundo inteiro, não por seus méritos, mas por causa dos grandes feitos de Deus.

Todas estas obviedades, é para dizer disfarçadamente que Maria é uma como outra qualquer e ignorar que ela é “bendita” entre as mulheres pecadoras.

Todos já sabemos que Maria é uma criatura de Deus, seu Salvador. O que o pastor omite e repetiremos á exaustão é que aproximadamente 750 anos antes de Maria nascer, ela já era projeto de Deus para a salvação do mundo. “uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus conosco!” (Is 7,14); e teve sua assunção prefigurada no sinal do céu, no último livro da bíblia: "Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um varão, que há de reger todas as nações com vara de ferro” (Ap 12,1,5).

6.Maria é uma mulher que está sempre pronta a andar com Deus quando as coisas parecem complicadas.

Fato. Por isso rogamos a ela e temos recebido muitíssimas graças de Deus.

7.Maria, a mãe que tem o privilégio de ter nos braços o Filho de Deus, o seu próprio Salvador e Senhor.

Fato. Isso a distingue fantasticamente das outras mulheres.

a) O anjo disse para ela que o seu filho seria o Filho do Altíssimo (Lc 1:32) – Jesus como Filho de Deus, pré-existiu à sua mãe. Ele é o Pai da eternidade. Um com Pai. Criador do universo. Maria seria a mãe da natureza humana do verbo eterno e divino.

Engraçado é ver o pastor tropeçar em suas próprias manobras. Se ele mesmo afirma que: “o anjo disse para ela que o seu filho seria o Filho do Altíssimo (Lc 1:32)”, obviamente Maria é a Mãe do filho do Altíssimo que é Deus.

b) Isabel disse para ela que o seu filho era o seu Senhor (Lc 1:43) – Jesus mesmo na vida intra-uterina já era proclamado Senhor de Ana, mãe de João Batista.

Duas correções: 1- Isabel chamou Maria de “mãe do meu Senhor” (Lc 1,43). 2- Ana nunca foi mãe de João Batista.

c) Os anjos proclamaram em Belém que o filho de Maria era o Salvador, Messias e Senhor (Lc 2:11) – Essa notícia foi dada não no templo, mas nas campinas. Não aos sacerdotes, mas aos pastores.

Mais uma vez agradecemos, por reconhecer que: o filho de Maria era o “Salvador”, “Messias” e “Senhor”. - Só deixo claro que os “pastores” a quem foi dada a notícia do nascimento, não eram pastores evangélicos, mas de ovelhas. Os “sacerdotes” daquele tempo eram judeus. Jesus só fundaria sua Igreja sobre Pedro, com sacerdotes cristãos, três décadas depois. Só 16 séculos mais tarde apareciam na terra os autointitulados “pastores evangélicos” em igrejas particulares alheias a Igreja Católica fundada por Cristo. Malícia subliminar desfeita.

d) Simeão disse para ela que seu filho era a Salvação de Deus para os povos (Lc 2:29-32) – Maria e José estavam admirados do que dele se dizia.

Grato também por reconhecer que o Filho de Maria “era a Salvação de Deus para os povos”. Assim vemos que Maria não é mãe de um Jesus e Deus pai de outro, como o pastor tentava incutir no início de seu texto.

8. Maria a mãe que precisa reconhecer que seu Filho tem uma agenda estabelecida no céu e não na terra.

Correção: a agenda de Jesus Deus onipresente, se cumpriu na Terra e continuará na sua nova vinda.

a) Maria perde a Jesus na Casa do Pai (Lc 2:43-52) – Maria não se tornou uma supermulher por ser mãe de Jesus. Ela continuava sendo uma mulher limitada. Ela perdeu o seu filho. Ficou aflita. Voltou. Encontrou-o no templo. Mas o filho de 12 anos revelou a ela outra agenda. Jesus que não deveria seguir a agenda deles, mas eles que deviam seguir a sua agenda. “Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na Casa de Meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhe disseram” (Lc 2:49-50). Maria não conseguia alcançar quem era o seu Filho e o que estava fazendo. Nas quatro ocasiões futuras em que Maria estará envolvida (diretamente ou por referência ao seu nome), essa tensão estará presente.

Detalhe: Jesus era criança obediente, foi a Jerusalém porque seus pais o levaram, de fato se perdeu deles, mas voltou com os pais quando encontrado. Jesus apesar de sábio era inocente quando criança, como atesta as Escrituras: “Ele vai comer coalhada e mel até aprender a rejeitar o mal e escolher o bem.“ (Is 7,15), para isso tinha pais justos. Essa enganação do pastor acabará logo a seguir, quando ele mesmo, contraditoriamente, dirá que aos 33 anos Jesus diz que ainda não era chegada sua hora.

Maria não precisou ser nenhuma “supermulher” nem Jesus um “superJesus”. Foram humildes. Maria sofreu as piores dores de uma mãe e Jesus as piores dores de um homem.

b) Maria informa a Jesus sobre a falta de vinho na festa e ele mostra para ela que não é chegada a sua hora (Jo 2:1-11) – Jesus mostra que ele só agirá dentro do cronograma do céu. Aos doze anos Jesus disse a Maria: “Por que me procuráveis?”. Agora, aos 33 anos de idade, ele pergunta: “Mulher, que tenho eu contigo?” Jesus estava revelando à sua mãe que sua agenda era conduzida pelo céu e não pelos laços familiares. Em ambos os casos, Jesus demonstra que o seu compromisso é com o Pai: “Não sabíeis que convinha estar na Casa de Meu Pai?” e “ainda não é chegada a minha hora”. Por isso, Maria compreende e endossa a agenda de Jesus de tal forma que a última palavra direta de Maria nas Escrituras é esta: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2:5). Seguir a orientação de Maria é de fato obedecer a Jesus.

Puro sofisma, esse argumento do pastor. Ele simplesmente omite que, Jesus fez o seu primeiro milagre transformando água em vinho porque Maria solicitou. (Jo 2,7-11); - e Jesus aos 12 anos, voltou pra casa porque Maria e José o foram buscar. “Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe guardava todas estas coisas no coração.” (Lc 2,51). - Até as palavras de um Jesus criança, que ainda estava aprendendo a separar o mal do bem (Is 7,15), é usada sutilmente pelo pastor para atacar Maria. Haja maldade.

A mãe de Jesus nos ensina com um lindo mandamento: "Fazei tudo o que Ele vos disser." (João 2,5); ... e Jesus disse ao discípulo amado: "Eis aí tua Mãe!" E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa."(Jo 19,26-27). Nós a levamos para casa, pastor. Quando vocês protestantes modernos a levarão??? Repito sua última frase acima: “Seguir a orientação de Maria é de fato obedecer a Jesus.” - Quando o senhor vai seguir a Jesus???

c) Maria vai com seus outros filhos para prender a Jesus, mas ele prioriza a agenda do Reino em vez de ceder às pressões da família (Mc 3:20,21,31-35) – Maria e seus outros filhos preocupados com intensa atividade de Jesus, vão com a finalidade de prender Jesus e levá-lo para casa. Mas eles precisavam entender que Jesus antes de ser filho de Maria, era o Filho de Deus. Antes de ser carpinteiro, era o Salvador dos homens. Antes de ser um cidadão de Nazaré, era o Rei dos reis. Jesus mostra que a relação espiritual é mais importante que a relação de sangue, ao afirmar: “Quem é minha mãe e meus irmãos? E, correndo o olhar pelos que estavam assentados em redor, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mc 3:33-35).

Corrigindo as mentiras subliminares do pastor: 1- Maria não foi com “seus outros filhos”. A Bíblia em nenhum versículo fala de “outros filhos” de Maria. 2- Maria e os parentes de Jesus apenas estavam preocupados com as aglomerações que levavam grande risco a Jesus. 3- Quando Jesus ao ser interrompido pelos que doutrinava diz: “qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe”, simplesmente está exaltando a Maria e aos que faziam de fato a vontade de Deus. Impressionante é o contraditório pastor achar agora que a mãe de Jesus não fazia a vontade de Deus. Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra”. (Lc 1,38)

d) Maria e a verdadeira bem-aventurança (Lc 11:27-28) – Para Jesus a grande bem-aventurança de ouvir a Palavra de Deus e guardá-la é maior do que a bem-aventurança de ter sido genitora. Jesus não sustentou a supervalorização que a mulher destacou da relação de sangue que Maria tinha com ele. Havia outro tipo de relação que qualquer pessoa poderia manter com ele, muitíssimo mais importante que a física. Pois era essa relação que Jesus queria exaltar, a relação espiritual: “… uma mulher que etava (sic) entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam!” (Lc 11:27-28). Assim vemos que esses três contatos de Jesus com Maria relatados pelos evangelhos, todos giram em torno do mesmo assunto: contraste entre o físico e o espiritual; parentesco de sangue contra afinidade espiritual.

Pronto! Trinta e três anos de vida de Jesus junto a Maria foram ridiculamente reduzidos a três “contatos” distorcidos pelo pastor que jamais morou na casa de Maria.

Vamos ao que de fato se passou em (Lc 11, 27-28) e foi desvirtuado pelo pastor: Jesus estava pregando e falava sobre espíritos impuros, quando uma mal educada mulher o interrompeu, não dando ouvidos ao que Jesus falava, inclusive mudando de assunto:

“Enquanto ele assim falava, uma mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram! Mas Jesus replicou: Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!”

Jesus disse isso repreendendo-a para que aprendesse a ouvir a palavra de Deus e a observar, apenas, sem em nenhum momento Ele ou a mulher se referirem a Maria.

Será que os protestantes, que tanto mal interpretam essa passagem esqueceram que antes de amamentar Jesus Maria disse: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra”??? (Lc 1,38). Será que eles esquecem que desde as Escrituras, Maria é "bem aventurada" por todas as gerações???

e) Maria uma mulher com a alma traspassada pela espada (Lc 2:35) – O dia era o mais triste da história da humanidade. O dia era o mais gloriosa da história da humanidade. Dia de contrastes. Jesus morria. Jesus vencia. Humilhado, mas glorificado. Cercado de ódio por todos os lados. Transbordando de amor por todos os poros. Ao pé da cruz está Maria sofrendo indescritivelmente ao ver seu filho morrendo exangue. Ali uma espada traspassou a sua alma. A espada era invisível, mas não o seu efeito. Na cruz Jesus confia sua mãe ao seu discípulo João. Ali Jesus revelou seu amor cheio de cuidado por sua mãe. Ali Jesus ensina que os filhos precisam cuidar dos pais. Jesus o fez porque José já havia morrido e seus irmãos não criam nele e além do mais João era sobrinho de Maria.

Pura distorção clássica protestante. João era filho de Zebedeu e Salomé e levou Maria para casa porque Jesus a o deu como mãe. Não faz qualquer sentido os supostos “irmãos carnais” abandonarem sua mãe só porque não criam em Jesus que estava morrendo. Isso é falsidade diabólica, pois Jesus não teve irmão carnal. O termo “irmão” conservado nas escrituras como é dito no hebraico, abrange desde qualquer grau de parentesco a discípulo.

Jesus Cristo, ao ressuscitar, pediu que Maria Madalena anunciasse isso a “seus irmãos”. Ela foi e anunciou aos “DISCÍPULOS”. (Jo 20,17-18). E os “irmãos”??? Se Maria Madalena fosse protestante, certamente ainda hoje estaria procurando os “irmãos carnais” de Jesus, que nunca existiram.

f) Em momento nenhum a Bíblia registra que Jesus tenha chamado Maria de Mãe – Sempre a chamou de mulher, um termo respeitoso. A Bíblia nunca enfatizou a questão do teotokós (mãe de Deus). E por que? 1) Para ensinar que seus parentes não tinham uma posição privilegiada em relação a ele pelo fato de serem parentes. A relação que devia ser enfatizada é a espiritual. Mais tarde seus dois irmãos Tiago e Judas escrevem cartas e se apresentam não como irmãos de Jesus, mas servos do Senhor. 2) Para afastar o perigo das pessoas confundirem a posição de Maria como mãe de Deus. Ele tornou-se homem ao nascer do ventre de Maria, mas como Deus pré-existiu a criação e foi o criador de todas as coisas.

Ao contrário do que pensa o pastor, a palavra “mulher” implica, além disso, certa solenidade e ênfase: a maioria dos autores inclinam-se à ver neste título uma clara alusão ao (Gen 3,15), onde se fala do triunfo da “mulher” e da sua linhagem sobre a serpente. Tal alusão, além de estar avalizada pelo próprio texto (o uso do termo “Mulher”), é confirmada pelas interpretações dos Santos Padres, que falam do paralelismo entre Eva e Maria, semelhante ao que se dá, entre Adão e Cristo ( Rm 5,12-14). Do mesmo modo, o Novo Testamento se refere a Jesus como “Filho do homem” 88 vezes, em referência à profecia messiânica de Daniel 7,13-14. O “Filho do homem sabe porque chama sua mãe de “mulher”. A Bíblia não precisa enfatizar oTheotokos (mãe de Deus), o que precisa mesmo é o pastor parar de omitir isso.

Esse argumento tosco do pastor desmorona quando descobrimos que Tiago que era “irmão” (primo) de nosso Senhor, era o Líder da igreja de Jerusalém (At 15,13; 21,18; Gl 1,19; 2,12).

9.Maria, a discípula de Jesus – At 1:14 - A última vez que Maria aparece na Bíblia, ela é aparece como os demais crentes depois da ressurreição. Maria tomou o seu lugar com os outros cristãos – nem separada, nem acima deles. Ela estava lá também como discípula. Lá ela também aguarda o derramamento do Espírito. Seus outros filhos são convertidos. Eles se unem aos demais crentes e oram.

Novamente o pastor sorrateiramente tenta fazer de Maria o que ela nunca foi. Maria sempre foi humilde e continuou a ser. Continuou a ser a humilde e “mãe de Deus” porque seu filho Deus ressuscitou. E quando ela nos deixou passou a ser mais venerada ainda pelos apóstolos:

- S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da Santa Missa, num escrito primitivo prescreve a seguinte leitura, após ler uns passos do antigo e do novo testamento, e de umas orações: "Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem". (S. jacob in Liturgia sua).

No Pentecoste todos são cheios do Espírito Santo. Não diz a Bíblia que Maria é mais cheia que os demais nem que ocupa um lugar de destaque sobre os demais. Na verdade, seu lugar doravametne (sic) é discreto. Seus filhos Tiago e Judas são mencioandos (sic) e escrevem livros da Bíblia, mas Maria não é citada mais nem pelos apóstolos, nem pelos seus próprios filhos. O propósito dela não era estar no centro do palco, mas trazer ao mundo aquele que é a luz do mundo, o único digno de ser adorado e obedecido.

Puro ranço sutil. Com que propósito Judas e Tiago, que jamais foram filhos de Maria iriam escrever sobre Maria, se jamais escreveram até mesmo sobre seus pais?

O pastor omitiu, mas vamos mais uma vez mostrar-lhe que a assunção de Maria é prefigurada no sinal do céu, no último livro da bíblia: " Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um varão, que há de reger todas as nações com vara de ferro.” (Ap 12,1,5)

Esse “sinal” no céu é professado por Isaias, aproximadamente 750 anos antes de Maria nascer: “Pois bem, o próprio SENHOR vos dará um sinal. Eis que a jovem conceberá e dará à luz um filho e lhe porá o nome de Emanuel.” (Is 7,14)

Será que o pastor arriscaria dizer que Deus não sabia que essa jovem seria Maria? Será que o pastor acha que Deus deixaria essa jovem nascer pecadora para contaminar seu Filho?

Responde as Escrituras: " Cristo, porém, veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Ele entrou no Santuário através de uma tenda maior e mais perfeita, não feita por mãos humanas, nem pertencendo a esta criação.”(Hb 9,11)

CONCLUSÃO - 1.Maria é uma mulher digna de ser imitada não só pelas mães, mas por todos os cristãos: por sua humildade, coragem, abnegação, fervor e fidelidade a Deus. Uma mulher que esteve pronta a correr todos os riscos para realizar a vontade de Deus em sua vida.

Fato. Só falta agora o pastor cumprir a Confissão protestante de Augsburgo que reconhece em Maria um papel especial dizendo: “Maria é digna de ser honrada e exaltada no mais alto grau" (Art. 21,27).

2.Que Deus nos ajude a imitar a essa bem-aventurada mulher, e lutar para que as pessoas a honrem não colocando-a num pedestal que jamais Deus a colocou nem ela jamais aceitaria, mas imitando seu exemplo como humilde serva de Deus.

As gerações dos que honram a palavra de Deus já proclamam Maria “bem aventurada” há mais de dois milênios, como Maria previu. Quando os modernos protestantes farão isso?

Não, Maria não precisa de “pedestal” protestante, muito menos de título de “deusa” que estes lhe tentam impor, apenas do respeito. Pois no sinal do céu está brilhando a sua glória, onde ela já foi coroada (Ap 12,1,5), sendo pessoa humilde.

No livro Cântico dos cânticos ou Cantares 6, lemos:

9. “uma, porém, é a minha pomba, uma só a minha perfeita; ela é a única de sua mãe, a predileta daquela que a deu à luz. Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada, rainhas e concubinas a louvam”.

10. “Quem é esta que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, temível como um exército em ordem de batalha?”

Conclusão:

Existem duas observações nestes textos acima, primeiro que a mulher “bela como a lua e brilhante como o sol”, era a perfeita escolhida, todos nós sabemos quem foi a escolhida: a Virgem Maria. A segunda particularidade nestes textos recai sobre a forma com que Deus proclama essa mulher: “Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada”. Nessa frase Deus está afirmando que a mulher “bela, como a lua e brilhante como o sol”, segundo o livro dos cânticos, e “revestida do sol com a lua debaixo dos pés”, condiz com a descrição do “sinal” do céu, no livro do Apocalipse (Ap 12,1,5), e com o “sinal” que Isaias diz que Deus daria (7,14), mostrando a grandiosidade de Maria no plano salvítico de Deus.

Não é nenhum pastor capaz de se equivocar dizendo que João Batista esteve no ventre de Ana, que vai mudar a vontade de Deus em relação à Maria Santíssima, mãe de Deus.

Pela honra e glória devida à Maria, santa mãe de Deus, aqui encerro essa refutação, e aviso ao pastor, que seu rio vomitado foi engolido.

“A terra, porém, veio em socorro da Mulher: abriu a boca e engoliu o rio que o Dragão tinha vomitado. Cheio de raiva por causa da Mulher, o Dragão começou a combater o resto dos filhos dela, os que observam os mandamentos de Deus e guardam o testemunho de Jesus. “ (Ap 12,16-17)