quinta-feira, 16 de junho de 2011

VITORIAS CRISTÃES...

Médico que foi famoso especialista em inseminação artificial diz: Fiquei totalmente horrorizado quando percebi o que estava fazendo.



Kathleen Gilbert

CHICAGO, EUA, 13 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um médico que outrora era famoso por seu trabalho no campo da fertilidade diz que desistiu horrorizado depois de perceber que o ramo de seu trabalho era parte da “crescente atitude médica de tratar os bebês como objetos” — um termo que ele diz que seus colegas simplesmente ridicularizavam.
“Faltam-me as palavras para lhe dizer que bem no fundo da minha alma cri que eu havia cometido um mal contra outras pessoas”, o Dr. Anthony Caruso, especialista em endocrinologia reprodutiva, disse para o canal de TV EWTN News num artigo de 9 de junho.

Caruso, que é católico, diz que desistiu de seu emprego e foi para o sacramento da confissão no mesmo dia. “Quando percebi o que eu estava fazendo, fiquei totalmente horrorizado”, dele disse para EWTN News. “Fiquei tão angustiado por ter levado tantos casais por um rumo errado”.
O especialista em fertilidade disse que inicialmente sua motivação era entrar nesse campo de trabalho para ajudar a levar felicidade a um casal infértil — mas desde então percebeu que o procedimento está envolvido em conflito com o ideal de sacrifícios que deve haver entre os cônjuges do casamento. “É… a ideia de que você pode ter tudo o que quiser, onde quiser, quando quiser”, disse ele.

O artigo da EWTN também destacou a carreira do Dr. Michael Kamrava, que está para perder sua licença médica em 1 de julho por seu papel no caso “Octomom”: Kamrava foi o médico que transferiu todos os doze embriões restantes de Nadya Suleman no útero dela, resultando no nascimento de óctuplos em janeiro de 2009.



Normalmente, os médicos que fazem inseminação artificial têm de transferir um máximo de quatro embriões em cada tratamento de fertilidade, e fazem aborto seletivo das crianças se mais de um ou dois bebês sobrevive — um procedimento Suleman recusou.
Caruso comentou que tal “atitude médica de tratar os bebês como objetos” é uma parte da mentalidade da inseminação artificial, onde abortar os bebês inconvenientes é um procedimento tanto rotineiro quanto incentivado.

“Você ficaria surpreso com o número de pessoas que chega a 23, 24 semanas de uma gravidez a partir de inseminação artificial que sofrem complicações de gravidez”, disse ele. “E elas dizem: ‘Não tem problema. Pode jogar fora’. Pois essencialmente elas podem simplesmente voltar e fazer tudo de novo”.

Enquanto isso, Caruso diz que sua conversão é praticamente exclusiva entre os especialistas de inseminação artificial nos Estados Unidos, fazendo dele um pária entre seus colegas.
“A maioria dos meus colegas me vê como um doido”, disse o médico.

Fonte: Júlio Severo

* Costa Rica rechaça lei da “fecundação in vitro”.

junho 15th, 2011

ACI

Depois de uma apertada votação de 26 votos a favor e 25 contra na câmara de deputados, os legisladores da Costa Rica decidiram arquivar o projeto de lei que teria permitido a fertilização in vitro no país, devido a uma série de inconsistências na pretendida norma.

Conforme informa o jornal costa-riquenho La Nación, com esta decisão o governo da Costa Rica não cederá ante as pressões da Corte Interamericana de Direitos humanos que quase coagiu nesta nação centro-americana para que permita a fertilização in vitro, dando-lhe um prazo para aprovar uma norma sobre o tema até o dia 31 de julho.

Embora o resultado da votação tenha sido apertado, assinala La Nación, “os deputados a favor e contra criticaram o projeto oficial e o qualificaram de ‘confuso’”. Os legisladores evangélicos Carlos Avendaño e Justo Orozco, sempre se opuseram ao plano. Igual posição defenderam outros quatro deputados do Partido Acessibilidade Sem Exclusão (PASE).

Ontem à noite, a bancada partidária de Liberação Nacional (PLN) definiu o futuro do projeto, e assim o reconheceu o chefe deste grupo, Luis Gerardo Villanueva.Embora esta decisão não seja definitiva, se algum legislador quiser reatar o debate teria que apresentar um projeto novo e começar todos os trâmites de zero. O trâmite que acaba de ser encerrado com esta decisão foi iniciado em agosto do ano passado.

Os bispos da Costa Rica expressaram em diversas oportunidades seu rechaço a esta norma. Em outubro de 2010, o Presidente da Conferência Episcopal e Arcebispo da capital San José, Dom Hugo Barrantes Ureña, solicitou ao governo que não aprovasse a lei da fertilização in vitro porque é uma técnica que para obter seu fim elimina várias vidas humanas no caminho.

O Prelado disse então que compreende “o sofrimento dos esposos que não alcançam a desejada descendência”, mas recordou que “um filho ‘é sempre um dom’ e, conseqüentemente, não pode constituir um meio para satisfazer uma necessidade ou um desejo, mas, sua dignidade como pessoa exige que seja sempre tratado como fim”.

O prelado também fez um chamado a respeitar a vida humana desde a concepção, assim como “vigiar, zelosamente, o acatamento do artigo 4.1 da Convenção Americana e o artigo 21 da nossa própria Constituição Política que afirma: ‘A vida humana é inviolável’”.

A doutrina católica se opõe à fecundação in vitro por duas razões primordiais:

Primeiro, porque se trata de um procedimento contrário à ordem natural da sexualidade que atenta contra a dignidade dos esposos e do matrimônio;

Segundo, porque a técnica supõe a eliminação de seres humanos em estado embrionário tanto fora como dentro do ventre materno, implicando vários abortos em cada processo.


* Vício da Masturbação. A prisão do homem “ensimesmado”.

C. S. Lewis

Para mim, o verdadeiro mal da masturbação consistiria em um apetite que – validamente utilizado -conduz o indivíduo para fora de si mesmo para completar (e corrigir) sua própria personalidade na de outra pessoa (e em ultimo lugar nos filhos e netos). E devolvê-lo para si é o mesmo que mandar o homem para a prisão de si mesmo, para criar um harém de noivas imaginárias. Este harém, uma vez aceito, resiste em abandoná-lo para sair e unir-se verdadeiramente com uma mulher real. Porque tal harém se encontra sempre a mão, sempre dócil, não exige sacrifícios nem renúncias (…) Entre estas noivas sombrias ele sempre é adorado, é sempre o amante perfeito; Nenhuma exigência é feita à sua generosidade, nenhuma mortificação é imposta à sua vaidade. Ao fim de tudo, elas tornam-se um mero meio pelo qual ele gradualmente adora a si mesmo….depois disso, quase todo trabalho que teremos na vida será sairmos de nós mesmos, fora da pequena prisão escura na qual nós geramos. Masturbação deve ser evitada como tudo que leve a isto, o que retarda este processo. O perigo está justamente em amar a prisão.

Fonte: Sentinela no escuro

Além disso..

Primeira armadilha: faz-se uma primeira experiência por diversas razões: curiosidade ou descoberta brutal da sua sexualidade, leituras, televisão, experiências com os colegas, solidão, compensação afetiva… Mas o prazer físico que a acompanha leva muito rapidamente a repeti-la, a multiplicar o ato inicial.

O hábito depressa é criado e é isso que é perigoso, pois quanto mais uma pessoa nela se enterra, mais difícil é sair dela. Difícil, mas não impossível. “Toma consciência que és livre face a este problema, tu podes acabar com ele” – palavras de um pai ao filho de 16 anos, que o ajudaram muito. Aliás é preciso distinguir o que pode ser um movimento sexual espontâneo, durante o sono, e a masturbação real que implica um ato consciente e deliberado.

Segunda armadilha. Ouve-se com freqüência (é uma intoxicação): masturbar-se é normal, é inofensivo, é até uma experiência útil, boa para o equilíbrio físico e psicológico… Na realidade vive-se exatamente o contrário. Cada vez que utilizo o meu corpo de uma forma que não corresponde à finalidade para a qual ele foi criado, faço algo que não é bom nem para a minha psicologia, nem para a minha alma. Este ato, ainda que dê um prazer imediato, torna triste aquele que o pratica pois fecha-o sobre si próprio e isola-o dos outros. Pouco a pouco, com a ajuda do imaginário, somos apanhados numa espiral e nos descobrimos com sentimento de culpa que torna ainda mais difícil a abertura aos outros e a um amor verdadeiro. Esse sentimento de culpa enfraquece também a vontade fazendo duvidar que haja uma esperança.

É por aqui que é preciso começar a desenrolar a espiral: há uma esperança. É possível sair da rotina. O primeiro passo consiste em acreditar que se é dono da sexualidade: nem sempre, sem dúvida, da imaginação, mas sim dos atos. A partir daqui pode começar toda uma reeducação que vai incluir, com a necessidade do perdão (este fortifica a vontade e esperança), atos realizados passo a passo, a vigilância dos olhos e do coração (ver Q 32), uma higiene de vida, doação de si mesmo no serviço dos outros… Reeducação que é um caminho de vida e vai fazer de nós homens e mulheres de pé, purificados e dispostos a amar.

Testemunho

Desde a puberdade descobri a masturbação, que se tornou rapidamente um prazer obsessivo e insaciável. Sabia que era moralmente condenável, mas não conseguia resistir mais de três dias seguidos. A minha culpabilidade levava-me a fazer toda a espécie de esforços para me ver livre disto, mas nada resultava. Mesmo o casamento não veio alterar muito as coisas.
Muito mais tarde, depois de ter encontrado o Senhor de forma decisiva, pensei de novo em libertar-me deste vício. Mas de novo os meus esforços foram em vão. Estava em psicoterapia e aí recebia encorajamento para viver a minha sexualidade tal qual ela surgia, sem me preocupar. Mas, no meu coração, era fugir dos outros e de Deus e viver numa espécie de auto-suficiência que não me satisfazia.
Pedi ao Senhor que me ajudasse. Pareceu-me que Deus me respondia dizendo-me que eu não era escravo. Pedi-lhe então que me mostrasse libertando-me durante vários meses. De fato, sem qualquer esforço, fui libertado da masturbação durante seis meses.
Sentia-me muito feliz. Mas o hábito reinstalou-se depois pouco a pouco e eu dei por mim no estado em que estava antes.
Tinha esquecido que aqueles seis meses de libertação tinham sido me dados como sinal, e que a minha fraqueza não era uma escravidão.
Quando me lembrei disto, tomei então consciência que podia libertar-me com a ajuda de Deus. Na altura da tentação seguinte, pus-me em oração e foi um combate… E o Senhor libertou-me. Fazem agora dez anos que dou graças a Deus. Não somente Ele me libertou da masturbação, mas ainda essa libertação me fez avançar na caminhada
do Amor.

Charles




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