sábado, 18 de junho de 2011

Celulas embrionarias e homossexualidade

* A esperança não se alimenta de mentiras. Experiências com células tronco EMBRIONÁRIAS não correspondem às expectativas.

junho 17th, 2011
Por Augusto Pessina*

Enquanto se espera que o Tribunal Europeu de Justiça se pronuncie sobre o problema das patentes de linhas celulares produzidas com embriões humanos e na Alemanha, depois da morte de uma criança tratada com células estaminais se fecha um centro, na França o Senado restabeleceu a proibição do uso de embriões humanos com fins de pesquisa. Imediatamente se levantaram protestos que tacham a decisão de obscurantista e contrária à liberdade de pesquisa.

Ainda não isenta de incongruências e contradições, na situação atual da pesquisa biológica – na qual parece reger apenas o princípio de que é lícito fazer tudo o que for tecnicamente possível -, a lei francesa representa, do seu jeito, uma opção valente e se dirige à proteção da dignidade da pessoa humana.

Certo, trata-se de uma “proibição com derrogatórias”: desde o primeiro lançamento da lei bioética francesa, em 2004, até hoje, a Agência de Biomedicina autorizou pesquisas com embriões humanos em 58 projetos, de 64 (90,6%), demonstrando que os organismos delegados para a concessão de derrogatórias são os que têm a última palavra. Mas as normas incidem nos costumes e têm sempre um valor educativo e, portanto, é mais aceitável, com certeza, uma lei proibitiva com derrogatórias que uma normativa como a britânica, que liberaliza, com algum limite, as pesquisas em embriões humanos.

Na biomedicina das células estaminais, são muitas as más informações e as mentiras, tanto sobre as consequências biológicas reais como sobre as aplicações clínicas. Esta situação contribui para alimentar essa mentalidade acrítica que demoniza como anticientífico e contrário ao progresso qualquer tentativa de regulamentação. E “estaminal” se converteu em uma espécie de palavra mágica que produz um valor agregado (progressista) a tudo: desde os cosméticos até as propostas terapêuticas mais absurdas.

Ao navegar na internet com palavras como “terapias celulares”, encontramos centenas de sites, a maior parte deles com promessas irreais, quando não com claras enganações. Contudo, estes sites até exibem nomes pomposos de instituições científicas com equipe médica capaz de atender qualquer patologia (também com a utilização de células embrionárias humanas). Por trás dessas instituições se ocultam muitas vezes interesses econômicos, frequentemente com tons filosóficos, pseudorreligiosos, mágicos. No melhor dos casos, trata-se de terapias ainda não aprovadas; em outros casos, inúteis e inclusive com efeitos negativos para a saúde.

O Committee for Advanced Therapies, dentro daEuropean Medicines Agency, interveio recentemente em Lancet, denunciando o turismo médico dirigido a clínicas que propõem terapias ineficazes, às vezes perigosas e sempre, em qualquer caso, muito custosas. Por limitado que seja, o fenômeno também está presente na Europa, contribuindo para criar um ambiente de descrédito igualmente ao redor de pesquisas clínicas conformes a normas éticas corretas.

Há pouco, na Alemanha, as terapias com células estaminais foram colocadas sob acusação pelo caso do centro X-Cell de Düsseldorf, ambicionada meta do turismo médico devido à reputação de que goza o país também no campo científico e médico e que, no entanto, trabalhava sem ter produzido jamais documentação.

Para que que não se incrementem semelhantes fenômenos, é preciso ter controles e verificações, mas também uma informação correta e honesta. Acontece, de fato, que até as entidades públicas de pesquisa são seduzidas por enfatizar supostas descobertas para justificar e obter financiamento. Por outro lado, os meios de comunicação brincam frequentemente com o sensacionalismo, sem ocupar-se de verificar a bondade e o valor de notícias que as agências de imprensa lançam acriticamente. Ocorre muitas vezes que a ênfase de certas informações biomédicas é recebida de forma errônea, gerando, em pacientes e familiares, esperanças infundadas e sucessivas desilusões amargas. Todos, especialmente os pacientes, têm o direito de ser informados sobre os progressos no campo médico, mas também o de não ser enganados. De fato, não é com mentiras que se alimenta a esperança dos doentes.

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* Augusto Pessina é doutor em microbiologia pela Universidade de Milão e diretor do Cell Laboratory Culture nessa universidade. Foi responsável científico de vários projetos de pesquisa com células-tronco, especialmente no tratamento do câncer e em terapia regenerativa.

Este artigo foi publicado hoje no L’Osservatore Romano.


* Uma palavra amiga a você que tem tendência homossexual e quer a vontade de Deus para sua vida.

Prof. Felipe Aquino

Tenho recebido muitas correspondências de jovens cristãos que lutam bravamente contra a tendência homossexual e querem viver vida de castidade segundo a vontade de Deus. Eles me pedem ajuda e conforto. Por isso escrevo essas palavras, com muito amor a todo aquele que trava essa luta difícil contra o homossexualismo, que tem suas causas complexas.

Comecemos dizendo que a posição da Igreja (que é a da Bíblia e da sagrada Tradição); assistida e guiada pelo Espírito Santo, como Jesus prometeu (cf. Jo 14, 15.25; 16,12-13; Mt 28,20), é que a “tendência homossexual não é pecado”e tem suas causas desconhecidas, mas diz que a PRÁTICA DOS ATOS SEXUAIS é uma “depravação” (cf. Catecismo §2357ss ); é pecado grave.

O que diz o Catecismo da Igreja

§2357 – “A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante , por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. A sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (Gn 19,1-29; Rm 1,24-27; 1Cor 6,9-10; 1Tm 1,10), a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados” (CDF, decl. Persona humana, 8). São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados”.

Homossexuais – não discriminá-los

§2358 – “Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais inatas. Não são eles que escolhem sua condição homossexual; para a maioria, pois a maioria, pois, esta constitui uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus na sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa da sua condição”.

Homossexuais – viver a castidade

§2359 – “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadores da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.”

Há quem defenda que o homossexualismo é um “terceiro sexo”; e portanto algo natural e legítimo. Mas isto entra em conflito com a lei natural; um homem com um homem não podem gerar um filho… Existem dois sexos diferentes para se completarem mutuamente. Cada um dos dois tem predicados que o outro não tem. A tendência homossexual pode ser congênita como pode ser adquirida; todavia ela nunca é normal, porque não é natural. Não é porque alguém tem a tendência homossexual que está certo em dizer que isto é “normal e correto”, e que pode viver a homossexualidade, discordando até de Deus e das suas Escrituras. Se for assim, o alcoólatra também poderá dizer: “eu tenho naturalmente a tendência a beber, então, é correto e natural eu beber”; o drogado poderia dizer o mesmo; e assim outros casos; então, não poderíamos combater nenhum vício.

A cruz da tendência homossexual é pesada, mas o cristão sabe que é da cruz que nasce a ressurreição. Se você souber conviver com a tendência homossexual, mas sem viver os atos homossexuais, você estará como que “subindo a escada da santidade”. Para isto é preciso a graça de Deus, a Confissão quando cair, a Eucaristia freqüente, a leitura e meditação da Palavra de Deus. Não é o que todos nós precisamos fazer?

Cristo carregou na Sua Cruz esta sua tendência homossexual; e nas suas santas chagas você pode buscar o remédio para elas. São Pedro diz que “Ele carregou as nossas enfermidades”; então, você pode procurar na oração a cura deste mal. Peça a pessoas de oração, e bem maduras, que orem por você, e busque também um bom tratamento psicológico com um profissional cristão. Sugiro também que você leia o livro “A BATALHA PELA NORMALIDADE SEXUAL” escrito pelo Dr. Gerard van den Aardweg (Editora Santuário Aparecida), Ph.D. em Psicologia pela Universidade de Amsterdam (Holanda) e escreve na base de mais de trinta anos de terapia com homossexuais.

É preciso também tomar consciência de que você não é o único a carregar um problema difícil. Todo ser humano tem o seu; pode ser até o extremo oposto ao seu, ou seja, uma excessiva atração pelo outro sexo. – Isto nos proporciona a ocasião de lutar contra tendências desregradas; é precisamente na luta que alguém se faz grande. Não fora a luta, ficaríamos sempre com nossa pequena estatura espiritual. Por conseguinte assuma corajosamente sua tarefa de não ceder aos desvios sexuais.

Convido-o, como amigo e irmão em Cristo, a viver a Sua Lei, e você será feliz, mesmo que isto custe muito; quanto mais for difícil, mais mérito você terá diante de Deus. Você, tal como é, é chamado por Deus à santidade. Ele tem as graças necessárias para levar você à perfeição cristã. Os Santos não foram de linhagem diferente da nossa, tiveram seus momentos difíceis, mas conseguiram vencer com o auxílio de Deus.

Pode ser que você não deixe de ter a tendência homossexual, como o alcoólatra não deixa de ter a tendência ao alcoolismo, mas você pode, com o auxilio da Graça de Deus, vencer-se-a-si-mesmo sempre. E receberá de Deus a recompensa, pois você vai agradar muito a Deus. E assim você será feliz, mesmo já aqui neste mundo, porque a Palavra de Deus não falha. Não há outro caminho verdadeiro de felicidade para você, esteja certo disso. Mesmo que você caia não pode desanimar e nem se desesperar; não, deve buscar a Confissão com um padre amigo e que te ajude; e vá em frente. Mais importante do que vencer para Deus, é lutar sempre sem nunca desanimar.

Busque ajuda num amigo que você confia, e também procure ajuda nos seus pais e na sua família; abra-se com eles se eles podem te entender e ajudar.

Procure sublimar seus impulsos naturais dedicando-se ao esporte e à arte (poesia, música, pintura…) ou a uma tarefa que lhe interesse ou mesmo ao trabalho profissional. Lembre-se de que sentir tendências homossexuais não é pecaminoso, caso não se lhes dê consentimento. O mal consiste em consentir-lhes.

Não se feche em si mesmo ou no isolamento. A solidão, no caso é prejudicial. Se você leva uma vida digna, tenha a cabeça erguida e aborde a sociedade com normalidade. E jamais abandone a sua prática religiosa. Sem Deus todo fardo se torna mais pesado. Não há por que abandonar a prática religiosa se o homossexual se afasta das ocasiões de pecar, como é pedido a todo e qualquer cristão que também luta contra as más tendências e contra o pecado.

I



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