segunda-feira, 28 de março de 2011

Justiça investiga Silas Malafaia por “homofobia”

Mesmo sem nenhuma lei anti-“homofobia” no Brasil, aliados da agenda gay na Justiça tentam perseguir cristãos que se opõem à ditadura gay

Julio Severo
A procuradora da República em Brasília Ana Carolina Araújo Roman investiga se Silas Malafaia, pastor da Assembleia de Deus, teve conduta “homofóbica” numa audiência pública na Câmara dos Deputados na qual se discutiu o chamado Estatuto das Famílias.
A audiência, realizada em maio de 2010, debateu como mudar o direito de família, inclusive criando a figura de “casamento” de mesmo sexo e adoção de crianças por duplas gays. Malafaia fez um discurso contrário a essas mudanças, com uma postura que apenas refletiu valores inegociáveis do Cristianismo.
Entretanto, o que ele disse desagradou profundamente à militância gay e seus aliados. Ele indicou que se a lei deve ser modificada para atender aos desejos das pessoas, inclusive com “casamento” gay e adoção de crianças por duplas gays, então qual será o limite? Ele disse:
— Vamos liberar tudo que tem na sociedade. Vamos colocar na lei tudo que se imaginar. Quem tem relação com cachorro, vamos botar na lei, porque tem gente que gosta de ter relação com cachorro. Eu vou apelar aqui, mas tem que dizer, é um comportamento, ué. Vamos aceitar?
— Quem tem relação com cadáver? É um comportamento, vou botar na lei. Ah, se é um comportamento, ué, estão espantados, vão discriminar, ué? É a favor de quê? Então vamos colocar tudo na lei e onde é que vai parar a sociedade brasileira?
Veja aqui na íntegra, nestes dois vídeos, o que Malafaia disse:






No início de fevereiro, a procuradora Ana Carolina Araújo Roman iniciou um inquérito contra Malafaia para apurar se houve “homofobia” — um “crime” que, deixemos bem claro, não existe na lei brasileira. Ou será que o PLC 122 já foi aprovado sem que ficássemos sabendo?
O Estatuto das Famílias é uma criação do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito das Famílias), que por sua vez foi fundado por Maria Berenice Dias, uma das principais militantes da causa gay nos meios jurídicos do Brasil.
A ação contra Silas Malafaia vem acompanhada de um conjunto de ações aparentemente orquestradas para pressionar a aprovação do PLC 122, inclusive uma reportagem recente do Jornal Hoje incitando a criminalização da “homofobia”.
No entanto, sem nenhuma lei anti-“homofobia” no Brasil, o Pr. Ademir Kreutzfeld, da Igreja Luterana de Santa Catarina, foi intimado por “incitação à homofobia” em 2007.
Sem nenhuma lei anti-“homofobia” no Brasil, o Ministério Público Federal teve o atrevimento de ir atrás do meu blog por “incitação à homofobia”, atendendo a uma queixa iniciada pela Associação da Parada do Orgulho Gay em São Paulo. Depois, a ABGLT também entrou com queixa no MPF.
Estou hoje fora do Brasil porque a justiça brasileira é inconfiável, politizada e ideologizada.
Se a justiça brasileira já está agindo assim com Silas Malafaia agora, que é muito conhecido no meio evangélico, o que acontecerá se o PLC 122 for aprovado?

Na ONU Vaticano denuncia ataques difamatórios contra aqueles que se opõem à conduta homossexual

GENEBRA, Suíça, 23 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — O representante do Vaticano disse no Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra na terça-feira que muitos que se opõem à homossexualidade estão sendo injustamente atacados por suas opiniões. Ele também frisou a diferença entre orientação sexual e conduta sexual.
“Um país jamais deveria punir uma pessoa ou privá-la da alegria de qualquer direito humano com base simplesmente nos sentimentos e pensamentos de uma pessoa, inclusive pensamentos e sentimentos sexuais”, disse o arcebispo Silvano Tomasi.
Entretanto, ele destacou que existe “alguma confusão desnecessária” com referência à proteção da orientação sexual. A orientação, disse ele, “refere-se a sentimentos e pensamentos, não conduta”.
“Os países podem e devem regular condutas, inclusive várias condutas sexuais”, disse o arcebispo. “Certos tipos de condutas sexuais devem ser proibidas por lei. A pedofilia e o incesto são dois exemplos”.
Uma “tendência preocupante” se tornou proeminente: intolerância àqueles que têm oposição moral à conduta homossexual, continuou Tomasi.
“As pessoas estão sendo atacadas por assumir posições que não apoiam a conduta sexual entre pessoas do mesmo sexo”, disse Tomasi. “Quando essas pessoas expressam suas convicções morais ou convicções sobre a natureza humana… elas são estigmatizadas, e pior — elas são caluniadas e sofrem ações legais”.
“Esses ataques são violações de direitos humanos fundamentais e não dá para justificá-los sob nenhuma circunstância”, disse o representante do Vaticano.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU está tentando, exatamente como em 2008, introduzir a “orientação sexual” e a “identidade de gênero” como classes protegidas de discriminação no direito internacional. O escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos afirma que mais que 70 países punem a atividade homossexual como crime, inclusive prendendo, torturando ou aplicando a pena de morte em homossexuais praticantes.
Embora o Vaticano seja contra a violência e discriminações injustas contra os homossexuais, líderes importantes continuam a declarar que acabar com a violência contra os homossexuais não deve significar garantir novos direitos especiais.
Em 2008, o núncio apostólico do Vaticano na ONU, o arcebispo Celestino Migliore, disse que a Santa Sé se opõe ao reconhecimento da homossexualidade como um novo direito humano por preocupação de que tal direito levaria as nações a serem forçadas a reconhecerem o “casamento” de mesmo sexo.

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