sexta-feira, 18 de março de 2011

Homossexualismo - prática contrária à natureza.

"Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo". (Filipenses 2,15)

* * *

Deus criou a relação heterossexual como padrão.

A companhia conveniente criada para o homem foi a mulher, e não outro homem. Foi Deus quem instituiu o casamento, e ao criá-lo, fê-lo entre um homem e uma mulher. Assim, Deus não criou ninguém com inclinação homossexual, pelo contrário, esta surgiu apenas após o pecado.

"Por essa razão, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua mulher, e eles tornar-se-ão uma só carne." Génesis 2.24.

O livro de Cânticos também destaca o padrão divino. Este livro, que exalta a beleza da sexualidade praticada de acordo com a vontade de Deus, apresenta um relacionamento entre um homem e uma mulher, e não entre duas pessoas do mesmo sexo.

A própria fisiologia do corpo humano demonstra que o propósito de Deus para o sexo é o relacionamento heterossexual. É justamente este o sentido das palavras de São Paulo na Carta aos Romanos (1-26,27). Ao usar a expressão “relações sexuais naturais”, a palavra usada refere-se a algo “produzido pela natureza”, feito em “conformidade com a natureza”. Assim, de acordo com o texto, quando homens ou mulheres deixam o relacionamento heterossexual para adoptar o homossexualismo, estão a agir de forma contrária à natureza criada por Deus.

O homossexualismo é fruto da inclinação natural para o pecado.

Porque, então, muitos homossexuais parecem ter nascido assim? Será que foi Deus quem os fez desta forma? É preciso lembrar que as pessoas não nascem homossexuais, mas nascem pecadoras. O coração humano é extremamente marcado pelo pecado e engano (Jr 17.9; Rm 3.10-18,23), e isso pode manifestar-se de diferentes formas, em diferentes pessoas, em atitudes contrárias ao padrão divino. E isso pode acontecer desde pequeno, dando a impressão de que a pessoa nasceu desta forma.

Não é preciso ensinar uma criança a ser egoísta e desobediente. Elas já nascem com um coração pecador, que se manifesta logo primeiros momentos da sua vida. O homossexualismo, como pecado que é, também pode surgir desde muito cedo.

O homossexual é responsável pelo seu pecado.

O homossexualismo - a prática de actos homossexuais - é um pecado, e como tal, é de inteira responsabilidade daquele que o pratica. Se o indivíduo não se consciencializar de que é responsável por isso, não haverá verdadeiro arrependimento e perdão. Consequentemente, também não haverá transformação de vida.

O homossexualismo demonstra um problema no coração.

As Escrituras ensinam que o problema do pecado está no coração do ser humano:

"Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, as imoralidades, as prostituições, os homicídios". (São Marcos 7.21)

Outro pensamento errado no coração do homossexual, que pode estimular desejos pecaminosos é acreditar que, de algum modo, é possível para o ser humano encontrar uma satisfação maior fora do plano de Deus. O homossexual deseja pessoas do mesmo sexo porque julga encontrar neste tipo de relacionamento um prazer maior do que encontrará seguindo a padrão divino. Isso é mentira. O padrão de Deus é sempre o melhor.


O vício perverso do homossexualismo.



* * *

"O homossexualismo [a prática de actos homossexuais e não a tendência em si, que denominamos por homossexualidade] não acrescenta direitos a ninguém. Se um homossexual praticante conserva algum direito, conserva-o apesar de ser homossexual, e não por ser homossexual. O mesmo se pode dizer de qualquer outro vício. O bêbado, o adúltero, a prostituta... só têm direitos como pessoas, mas não por causa da embriaguez, do adultério ou da prostituição.

O homossexual, por ter escolhido livremente esse vício, deve arcar com a responsabilidade da sua opção:

- Não pode exigir que um seminário o acolha para que ele se torne sacerdote.

- Nem pode querer impedir que, em uma homilia, um pregador reprove sua conduta.

- Não pode queixar-se do seu empregador querer demiti-lo temendo a corrupção moral de sua empresa.

- Não pode exigir que um juiz lhe dê uma criança para adoptar.

- Não pode obrigar uma mãe de família a confiar nele para cuidar dos seus bebés.

- Não pode forçar a população a tolerar os seus actos de obscenidade praticados em público.

Ao contrário da imagem de “vítimas” que o governo e parte da sociedade tem projectado na mente do povo, os homossexuais militantes têm sido autores de graves perseguições religiosas:

- No dia 10 de Abril deste ano [2007], a BBC noticiou que o arcebispo de Génova (Itália), presidente da CEI (Conferência Episcopal Italiana) foi colocado sob escolta policial depois de ter recebido ameaças de morte de activistas homossexuais.

- Na Inglaterra, o bispo anglicano de Hereford, Anthony Priddis, está a ser processado por ter-se recusado a empregar um homossexual declarado.

- Na Suécia, em Julho de 2004, o pastor Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão contra o homossexualismo.

- No Brasil, o arcebispo emérito do Rio de Janeiro Dom Eugénio Sales, foi ameaçado com uma enxurrada de processos vindos de homossexuais, incomodados pelos seus artigos de jornal que criticavam as suas condutas.

(...)

Aceitar a pedofilia é a consequência lógica e necessária de quem aceita o homossexualismo. Aliás, não custa lembrar que, no dia 30 de Julho de 1993, o Conselho Económico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas resolveu dar o “status” consultivo à Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA), uma organização que promovia e aceitava a pedofilia e considerava os pedófilos uma “minoria sexual” cujos direitos deveriam ser reconhecidos (cf. SCALA, Jorge. IPPF: a multinacional da morte. Anápolis: Múltipla, 2004, p. 270).

Recentemente, a media resolveu escolher a Igreja Católica como alvo, e a pedofilia como acusação. Na verdade, o problema central não é a pedofilia, mas o homossexualismo (a pedofilia é consequência), que vinha infestando os seminários. Não é à toa que o Santo Padre Bento XVI, sabiamente, decretou normas severas para a admissão de candidatos ao sacerdócio, a fim de evitar novos casos de homossexualidade no clero.

(...)

Padre Luiz Carlos Lodi

Fonte. (Adaptado)
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