sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

* “Encontrando Bianca”: Vídeo do MEC faz apologia ao homossexualismo para crianças de 7 a 10 anos.

” Encontrando Bianca” é um dos vídeos que integram o ” KIt contra a homofobia” que o MEC planeja enviar para seis mil escolas de ensino médio de todo o país no ano que vem. Ele foi exibido durante seminário sobre o tema na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados no início deste mês.

Um convênio firmado entre o MEC, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.

O trecho do debate incluindo o vídeo” Encontrando Bianca” pode ser visto abaixo.

Este vídeo foi divulgado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) em seu canal no YouTube. “Esse kit tem título de combate à homofobia mas, na verdade, é um estímulo ao homossexualismo,

O resumo da história: “um menino chamado Ricardo de 9 anos entra no banheiro da escola e, observa seu coleguinha fazendo xixi,ele se sente atraido pelo coleguinha e declara seu amor por ele. Na sala de aula, a tia o chama pelo nome, Ricardo, mas ele retruca, meu nome é BIANCA. No final estimula as crianças a assumirem sua identidade homossexual, e a cartilha afirma que esta é uma atitude correta a ser tomada dentro de sala de aula.”

Em Campo Grande, sob o comando do presidente da Câmara, Paulo Siufi (PMDB), vereadores querem proibir a distribuição do kit .

Caso queria, Assine o abaixo assinado que pede a proibição da distribuição deste kit.

http://www.youtube.com/watch?v=Oonog6fJe_U&feature=player_embedded
Jair Bolsonaro na TV camara denunciando o Kit Gay:

http://www.youtube.com/watch?v=ONfPCxKdGT4&feature=player_embedded

Neste outro vídeo o deputado discute no programa Manhã Maior a mesma questão. A forma como a outra convidada tenta sugerir que uma palmada poderia provocar a queda e a morte de uma criança é realmente uma piada: http://www.youtube.com/watch?v=eR6fBIctOH4&feature=player_embedded

Fontes:

Blog: Veja “Encontrando Bianca” do kit contra homofobia
O Galileu: MEC irá distribuir KIT GAY nas escolas para crianças de 7 a 10 anos, veja vídeo
Terra: MEC prepara kit anti-homofobia e provoca reação
Blog Marco Eusébio: Vereadores querem barrar “kit gay” nas escolas

FONTE: ANOVAORDEMMUNDIAL.COM


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

* Abstinência antes do casamento melhora vida sexual, afirma estudo da Associação Americana de Psicologia.

Essa informação referenda o magistério da Igreja católica que sempre afirmou para seus fiéis- refletindo o ensino biblico – essa verdade!

Pena que pelo preconceito, precisa-se que o assunto venha de outras fontes, de preferência seculares, para ser “aceito”.

Bem, a verdade se impõe já que ela serve a todos e não apenas os católicos.

***

Casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória, segundo um estudo publicado pela revista científica Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia.

Pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais.

As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores).

Para os casais que ficaram no meio do caminho – tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento – os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram a castidade até a noite de núpcias.

Mais de duas mil pessoas participaram da pesquisa, preenchendo um questionário de avaliação de casamento online chamado Relate, que incluía a pergunta “Quando você se tornou sexualmente ativo neste relacionamento?”.

Religiosidade

Apesar de o estudo ter sido feito pela Universidade Brigham Young, Mórmon, o pesquisador Dean Busby diz ter controlado a influência do envolvimento religioso na análise do material.

“Independentemente da religiosidade, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo”, diz ele.

“Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais são mais satisfeitos com o aspecto sexual de seu relacionamento”.

O sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livro Premarital Sex in America, acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento. “Casais que chegam à lua de mel cedo demais – isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento – freequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges honestos e confiáveis”.

Fonte: Terra


* Preservativos: Considerações das implicações morais e de saúde em seu uso.

Instituto Católico emite de forma pública considerações bem fundamentadas no magistério da Igreja sobre o uso dos preservativos, tema recentemente em pauta devido colocações do Papa no livro “luz do mundo”, que foram manipuladas para tentar dizer o que o Papa não disse.

Embora o assunto tenda a se tornar repetitivo, o vazio de verdade de nossa sociedade exige a REAFIRMAÇÃO INCANSÁVEL DESSA VERDADE.

***

1. Preconceitos ideológicos desconsideram o que a ciência e a experiência demonstram quanto ao suposto combate à Aids pelo uso de “preservativos”

A. As relações sexuais promíscuas são a principal causa da epidemia da Aids

É conhecido que a principal causa da epidemia da Aids é a infecção com o virus HIV, o qual se propaga especialmente através de relações sexuais promíscuas. Secundariamente, difunde-se pelo uso compartilhado de seringas entre drogados ou pelo contato com sangue contaminado em transfusões, cirurgias, etc., além da transmissão vertical aos bebês pelas mães contaminadas[6].

Apesar do grande progresso obtido no aumento da expectativa de vida das pessoas contaminadas, mediante o uso adequado de drogas anti-retrovirais, ainda não há nenhuma vacina ou droga para prevenir o contágio em caso de contato com sangue, sêmen ou outros fluidos orgânicos infectados.

B. O uso de preservativos pode diminuir, porém não elimina o risco de contágio

O uso de “profiláticos” pode diminuir o risco de transmissão por via sexual do vírus HIV, porém não o elimina. O tão propalado “sexo seguro”, em relações promíscuas ou antinaturais, é portanto um mito.

Mesmo as agências estatais norte-americanas que recomendam o uso de preservativos reconhecem que a abstinência sexual, ou a fidelidade a um parceiro único e estável não contaminado, são as únicas vias eficazes para evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, incluído o vírus do HIV[7].

Portanto, a única via eficaz para eliminar a epidemia da Aids é promover a moralização dos costumes.

C. Campanhas de prevenção que não visam a raiz do problema

As campanhas anti-Aids geralmente não visam denunciar a principal causa da disseminação da doença – a promiscuidade sexual – e oferecem um mero paliativo: o uso de “profiláticos”.

Muitas dessas campanhas até exploram o medo da Aids para promover um desvirtuamento da sexualidade, legitimando a promiscuidade sexual e as práticas contrárias à natureza, desde que se use o preservativo. Passa-se, assim, de um juízo moral das ações humanas – no caso, da sexualidade – para uma avaliação pragmático-científica das mesmas: bom é aquilo que “funciona” do ponto de vista científico. Entretanto, até essa visualização é contraditada pela ciência e pelos dados empíricos, visto que os preservativos não “funcionam” cem por cento.

D. Preconceitos ideológicos desvirtuam o comportamento sexual de adolescentes e jovens

Tais campanhas, fundadas em preconceitos ideológicos, conduziram a uma quebra do padrão moral da população e facilitaram a disseminação da pandemia, prometendo a falsa garantia de um sexo promíscuo, mas “seguro”. E apesar das relações sexuais promíscuas serem indiscutivelmente o maior vetor de difusão da Aids, tais campanhas espalham o mito do “sexo seguro” em lugar de pregar a moralização dos costumes[8].

Na perspectiva errônea dessas campanhas, dá-se por certo que, sendo o ser humano dotado do instinto sexual, é lícito ao homem fazer uso dele sem nenhuma barreira moral; mais ainda, não dar livre curso a essa apetência natural produziria distúrbios físicos e psíquicos. O que não passa de um preconceito ideológico, porque o homem deve regular-se em tudo pela razão, o que o distingue dos animais irracionais. E a razão leva justamente os homens à constituição da família, única instituição em que o instinto sexual pode ser exercido em conformidade com o seu fim natural que é a propagação da espécie humana.

A negação desta verdade e a adoção do preconceito ideológico que acaba de ser mencionado desvirtua o comportamento sexual de adolescentes e de jovens, um grupo demográfico com crescente número de pessoas infectadas com HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis[9].

Uma comparação entre essas iniciativas e as campanhas contra o tabagismo é esclarecedora.

A partir do momento em que as autoridades de numerosos países concluíram que o uso do cigarro é perigoso para a saúde, os governos começaram a adotar todo tipo de medidas, inclusive legais, como a proibição de fumar em lugares públicos, para desencorajar tal hábito. Não há, porém, nenhuma campanha, nacional ou internacional, para promover o “cigarro seguro” e encorajar o uso de filtros para reduzir o risco de câncer das vias respiratórias, insuficiência cardíaca ou outras doenças ligadas ao uso do tabaco. Ninguém organiza a distribuição maciça de filtros nas escolas, nas prisões, etc., como é feito no caso dos preservativos. A razão é simples: a maioria dos promotores das campanhas antitabagistas estão convictos de que a abstinência do fumo é a maneira mais eficaz para reduzir os problemas de saúde ligados ao tabagismo[10].

Por que, então, no caso da Aids, insiste-se tanto em promover o “sexo seguro”, em lugar de advogar a abstinência e a fidelidade conjugal, desencorajando toda promiscuidade?

E. A cultura erótica rejeita a castidade como solução e sustenta que o prazer sexual é um “direito humano”

Convém insistir sobre este ponto fundamental. A castidade dentro e fora do casamento está de acordo com a Lei natural e a Revelação cristã e eleva o padrão moral da sociedade. Além de trazer benefícios para a saúde, ela é o meio mais eficaz de combater a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Porém, devido ao referido preconceito ideológico, a prática da castidade é simplesmente rejeitada em favor do mito do “sexo seguro”[11].

O ambiente cultural erotizado de nossos dias apresenta a prática da castidade como impossível ou até como antinatural, ao passo que defende como “normais” as relações homossexuais. Mais ainda, o prazer sexual é considerado um “direito humano” que cada pessoa pode exercer, quaisquer que sejam o objeto, as circunstâncias ou os meios de satisfazê-lo, sem levar em nenhuma conta os riscos de propagar doenças venéreas, particularmente a Aids[12].

Estamos, portanto, diante de uma verdadeira Revolução sexual de efeitos catastróficos.

2. A Moral católica e a Lei natural condenam o uso do preservativo como “intrinsecamente mau”

No contexto dessa Revolução sexual, a afirmação constante do Magistério da Igreja de que o uso de preservativo nas relações sexuais é contrário à natureza das mesmas e, por isso, “intrínsecamente mau”[13], começa a ser vista como um absurdo que deve ser combatido por todos os meios, inclusive mediante campanhas contra a Igreja Católica através da mídia e outros meios de comunicação social.

A Igreja não pode, porém, mudar o seu ensinamento a respeito da finalidade própria da sexualidade humana[14], uma vez que o seu Magistério é baseado na Lei natural, na Revelação e nos ensinamentos constantes dos Papas e dos moralistas ao longo da história[15].

A. O uso do preservativo é “intrinsecamente desonesto”

Santo Tomás de Aquino ensina que “em matéria de luxúria diz-se que um ato é contra a natureza quando dele não pode resultar a geração, conforme sua comum espécie”[16].

Ora, o uso do preservativo impede o ato conjugal de chegar a seu fim natural, e por isso é mecanicamente contraceptivo. Portanto, seu uso é contrário à natureza e intrinsecamente desonesto[17].

Quando usado em relações heterossexuais, o preservativo é contraceptivo; por isso não pode ser usado entre marido e mulher mesmo nos períodos inférteis dela ou quando um dos cônjuges ficou estéril por causa da idade ou de doença[18]. A pessoa que utiliza o preservativo tem a intenção de contrariar a natureza do ato conjugal e por isso o seu uso é moralmente ilícito.

Os preservativos podem diminuir o risco de contágio de doenças sexualmente transmissíveis; mas tal efeito é obtido unicamente através da distorção da natureza reprodutiva do ato conjugal; em outras palavras, mediante um ato contrário à natureza. Daí não poderem ser usados como profiláticos.

O que dizer do uso de preservativos em relações contrárias à natureza, como as relações homossexuais? Seria legítimo empregá-los nessas relações incapazes, por si, de ser fecundas?

Aquilo que é mau numa relação heterosexual, por desnaturar o ato conjugal, não pode transformar-se em bom quando usado numa relação homossexual. Caso contrário cair-se-ia no absurdo de admitir que aquilo que é antinatural e intrinsecamente mau poderia transformar em bom outro ato igualmente antinatural e intrinsecamente mau (o uso do preservativo)[19]. Na realidade, o bem sempre provém de uma causa íntegra[20], pelo que o bem e o mal opoem-se mutuamente[21].

Portanto, o uso de preservativos nas relações homossexuais também é ilegítimo. O fato que elas sejam irremissivelmente estéreis não muda a característica intrínseca do preservativo que é de alterar o curso natural do ato sexual, pelo que seu uso permanece ilícito[22].

Do ponto de vista subjetivo, o uso do preservativo em relações homossexuais, no intento frustro de impedir a difusão do HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis, revela um endurecimento no mal, pois manifesta a determinação de dar vazão à paixão pecaminosa apesar do perigo de contrair uma doença mortal.

E como tal uso não elimina o risco de contágio, sua utilização em relações homossexuais constitui, ademais, um pecado contra a justiça em relação a terceiros (risco de contaminá-los) e um pecado contra a prudência em relação a si mesmo (risco de contaminar-se).

Finalmente, do ponto de vista objetivo, o uso de preservativos alimenta uma perniciosa indústria e favorece a difusão do mito do “sexo seguro”, assim como da cultura hedonística que promove uma falsa doutrina sobre a finalidade das relações sexuais, as quais passam a ser vistas como um mero prazer egoísta e irresponsável, em vez de uma participação humana na obra divina de perpetuação da espécie no estado matrimonial[23].

B. Falsa aplicação dos princípios do “duplo efeito” e do “mal menor”

Os moralistas apresentam uma série de condições que justificam o emprego desses dois princípios, mas a regra básica é que jamais é permitido desejar o mal ou usar de um meio imoral para conseguir um bem[24]. Aplicados ao uso do preservativo, no primeiro caso escolher-se-ia o mal pelo mal e, no segundo, aceitar-se-ia maquiavelicamente que “o fim justifica os meios”.

Em ambos os casos, estar-se-ia violando o primeiro princípio da Lei natural, que é o fundamento de toda moralidade: “deve-se fazer e buscar o bem e evitar o mal”[25].

Mons. Michel Schooyans, membro da Academia Pontifica pela Vida e professor emérito da PUC de São Paulo, explica de modo cristalino porque o princípio do “mal menor” não se aplica ao uso do preservativo: “Em Moral, o princípio do mal menor é muito simples. Consiste em dizer que se alguém vê-se confrontado a dois males inevitáveis[26] deve escolher o menor deles. É quase uma questão de bom senso. Por exemplo, voltemos ao caso dos preservativos. Ter relações com um soropositivo, tentando proteger-se com um preservativo, não é algo inevitável. A pessoa tem sempre a liberdade de não ter esse tipo de relações”[27].

O princípio do “duplo efeito”[28], ou “voluntário indireto”, tampouco é aplicável ao caso do preservativo. Porque ele pressupõe, de um lado, que a ação seja, em si mesma, boa ou neutra e, de outro lado, que não exista uma alternativa isenta de efeitos negativos. Ora, como já foi assinalado, o uso do preservativo é intrínsecamente mau em si mesmo e existe sempre a alternativa, para evitar o contágio, de abster-se de relações sexuais.

C. Nota da Congregação para a Doutrina da Fé confirma o ensino tradicional

Tudo que precede foi, felizmente, reafirmado numa Nota aclaratória difundida, no dia 21 de dezembro p.p., pela Congregação para a Doutrina da Fé. Ela visava retificar “interpretações não corretas, que geraram confusão”[29] por ocasião da publicação do livro-entrevista de Bento XVI, ocasião na qual o Papa falou apenas como doutor privado e não como Sumo Pontífice[30].

Segundo a Nota, tais interpretações errôneas “apresentaram as palavras do Papa como afirmações em contraste com a tradição moral da Igreja” e “como se se tratasse de uma ruptura com a doutrina sobre a contracepção e com a atitude eclesial na luta contra o HIV-SIDA”.

Pelo contrário, segundo a Nota, o uso do preservativo é sempre ilícito, tanto se é usado como meio contraceptivo quanto se é empregado como meio profilático.

Quanto ao uso do preservativo como contraceptivo, diz a Nota: “A ideia de que se possa deduzir das palavras de Bento XVI que seja lícito, em alguns casos, recorrer ao uso do preservativo para evitar uma gravidez não desejada é totalmente arbitrária e não corresponde às suas palavras nem ao seu pensamento”.

Quanto ao emprego do preservativo como profilático, o principal parágrafo da Nota reafirma o ensino tradicional, nos seguintes termos: “Alguns interpretaram as palavras de Bento XVI, recorrendo à teoria do chamado «mal menor». Todavia esta teoria é susceptível de interpretações desorientadoras de matriz proporcionalista (cfr. João Paulo II, Encíclica Veritatis splendor, n°s 75-77). Toda ação que pelo seu objeto seja um mal, ainda que um mal menor, não pode ser licitamente querida. O Santo Padre não disse que a prostituição, valendo-se do preservativo, pode ser licitamente escolhida como mal menor, como alguém sustentou”[31].

Ao finalizar este pronunciamento, manifestamos nosso pleno acatamento ao Papa e à Sagrada Hierarquia em matéria de Fé e Moral e repetimos aquilo que Plinio Corrêa de Oliveira afirmava ao tratar de assuntos teológicos: Se qualquer princípio apresentado na análise acima se opõe em algo ao Magistério tradicional da Igreja, desde já o rejeitamos, porque a Fé católica é a luz de nossos olhos.

Em meio à invasão galopante da imoralidade e à crescente confusão dos espíritos, que não tem poupado sequer setores da Santa Igreja, continuaremos nossa luta em defesa da castidade, como fundamento da família cristã, e dos demais valores da civilização cristã, pondo toda nossa confiança em Nossa Senhora que, nas suas aparições de Fátima, em 1917, garantiu a vitória final da virtude sobre a corrupção ao prometer: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.

28 de Dezembro, festa dos Santos Inocentes.


Notas:

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Posso ser Católico e Maçom?





Não é do conhecimento de todo católico que dentro da Igreja, nos movimentos e nas diversas funções, há quem seja maçom e católico ao mesmo tempo, veladamente, é claro.

Raros são aqueles que abertamente se declaram.

Pois bem. Cabe então nos perguntar-mos se estas duas doutrinas guardam similaridades e, se possuem algo comum entre si, tornando-as, desse modo, "substâncias" homogêneas.

Em contra partida é do conhecimento geral que a maçonaria se diga entidade discreta com objetivo de cultivar e promover as virtudes humanas à serviço da pátria e da humanidade, orientando seus membros a
alcançarem, de forma progressiva, um grau perfeito em sabedoria.

A transmissão destes "conhecimentos" no entanto, não se dá abertamente, de modo acessível à todos que manifestem interesse.

A Constituição do Grande Oriente do Brasil - orgão que rege e legisla toda a maçonaria no Brasil - diz expressamente no seu artigo nº 5: "Nada imprimir nem publicar sobre assunto maçônico ou que envolva o nome da Instituição, sem expressa autorização do Grão Mestre"; e no artigo nº 17 está declarado: "Nada expor, imprimir, ou publicar sobre assunto maçônico, sem expressa autorização superior" (A Maçonaria no Brasil, Boaventura Kloppenburg - Ed. Vozes, Petrópolis, 1956, pp. 54 e 55).

Sendo assim, fica vetado a qualquer que seja, tomar conhecimento sobre as práticas e ritos (ou rituais) que dentro das quatro paredes das "oficinas" maçônicas são realizadas.

Todo aquele que filia-se a uma associação maçônica está portanto obrigado a guardar sigilo, sob pena de punições severas, sobre tudo o que ocorre nestas "reuniões discretas".

Ora meus caros, isto é totalmente contrário ao método de ensino usado por Nosso Senhor Jesus Cristo, que ensinava abertamente a quantos mais estivessem interessados, sem distinções e seleções de pessoas, também contrário aos ensinamentos da Santa Igreja, que a todos acolhe e lhes oferece o depósito da Fé integralmente, sem reservas, sem segredos, sem "discrição".

Há ainda que se falar do caráter liberalista que a maçonaria sustenta.

Esta sociedade secreta ostenta a bandeira da Tolerância e da Liberdade religiosa no sentido mais extenso do termo, de modo que, cada cidadão possui o sagrado direito de cultuar a Deus e praticar a religião do modo como ele mesmo bem entender, sem nenhuma influência ou interferência alheia. Qualquer intromissão nas ideias religiosas do cidadão é considerada violência, injustiça, tirania, ambição, fanatismo e condenável intolerância.

A "Biblioteca Maçônica" ou Instrução Completa Vol. II p. 274 afirma estar "cada um podendo louvar o Ser Supremo segundo suas ideias e segundo os diferentes cultos, a Maçonaria não admite discussões sobre a excelência de tal ou tal culto; porque ela tolera e compreende indistintamente a todos".

Vemos aí a construção da "Babel doutrinária". Onde tudo deve ser crido e tido por verdadeiro, nada é falso ou condenável!

Em documento intitulado "A Maçonaria" enviado a todas as lojas maçônicas e publicado no orgão oficial do Grande Oriente do Estado de São Paulo, podemos observar a seguinte declaração: "A Maçonaria não reconhece outras verdades além das fundadas na razão e na ciência e combate, servindo-se somente dos resultados obtidos pela ciência, as superstições e os preconceitos sobre os quais baseiam as igrejas a sua autoridade" (A Maçonaria no Brasil, Boaventura Kloppenburg).

Entenda-se aí por superstições, as verdades de fé do Catolicismo, os Dogmas principalmente.

A Maçonaria se considera a defensora dos ideais religiosos, individual em cada homem, da liberdade de culto, de crença e de pensamento. Daí a tríade Maçônica: Liberdade, Igualdade e Fraternidade; que é alcançada pela via da tolerância, que a tudo compreende e a nada aceita como verdade absoluta, do contrário, estaria cometendo um atentado contra o indivíduo no seu juízo privado, resumindo, intolerância, já que a Maçonaria tem por direito sagrado e inviolável, o direito de pensar livremente.

Cada qual crê naquilo que quer, assim, a verdade torna-se capricho de cada mente, produto de cada homem em particular.

Essa ideologia é frontalmente contraria ao que a Igreja sempre ensinou e defendeu. Este Liberalismo e
Relativismo que as associações maçônicas propagam são contrários a Fé e certamente pecaminosos e perniciosos.

O Liberalismo é doutrina má pois defende a soberania do indivíduo com inteira independência de Deus e da sua autoridade, e a não intervenção da religião em qualquer ato de vida pública, verdadeiro ateísmo social, que é a ultima consequência do Liberalismo (O Liberalismo é pecado, Dr. D. Félix Sarda y Salvani - Companhia Ed. Panorama, São Paulo, 1949, p. 17).

O Liberalismo é pecado grave de doutrina pois fere a Fé e viola os Mandamentos de Deus e da Igreja, quando isola das relações humanas, o agir e o intervir de Deus na vida do homem, extirpando assim, a necessidade e a realidade da Revelação Divina, fator essencial à salvação do gênero humano.

Já o Papa Leão XIII, em 1884, na Encíclica Humanum Genus, denunciava com maestria e alertava a todos os fieis sobre o caráter maléfico que este organismo sectário sempre ostentou, dizia: Nesta época, entretanto, os partisans (guerrilheiros) do mal parecem estar se reunindo, e estar combatendo com veemência unida, liderados ou auxiliados por aquela sociedade fortemente organizada e difundida chamada os Maçons. Não mais fazendo qualquer segredo de seus propósitos, eles estão agora abruptamente levantando-se contra o próprio Deus. Eles estão planejando a destruição da santa Igreja publicamente e abertamente, e isso com o propósito estabelecido de despojar completamente as nações da Cristandade, se isso fosse possível, das bênçãos obtidas para nós através de Jesus Cristo nosso Salvador.

Importante notar que nos últimos tempos não menos que nove Papas emitiram documentos condenando estas sociedades: Clemente XII, Bento XIV, Pio VII, Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI, Pio IX, Leão XIII, Pio X... Daí veja-se a gravidade do perigo que estas seitas representam para a salvação das almas.

Vemos assim o quão incompatíveis são estas duas organizações e que não há possibilidade de aceitar uma sem contradizer frontalmente a outra.

É fato tão certo que no livro "Maçonaria e Catolicismo" de Max Heindel, autor autodeclarado "maçon de coração" (a fim de não violar a regra do sigilo sobre os meandros da Ordem caso fosse membro oficial), traz a seguinte afirmação sobre o objetivo da obra: "(...) mostrar a finalidade Cósmica dessas duas Grandes

Organizações, tão acirradamente antagônicas. Não pretendemos reconciliá-las, pois, embora destinadas a promover a emancipação da alma, seus métodos são diferentes e os atributos da alma alimentados por um método, são muito diferentes dos alimentados pela outra Escola" (Maçonaria e Catolicismo, Max Heindel - Ed. Parma, SP, p. 7).

O autor se diz ainda "francamente contrário ao Catolicismo" e mais a frente, antes de começar o discurso místico e gnóstico no decorrer do livro, expressa a que veio a Maçonaria: “Assim, nossa oposição não é pessoal, mas espiritual, e é para ser efetuada com arma do Espírito-Razão. Acreditamos firmemente nisso e para o bem eterno da humanidade é que os Maçons deverão vencer” (op. cit. p. 8).

Vemos portanto, que o Sumo Pontífice Leão XIII, na Encíclica Humanum Genus denunciava acertadamente a sociedade dos maçons como "associação perniciosa aos interesses do cristianismo" e que "empreendem arruinar a Santa Igreja".

A Maçonaria com suas oficinas, esquadros, compassos e réguas, pretende construir qualquer coisa menos o Reino de Deus. Antes disso! Ela está muito mais empenhada em edificar a Babel Religiosa onde o único senhor é o próprio homem; ele guiado pela sua razão é a centralidade das coisas, já que para eles não existe Verdade Revelada.

E instigando seus adeptos a uma soberba assombrosa os incentiva a acreditar que o que vale é a opinião "sagrada" de cada um a respeito de Deus, fortalecendo neles uma mentalidade subjetivista, que aos poucos, os fará passar a odiar o Deus verdadeiro.

É a vitória do "eu acho" sobre a verdade.

É a transição do Reinado e Senhorio de Deus para o pretenso reinado do homem, onde tudo guiar-se-á pelo compreender do homem e suas evoluções.

Pelo que aqui expomos, e não somente por isto, é que continua válida a declaração da Igreja: "(...) Em presença desses fatos, simplíssimo era que esta Sé Apostólica denunciasse, publicamente a seita dos maçons como uma associação criminosa, não menos perniciosa aos interesses do cristianismo do que aos da sociedade civil. Decretou, pois, contra ela as penas mais graves com que a Igreja costuma fulminar os culpados, e proibiu filiar-se a ela." (Encíclica Humanum Genus, Papa Leão XIII).

E ainda no mesmo documento:"Lembrai-lhes que, em virtude das sentenças várias vezes proferidas pelos Nossos predecessores, nenhum católico, se quiser permanecer digno do seu nome e ter da sua salvação o cuidado que ela merece, sob qualquer pretexto, pode filiar-se à seita dos mações. Algumas pessoas, com efeito, podem crer que, nos projetos dos mações, não há nada formalmente contrário à santidade da religião e dos costumes. Todavia, sendo condenado pela moral o princípio fundamental que é como que a alma da seita, não pode ser permitido aliar-se a ela, nem auxiliá-la de qualquer modo".

E mais recente na “Declaração sobre a Maçonaria” do então Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI: "Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão."

Pelo pouco que vimos já faz-se possível bradar um sonoro "NÃO", não é possível ser Católico e Maçom ao mesmo tempo. Pois aderir a um lado é expurgar automaticamente o outro.

Desejamos com os mais sinceros sentimentos que estas pessoas que são Católicas e que estão proibidas de aproximar-se à Sagrada Comunhão por estarem filiadas a estas associações possam tão rápido deixá-las e assim, voltarem fielmente ao seio da Santa Igreja de Deus.

Amém.

* “Não dá para obrigar mulher a ter filho”, diz nova ministra de Dilma.

“Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar.” Essa é a posição pessoal declarada pela atual deputada federal pelo PT do Espírito Santo e futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54.

A informação é de entrevista de Johanna Nublat publicada na edição desta segunda-feira da Folha

Iriny tem histórico de militante dos direitos humanos e sua declaração toca num dos pontos mais explorados durante a disputa eleitoral. Para ela, o papel do governo federal na questão é cumprir a lei, e cabe ao Congresso definir políticas públicas.

O tema consta em programa do PT do início do ano. A futura presidente Dilma Rousseff, porém, se disse contrária a mudanças na legislação -que prevê o aborto apenas em caso de estupro ou risco à saúde materna.

Leia trechos da entrevista:

A sra. fala sobre o aborto?

Sim. Temos a responsabilidade no zelo da saúde pública, dentro da lei, de não permitir nenhum risco às mães.

A sra. tem uma posição pessoal sobre o assunto?

Minha posição é que temos que ter muitas políticas de prevenção e de esclarecimento. Agora, eu não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. “Ah, é defesa do aborto…”

Ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar.

***

Meu Deus do céu, respeitar uma decisão pessoal que DESRESPEITA o direito anterior ao direito à liberdade pessoal, que é o direito a vida, é inaceitável!

Não me iludo, a batalha em defesa da vida está apenas começando e vamos vê como a nova presidente vai lidar com esse tema.

A opinião da nova ministra ultrapassa inclusive a questionável questão da saúde pública e adentra no “direito” da mulher de fazer o que quiser, inclusive matar já “que ninguém é obrigado a ter filho”.

A vida é um direito básico e é INEGOCIÁVEL.

Brasileiros rejeitam em maioria esmagadora agenda abortista e homossexualista do partido do governo

Matthew Cullinan Hoffman
BRASIL, 7 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — A população do Brasil rejeita de forma esmagadora a agenda homossexualista e abortista do partido do governo, de acordo com um recente estudo conduzido pela agência de pesquisas de opinião pública Vox Populi.
A pesquisa de opinião pública revelou que 82% dos brasileiros desejam manter o aborto como crime, e 72% são contra sua despenalização. As diferenças religiosas só mudaram no último item de resultado marginalmente, com 75% dos evangélicos, 73% dos católicos e 69% das outras religiões se opondo à descriminalização.
Além disso, sessenta por cento dos brasileiros são contra a criação de “uniões civis” homossexuais, enquanto só 35% são a favor.
A pesquisa indica que os evangélicos do Brasil estão tendo mais sucesso do que os católicos em comunicar a condenação de suas igrejas às uniões homossexuais. Embora apenas 19% dos evangélicos tivessem apoiado tais uniões, 37% dos católicos praticantes as apoiaram.
Até mesmo uma maioria de brasileiros não religiosos, 56%, se opõe às “uniões civis” homossexuais de acordo com a pesquisa. Contudo, membros de religiões não cristãs, que geralmente estão ligados às religiões afro-brasileiras, têm a maior probabilidade de apoiar as uniões civis, com 59% a favor.
Os resultados são uma bofetada na cara do partido socialista governista PT e seus aliados no Congresso Nacional, os quais têm feito todo o possível para eliminar as penalidades criminais para o aborto e promover direitos especiais para os homossexuais. Livros, programas de televisão e outras formas de expressão que condenam a conduta homossexual estão sujeitos a multas e outras penalidades no Brasil, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem tentando aprovar uma lei para tornar crime a “homofobia”.
Nas recentes eleições do Brasil, a presidenta eleita Dilma Rousseff foi forçada a fazer uma promessa escrita de não promover uma agenda abortista ou homossexualista se eleita, depois de ver seus números nas pesquisas de opinião pública caírem em face de críticas em massa às posições que ela havia declarado no passado sobre essas questões.
As estatísticas também minam a imagem do Brasil como uma sociedade sexualmente libertina, uma ideia popularizada pelos excessos das celebrações realizadas em suas grandes cidades no Carnaval, período imediatamente antes da estação de penitências da Quaresma. O Brasil tem também sido o local das maiores paradas homossexuais do mundo em anos recentes, as quais têm sido parcialmente financiadas e promovidas pelo governo federal.
Além dos resultados sobre o aborto e a homossexualidade, a pesquisa indicou que uma grande maioria dos brasileiros, 87%, também se opõe à descriminalização das drogas ilegais.




* 18 respostas que todo católico deve(ria) saber!

ENTREVISTA SOBRE O INÍCIO DA VIDA

Para esclarecer algumas questões fundamentais sobre o início da vida humana entrevistamos o coordenador da Pós-graduação em Bioética da PUC-Rio, Prof. André Marcelo M. Soares, que é filósofo e doutor em Teologia com pós-doutorado em Bioética. Além disso, é membro do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Instituto Nacional de Câncer (INCA), membro da Comissão de Bioética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e membro da Equipe de Apoio da Seção Vida do Consejo Episcopal Latinoamericano (CELAM).

1. Por que a vida humana deve ser respeitada sempre?

R.: Ao falar de vida humana, não estamos apontando simplesmente para a constituição de sua identidade genética, distinta de qualquer outro ser. O que torna a vida humana diferente da vida dos demais seres vivos é o fato dela poder ser definida não só por sua dimensão biológica, mas também por sua dimensão espiritual. Essa dimensão se concretiza naquilo que chamamos de pessoa, que tem um sentido que ultrapassa todas as esferas fisiológicas. Por pessoa humana entendemos a vida desde sua origem. Pois, desde a concepção, a vida humana possui todas as potencialidades para se desenvolver no ser humano que estamos acostumados a ver em nós e nos outros que convivem conosco no dia a dia. Aquele ser que acabou de ser gerado não é uma vida em potencial, mas uma vida humana com potencialidades, tanto fisiológicas quanto espirituais. É verdade que somos seres biológicos, mas não seríamos humanos se não possuíssemos uma dimensão reflexiva, social, cultural, política e espiritual. Afinal, a vida humana não pode ser reduzida a um conjunto de células, pois o que somos hoje se deve ao que ocorreu no dia em que fomos concebidos.

2. O que é um embrião humano?

R.: Trata-se do indivíduo que se forma após a concepção, ou seja, no momento da fusão entre as células reprodutivas masculina (espermatozóide) e feminina (óvulo). O embrião passa por alguns estágios de desenvolvimento. O primeiro deles chamamos de zigoto, célula que se forma depois da fusão entre o espermatozóide e o óvulo. A seguir, inicia-se uma lenta viagem da Trompa de Falloppio para o útero. Neste momento, começa a ocorrer no zigoto uma divisão celular, fazendo surgir, depois das 30 horas da fecundação, dois blastômeros (duas células). Entre 40 e 50 horas, já são quatro blastômeros e por volta das 60 horas já são oito. Durante a viagem até o útero, o ovo (célula resultante da fusão entre espermatozóide e óvulo) passa de 12 para 32 células, estágio chamado de mórula (massa esférica cheia de células parecida com uma amora) e no quinto dia, agora no estágio de blastocisto, se fixa na parede do útero (processo conhecido por nidação), onde passa a se desenvolver até o nascimento.

3. O que é um feto humano?

R.: É o último estágio de desenvolvimento embrionário e é alcançado na oitava semana de gestação até a ocasião do nascimento.

4. O embrião ou feto humano pode ser sacrificado para beneficiar um outro ser humano?

R.: Não. Pois não há como afirmar, de modo absoluto, que “há mais vida humana” em um adulto ou em todo aquele já nascido, do que em um embrião ou feto. A dignidade que a vida humana possui em seu estágio adulto é a mesma em seu período de vida intra-uterina.

Sendo assim, uma vida não pode ser utilizada como um mero instrumento de reposição para beneficiar outra. Destruir a vida de um embrião ou feto é destruir a vida de um semelhante. Não podemos afirmar que o embrião ou o feto não é um de nós. É preciso não confundir o valor da vida com o valor que cada um dá a sua própria vida. Embora muitos não valorizem a vida humana, o fato é que seu valor independe do modo de vida que cada indivíduo escolheu para si.

5. Fala-se em “interromper a gravidez”. É o mesmo que aborto?

R.: A palavra aborto vem do latim (aborior) e significa morrer antes do nascimento. O aborto pode ser espontâneo ou provocado. No primeiro caso não é desejada pela mãe a interrupção da gravidez. Este tipo de aborto pode ser causado por uma série de distúrbios próprios do organismo da mãe ou do desenvolvimento do embrião. Já no segundo caso, o do aborto provocado, ocorre quando há um desejo da mãe de não levar adiante a gravidez. Neste caso, ela recorre a alguma técnica cirúrgica (aspiração, embriotomia etc) ou farmacológica (pílula do dia seguinte, pílula RU486 etc) para interromper a evolução embrionária. Desta forma, podemos dizer que a interrupção da gravidez sempre decorre de um aborto, espontâneo ou não.

6. Que são células-tronco? Para que servem?

R.: Células-tronco são células indiferenciadas, ou seja, aquelas que por estarem presentes no embrião desde a sua primeiríssima fase, até seu estágio de mórula, ainda não receberam uma função específica para ser desempenhada no organismo. Estas células são como um “tronco”, do qual vão sendo originadas todas as células especializadas (hemácias, leucócitos, neurônios etc) e, portanto, diferenciadas. Neste sentido, toda linhagem celular e tecidos são originados pelas células-tronco. Elas são as responsáveis pelo desenvolvimento de todo o organismo. Atualmente, alguns cientistas desejam utilizar as células-tronco para salvar vidas. O problema moral está no fato de que para isto ocorrer será necessário interromper a gravidez e eliminar o embrião.

7. Distinguem-se células-tronco embrionárias das células-tronco adultas. Em que consiste a diferença?

R.: As células-tronco embrionárias (aquelas que se encontram no organismo desde a primeira fase do desenvolvimento do embrião) são consideradas totipotentes, porque juntas ou separadas têm um potencial para produzirem todo o desenvolvimento do organismo. Todavia, nas fases que sucederão a formação da mórula, as células vão se diferenciando e passam a ter potencialidades bem distintas, assumindo funções especializadas no organismo. Deste modo, elas perdem sua condição de totipotência e passam a ser pluripotentes. As células-tronco pluripotentes são as responsáveis pela formação dos tecidos presentes no organismo adulto, mas isoladas jamais podem dar origem ao organismo todo, o que só ocorre na qualidade de totipotência. O período de pluripotência é limitado. Pois do oitavo ao décimo quarto dia, vão se formando três camadas celulares (endoderma, ectoderma e mesoderma). Destas camadas são originados os tecidos, os órgãos internos, os órgãos externos e as células reprodutivas. Nesta fase, as células-tronco passam a ser multipotentes, ou seja, sua função dentro da formação do organismo já está determinada. As chamadas células-tronco adultas são multipotentes, podendo dar origem ao tecido celular onde residem. Em algumas regiões do organismo (medula óssea, placenta e sangue do cordão umbilical, por exemplo) é possível encontrar células-tronco especializadas com um bom potencial de adaptabilidade. Com a aplicação da técnica adequada, estas células podem servir na regeneração de tecidos celulares distintos. Este procedimento é eticamente aceitável, porque nele não se faz necessário à interrupção da gravidez e a morte do embrião.

8. Em termos de utilidade para a biomedicina e o bem estar das pessoas, há diferenças significativas entre elas?

R.: As células-tronco embrionárias, por serem totipotentes, têm uma capacidade ilimitada de se tornarem qualquer tecido. Por outro lado, elas podem apresentar sérios problemas de compatibilidade. Já as células-tronco adultas estão presentes no organismo em pequena quantidade e nem sempre se proliferam in vitro, porém não apresentam as complicações decorrentes da rejeição, pelo fato de serem retiradas de um indivíduo para serem utilizadas nele próprio. Além disso, não há diferenças significativas entre elas para o uso terapêutico. A única diferença se dá no território da ética.

9. Por que se diz que é inaceitável a manipulação das células-tronco embrionárias, enquanto se aceita o uso das células-tronco adultas?

R.: Todo o problema moral em torno do uso das células-tronco embrionárias (totipotentes) está no fato de que para sua obtenção é necessário que se interrompa o desenvolvimento do embrião, causando, assim, um aborto. Já as células-tronco adultas podem ser retiradas do ser humano sem a necessidade de destruir o embrião.

10. Quais as conseqüências do uso de embriões humanos para o futuro da humanidade?

R.: É uma falácia acreditar que sem o uso de embriões não será possível avançar na descoberta da cura de doenças. É preciso observar que conseguimos alcançar, até este ponto da evolução científica e tecnológica, a solução para diversos males, sem nunca ter necessitado utilizar embriões. Até hoje não se sabe, ao certo, o que decorre da utilização de células-tronco embrionárias num ser humano. Pesquisas realizadas em animais apresentaram, após o tratamento com células-tronco embrionárias, o aparecimento de tumores e a formação de verdadeiras aberrações. O uso de embriões pode trazer, contrariamente do que tem sido afirmado levianamente na mídia, uma série de prejuízos no campo da saúde e da moral. Os defensores do uso de embriões partem sempre de premissas relativistas e utilitaristas. A vida começa na fecundação. Isso é evidente e não é relativo. Interromper o desenvolvimento de um embrião é interromper uma vida em formação. Isso é evidente e não é relativo. Usar embriões para fins aparentemente beneficentes é uma violação da dignidade humana. Afinal ninguém, de bom senso, mata um bebê para lhe tirar o fígado ou coração como propósito de salvar outra vida. Quem possui este bom senso sabe também que o bebê está em desenvolvimento, tanto quanto um embrião e é tão vivo quanto um embrião. Isso é evidente e não é relativo.

11. É ético congelar embriões?

R.: Não. Poderíamos responder a esta pergunta com uma outra: é ético congelar uma pessoa de 20 anos de idade? A resposta desta pergunta já nos orienta para uma compreensão do embrião como vida humana, que deve seguir seu curso normal e ser respeitada desde o seu início. O embrião congelado representa, no universo do desejo de maternidade ou paternidade, somente uma possibilidade. Quando este desejo se realiza, o embrião que restou já não tem mais valor, literalmente se tornou desnecessário. É evidente que os desejos de maternidade e paternidade devem ser respeitados, mas a vida é um valor bem maior do que qualquer desejo, seja ele qual for.

12. Qual é o resultado atual do uso de células-tronco adultas para a recuperação de órgãos e outras aplicações?

R.: No Brasil já são comprovados os bons resultados obtidos com o uso de células-tronco adultas no tecido cardíaco. Em várias regiões do país, pesquisadores tentam ampliar o campo de aplicação das células-tronco adultas. Também no exterior, muitas são as pesquisas e as publicações científicas que apresentam resultados consideráveis.

13. Qual é a situação dos bebês anencéfalos? Têm morte cerebral?

R.: A expressão anencefalia (ausência do encéfalo) não parece muito adequada. O mais apropriado é o termo meroanencefalia (ausência de uma parte do encéfalo). Isto se justifica porque, sendo o encéfalo um termo muito complexo, falar de sua ausência total pode indicar uma imprecisão. A anencefalia, assim chamada comumente, é um mal congênito, isto é, ocorrido durante o desenvolvimento embrionário. As causas podem ser variadas, como a ausência de ácido fólico no organismo materno. Os anencéfalos podem viver horas e até dias. Dependendo do grau de anencefalia, estes bebês podem ter alguns movimentos, além de respirar. De modo geral, possuem alguma atividade tronco-encefálica e, justamente por este motivo, não podemos dizer que houve aí morte cerebral. No caso de morte cerebral, o cérebro não dá mais comandos para o resto do corpo e respiração é mantida mecanicamente.

14. A gravidez de um anencéfalo põe em risco a vida da mãe?

R.: É preciso, antes de tudo, considerar que qualquer gravidez envolve riscos. Desta regra não escapa a gravidez de anencéfalos. Em outras palavras, os riscos para uma gravidez de anencéfalo são os mesmos para uma gravidez comum. É preciso levar em conta também que a proporção de anencéfalos nascidos é bem menor do que a dos demais bebês. Vale dizer também que não se observa no número de mulheres que morrem durante a gravidez ou no parto o fato de estarem todas grávidas de anencéfalo. 15. O sofrimento de uma mãe neste estado justifica o abortamento do bebê? A vida e o sofrimento dele não conta? R.: Apesar de o sofrimento ser muito grande para uma mulher grávida de um bebê anencéfalo, o abortamento não se justifica. Trata-se, antes de tudo, de uma vida humana. O anencéfalo não terá a mesma qualidade de vida que um bebê normal, mas isto não significa que não tenha a mesma dignidade. Muitos confundem dignidade com viabilidade. A dignidade não está vinculada a um órgão específico. Pela ausência de uma parte do encéfalo o bebê não será um ser humano como os demais, mas será um ser humano e, justamente por isso, terá de ser respeitado até o fim. A deficiência de um ser humano não o torna menos digno, mesmo quando esta deficiência é uma meroanencefalia. Os que defendem o aborto para diminuir o sofrimento do anencéfalo são os mesmos que, curiosamente, definem a anencefalia como morte cerebral. Bom, se há morte cerebral não há sofrimento. Por outro lado, se há sofrimento é porque está vivo. A vida de um anencéfalo é curta e durante seu curso tudo será feito para que não haja nenhum sofrimento, o que ocorre com qualquer outro tipo de paciente. O sofrimento é objeto do cuidado médico. A Medicina não existe para matar pessoas que sofrem, mas para lhes dar o alívio da dor e, dentro de suas reais possibilidades, a cura.

16. Quais as implicações psicológicas para a mãe que interrompe a gravidez de um bebê anencéfalo?

R.: Ao levar a gravidez de um anencéfalo até o fim, a mulher sofre muito. Mas é igualmente verdade que o sofrimento não é menor quando se apela para o aborto. Em todos os casos o sofrimento é incalculável, pois não existe instrumento que possa medir e comparar um sofrimento com outro. No entanto, ao abortar um anencéfalo os conflitos psicológicos podem se traduzir em traumas e sentimentos de culpa que acompanharão a mulher por toda a sua vida.

17. Como amparar a mãe durante a gravidez de uma criança anencéfala?

R.: O afeto é essencial neste momento. Será preciso deixar claro que a anencefalia não é um castigo e nem culpa da mãe. Algumas mulheres acreditam que tal fato ocorreu porque em determinada altura da gravidez houve, de sua parte, um sentimento de rejeição. Tais pensamentos devem ser eliminados. O casal deve estar bem unido e numa constante troca de sentimentos e atenção. O marido deve encorajar sua esposa a manter firme a esperança e manifestar a ela seu amor nos momentos de maior angústia e apreensão. O médico deve respeitar o momento difícil e expor, com simplicidade e abertura, todo os fatos que envolvem aquela circunstância. Os familiares e os amigos, respeitando os sentimentos da mãe, devem demonstrar maturidade nas posições, sem a intenção de induzir posturas contra a vida. Neste momento vale falar sobre o sentido da vida e dizer que um bebê anencéfalo não é uma coisa ou um monstro, mas um ser humano que apresentou falhas no curso do seu desenvolvimento e isso o levou a uma deficiência incorrigível.

18. Há absoluta certeza na palavra médica que diagnostica a anencefalia?

R.: Atualmente é possível diagnosticar a anencefalia sem muito erro, mas é bom esclarecer que há graus de anencefalia. Como foi mencionado anteriormente, o termo mais adequado é meroanencefalia, porque indica que parte do encéfalo está ausente. Pois o grau da anencefalia está relacionado com a parte ausente.

Fonte: Presbíteros


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A madição de Cerveja em Festa de Igreja


DOCUMENTOS > PERGUNTAS E RESPOSTAS

Bebidas alcoólicas e festas de Igreja - EB

Revista: "PERGUNTE E RESPONDEREMOS"

D. Estevão Bettencourt, Osb

Nº 531, Ano 2006, p. 429


Em síntese: Como bispo de Joinville, D. Orlando Brandes condena o uso de bebidas alcoólicas nas festas de igreja. Firma sua posição sobre doze itens que manifestam a inconveniência de fomentar o alcoolismo.

Como bispo de Joinville (SC), D. Orlando Brandes (hoje Arcebispo de Londrina, PR) escreveu uma Carta aos seus diocesanos pela qual condena o uso de bebidas alcoólicas nas festas da igreja. O texto chegou a PR via Internet. Dado o alto valor desse documento, transcrevemo-lo a seguir.

O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NAS FESTAS DE IGREJA

O alcoolismo é uma doença. É a primeira e a mais consumida de todas as drogas. É alarmante o índice de jovens, mulheres e adultos dependentes do álcool. Mortes no trânsito, violência familiar, infidelidade conjugal e doenças derivantes do álcool, são conseqüências negativas do hábito ou da dependência de bebidas alcoólicas. Grande parte do setor de ortopedia dos hospitais, é ocupada por acidentados alcoolizados. Os gastos públicos são astronômicos, e poderiam ser evitados se houvesse mais conscientização.

As escolas e estádios proibiram o uso de álcool em suas festas. A CNBB promoveu e apoiou a Pastoral da Sobriedade e coordenou a Campanha da Fraternidade "Vida Sim, Drogas Não". No texto-base está dito pela CNBB: "A pior das drogas é o alcoolismo". Não podemos em nossas festas lucrar com dinheiro da pior das drogas e com festas mundanas, eu levam o nome de "festa de Igreja".

Depois de três anos de conscientização, através de reuniões, assembléias pastorais, conselhos de pastoral e o aval do clero, A Assembléia Diocesana de Pastoral votou unanimemente em favor das festas sem álcool. Doze razões foram elencadas em carta enviada às comunidades para aprofundamento da questão. Eis os doze pontos:

1. O alcoolismo é uma doença. Nós somos pela defesa da vida, da saúde e da boa convivência humana. O quinto mandamento da lei de Deus manda: "Não matarás". O álcool mata o alcoólatra e muitas vezes ele mata os irmãos em casa, nas festas, no trânsito e nas brigas.

2. O alcoolismo já está atingindo a juventude, as mulheres e também pessoas da Igreja. Não podemos continuar dando mau exemplo em nossas Igrejas e colaborar com o prejuízo das pessoas.

3) Temos na CNBB e nas Dioceses a Pastoral da Sobriedade. Na diocese de Joinville, temos a Pastoral Antialcoólica. Permitir bebidas nas festas é um contra-testemunho e uma contradição com estas Pastorais.

4) Não somos contra festas. Pelo contrário; o que queremos é que nossas festas sejam verdadeiramente religiosas, sadias, agradáveis, num espírito de família e de boa convivência. Nos lugares onde foram tiradas as bebidas alcoólicas, as festas melhoraram em tudo.

5) Para tirar as bebidas alcoólicas, é preciso implantar bem o dízimo nas comunidades. Onde o Dízimo é bem organizado, melhorou em muito o lado econômico da comunidade e pode-se então abolir as bebidas alcoólicas das festas sem prejuízo financeiro. O segredo está na boa implantação da Pastoral do Dízimo.

6) As festas com bebidas alcoólicas, mais a contratação de músicos, cantores e conjuntos musicais, acabam sendo muito dispendiosas. E a maior parte do lucro não fica na comunidade. Não podemos mais continuar apoiando coisas do mundo, nas festas religiosas. "Detesto vossas festas, tornaram-se uma carga que não suporto mais" (Is 1, 14).

7) O povo e a comunidade, aprovam a abolição das bebidas alcoólicas em nossas festas. Quem ainda quer fazer festa com bebidas alcoólicas são as lideranças mais antigas, que não conhecem as novas experiências, de festas sem álcool. Algumas vezes pessoas da Igreja também não estão ainda bem convencidas no assunto. Geralmente quem bebe, são pessoas que não freqüentam a comunidade. Elas aparecem nas festas, depois não participam da comunidade.

8) As Paróquias e comunidades que já tiraram as bebidas alcoólicas de suas festas, começaram primeiro conscientizando a comunidade, e paralelamente implantaram a Pastoral do Dízimo. Algumas fizeram uma votação, ou melhor, um plebiscito. Tudo deu certo. O povo está feliz, e as finanças aumentaram, sem as bebidas alcoólicas nas festas.

9. Tirando as bebidas alcoólicas, estamos dando bom exemplo para outras religiões, colaborando com a saúde pública, sendo coerentes com nossa fé e nossas Pastorais.

10. Após alguns anos de conscientização, a Assembleia Diocesana de Pastoral, em 2005 votou pela abolição de bebidas alcoólicas em festas de Igreja. Padres e lideranças, devem dar oportunidade de conscientização da comunidade sobre este assunto.

11. "Não vos embriagueis, mas enchei-vos do Espírito" (Ef 5, 18). A experiência tem mostrado que suco de uva e outras bebidas substituem as bebidas alcoólicas. Para maior clareza, decidimos que, se alguém aluga salões da Igreja para casamentos e outros encontros, consideramos que tais festas não são promoção da Igreja e por isso o uso de bebidas alcoólicas é da responsabilidade dos encarregados da festa.

12. Percebemos também que nas comunidades onde o pároco assume a responsabilidade de tirar as bebidas alcoólicas, o povo aceita e as lideranças se rendem. Onde o Padre fica neutro ou é contra, é quase impossível a mudança do hábito.



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mais Uma Novela Da Globo

* ‘Insensato coração’ terá seis personagens gays e um homofóbico. Apologia?

G1

Seis personagens homossexuais movimentarão a trama de “Insensato coração”, novela que substituirá “Passione” no horário das 21h da TV Globo. A trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares vai ao ar a partir de 17 de janeiro.

A novela – que já pode ser considerada recordista em personagens com essa opção sexual – terá até um “point” gay: um quiosque na Praia de Copacabana.

O lugar se tornará sucesso quando sua dona, Sueli (Louise Cardoso), colocar uma bandeira do arco-íris para enfeitar a vendinha, sem saber que aquele é um dos símbolos da miltância homossexual.

No quiosque de Sueli, um dos vendedores, Xicão (Wendel Bendelack) será gay assumido enquanto o filho da proprietária, Eduardo (Rodrigo Andrade), se descubrirá homossexual. Antes disso, o jovem irá namorar uma mulher, Paula (Tainá Müller).

Outro gay promete agitar o núcleo de humor de “Insensato coração”. Interpretado por Leonardo Miggiorin, Roni será o fiel escudeiro da Natalie Lamour (Deborah Secco), uma ex-participante de reality show, que sonha ter de volta sua fama e arranjar um marido rico.

Cassio Gabus MendesCassio Gabus Mendes, que viverá o preconceituoso
Kléber. (Foto: Divulgação/TV Globo)

Homofobia
Em contraponto ao time colorido de “Insensato coração”, os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares também pretendem tratar da homofobia. O executivo Kleber (Cássio Gabus Mendes) manifestará preconceito contra seu próprio chefe, o advogado Álvaro (Edson Fieschi).

Completam o time de personagens homossexuais da novela o professor de Direito Hugo (Marcos Damigo) e uma agente penitenciária vivida pela atriz Cristiana Oliveira. Segundo a assessoria de imprensa da TV Globo, a personagem lésbica só deverá aparecer na trama a partir de março.

Com locações em Florianópolis e no Rio de Janeiro, “Insensato coração” terá como personagens centrais a mocinha Marina (Paola Oliveira), o herói Pedro (Eriberto Leão) e o vilão Léo (Gabriel Braga Nunes). Entre os destaques no elenco estão Gloria Pires, Antonio Fagundes, Nathalia do Valle, Fernanda Machado, Lázaro Ramos e Camila Pitanga.

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