Sobre o filme STIGMATA
Alguns leitores têm me perguntado sobre um filme chamado Stigmata. Trata-se de um filme norte americano, que não se coaduna com a fé católica, baseado num tal Quinto Evangelho, que seria o Evangelho apócrifo de Tomás (ou Tomé), que teria sido escondido pela Igreja Católica para que ela assegurasse o seu poder.
Ora, a Igreja nunca escondeu Evangelho algum; ao contrário, prega os Evangelhos a todos os povos desde que Jesus enviou os Apóstolos pelo mundo todo para pregá-lo a todas as nações. Por outro lado o poder temporal ou espiritual que a Igreja sempre teve foi construído por séculos e séculos de trabalho árduo e muita perseguição, desde que os Apóstolos chegaram em Roma e a todas as partes do mundo e nele pregaram o Evangelho.
Esta Boa Nova encantou o mundo de tal modo que milhares preferiram derramar o próprio sangue diante dos imperadores romanos (Nero, Dioclesiano, Domiciano, Trajano, Décio, etc.) do que abdicar da verdade divina. A força dos quatro Evangelhos verdadeiros dominou o império romano que a partir do ano 313 começou a se tornar cristão com a conversão de Constantino o Grande. A espada se curvou diante da força da cruz de Cristo.
Depois a Igreja impôs a sua superioridade quando o império romano desabou nas mãos dos bárbaros que de todas as partes inundaram o Império e o arrasaram. A única Instituição que sobrou de pé foi a Igreja Católica, por causa da força de sua fé, sua moral e sua cultura, cultivada nos mosteiros de São Bento, e também nas figuras gigantescas dos seus bispos e papas. Podemos citar inúmeros gigantes da Igreja que souberam conquistar os bárbaros, evangelizá-los e educa-los durante seis séculos, e formar uma civilização cristã, educada e repleta de progresso. Podemos citar entre tantos, S. Clemente de Roma; S. Justino, S. Irineu; S. Policarpo, S. Basílio Magno, S. Agostinho, S. Leão Magno, S. Gregório Magno, S. Jerônimo, São Columbão, etc. Esses homens conquistaram o mundo para Cristo, e para a cultura, sem violência, sem mentira e sem fraudes.
E depois, a Igreja superou a perseguição nazista, comunista, a perseguição da Revolução Francesa, Espanhola, Mexicana, etc. e continua o seu caminho mais forte do que nunca; sem precisar esconder nada. Ela nunca precisou esconder um falso evangelho para manter o seu poder; é uma tese ridícula, anti-histórica, de quem deseja por argumentos falsos e maldosos destruir a Igreja Católica. Mas ela está fixada na Rocha de Cristo e é inabalável.
Stigmata é um filme (USA/1999) do diretor Rupert Wainwright, protagonizado pela atriz Patricia Arquette e pelo ator Gabriel Byrne. O filme mostra uma jovem cabelereira atéia que apresenta repentinamente os estigmas de Jesus Cristo. Um padre é enviado pelo Vaticano para investigar os acontecimentos e avaliar o suposto milagre.
Os estigmas são cada um dos cinco sinais que aparecem no corpo, nos mesmos pontos onde ocorreu a crucificação de Jesus Cristo, isto é, pés, punhos e tórax. Pelo que se tem conhecimento, o primeiro estigmatizado foi São Francisco de Assis (1182-1226), sendo que suas marcas perduraram por dois anos. Ao longo do tempo o estigma já se manifestou em milhares de pessoas, em diferentes regiões do mundo. O caso mais recente e célebre, confirmado amplamente pela Igreja é o do Santo Padre Pio.
O Evangelho de Tomé é uma coletânea de 114 sentenças atribuídas a Jesus e pretensamente recolhidas pelo Apóstolo S. Tomé. Trata-se de um apócrifo de origem gnóstica (dualista) incompatível com o Novo Testamento, que nada tem de gnóstico (conhecimento oculto reservado aos iniciados), como também está longe de admitir o conflito entre matéria (má) e espírito (bom). O Evangelho apócrifo de Tomé foi descoberto por acaso em dezembro de 1945, quando vários felás (camponeses) egípcios, entre os quais Muhammad Ali, do clã Al-Sammanm, deslocavam-se em seus camelos perto de Jamal-al-tarif, um íngreme rochedo que acompanha o rio Nilo no Alto Egito, perto da moderna cidade de Nag Hammadi. Estavam procurando sabaque, um fertilizante natural que existe na área. Ao cavarem o solo, para grande surpresa sua, descobriram um jarro com um recipiente fechado. Muhammad quebrou o jarro e percebeu fragmentos de papiro de cor dourada. Ali estavam três códices de papiro da biblioteca de Nag Hammadi, na qual se encontrava o Evangelho de Tomé, apócrifo.
Antes de 1945 os estudiosos da Igreja já conheciam esse texto pelas referências que dele fizeram os escritores da Igreja antiga: S. Hipólito de Roma († 235), Orígenes (†250), S. Cirilo de Jerusalém († 387).
Ora, a Igreja rejeitou muitos falsos evangelhos, chamados apócrifos, por não serem verdadeiros, não serem de autoria dos Apóstolos, e conterem heresias e fantasias. Entre eles: Evangelho segundo os Hebreus (gnóstico) – fim do séc I; Proto - Evangelho de Tiago (História do nascimento de Maria); Evangelho do Pseudo Tomé; O Evangelho de Pedro (gnóstico) – meados do séc II; O Evangelho de Nicodemos; Evangelho dos Ebionitas ou dos Doze Apóstolos– meados do séc II; Evangelho segundo os Egipcíos – meados do séc II; Evangelho de André – séc II/III; Evangelho de Filipe – séc II/III; Evangelho de Bartolomeu – séc II/III; Evangelho de Barnabé – séc II/III. Este tal Quinto evangelho teria dito que não é necessário se ter ritos religiosos mas apenas o culto exclusivo a um Deus. E hoje é usado para tentar atacar a Igreja Católica, a sua rica Liturgia Sacramental, além do belo culto que presta à Virgem Maria (veneração - dulia); aos Santos e aos Anjos.
Na verdade há uma onda de filmes anticristãos como “O Padre”, da Walt Disney, e “Dogma”, Código da Vinci, etc.. Stigmata é um filme diferente, ele simula uma “boa mensagem” atrás da falsidade do ”quinto” - evangelho. É uma tentativa de fazer o telespectador pensar que os quatro verdadeiros Evangelhos sejam falsos. O quinto evangelho seria como que “a inversão do catolicismo” ou mostra-lo como algo sinistro e enganoso.
O povo católico precisa saber que este filme, Stigmata, é mais um desses que pretender destruir a Igreja de Cristo, como e isso fosse possível.
Alguns leitores têm me perguntado sobre um filme chamado Stigmata. Trata-se de um filme norte americano, que não se coaduna com a fé católica, baseado num tal Quinto Evangelho, que seria o Evangelho apócrifo de Tomás (ou Tomé), que teria sido escondido pela Igreja Católica para que ela assegurasse o seu poder.
Ora, a Igreja nunca escondeu Evangelho algum; ao contrário, prega os Evangelhos a todos os povos desde que Jesus enviou os Apóstolos pelo mundo todo para pregá-lo a todas as nações. Por outro lado o poder temporal ou espiritual que a Igreja sempre teve foi construído por séculos e séculos de trabalho árduo e muita perseguição, desde que os Apóstolos chegaram em Roma e a todas as partes do mundo e nele pregaram o Evangelho.
Esta Boa Nova encantou o mundo de tal modo que milhares preferiram derramar o próprio sangue diante dos imperadores romanos (Nero, Dioclesiano, Domiciano, Trajano, Décio, etc.) do que abdicar da verdade divina. A força dos quatro Evangelhos verdadeiros dominou o império romano que a partir do ano 313 começou a se tornar cristão com a conversão de Constantino o Grande. A espada se curvou diante da força da cruz de Cristo.
Depois a Igreja impôs a sua superioridade quando o império romano desabou nas mãos dos bárbaros que de todas as partes inundaram o Império e o arrasaram. A única Instituição que sobrou de pé foi a Igreja Católica, por causa da força de sua fé, sua moral e sua cultura, cultivada nos mosteiros de São Bento, e também nas figuras gigantescas dos seus bispos e papas. Podemos citar inúmeros gigantes da Igreja que souberam conquistar os bárbaros, evangelizá-los e educa-los durante seis séculos, e formar uma civilização cristã, educada e repleta de progresso. Podemos citar entre tantos, S. Clemente de Roma; S. Justino, S. Irineu; S. Policarpo, S. Basílio Magno, S. Agostinho, S. Leão Magno, S. Gregório Magno, S. Jerônimo, São Columbão, etc. Esses homens conquistaram o mundo para Cristo, e para a cultura, sem violência, sem mentira e sem fraudes.
E depois, a Igreja superou a perseguição nazista, comunista, a perseguição da Revolução Francesa, Espanhola, Mexicana, etc. e continua o seu caminho mais forte do que nunca; sem precisar esconder nada. Ela nunca precisou esconder um falso evangelho para manter o seu poder; é uma tese ridícula, anti-histórica, de quem deseja por argumentos falsos e maldosos destruir a Igreja Católica. Mas ela está fixada na Rocha de Cristo e é inabalável.
Stigmata é um filme (USA/1999) do diretor Rupert Wainwright, protagonizado pela atriz Patricia Arquette e pelo ator Gabriel Byrne. O filme mostra uma jovem cabelereira atéia que apresenta repentinamente os estigmas de Jesus Cristo. Um padre é enviado pelo Vaticano para investigar os acontecimentos e avaliar o suposto milagre.
Os estigmas são cada um dos cinco sinais que aparecem no corpo, nos mesmos pontos onde ocorreu a crucificação de Jesus Cristo, isto é, pés, punhos e tórax. Pelo que se tem conhecimento, o primeiro estigmatizado foi São Francisco de Assis (1182-1226), sendo que suas marcas perduraram por dois anos. Ao longo do tempo o estigma já se manifestou em milhares de pessoas, em diferentes regiões do mundo. O caso mais recente e célebre, confirmado amplamente pela Igreja é o do Santo Padre Pio.
O Evangelho de Tomé é uma coletânea de 114 sentenças atribuídas a Jesus e pretensamente recolhidas pelo Apóstolo S. Tomé. Trata-se de um apócrifo de origem gnóstica (dualista) incompatível com o Novo Testamento, que nada tem de gnóstico (conhecimento oculto reservado aos iniciados), como também está longe de admitir o conflito entre matéria (má) e espírito (bom). O Evangelho apócrifo de Tomé foi descoberto por acaso em dezembro de 1945, quando vários felás (camponeses) egípcios, entre os quais Muhammad Ali, do clã Al-Sammanm, deslocavam-se em seus camelos perto de Jamal-al-tarif, um íngreme rochedo que acompanha o rio Nilo no Alto Egito, perto da moderna cidade de Nag Hammadi. Estavam procurando sabaque, um fertilizante natural que existe na área. Ao cavarem o solo, para grande surpresa sua, descobriram um jarro com um recipiente fechado. Muhammad quebrou o jarro e percebeu fragmentos de papiro de cor dourada. Ali estavam três códices de papiro da biblioteca de Nag Hammadi, na qual se encontrava o Evangelho de Tomé, apócrifo.
Antes de 1945 os estudiosos da Igreja já conheciam esse texto pelas referências que dele fizeram os escritores da Igreja antiga: S. Hipólito de Roma († 235), Orígenes (†250), S. Cirilo de Jerusalém († 387).
Ora, a Igreja rejeitou muitos falsos evangelhos, chamados apócrifos, por não serem verdadeiros, não serem de autoria dos Apóstolos, e conterem heresias e fantasias. Entre eles: Evangelho segundo os Hebreus (gnóstico) – fim do séc I; Proto - Evangelho de Tiago (História do nascimento de Maria); Evangelho do Pseudo Tomé; O Evangelho de Pedro (gnóstico) – meados do séc II; O Evangelho de Nicodemos; Evangelho dos Ebionitas ou dos Doze Apóstolos– meados do séc II; Evangelho segundo os Egipcíos – meados do séc II; Evangelho de André – séc II/III; Evangelho de Filipe – séc II/III; Evangelho de Bartolomeu – séc II/III; Evangelho de Barnabé – séc II/III. Este tal Quinto evangelho teria dito que não é necessário se ter ritos religiosos mas apenas o culto exclusivo a um Deus. E hoje é usado para tentar atacar a Igreja Católica, a sua rica Liturgia Sacramental, além do belo culto que presta à Virgem Maria (veneração - dulia); aos Santos e aos Anjos.
Na verdade há uma onda de filmes anticristãos como “O Padre”, da Walt Disney, e “Dogma”, Código da Vinci, etc.. Stigmata é um filme diferente, ele simula uma “boa mensagem” atrás da falsidade do ”quinto” - evangelho. É uma tentativa de fazer o telespectador pensar que os quatro verdadeiros Evangelhos sejam falsos. O quinto evangelho seria como que “a inversão do catolicismo” ou mostra-lo como algo sinistro e enganoso.
O povo católico precisa saber que este filme, Stigmata, é mais um desses que pretender destruir a Igreja de Cristo, como e isso fosse possível.
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