Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus, mas imperfeitamente purificados, estão certos da sua salvação eterna, todavia sofrem uma purificação após a morte, afim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu” (CATECISMO DA IGREJA CATOLICA, §1030).
O grande doutor da Igreja, São Francisco de Sales (1567´1655), tem um ensinamento maravilhoso sobre o purgatório. Ele ensinava, já na idade média, que “é preciso tirar mais consolação do que temor do pensamento do Purgatório”. Eis o que ele nos diz: 1 ´ As almas alí vivem uma contínua união com Deus. 2 ´ Estão perfeitamente conformadas com a vontade de Deus. Só querem o que Deus quer. Se lhes fosse aberto o Paraíso, prefeririam precipitar´se no inferno a apresentar´se manchadas diante de Deus. 3 ´Purificam´se voluntariamente, amorosamente, porque assim o quer Deus. 4 ´ Querem permanecer na forma que agradar a Deus e por todo o tempo que for da vontade Dele. 5 ´ São invencíveis na prova e não podem ter um movimento sequer de impaciência, nem cometer qualquer imperfeição. 6 ´ Amam mais a Deus do que a si próprias, com amor simples, puro e desinteressado. 7 ´ São consoladas pelos anjos. 8 ´ Estão certas da sua salvação, com uma esperança inigualável. 9 ´ As suas amarguras são aliviadas por uma paz profunda. 10 ´ Se é infernal a dor que sofrem, a caridade derrama´lhes no coração inefável ternura, a caridade que é mais forte do que a morte e mais poderosa que o inferno. 11 ´ O Purgatório é um feliz estado, mais desejável que temível, porque as chamas que lá existem são chamas de amor. ( Extraído do livro O Breviário da Confiança, de Mons. Ascânio Brandão, 4a. ed. Editora Rosário, Curitiba, 1981)
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