O
testemunho a seguir chegou até nós através de um e-mail enviado ao
suporte do site. É a narrativa de um jovem que lutou durante anos para
viver a castidade e que, através das aulas do curso das Doenças Espirituais, conseguiu encontrar as armas para vencer a pornografia e a masturbação.
A pedido do autor, omitimos o seu nome e o nome de sua esposa. Leia e compartilhe:
Travar
uma luta contra a pornografia, no contexto em que vivemos, parece
tarefa impossível. A sensualidade está, praticamente, em todas as
partes. Na TV, na internet, nas revistas, nas vitrines, nos outdoors.
Nada escapa à tentação da luxúria.
Nas
escolas e na mídia divulgam-se amplamente que a sexualidade e
sensualidade liberais são normais e devem ser exploradas pelos
adolescentes e jovens para que se desenvolvam o auto conhecimento, que
não há nada de errado ou vergonhoso em explorar seu corpo.
Muitos
pais ensinam e incentivam seus filhos a observarem minuciosamente os
atributos do corpo das mulheres, despertando, assim, o desejo sexual
prematuro.
Com
efeito, aqueles que procuram viver de maneira casta vêm-se encurralados
dado ao excesso de imagens e, até mesmo, conversas apelativas. Por
conseguinte, o homem e a virtude da santa pureza encontram-se separados
por um muro, à primeira vista, intransponível. Todavia, não o é.
Há
poucos meses pude experimentar de forma bastante lúcida aquilo que
antes via como algo abstrato: a castidade. Como já recordei, não
deixar-se levar pelas tentações da carne, sobretudo nas circunstâncias
desta geração, é algo quase heroico, ainda mais para um jovem que
durante anos foi viciado na masturbação e na pornografia.
Sim, digo vício porque o estrago causado por essas duas práticas é realmente enorme.
Por outro lado, assim como todo vício, a masturbação e a pornografia
também possuem tratamento. E foi o que encontrei nas aulas de Doenças Espirituais do Padre Paulo Ricardo.
Mas antes de contar como venci essa luta, sinto-me no dever de explicar como cheguei a ela.
Ora,
só se pode remediar uma doença se antes a conhecermos bem. Ou então,
corremos o risco de piorar o problema. Acredito que esse testemunho
servirá para muitos jovens, ou, quem sabe?, maridos que enfrentam esse
fardo terrível. E espero, sinceramente, que todos possam se sentir
encorajados à batalha, pois sim, é possível ser casto.
Descobri
a masturbação na minha adolescência. Eu já estava afastado da fé,
embora estudasse desde o início do ensino fundamental em um colégio de
freiras. Meus colegas sempre falavam sobre estes assuntos: mulheres
nuas, sexo, namoro. E por influência deles, comecei a ver pornografia e,
logo depois, a me masturbar. É claro que chegaria a isso, já que um é
consequência do outro. O próximo passo seria um namoro, digamos, aberto.
E, infelizmente, não demorou muito para acontecer.
Naquela
época era o único garoto virgem de minha turma, todos os meus amigos já
haviam tido relações sexuais. Por isso, era comum ser motivo de chacota
entre eles. Então, comecei a namorar. Não era o primeiro namoro, mas o
primeiro no qual tinha claras intenções sexuais. Durante nossos
encontros, as carícias ficavam cada vez mais intensas e ousadas.
Contudo, não chegamos a consumar nossas intenções, pois, felizmente,
terminamos o namoro antes.
Todas
essas experiências contribuíram para que eu desenvolvesse uma
dependência da pornografia e da masturbação. Era a cultura na qual eu
vivia, por isso, eu “respirava” aquilo tudo. E isso se seguiu durante um
bom tempo, mesmo na faculdade. E eu percebia que conforme os dias
passavam, ia me afundando cada vez mais. Sempre
queria mais, não podia controlar. As coisas só diminuíram um pouco após
retomar a participação nas Missas e na confissão. Era Deus começando a
trabalhar.
Conheci
um moça por quem me apaixonei e decidi pedi-la em namoro. E ela
aceitou. Por ser evangélica, no entanto, tivemos algumas dificuldades no
início. Mas logo tudo se resolveu, graças à ajuda de meus pais,
principalmente. Eles a ajudaram a conhecer a fé católica e, assim, ela
se converteu. Enquanto isso, continuava a me masturbar e a ver
pornografias. Contudo, acreditava que com o casamento, tudo iria acabar
como num passe de mágica. Ledo engano!
Veio
o casamento, mas as tentações não passaram. Nem as quedas. Ao
contrário, pareciam cada vez mais intensas. Eu gastava horas e horas à
frente do computador buscando algo que me contentasse. A gravidade
daquilo, no entanto, começou a chamar minha atenção. Não só isso, a me
preocupar.
Decidi,
então, lutar contra todos aqueles desejos e estímulos. Voltei a ir à
Missa com mais frequência e a me confessar. Mesmo assim, as coisas
permaneciam do mesmo jeito. Confessava, mas logo voltava a pecar. Era um
ciclo vicioso!
Foi
então que descobri as palestras do Padre Paulo Ricardo sobre as Doenças
Espirituais. Enxerguei toda a minha miséria. Passei a ouvir tudo que
havia no site: cursos, respostas católicas, parresias… qualquer coisa
que fosse feita pelo Pe. Paulo. No começo, achava-o muito severo, mas o
seu jeito enérgico acabava vencendo e eu voltava a assisti-lo. Apesar
disso, continuava a cair no pecado e aquilo ia me angustiando, pois além
do pecado, lamentava ter de mentir para minha esposa.
Finalmente,
durante uma viagem com minha mulher, já não aguentando mais toda aquela
pressão, revelei a ela meus vícios. E para minha surpresa, ela não me
condenou. Apenas me amou, me abraçou e chorou comigo. Disse que me daria
forças e que me ajudaria na batalha. Aquilo me deu um novo ânimo e,
assim, tomei o firme propósito de abandonar de uma vez por todas aquele
pecado.
Coloquei
em prática todas as indicações do Padre Paulo no curso. E assim, fui
progredindo. Antes confessava-me somente uma vez por mês. Passei a
frequentar a confissão com mais regularidade: a cada quinze dias. Mas
ainda não era o suficiente. Então comecei a me confessar toda semana.E o
pecado foi regredindo.
Logo
abandonei a masturbação e em meados de 2012, deixei a pornografia. Hoje
vou à missa e rezo o terço com minha esposa diariamente, dou catequese
(minha paixão) e faço a lectio divina de pelo menos sete versículos
bíblicos todos os dias.
Ao longo de todo esse percurso, fui percebendo outros pecados, como olhares e pensamentos maliciosos, gula, etc. Pude perceber como um abismo leva a outro e como o pecado é destruidor.
Mas,
graças a Deus, estou lutando, estou vivendo o bom combate. Deus,
através de meus confessores, de minha esposa e do Padre Paulo Ricardo,
me ensinou muitas coisas e me libertou para a verdadeira vida. Foi o seu
amor que me resgatou. Recentemente minha esposa e eu, recebemos de Deus a graça de sermos pais. Somos casados há três anos. Deus nos deu este presente somente após minha cura. Aguardamos confiantes a chegada do fruto desta relação casta num lar em que Deus esta em primeiro lugar.
Por isso, agradeço de todo meu coração ao Padre Paulo Ricardo e a toda a sua equipe. Foram os seus puxões de orelha e o seu jeito acolhedor que me fizeram alcançar a libertação desses vícios e a construção de uma nova vida. Sei que ainda tenho muitos defeitos e outros pecados, mas sei que, acima de tudo, Deus me ama. E por esse amor Dele, seguirei e lutarei rumo ao céu!
Paz em Cristo!
Doenças espirituais: o que são e como combatê-las
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Fonte Blog Padre Paulo Ricardo.
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