Maioria já deu, levou e é contra proibir palmadas
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DE SÃO PAULO
A maioria dos brasileiros já apanhou dos pais, já bateu nos filhos e é contra o projeto de lei do governo federal que proíbe palmadas, beliscões e castigos físicos em crianças, conforme pesquisa feita pelo Datafolha, publicada nesta segunda-feira (26) pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Lula defende projeto contra palmadas e diz que "beliscão dói pra cacete"
Projeto deve proibir que pais usem "palmadas" para castigar filhos
Você concorda com a proibição de palmadas em crianças?
Enviada ao Congresso no começo deste mês, a proposta "estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante".
Disseram ser contra o projeto de lei do presidente Lula 54% dos 10.905 entrevistados, enquanto 36% revelaram concordar com a mudança. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Segundo o levantamento, meninos costumam apanhar mais, e as mães (69%) batem mais do que os pais (44%). No total, 72% disseram ter sofrido castigo físico -- 16% afirmaram que isso acontecia sempre.
Leia a reportagem completa na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas
Dilma enfrenta protesto antiaborto em igreja evangélica
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HUMBERTO MEDINA
DE BRASÍLIA
A candidata Dilma Rousseff (PT) enfrentou protesto hoje ao visitar a sede da Convenção Nacional das Assembleias de Deus. Uma faixa onde estava escrito "Apoiar a Dilma é negar a Bíblia" foi aberta por dois fiéis da igreja Batista de Brazlândia, cidade próxima à capital.
O técnico em eletrônica Silvio Moreira Santos, 35, que segurava uma das pontas da faixa, gritou quando a candidata entrou.
"Essa senhora apoia o aborto e o casamento gay. Somos contra isso. Esse mulher não pode ganhar". A outra ponta da faixa era segurada pelo pastor Wilson de Araújo Sampaio, da mesma igreja.
Não houve confronto com militantes da candidatura de Dilma Rousseff nem com outros religiosos.
Quando a ministra entrou na Catedral das Assembleias de Deus, um segurança pediu para que a faixa fosse recolhida e foi atendido
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