segunda-feira, 26 de julho de 2010

Povo é contra aborto e lei da Palmada


Maioria já deu, levou e é contra proibir palmadas

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DE SÃO PAULO

A maioria dos brasileiros já apanhou dos pais, já bateu nos filhos e é contra o projeto de lei do governo federal que proíbe palmadas, beliscões e castigos físicos em crianças, conforme pesquisa feita pelo Datafolha, publicada nesta segunda-feira (26) pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Lula defende projeto contra palmadas e diz que "beliscão dói pra cacete"
Projeto deve proibir que pais usem "palmadas" para castigar filhos
Você concorda com a proibição de palmadas em crianças?

Enviada ao Congresso no começo deste mês, a proposta "estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante".

Disseram ser contra o projeto de lei do presidente Lula 54% dos 10.905 entrevistados, enquanto 36% revelaram concordar com a mudança. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Segundo o levantamento, meninos costumam apanhar mais, e as mães (69%) batem mais do que os pais (44%). No total, 72% disseram ter sofrido castigo físico -- 16% afirmaram que isso acontecia sempre.

Leia a reportagem completa na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas



Dilma enfrenta protesto antiaborto em igreja evangélica

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HUMBERTO MEDINA
DE BRASÍLIA

A candidata Dilma Rousseff (PT) enfrentou protesto hoje ao visitar a sede da Convenção Nacional das Assembleias de Deus. Uma faixa onde estava escrito "Apoiar a Dilma é negar a Bíblia" foi aberta por dois fiéis da igreja Batista de Brazlândia, cidade próxima à capital.

O técnico em eletrônica Silvio Moreira Santos, 35, que segurava uma das pontas da faixa, gritou quando a candidata entrou.

"Essa senhora apoia o aborto e o casamento gay. Somos contra isso. Esse mulher não pode ganhar". A outra ponta da faixa era segurada pelo pastor Wilson de Araújo Sampaio, da mesma igreja.

Não houve confronto com militantes da candidatura de Dilma Rousseff nem com outros religiosos.

Quando a ministra entrou na Catedral das Assembleias de Deus, um segurança pediu para que a faixa fosse recolhida e foi atendido


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