quarta-feira, 28 de julho de 2010

Lula e o aborto

* Governo Lula propõe despenalizar aborto na América Latina. Pode?

O Movimento em Defesa da vida (MDV) no Brasil, denunciou a intenção do Governo Lula de propor a despenalização do aborto em todos os países da América Latina, através de um documento chamado “Consenso de Brasília”.

“No mais completo silêncio midiático, o governo brasileiro, em conjunto com a ONU, acaba de desfechar um novo e duro golpe contra o direito fundamental à vida”, indicam fontes do MDV.

Através da Secretaria de Políticas para as Mulheres, encabeçada pela Ministra Nilcéia Freire, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de assinar um documento, no âmbito do direito internacional, que propõe para todos os governos da América Latina, inclusive o Brasil, a completa legalização do aborto.

O documento foi aprovado na sexta feira, dia 16 de julho de 2010, em Brasília, por ocasião da conclusão da XI Conferencia Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, promovida pela CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e Caribe da ONU) em conjunto com a Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo Lula, e realizada em Brasília entre 12 e 16 de julho de 2010.

Ante isso, as fontes pró-vida criticaram que o documento se chame “Consenso de Brasília”, pois o texto não representa nenhum consenso “a não ser o das organizações que promovem o aborto e que dominaram completamente o desenrolar do evento, graças a um trabalho cuidadosamente planejado e patrocinado pela Fundação Ford de Nova York, iniciado nos anos 90 e descrito mais adiante no terceiro item desta mensagem. O MDV recordou que a maioria dos brasileiros, assim como os países latino-americanos, são contrários à legalização do aborto”.

O “Consenso da Brasilia”, indicou o movimento pró-vida, “é também ilegal porque o Brasil, assim como diversos outros países latino americanos, estão comprometidos em virtude de vários tratados internacionais, de caráter vinculante, a reconhecer a personalidade jurídica desde a concepção e a defender a vida humana desde antes do nascimento”.

ACI

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