sexta-feira, 30 de julho de 2010

Novo DVD do Pe. Paulo Ricardo é lançado pela editora Ecclesiae: “Teologia da Libertação”


Novo DVD do Pe. Paulo Ricardo é lançado pela editora Ecclesiae: “Teologia da Libertação”


Nas últimas décadas, o movimento da Teologia da Libertação tem exercido grande influência na Igreja Católica do Brasil, encontrando adeptos nas mais diferentes regiões e classes sociais, tanto entre membros do Clero como entre os leigos. Neste DVD, o Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Júnior explica as bases, a ação e as conseqüências deste movimento que tem fundamentos revolucionários de matizes marxistas.


Obs: O DVD explica a realidade sobre a teologia da libertação mostrando os males e os problemas causados por este tipo de falsa doutrina quando propagada dentro da Igreja.
O DVD contém as seguintes partes:


Parte 1
1. As Fontes deste Estudo
2. O que é a Teologia da Libertação?
3. Marxismo na Teologia da Libertação
4. A Guerra Cultural
5. História da Teologia da Libertação
6. Interpretação Sociológica do Evangelho
7. Conseqüências da Teologia da Libertação
8. Odiar o Pecado, Amar o Pecador

Parte 2
1. A Porta de Entrada para a Teologia da Libertação
2. Movimentos Gnósticos
3. O Processo de Decadência Moral
4. O Ódio do Apóstata
5. O Caminho de Saída


Ficha Técnica:Tempo de Duração: 2 horasEditora: EcclesiaeIdioma: Português (Brasil)Código de Barras: 7-898943-143013Dimensões do DVD: 13,5 x 19 x 2,0 cm

Lula e sua ditadura Gay

O perigo do PLC 122/2006
um perigo mais iminente do que o da legalização do aborto
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
A preciosa visita do Santo Padre Bento XVI ao Brasil (9 a 13 de maio de 2007) fez despertar a consciência pró-vida em nossa pátria e deixou constrangido o presidente Lula e o Ministro da Saúde José Gomes Temporão por seus posicionamentos favoráveis ao aborto. Para protestar contra sua legalização, já no dia anterior ao da chegada do Papa (8 de maio) uma multidão de cerca de 3000 pessoas reuniu-se em Brasília, na Praça dos Três Poderes portando faixas e cartazes.

No entanto, há um atentado à vida e a família bem mais iminente do que a legalização do aborto, e que tem suscitado tímidas reações entre os cristãos. Trata-se do projeto de incriminar a “homofobia”, ou seja, de punir como criminosos todos aqueles que criticam o homossexualismo.
A história do projeto
No dia 07/08/2001, a deputada Iara Bernardi (PT/SP) apresentou na Câmara um projeto que “determina sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual[1] das pessoas”. Em 23/11/2006, ele foi aprovado pela Câmara e encaminhado ao Senado. Ao chegar ao Senado, o projeto recebeu o número PLC 122/2006[2] e, no dia 07/02/2007, foi encaminhado ao gabinete da Senadora Fátima Cleide (PT/RO), designada como relatora na Comissão de Direitos Humanos (CDH). No dia 07/03/2007, a relatora apresentou voto favorável à aprovação do projeto. A proposição já estava pronta para a pauta quando a relatora, em 15/03/2007, pediu a sua retirada para “reexame da matéria”. Foi uma retirada estratégica, pois o Senado estava recebendo várias mensagens de protesto. No entanto, o projeto pode ser votado — e aprovado — a qualquer momento. O presidente Lula tem especial interesse em sancioná-lo, uma vez que, quando candidato, dedicou 14 páginas a um caderno em que se comprometia promover o homossexualismo, caso fosse reeleito.[3] O perigo é iminente, mas parecemos estar “deitados eternamente em berço esplêndido”.

O que já está acontecendo
Muito diferentes dos homossexuais que, angustiados, procuram o sacerdote para obter o perdão de seus pecados e o auxílio para abandonar seu vício, os homossexuais militantes orgulham-se de sua prática antinatural e têm sido autores de graves perseguições religiosas. Em 10 de abril deste ano, a BBC noticiou que o arcebispo de Gênova (Itália), presidente da CEI (Conferência Episcopal Italiana) foi colocado sob escolta policial depois de ter recebido ameaças de morte de ativistas homossexuais.[4] Na Inglaterra, o bispo anglicano de Hereford, Anthony Priddis, está sendo processado por ter-se recusado a empregar um homossexual declarado (lá foi aprovada a

“Lei de Orientação Sexual”, semelhante àquela que nosso presidente pretende sancionar).[5] Na Suécia, em julho de 2004, o pastor Ake Green foi condenado a um mês de prisão por ter feito um sermão contra o homossexualismo.[6] No Brasil, em 2004, o arcebispo emérito do Rio de Janeiro Dom Eugênio Sales foi ameaçado com uma enxurrada de processos vindos de homossexuais, incomodados por artigos de jornal que criticavam suas condutas.
Logo no primeiro dia da visita do Santo Padre ao Brasil (09/05/2007), “cerca de 350 integrantes de movimentos de gays e simpatizantes da Bahia, liderados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) [...] ocuparam as escadarias da Catedral da Sé, no Centro da Capital Baiana, e queimaram uma foto ampliada do pontífice. Além disso, promoveram um apitaço, estendendo faixas com mensagens de protesto contra a presença do pontífice. Na maior das faixas, lia-se: ‘Papa Bento XVI, chega de inquisição! O amor não tem sexo!’.”[7]

O governo Lula tem empregado maciçamente o nosso dinheiro para a promoção do homossexualismo. A frase a seguir é de um líder homossexual e refere-se ao montante investido no programa “Brasil sem homofobia”: “Da proposta inicial do governo de R$ 400 mil, nós conseguimos aumentar este valor para R$ 8 milhões. Atualmente, esse é o orçamento inteiro do programa, mas que ainda é insuficiente para atender a demanda que temos no país”.[8]
O que está para acontecer

A lei que pretende conceder privilégios ao homossexualismo, criando a figura penal da “homofobia”, está muito longe de ser inofensiva. Já agora os homossexuais militantes, organizados em associações, com o apoio do governo e o aplauso dos meios de comunicação social, vêm obtendo, junto ao Judiciário, indenizações por “danos morais”, pensão alimentícia após a morte do “companheiro” e inclusive o direito de adotar crianças! Há juízes e tribunais decidindo contra a lei, à semelhança daqueles que “autorizam” a prática de um aborto de bebê anencéfalo.
O PLC 122/2006, se convertido em lei, conforme compromisso do presidente, acarretará uma

perseguição religiosa sem precedentes em nosso país. Vejamos:
A proposta pretende punir com 2 a 5 anos de reclusão aquele que ousar proibir ou impedir a prática pública de um ato obsceno (“manifestação de afetividade”) por homossexuais (art. 7°).
Na mesma pena incorrerá a dona-de-casa que dispensar a babá que cuida de suas crianças após descobrir que ela é lésbica (art. 4°).
A conduta de um sacerdote que, em uma homilia, condenar o homossexualismo poderá ser enquadrada no artigo 8°, (“ação [...] constrangedora [...] de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”).
A punição para o reitor de um seminário que não admitir o ingresso de um aluno homossexual está prevista para 3 a 5 anos de reclusão (art. 5°)
O cerne da questão

No entanto, as conseqüências acima (que já são realidade em países que aprovaram leis semelhantes) não são o principal motivo pelo qual o PLC 122/2006 deve ser rejeitado. O cerne da questão não está nas perseguições que hão de vir caso a proposta seja convertida em lei.
O motivo central pelo qual esse projeto deve ser totalmente rejeitado é que ele pretende dar direitos ao vício. O homossexualismo não acrescenta direitos a ninguém. Se um homossexual praticante tem algum direito, conserva-o apesar de ser homossexual, e não por ser homossexual. O mesmo se pode dizer de qualquer outro vício. O bêbado, o adúltero, a prostituta... só têm direitos como pessoas, mas não por causa da embriaguez, do adultério ou da prostituição.
O homossexual, por ter escolhido livremente praticar esse vício, deve arcar com o ônus de sua opção. Não pode exigir que um seminário o acolha para que ele se torne sacerdote. Nem pode querer impedir que, em uma homilia, um pregador reprove sua conduta. Não pode queixar-se de seu empregador querer demiti-lo temendo a corrupção moral de sua empresa. Não pode exigir que um juiz da infância lhe dê uma criança para adotar. Não pode obrigar uma mãe de família a confiar nele para cuidar de seus bebês. Não pode forçar a população a tolerar seus atos de obscenidade praticados em público.

A simples promulgação dessa lei (Deus não o permita!), independentemente de qualquer efeito persecutório, será uma horrenda mudança qualitativa em nossa legislação. Se aprovada essa lei, por ação ou omissão dos brasileiros, este país ter-se-á rebelado contra Deus, transformando em direito aquele pecado “muito grande” (Gn 18,20) que clamava aos Céus por castigo. É de se temer que nossa pátria tenha um destino semelhante ao que teve a cidade de Sodoma (Gn 19).
MANIFESTE-SE USANDO O “ALÔ SENADO”

O procedimento é simples e gratuito. Primeiro, tenha em mãos o número de seu CEP. Depois disque gratuitamente 0800 612211 A telefonista do "Alô Senado" atenderá perguntando o seu nome. Perguntará se é a primeira vez que você liga para o "Alô Senado". Depois, ela perguntará o número do seu CEP, a fim de fazer sua ficha, para novas ligações. Feita sua ficha, ela anotará sua mensagem, que pode ser, por exemplo:
Quero que os senadores votem pela rejeição total do PLC 122/2006, que cria privilégios para o homossexualismo e instaura a perseguição religiosa no país.
Depois de ter anotado com atenção sua mensagem, a telefonista perguntará a quem você quer enviar a mensagem.

Você pode responder: a todos os senadores do meu Estado.
E ainda poderá acrescentar: Quero que os senadores de meu Estado usem a tribuna para protestar contra o PLC 122/2006
É fácil e é grátis. Ligue e ensine outros a ligar. Coragem!
[1] Na verdade, a deputada não percebeu que só existe uma “orientação” sexual: a de um homem por uma mulher. Entre dois homens ou entre duas mulheres, não há “orientação”, mas desorientação sexual.
[2] Ao contrário do que alguns pensam, PLC não significa “projeto de lei complementar”. Significa projeto de lei (ordinária) de iniciativa da Câmara, agora em apreciação pelo Senado.
[3] Trata-se do Programa Setorial Lula presidente: construindo um Brasil sem homofobia: Programa Setorial Cidadania GLBT 2007 / 2010. Na época eleitoral, estava disponível em .
[4].MARK, Duff. Genoa bishop under police guard. BBC News. 10 Apr. 2007. Disponível em:
[5] WHITE, Hillary. UK’s First Gays vs. Church Test Case Against Anglican Bishop. LifeSiteNews.com. 5 Apr. 2007. Disponível em:
[6] SWEDISH Pastor Sentenced to Month in Prison for Preaching Against Homosexuality. LifeSiteNews.com. 5 Jul. 2004. Disponível em:
[7] EUZÉBIO, Gilson. Gays protestam contra visita do Papa. Brasília, Correio Braziliense, 10 maio 2007, p. 12.
[8] MELO, Cecília. Contas Abertas. Governo prevê cerca de R$ 8 milhões para combater preconceito contra homossexuais. 30 abr. 2007. Disponível em: . Acesso em: 18 maio 2007.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Dilma,Magno e o Aborto

Contradição evangélica na política

O testemunho vergonhoso de Magno Malta e Marina Silva

Julio Severo
O site do Senador Magno Malta anuncia: “Dilma e Magno Malta em defesa da vida. Em Brasília candidata petista se coloca contra o aborto”.
A linha oficial do PT é pró-aborto. O Dep. Henrique Afonso, que é pastor e contra o aborto, foi expulso do partido. Dilma nunca será expulsa, pois no PT mentir é uma virtude. Daí, em época de eleição o petista, “miraculosamente”, fala o que católicos e evangélicos querem ouvir. Depois da eleição, o petista, como todo bom socialista, volta ao vermelho, aos chifres, tridente, etc.
A primeira vez que me decepcionei com Malta foi em 2003, quando o ouvi pregar elogiando Lula durante uma hora inteira. Como é que alguém que se considera de Cristo consegue conviver tão bem com a mentira?
Na pregação, Malta disse que Lula é um homem que chora. Só Lula? Depois de ver o governo dele promovendo o aborto, o homossexualismo, educação pornográfica nas escolas e fazendo amizade com Fidel Castro, Hugo Chavez e outros inimigos de Israel, eu também estou chorando!
Se choro é motivo de pregação, Malta deveria pregar sobre o motivo por que, enquanto a liderança evangélica corrupta está se regozijando com os benefícios e privilégios que ganhou durante o governo Lula, Jesus Cristo está chorando com tudo o que Lula e seus aliados fizeram durante 8 anos.
Outro motivo de choro é Marina Silva. Ela, que vive em cima do muro em questões como aborto e homossexualismo, finalmente saiu de cima do muro… para, de acordo com notícia do Portal Terra, defender o asilo político concedido pelo governo Lula ao assassino italiano Cesare Battisti, que é antigo membro do grupo de extrema esquerda italiano Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) e foi condenado pela participação em quatro assassinatos durante a década de 1970, na Itália.
Qualquer pessoa moralmente sã — independente de sua religiosidade — consegue ver o absurdo de se apoiar um assassino comunista. Há milhões de evangélicos e católicos perseguidos na Coréia do Norte e outros países comunistas necessitando de asilo no Brasil. Por que Marina não sai de cima do muro para condenar o governo comunista assassino da Coréia do Norte e defender asilo aos cristãos dali? Por que?.
Embora ela fale no nome de Cristo, quem governa seus valores de forma decisiva é o DNA do PT e da Teologia da Libertação. Se o aborto e o homossexualismo fossem avidamente combatidos pela Teologia da Libertação, Marina desceria de seu muro ensebado para dizer alto e bom som: “Aborto é crime! Não aceito plebiscito para discutir o direito fundamental à vida. Vida não se discute; se defende!” Ou: “Sodomia é perversão! Ponto final!” Ficar em cima do muro nessas questões? Nem pensar!
Já Magno Malta tem o DNA do oportunismo político. Dizer que Dilma Rousseff é contra o aborto é a mesma coisa que dizer que o diabo ama Jesus Cristo!
“Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.” (2 Timóteo 2:19 ACF)
Fonte: www.juliosevero.com

Lula e o aborto

* Governo Lula propõe despenalizar aborto na América Latina. Pode?

O Movimento em Defesa da vida (MDV) no Brasil, denunciou a intenção do Governo Lula de propor a despenalização do aborto em todos os países da América Latina, através de um documento chamado “Consenso de Brasília”.

“No mais completo silêncio midiático, o governo brasileiro, em conjunto com a ONU, acaba de desfechar um novo e duro golpe contra o direito fundamental à vida”, indicam fontes do MDV.

Através da Secretaria de Políticas para as Mulheres, encabeçada pela Ministra Nilcéia Freire, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de assinar um documento, no âmbito do direito internacional, que propõe para todos os governos da América Latina, inclusive o Brasil, a completa legalização do aborto.

O documento foi aprovado na sexta feira, dia 16 de julho de 2010, em Brasília, por ocasião da conclusão da XI Conferencia Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, promovida pela CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e Caribe da ONU) em conjunto com a Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo Lula, e realizada em Brasília entre 12 e 16 de julho de 2010.

Ante isso, as fontes pró-vida criticaram que o documento se chame “Consenso de Brasília”, pois o texto não representa nenhum consenso “a não ser o das organizações que promovem o aborto e que dominaram completamente o desenrolar do evento, graças a um trabalho cuidadosamente planejado e patrocinado pela Fundação Ford de Nova York, iniciado nos anos 90 e descrito mais adiante no terceiro item desta mensagem. O MDV recordou que a maioria dos brasileiros, assim como os países latino-americanos, são contrários à legalização do aborto”.

O “Consenso da Brasilia”, indicou o movimento pró-vida, “é também ilegal porque o Brasil, assim como diversos outros países latino americanos, estão comprometidos em virtude de vários tratados internacionais, de caráter vinculante, a reconhecer a personalidade jurídica desde a concepção e a defender a vida humana desde antes do nascimento”.

ACI

terça-feira, 27 de julho de 2010

As ideias dos Candidatos a Presidente

* Os presidenciáveis e o aborto.Pouca informação e postura eleitoreira dos pré-candidatos à presidência.

julho 27th, 2010

A poucos meses das eleições 2010, as campanhas dos presidenciáveis começam a ganhar contornos e alguns temas surgem como questões que imprensa e eleitores esperam ver respondidas.

Entre os assuntos recorrentes em recentes declarações na mídia de José Serra (PSDB), Dilma Roussef (PT) e Marina Silva (PV), os grandes nomes dessas eleições, o aborto aparece como um problema com o qual o futuro Governo vai ter que lidar de forma mais incisiva.

O que se vê até agora, entretanto, é que os candidatos ainda não têm um discurso muito bem formulado sobre suas posições e parecem tratar o aborto ao mesmo tempo com cautela e falta de preparo e informação, procurando não se aprofundar no debate da descriminalização da prática no Brasil ou nas mudanças do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH3).

Dilma Roussef suaviza posicionamento

Dilma Roussef, agora preocupada com sua imagem e tentando convencer como uma candidata
carismática, pisa em ovos e suaviza sua posição em relação ao aborto.

Em entrevista à revista Marie Claire, no ano passado, Dilma foi clara quando falou do tema como uma questão de saúde pública, usando um dos principais argumentos a favor da descriminalização do aborto no país.

Abortar não é fácil para mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morrem porque tentam abortar em condições precárias. Se a gente tratar o assunto de forma série e respeitosa, evitará toda sorte de preconceitos. Essa é uma questão grave que causa muitos mal-entendidos”, disse à edição de setembro de 2009 da revista feminina.

Há duas semanas, a petista titubeou e se colocou de maneira se não equivocada, ao menos “atrapalhada”. Questionada sobre o assunto durante uma participação no programa de tevê
“Painel RBS”, da emissora TVCOM, do Rio Grande do Sul, Dilma afirmou que “o aborto é uma
violência contra a mulher”.

Seria preciso contextualizar a declaração para que fizesse sentido. O aborto pode ser entendido como uma violência contra a mulher se contra sua vontade ou feito em condições precárias e inseguras.

Quando a ex-ministra da Casa Civil se refere à saúde pública, deve-se ressaltar que as complicações de abortos malfeitos custam aos cofres do Estado, que acaba arcando com as despesas do atendimento nesses casos. Se comparados aos atendimentos dos casos de violência contra a mulher, que também oneram as contas públicas, até se pode ver o aborto como “uma violência contra a mulher”, mas ainda assim seria uma generalização descuidada. Mais descuidado ainda é entender que o aborto não é “uma questão de foro íntimo” e, por isso, “uma política de saúde pública”. Pode-se questionar se Dilma Roussef fala em “foro íntimo” e se esquece da questão da autonomia da mulher.

José Serra não pretende mudar legislação atual

O candidato do PSDB e principal adversário de Dilma Roussef, José Serra, também parece, talvez por não ter se debruçado com mais atenção na discussão sobre o aborto no Brasil, não
compreender muito bem o debate e distorce conceitos como a objeção de consciência para dizer o contrário do que dizem os grupos defensores dos direitos sexuais e reprodutivos e de direitos humanos sobre o direito ao aborto.

Em sua passagem pelo Ministério da Saúde no Governo de Fernando Henrique Cardoso, o
ex governador de São Paulo chegou a ser fortemente criticado pelos grupos Pró-Vida por ampliar os serviços de aborto na rede do SUS, mas se diz contrário à descriminalização da
prática e apoia a legislação atual. “Não sou a favor de mexer na legislação, mas qualquer deputado pode fazer isso.

Como Governo, não vou tomar essa iniciativa”, disse em entrevista coletiva no canal de tevê SBT, no último dia 12 de maio.

Três dias depois, em entrevista à Rede Vida, o candidato, ao
criticar o PNDH3, declarou que o texto referente ao aborto criminalizava quem fosse contra a prática, o que é uma simplificação substantiva do tema e da discussão. “O projeto criminaliza, no fundo, quem é contra o aborto. Há pessoas com posições diferentes (sobre o assunto). Você não pode considerar contrário aos direitos humanos quem é contra o aborto. É inacreditável”, comentou.

Sobre o conceito de objeção de consciência, segundo os princípios fundamentais do Código de Ética Médico, “o médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar
serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje, excetuadas as
situações de ausência de outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente”
e “no processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas.” Ainda de acordo com o código, é um direito do médico “recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência.”

Outros códigos de ética, como o de enfermagem, também incorporam o princípio da objeção de consciência como um direito do profissional, mas uma das questões encontradas na literatura sobre o assunto é o limite dessa objeção, que no contexto da obrigação profissional, só é legítima se o trabalho não realizado por um objetor puder ser substituído sem prejuízo.

No raciocínio do pré-candidato tucano, a proposta do PNDH3 de monitorar os serviços de atendimento ao aborto legalmente autorizado e a recomendação ao Legislativo sobre adescriminalização do aborto “abriria espaço para a punição de profissionais de saúde que se recusassem a atender os casos. ” Entretanto, a objeção de consciência é um direito garantido ao profissional de saúde, o que não isenta o equipamento público da sua obrigação de oferecer o serviço, através da atuação de outro profissional. Ou seja, descriminalizar o aborto não ofende o princípio da objeção de consciência, muito menos criminaliza quem é contra a prática, mas visa à garantia do acesso a serviço de saúde seguro.

Marina Silva defende plebiscito

Correndo por fora, a pré-candidata do Partido Verde à sucessão presidencial, Marina Silva, aposta na defesa da realização de um plebiscito sobre a descriminalização do aborto no país,
discurso que se tornou comum entre quem não quer se comprometer com o tema, sem dúvida, polêmico.

A ex-senadora voltou a defender a ideia no último dia 18 de maio, em Porto Alegre, durante entrevista no “Portal RBS”. “Esse assunto não é de fácil solução. Não existe informação suficiente para um tema complexo que envolve aspectos religiosos, filosóficos, éticos e morais. Se temos convergência de que falta o debate, vamos fazer o debate. O que defendo? Um plebiscito”, afirmou Marina.

Curiosamente, o jornal Folha de São Paulo da última terça-feira, 25 de maio, em editorial intitulado “O dilema do aborto”, tece uma argumentação favorável ao plebiscito e sugere que essa seria “a maneira mais razoável de tomar uma decisão” sobre a descriminalização do aborto no Brasil. O editorial apresenta dados da recente pesquisa sobre o aborto no país realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a ONG Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, mas o plebiscito ainda soa como o tipo de postura de quem quer parecer se posicionar, sem, no entanto o fazê-lo, procurando, não o posicionamento, mas a isenção.

O cenário hoje e as estratégias para o futuro do debate: princípio da igualdade é fundamental

Em seu Governo, próximo do fim, o presidente Lula, apesar de ser declaradamente contra o aborto, por motivos religiosos, assumiu o tema como um problema a ser encarado pela saúde pública em declarações na imprensa, mas tendeu a ceder às pressões contrárias à descriminalização da prática, principalmente às da Igreja Católica, optando, inclusive, por retroceder na aprovação do texto do PNDH3.

As organizações de defesa dos direitos humanos, do direito à saúde, dos direitos sexuais e reprodutivos e dos direitos das mulheres veem a atual legislação sobre o aborto como
inconstitucional por ferir o princípio da igualdade, um dos pilares da Constituição Brasileira.

O princípio da igualdade deveria garantir que todas as mulheres, não apenas algumas, pudessem preservar a saúde e a vida ao realizar um aborto, o que, na prática, não acontece hoje. O período eleitoral dá pistas de como os possíveis novos governos pretendem tratar a questão e o que pode ser feito na busca de novos mecanismos e estratégias de debate para a descriminalização do aborto no Brasil.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Povo é contra aborto e lei da Palmada


Maioria já deu, levou e é contra proibir palmadas

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DE SÃO PAULO

A maioria dos brasileiros já apanhou dos pais, já bateu nos filhos e é contra o projeto de lei do governo federal que proíbe palmadas, beliscões e castigos físicos em crianças, conforme pesquisa feita pelo Datafolha, publicada nesta segunda-feira (26) pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Lula defende projeto contra palmadas e diz que "beliscão dói pra cacete"
Projeto deve proibir que pais usem "palmadas" para castigar filhos
Você concorda com a proibição de palmadas em crianças?

Enviada ao Congresso no começo deste mês, a proposta "estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante".

Disseram ser contra o projeto de lei do presidente Lula 54% dos 10.905 entrevistados, enquanto 36% revelaram concordar com a mudança. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Segundo o levantamento, meninos costumam apanhar mais, e as mães (69%) batem mais do que os pais (44%). No total, 72% disseram ter sofrido castigo físico -- 16% afirmaram que isso acontecia sempre.

Leia a reportagem completa na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas



Dilma enfrenta protesto antiaborto em igreja evangélica

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HUMBERTO MEDINA
DE BRASÍLIA

A candidata Dilma Rousseff (PT) enfrentou protesto hoje ao visitar a sede da Convenção Nacional das Assembleias de Deus. Uma faixa onde estava escrito "Apoiar a Dilma é negar a Bíblia" foi aberta por dois fiéis da igreja Batista de Brazlândia, cidade próxima à capital.

O técnico em eletrônica Silvio Moreira Santos, 35, que segurava uma das pontas da faixa, gritou quando a candidata entrou.

"Essa senhora apoia o aborto e o casamento gay. Somos contra isso. Esse mulher não pode ganhar". A outra ponta da faixa era segurada pelo pastor Wilson de Araújo Sampaio, da mesma igreja.

Não houve confronto com militantes da candidatura de Dilma Rousseff nem com outros religiosos.

Quando a ministra entrou na Catedral das Assembleias de Deus, um segurança pediu para que a faixa fosse recolhida e foi atendido


domingo, 25 de julho de 2010

Lula mais uma vez defende oAborto

* Governo volta a defender a descriminalização do aborto em documento oficial.

A. R. S. MONTEIRO

NO MAIS COMPLETO SILÊNCIO MIDIÁTICO, O
GOVERNO BRASILEIRO, EM CONJUNTO COM A
ONU, ACABA DE DESFECHAR UM NOVO E DURO
GOLPE CONTRA O DIREITO FUNDAMENTAL À
VIDA.

É mais um atentado à dignidade da vida humana que se soma aos
inúmeros já realizados, neste mesmo sentido, pelo governo brasileiro nos últimos oito anos.

Através da Secretaria de Políticas para as Mulheres, encabeçada
pela Ministra Nilcéia Freire, o governo do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva acaba de assinar um documento, no âmbito do direito internacional, que propõe para todos os governos da América Latina, inclusive o Brasil, a completa legalização do aborto.
O documento foi aprovado na sexta feira, dia 16 de julho de
2010, em Brasília.


Em uma matéria intitulada “GOVERNO VOLTA A
DEFENDER DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO
EM DOCUMENTO OFICIAL”, publicada em um blog ligado
ao jornal O GLOBO, o jornalista Evandro Éboli faz o seguinte
comentário:
“DOIS MESES APÓS TER SIDO EXCLUÍDA DO
3º PROGRAMA NACIONAL DOS DIREITOS
HUMANOS, A DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO
VOLTOU A SER DEFENDIDA OFICIALMENTE
PELO GOVERNO LULA.

O documento final da Conferência foi equivocadamente e propositalmente chamado de CONSENSO DE BRASÍLIA.

O texto não representa nenhum consenso a não ser o das organizações que promovem o aborto e que dominaram completamente o desenrolar do evento, graças a um trabalho cuidadosamente planejado e patrocinado
pela Fundação Ford de Nova York, iniciado nos anos 90.

Além de não representar o pensamento do povo brasileiro, nem da
maioria dos países latino americanos, majoritariamente contrários
tanto ao aborto, como também à legalização do aborto, o documento é também ilegal porque o Brasil, assim como diversos outros países latino americanos, estão comprometidos em virtude de vários tratados internacionais, de caráter vinculante, a reconhecer a personalidade jurídica desde a concepção e adefender a vida humana desde antes do
nascimento.

Leia, estude e divulgue esta mensagem para ajudar a esclarecer a farsa
que está sendo montada para impor, através dos organismos das
Nações Unidas, a legalização e a promoção do aborto ao Brasil
e à América Latina.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Instrumentos de Aborto

Chocante! Meu Deus, como é possível?

A imagem abaixo, ao contrário do que se pode supor, não retrata ferramenta de trabalho…

Este horrendo instrumento é utilizado por médicos e outros “profissionais” durante a realização de um procedimento abortivo.

Neste site existem outras fotos de instrumentos inimagináveis…além de imagens fortissimas deste horrendo crime conta inocentes.

Embaixo de algumas imagens há o nome do equipamento e uma breve descrição de sua utilidade, em inglês.

O site contém algumas imagens fortes.

Como é que alguém pode achar o aborto correto?

Não pergunto como católico, pergunto como humano.

Irmaos votem em candidatos abortistas com DILMA ROUSSEF ematem nossas crianças,na barriga da mãe,ABORTO não é saude publica é ASSASSINATO.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

bISPO PEDE CATOLICOS PARA NÃO VOTAR EM dILMA,VEJA PORQUE?


Bispo de Guarulhos recomenda a católicos que não votem em Dilma

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FÁBIO ZAMBELI
DE BRASÍLIA

Alheio à recomendação da Igreja Católica de manter neutralidade na campanha eleitoral, o bispo de Guarulhos, d. Luiz Gonzaga Bergonzini, prega boicote à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República por considerar o PT favorável à descriminalização do aborto.

Em artigo intitulado "Dai a César o que é de César e a Deus o que é Deus", publicado no site oficial da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Bergonzini evoca deliberações dos congressos nacionais petistas de 2007 e 2010 e o 3º Plano Nacional dos Direitos Humanos para classificar o partido como "contrário aos valores da família".


"Recomendamos a todos verdadeiros católicos a que não deem seu voto à senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais liberações, independentemente do partido a quem pertençam", diz o bispo no texto, datado de 1º de julho.

Embora admita no artigo que a Igreja Católica "não se posiciona nem faz campanha", d. Bergonzini, 78 anos, diz que sua posição é lastreada na missão de "zelar para o que o que é Deus não seja manipulado e usurpado por César".

"Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito á vida humana e aos valores da família", afirma o religioso no documento.

Na carta, o bispo cita a punição imposta pelo PT aos deputados federais Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC), que condenaram publicamente o apoio petista à legalização do aborto e migraram para o PV.

Segundo maior colégio eleitoral paulista, com 788.832 votantes, Guarulhos é hoje o principal reduto petista no Estado --a cidade é governada pelo partido desde 2001.

Dilma, que se diz recém-convertida à Renovação Carismática Católica, modificou seu discurso sobre o aborto nos últimos três anos. Em outubro de 2007, durante sabatina promovida pela Folha, ela se mostrou favorável à descriminalização.

"Acho que tem de haver a descrminalização do aborto. No Brasil, é um absurdo que não haja, até porque nós sabemos em que condições as mulheres recorrem ao aborto", disse à ocasião.

Em suas últimas manifestações públicas sobre o tema, a petista mudou de postura. "Eu sou a favor de manter a legislação", afirmou no Programa "Roda Viva", da TV Cultura, veiculado no último 28 de junho.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Católico pode votar no PT?


Posso votar no PT?(uma questão moral)

1. Existe algum partido da Igreja Católica?
A Igreja, justamente por ser católica, isto é, universal, não pode estar confinada a um partido político. Ela “não se confunde de modo algum com a comunidade política”[1] e admite que os cidadãos tenham “opiniões legítimas, mas discordantes entre si, sobre a organização da realidade temporal”[2].

2. Então os fiéis católicos podem-se filiar a qualquer partido?
Não. Há partidos que abusam da pluralidade de opinião para defender atentados contra a lei moral, como o aborto e o casamento de pessoas do mesmo sexo. “Faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas”[3].

3. O Partido dos Trabalhadores (PT) defende algum atentado contra a lei moral?
Sim. No 3º Congresso do PT, ocorrido entre agosto e setembro de 2007, foi aprovada a resolução “Por um Brasil de mulheres e homens livres e iguais”, que inclui a “defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público”[4].

4. Todo político filiado ao PT é obrigado a acatar essa resolução?
Sim. Para ser candidato pelo PT é obrigatória a assinatura do Compromisso do Candidato Petista, que “indicará que o candidato está previamente de acordo com as normas e resoluções do Partido, em relação tanto à campanha como ao exercício do mandato” (Estatuto do PT, art. 128, §1º[5]).

5. Que ocorre se o político contrariar uma resolução do Partido como essa, que apoia o aborto?
Em tal caso, ele “será passível de punição, que poderá ir da simples advertência até o desligamento do Partido com renúncia obrigatória ao mandato” (Estatuto do PT, art. 128, §2º). Em 17 de setembro de 2009, dois deputados foram punidos pelo Diretório Nacional. O motivo alegado é que eles “infringiram a ética-partidária ao ‘militarem’ contra resolução do 3º Congresso Nacional do PT a respeito da descriminalização do aborto”[6].

6. O PT agiu mal ao punir esses dois deputados?
Agiu mal, mas agiu coerentemente. Sendo um partido abortista, o PT é coerente ao não tolerar defensores da vida em seu meio. A mesma coerência devem ter os cristãos não votando no PT.

7. Mas eu conheço abortistas que pertencem a outros partidos, como o PSDB, o PMDB, o DEM...
Os políticos que pertencem a esses partidos podem ser abortistas por opção própria, mas não por obrigação partidária. Ao contrário, todo político filiado ao PT está comprometido com o aborto.

8. Talvez haja algum político que se tenha filiado ao PT sem prestar atenção ao compromisso pró-aborto que estava assinando...
Nesse caso, é dever do político pró-vida desfiliar-se do PT, após ter verificado o engano cometido.

9. Houve políticos que deixaram o PT e se filiaram ao Partido Verde (PV). Os cristãos podem votar neles?
Infelizmente não. Ao deixarem o PT e se filiarem ao PV, eles trocaram o seis pela meia dúzia. O PV é outro partido que exige de seus filiados a adesão à causa abortista. Seu estatuto diz: “São deveres dos filiados ao PV: obedecer ao Programa e ao Estatuto” (art. 12, a )[7]. E o Programa do PV, ao qual todo filiado deve obedecer, defende a “legalização da interrupção voluntária da gravidez”[8].

10. Que falta comete um cristão que vota em um candidato de um partido abortista, como o PT?
Se o cristão vota no PT consciente de tudo quanto foi dito acima, comete pecado grave, porque coopera conscientemente com um pecado grave. O Catecismo da Igreja Católica (n. 1868) ensina sobre a cooperação com o pecado de outra pessoa: “O pecado é um ato pessoal. Além disso, temos responsabilidade nos pecados cometidos por outros, quando neles cooperamos: participando neles direta e voluntariamente; mandando, aconselhando, louvando ou aprovando esses pecados; não os revelando ou não os impedindo, quando a isso somos obrigados; protegendo os que fazem o mal.” Ora, quem vota no PT, de fato aprova, ou seja, contribui com seu voto para que possa ser praticado o que constitui um pecado grave.

PT: Partido ou Religião?
Quando um cidadão encontra o Partido dos Trabalhadores, encontra um tesouro. Vale a pena vender tudo para comprar o campo onde o tesouro está enterrado. O PT não é o melhor dos partidos políticos. É o único partido verdadeiro. Os outros são simulacros de partido.
A alegria de ter encontrado a verdade, faz com que o cidadão, para filiar-se ao PT, renuncie a tudo.


Uma vez filiado, ele não terá mais direito de escolher seus candidatos. Seu dever será “votar nos candidatos indicados” pelo Partido. (Estatuto do Partido dos Trabalhadores, aprovado em 05/10/2007, art. 14, inciso VI). Se for candidato a um mandato parlamentar, deverá reconhecer expressamente que o mandato não é seu, mas que “pertence ao partido” (art. 69, inciso I). A obediência ao Partido é sagrada.


acima de tudo: de suas opiniões pessoais, de suas convicções, das reivindicações dos eleitores. Só em casos extremamente excepcionais, o parlamentar poderá ser dispensado de cumprir as ordens do alto, para seguir sua consciência ou o clamor dos que nele votaram (art. 67 § 2º).
Com alegria o filiado pagará anualmente uma contribuição proporcional ao seu rendimento


(art. 170). Se ocupar um cargo executivo ou legislativo, a contribuição não será anual, mas mensal, obedecendo a uma tabela progressiva


art. 171 e 173). Mas a alegria de ser filho do verdadeiro Partido faz com que todas essas imposições pareçam leves.
Dentro do Partido, zela-se não só pela unidade (“que todos sejam um”), mas pela uniformidade. Frações, públicas ou internas ao Partido, são expressamente proibidas (art. 233 §4º). No entanto, os filiados podem organizar-se em “tendências”


(art. 233). Estas, porém, estão submissas às decisões partidárias e ao encaminhamento prático do Partido (art. 238). Nenhum filiado poderia, por exemplo, organizar uma tendência para combater o “casamento” de homossexuais ou a legalização do aborto, que são bandeiras do Partido. As tendências não podem ter sedes próprias (art. 235 “caput”), não podem reunir-se com não-filiados (art. 235 §3º) e não podem difundir suas posições fora do Partido (art. 236 §1º). Mesmo que uma tendência deseje publicar documentos seus contendo posições oficiais do Partido, está proibida de fazê-lo


(art. 236 §2º). O petista submete-se a todo este mecanismo de controle, ciente de que o Partido sabe o que faz.
Se sou vereador e o Partido me proíbe de propor um projeto de lei pró-vida, não tenho motivo para reclamar. O Partido deve ter suas razões. Se sou senador e cabe a mim a tarefa de emitir um relatório sobre um projeto de aborto, eu, por fidelidade ao PT, não posso manifestar-me contra a proposta. Devo agradecer ao Partido por ele, benignamente, permitir que eu passe o encargo de relator a um colega abortista. Se sou deputado federal e o Partido manda que eu me ausente de uma sessão deliberativa, onde meu voto, contrário ao aborto, atrapalhará a aprovação de um projeto, a resignação será minha melhor atitude.

Tudo isso e muito mais vale a pena. Pois todos os outros partidos são comprometidos com as oligarquias, com o neoliberalismo, com a classe dos opressores, e não dão importância aos pobres, aos excluídos, aos marginalizados, aos explorados, aos sem voz e sem vez. Pertencer ao PT é uma glória tão grande que justifica qualquer custo.
Se sou petista, pouco me importa que Lula e Fidel Castro tenham fundado em 1990 o Foro de São Paulo para fortalecer a ditadura cubana, após a queda da União Soviética.
Se sou petista, não quero saber por que durante anos nenhum parlamentar petista, desde a mais humilde Câmara Municipal até o Senado Federal,
ousou propor um projeto de lei antiabortista. Nem me interessa questionar a punição de dois deputados que ousaram apresentar propostas legislativas pró-vida.

Se sou petista, pouco me importa que Dilma Rousseff defenda a legalização do aborto como “questão de saúde pública”[9]. Muito menos que Dilma e Lula tenham assinado em dezembro de 2009, o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, que defende a descriminalização do aborto, o reconhecimento da prostituição como uma profissão, a união civil de pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por duplas homossexuais[10].
Aliás, o bom petista jamais chegaria até esta linha do artigo. Muito antes já teria parado a leitura por considerá-la perigosa à fé que ele tem no Partido.
Agora, uma pergunta final, com vistas às eleições de outubro: pode um cristão votar no PT? Só há um jeito: trocar sua Certidão de Batismo pela Certidão de Petismo. Duas religiões antagônicas não podem coexistir num mesmo fiel.

Um cristão não pode apoiar com seu voto um candidato comprometido com o aborto:
– ou pela pertença a um partido que obriga o candidato a esse compromisso (é o caso do PT)
– ou por opção pessoal.

Anápolis, 12 de julho de 2010.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz.
[1] Concílio Vaticano II, Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, n. 76.
[2] Concílio Vaticano II, Constituição Pastoral “Gaudium et Spes”, n. 75.
[3] Catecismo da Igreja Católica, n. 2246, citando “Gaudium et Spes, n. 76.
[4] Resoluções do 3º Congresso do PT, p. 80. in: http://old.pt.org.br/portalpt/images/stories/arquivos/livro%20de%20resolucoes%20final.pdf
[5] Estatuto do Partido dos Trabalhadores, Versão II, aprovada pelo Diretório Nacional em 5 out. 2007, in: http://www.pt.org.br/portalpt/dados/bancoimg/c091003181315estatutopt.pdf
[6] DN suspende direitos partidários de Luiz Bassuma e Henrique Afonso. Notícias. 17 set. 2009, in: http://www.pt.org.br/portalpt/documentos/dn-suspende-direitos-partidarios-de-luiz-bassuma-e-henrique-afonso-254.html
[7] http://www.pv.org.br/download/estatuto_web.pdf
[8] Programa: 7 - Reprodução Humana e Cidadania Feminina, in: http://www.pv.org.br/download/programa_web.pdf.
[9] Dilma Rousseff defende legalização do aborto. 28 mar. 2009, Diário do Nordeste, in: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=626312
[10] http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7037.htm.

Eleições e a Igreja

* Bispos oferecem orientações para as eleições de outubro.

ACI

Os bispos do Regional Leste 1 da CNBB (que compreende o estado do Rio de Janeiro, divulgaram, no início da semana, uma nota contendo orientações e critérios para as próximas eleições. Segundo os bispos, o eleitor deve votar em candidatos que defendam a dignidade da pessoa humana e a vida, a familia, a liberdade de educação.
Abaixo publicamos na íntegra o documento dos bispos do Leste 1.

ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

O Brasil está vivendo um momento peculiar – oportunidades e dificuldades – na sua história. De um lado, por seu crescimento interno e pelo seu destaque no cenário internacional, por outro pela continuidade de desigualdades sociais perversas, e pela corrupção que corrói e abrange todas as estruturas e instituições, prejudicando seriamente a credibilidade da classe política.

A Igreja, comprometida com o bem comum e a defesa irrestrita da dignidade e dos direitos humanos, apóia as iniciativas que contribuam para garanti-los a todos e denuncia distorções inaceitáveis presentes em vários programas, que como veremos ferem os princípios que norteiam a doutrina social cristã.

O que está em jogo é uma visão da pessoa humana e da sociedade, solidária com a dignidade de todos, a favor da vida e aberta ao transcendente.

Para iluminar este processo eleitoral, a comunidade eclesial – que pela sua universalidade não pode se identificar com interesses particulares, partidários ou de determinado candidato/a – busca oferecer critérios de escolha e discernimento para as pessoas de boa vontade e cidadãos responsáveis. Também deseja que sejam votados candidatos coerentes com a defesa dos princípios éticos e cristãos.

Em consonância com estes mesmos princípios apresentamos as seguintes orientações e critérios:

Antes de tudo, é necessário “valorizar o voto” que decide a vida pública do nosso País e dos nossos Estados nos próximos anos. O meu voto é precioso! Não se compra! Nele se manifesta a minha liberdade e a minha decisão.

Recentemente obtivemos a vitória do projeto de lei denominado “Ficha Limpa” que por decisão do TSE se aplicará nestas eleições. Cabe agora vigiar e cuidar para eliminar do pleito aqueles candidatos corruptos que contaminam o cenário político e destroem a democracia.

1. O primeiro critério para votar em um candidato é a defesa da dignidade da Pessoa Humana e da Vida em todas as suas manifestações, desde a sua concepção até o seu fim natural com a morte. Rejeitamos veementemente toda forma de violência, bem como qualquer tipo de aborto,de exploração e mercado de menores, de eutanásia, e qualquer forma de manipulação genética.

2. O segundo critério é a defesa da Família na qual a pessoa cresce e se realiza. Por isso devem ser votados aqueles candidatos que incentivam, com propostas concretas, o desenvolvimento da família segundo o plano de Deus. Opõem-se ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, à adoção de crianças por casais homoafetivos, à legalização da prostituição, das drogas e ao tráfico de mulheres.

3. O terceiro critério é a liberdade de Educação pela qual os pais têm o direito de educar os filhos segundo a visão de vida que eles julguem mais adequada. Isso comporta uma luta pela qualidade da escola pública e pela defesa da escola particular, defendendo o ensino religioso confessional e plural, de acordo com o princípio constitucional da liberdade religiosa, reconhecido também no recente Acordo entre o Brasil e a Santa Sé.

4. O quarto critério é o princípio da solidariedade, segundo o qual o Estado e as famílias devem ter uma particular atenção preferencial pelos pobres, àqueles que são excluídos e marginalizados. Deve-se garantir uma cidadania plena para todos/as, assegurando o pleno exercício dos direitos sociais: trabalho, moradia, saúde, educação e segurança.

5. O quinto critério é o princípio de subsidiariedade, ou seja, haja autonomia e ação direta participativa dos grupos, associações e famílias fazendo o que podem realizar, sem interferências ou intromissões do Estado. Este deve apoiar e subsidiar, nunca abafar ou sufocar as liberdades e a criatividade das pessoas. Assim elas poderão exercer uma cidadania ativa e gestora.

6. Enfim, diante de uma situação de violência generalizada, os candidatos devem, de forma concreta e decidida, comprometer-se na construção de uma Cultura da Paz em todos os níveis, particularmente na educação e na defesa da infância e da adolescência.

Do ponto de vista prático nas paróquias e em nossas associações e movimentos, se dê grande importância a este momento eleitoral e se realizem debates sempre com vários candidatos de vários partidos, em vista da realização do bem comum. Durante os eventos promovidos pela diocese ou pelas paróquias nunca devem aparecer faixas, cartazes ou outro tipo de sinais que identifiquem e apóiem os candidatos.

O trabalho político, ao qual todos somos chamados, cada um segundo a sua maneira de ser, é uma forma de mostrar a incidência do Evangelho na vida concreta, visando à construção de uma sociedade justa, fraterna e equitativa. Em conseqüência haverá uma esperança real para tantas pessoas céticas, desnorteadas e confusas com a política atual. É uma grande oportunidade que os católicos e todas as pessoas de boa vontade não podem perder.

OS BISPOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
Regional LESTE 1 da CNBB

Cantora Evangelica faz musica de maria

* Cantora evangélica lança canção sobre MARIA.

Maria !

Autora: Fernanda Brum

Era uma mulher sensível | A Deus a serva submissa
Viveu ao Senhor sempre rendida | Bendita entre as mulheres
Exemplo será pra sempre | Bendito é o fruto do seu ventre
Alcançou graça no Senhor | Ela disse em seu coração
Engrandece alma minha | A meu Deus e meu Salvador
Pois sua graça e misericórdia | São de geração | Em geração
O anjo de Deus lhe disse |Não temas és escolhida
E a ti um favor foi concedido | Teu filho será investido
De glória e poder divino | Virá salvação desse menino

Casamento Gay na politica

* “Casamento” gay deve ficar de fora da campanha eleitoral no Brasil.

Estado de São Paulo

A aprovação do casamento entre homossexuais na Argentina, nesta semana, reacendeu o debate sobre o tema no Brasil. No entanto, a questão provavelmente vai continuar fora da pauta política por aqui. Por ser considerado um tema polêmico e não prioritário, os candidatos à Presidência da República irão se manter afastados dessa bandeira durante a campanha eleitoral, segundo avaliação de políticos e analistas.

“Não creio (que o tema emplaque), porque há outros temas prioritários,” afirmou a ex-prefeita e ex-deputada Marta Suplicy, candidata ao Senado pelo PT de São Paulo.

Questionada se a polêmica em torno do assunto poderia atrapalhar a campanha de candidatos que o defendessem, ela se limitou a dizer: “Qualquer tema polêmico significa ganhar votos de um lado e perder de outro”.

Marta fez um elogio aos parlamentares da Argentina, que, na sua opinião, mostraram “ousadia”. “Os argentinos passaram muito à frente. Eles mostraram avanço e sensibilidade à questão. Já o parlamento brasileiro parece demonstrar muita dificuldade em tratar o assunto.” Quando deputada federal, em 1995, Marta foi autora do projeto de lei 1151, que visava regulamentar a união civil entre pessoas do mesmo sexo, mas que nunca chegou a ser votado em plenário.

No flanco oposto, o deputado federal Paes de Lira (PTC-SP) é um dos críticos da causa e da decisão do país vizinho. “É uma tristeza. É um retrocesso que tem sido apresentado como avanço social. É uma subversão dos fundamentos cristãos, algo terrível para uma nação católica como a Argentina”. O deputado é coautor do projeto de lei 5167, de 2009, que tramita na Câmara e estabelece que nenhuma relação entre pessoas de mesmo sexo pode ser equiparada ao casamento ou à entidade familiar. “Não é homofobia, é defesa do casamento. O Código Civil já tem mecanismos suficientes para assegurar os direitos de parceria entre homossexuais.”

No Brasil, o casamento entre homossexuais não é previsto por lei.

Alguns Estados possuem resoluções que autorizam os cartórios a registrar a convivência estável de pessoas do mesmo sexo. O documento tem efeitos semelhantes a uma declaração de união estável, o que pode conferir ao solicitante direito à partilha de bens após separação ou óbito, por exemplo.

Lira admite que o caso da Argentina pode repercutir no Brasil, mas minimiza influência sobre as propostas dos candidatos à Presidência na atual campanha eleitoral. “O que importa é o perfil da Câmara e do Senado. Acredito que não há aporte partidário para uma possível aprovação de algo parecido. Na Câmara não passa. Eu seria um dos primeiros a me levantar contra uma proposta dessa.”

Presidenciáveis

Os principais candidatos à Presidência da República já se manifestaram favoráveis ao direito à união civil de casais homossexuais.

As declarações, no entanto, forem feitas apenas quando questionados, e de forma discreta. O candidato do PSDB, José Serra, já se disse favorável à união civil de gays e também à adoção de crianças por casais do mesmo sexo. “Tem tanto problema grave de crianças abandonadas no Brasil que, para elas, é uma salvação,” disse em 21 de junho, durante sabatina realiza pelo jornal Folha de S. Paulo e pelo portal de internet UOL, na capital paulista.

A candidata do PT, Dilma Rousseff, também já defendeu a causa. “Sou a favor da união civil. Acho que a questão do casamento é religiosa. Eu, como indivíduo, jamais me posicionaria sobre o que uma religião deve ou não fazer. Temos que respeitar”, afirmou durante participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, em 28 de junho.

A candidata do PV, Marina Silva, também defendeu o direito da união civil, mas admitiu que, por se orientar por princípios cristãos, é contrária ao casamento gay por considerar o matrimônio um sacramento. “É preciso separar as duas coisas”, afirmou. Marina disse respeitar os direitos civis dos homossexuais, como a divisão patrimonial e direitos previdenciários, mas disse não ter uma opinião formada sobre a adoção de crianças por casais gays.

Para o cientista político Oswaldo Amaral, professor da ESPM de São Paulo, o fato de a sociedade não ter uma posição clara a favor ou contra o casamento gay faz com que os candidatos se afastem de levar propostas adiante. “É uma causa espinhosa. Se o candidato abraça essa bandeira, fica mal com a outra metade da população. A tendência é ouvirmos respostas evasivas, em que o potencial de dano eleitoral é menor”, avaliou.

Segundo Amaral, o tema do casamento entre homossexuais tem um pouco mais de chances de ser tratado pelo PT, onde existem coletivos de movimentos sociais, entre os quais o de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis (LGBT). “Ainda assim, há posições divergentes dentro do partido”, ponderou. Já na Câmara dos Deputados, avalia, o respaldo diminui entre os partidos de centro e direita. “O mosaico de opiniões é maior.”

Anticoncepcional Abortista

* “Ella”: Surge novo anticoncepcional abortista.

Por Carmen Elena Villa

Um novo fármaco classificado entre os anticoncepcionais de emergência estará disponível dentro das próximas semanas nas prateleiras das farmácias norte-americanas para qualquer mulher maior de 17 anos.

Trata-se da pílula “Ella” ou “EllaOne”, aprovada em 17 de junho pelo Food and Drug Administration (FDA), agência do governo dos EUA de controle de alimentos e medicamentos.

A pílula é eficaz até cinco dias após o intercurso sexual. Segundo o laboratório farmacêutico francês HRA Pharma, que produz o fármaco, trata-se de uma “versão melhorada” da pílula do dia seguinte.

Como age?

“EllaOne” contém uma substância chamada acetato de ulipristal (CDB-2914), um modulador seletivo dos receptores da progesterona. Atua bloqueando a ação da progesterona, hormônio produzido pelo organismo da mulher para induzir as transformações necessárias para acolher o óvulo fecundado, fixando-o no útero.

O ulipristal é tóxico para o embrião, e pode provocar sua morte no caso de já estar implantado no útero.

A substância tem efeitos semelhantes aos da mifepristona e da pílula RU-486, introduzidos no mercado norte-americano há cerca de 10 anos.

Manipulação

Erin Gainer, diretor da HRA Pharma, declarou que “a contracepção de emergência representa uma necessidade terapêutica real”.

“Nosso objetivo é garantir a disponibilidade do EllaOne para os milhões de mulheres que podem dele necessitar”, acrescentou. “Pretendemos colocar em marcha, mediante nossas estruturas comerciais e de marketing e nossa rede de parceiros privilegiados, projetos que assegurem este objetivo”.

O professor Lucio Romanos, diretor do departamento de ciências obstétrico-ginecológicas , urológicas e de medicina reprodutiva da Universidade de Nápoles “Federico II”, destacou que a campanha de promoção do novo fármaco “apresenta a gravidez, quando não planejada, como uma doença a ser tratada”.

Por sua vez, o Population Research Institute, convida a refletir sobre a possibilidade de um fármaco “impedir a gravidez cinco dias após uma relação sexual”, esclarecendo que “os espermatozóides podem alcançar a trompa e fecundar o óvulo em poucos minutos”.

A HRA Pharma insiste que a pílula não é abortiva. “Segundo seu ponto de vista, a gravidez não se inicia com a concepção, mas com a implantação do embrião no útero da mãe, cinco a sete dias depois”, afirma o comunicado do Population Research Institute.

Para a entidade, a estratégia envolve uma campanha de desinformação, manipulando a linguagem para iludir a consciência das mulheres.

Pontos contrários

Diversos grupos pró-vida nos EUA têm se pronunciado contra o fármaco, defendendo a vida desde sua concepção. Beth Lauver, diretora do apostolado arquidiocesano Respect Life, afirmou que a inovação consiste simplesmente “em outra forma de aborto precoce”.

Para o Dr. Brian Gosser, do Centro Médico Saint Anthony de South County, o principal aspecto de controvérsia em relação ao fármaco reside “na questão moral sobre quando de fato a vida tem início”.

“Se acreditarmos, tal qual ensina a Igreja, que a vida se inicia no momento em que o óvulo e o espermatozóide se unem, então evidentemente qualquer fármaco que atue impedindo a implantação do embrião é abortivo, e portanto, moralmente inaceitável”, afirmou.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Lula quer probir pais de disciplinar Filhos.


Lula quer Proibir Pais de disciplinar Filhos

Pais poderão ser punidos se fizerem uso de correção física nos filhos

Julio Severo
Pais e mães ficarão proibidos de beliscar, puxar a orelha ou mesmo dar “palmadas pedagógicas” em seus filhos se a sociedade calar-se e não reagir diante de mais uma agressão estatal contra as famílias. Em comemoração ao aniversário de 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está assinando hoje (14 de julho de 2010) um projeto de lei que proíbe pais e mães de aplicarem castigo físico para corrigir a rebelião e o mau comportamento dos filhos. Tal castigo será tratado como “agressão física”, invertendo os papéis e colocando os pais sob a ameaça de castigo estatal.

Como se já não bastassem os casos escabrosos de pais sendo punidos e humilhados em Conselhos Tutelares, agora Lula assina e envia ao Congresso Nacional esse nefasto projeto, mas nem a Globo nem outros veículos da imprensa mostraram o número e conteúdo do projeto. O festejado projeto do governo Lula é um mistério, que poderá ser aprovado de forma igualmente “misteriosa” no Congresso.
Pais que disciplinam já têm sido intimados a comparecer aos Conselhos Tutelares, onde os filhos são orientados, na presença dos pais, a delatar castigos físicos. Agora a ameaça de os pais serem punidos pelo Estado é muito maior, pois toda vez que os filhos se sentirem prejudicados nos novos e elegantes “direitos” e “liberdades” concedidos eles sabem que o governo está com eles.O projeto de Lula coloca pais e mães debaixo do espectro de um temível Estado policial ao exigir que toda criança seja educada sem nenhum uso de castigos corporais, que são rotulados como “tratamento cruel e degradante”. Atualmente, a Lei 8.069, que institui o ECA, condena maus-tratos contra a criança e o adolescente, mas deixando uma lacuna com relação à sua interpretação. O presente projeto “preenche” essa lacuna.
Com o projeto, o artigo 18 do ECA, que já era ruim, fica muito pior ao passar a definir “castigo corporal” como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”. Disciplina e punição serão crimes. Para os pais e mães que derem uma palmadinha, virá o palmadão estatal: advertência e encaminhamento a programas de “proteção” à família e orientação psicológica. As famílias disciplinadoras ficarão sob monitoração e acompanhamento dos Conselhos Tutelares.


Anos atrás, com a colaboração de Xuxa, Lula havia lançado uma campanha governamental contra a disciplina de filhos. Se o governo fosse realmente sincero na luta contra a violência contra as crianças, não procuraria “agressões” em beliscões, puxões de orelha, palmadas ou mesmo o uso da vara de marmelo como recursos de correção. Violência real é entregar crianças inocentes a uma dupla de pervertidos homossexuais. Violência real é ensinar as crianças, na própria escola, como ter sexo antes do casamento e sexo homossexual. Essas duas violências reais, que são muito maiores do que beliscões, puxões de orelha, palmadas ou mesmo o uso da vara de marmelo, são perpetradas oficialmente pelo governo.
A diferença entre o Estado, Deus e as famílias é que, enquanto Deus e as famílias cumprem seus próprios papéis, o Estado não. O Estado quer cumprir o papel de ambos ao se impor em questões que não são de sua competência. É o Estado intrometido e atrevido, julgando-se na posição e lugar de Deus e dos pais e mães.

Lula, com todas as suas malandragens políticas e amizade com ditadores assassinos, não sabe o que é castigo, correção, disciplina, repreensão, palmada, puxão de orelha, beliscão e vara de marmelo — embora no caso dele talvez nem uma boa sova resolva. É nessa experiência de ausência de castigo por seus próprios males que ele quer dar às crianças do Brasil a oportunidade de crescerem na mesma delinquência: amando malandragens e amizades com indivíduos imprestáveis e perigosos. É Lula querendo a produção de milhões de crianças à sua própria imagem e semelhança, onde os lulinhas de hoje serão os problemáticos de amanhã.

Lula é um dos maiores maus exemplos do Brasil, em sua amizade com os ditadores assassinos Fidel Castro, Hugo Chavez e Mahmoud Ahmadinejad. Sem correção, as crianças estarão condenadas a imitá-lo.
Se o Congresso Nacional aprovar a lei de Lula, o governo precisará da ajuda de vizinhos, parentes, funcionários e assistentes sociais que estejam dispostos a delatar pais e mães disciplinadores ao Conselho Tutelar. Com apenas uma denúncia, mesmo que seja de um maldoso anônimo, uma família poderá ter sua vida virada de cabeça para baixo, com a interferência de assistentes sociais pagos para impor as vontades do Estado dentro da família.
Foram-se os dias em que o pai e a mãe podiam dizer aos filhos: “Você tem de obedecer. Aqui quem manda sou eu”. Agora inverteu-se tudo: quem manda são os filhos. E quem tem de obedecer são os pais.

No começo de 2006, quando semelhante projeto da petista Maria do Rosário estava avançando na Câmara dos Deputados, telefonei rapidamente para o Dep. Adelor Vieira, presidente da Frente Parlamentar Evangélica, pedindo uma ação urgente. Graças a Deus, a ação dele obteve resultado.
Diante do novo projeto, assinado pelo próprio presidente Lula, os pais e mães do Brasil necessitarão telefonar e pressionar os deputados e senadores. Mesmo estando longe do Brasil, peço que todos se unam contra mais essa agressão e promoção de delinquência juvenil por parte do governo Lula.
O novo projeto de lei recebeu as seguintes reações de leitores do Portal Uai:

Eduardo de Assis Noman

Meu Deus... Gente, vejam bem como estamos sendo cercados... Estão nos privando de direitos fundamentais... agora não posso educar meu filho do jeito que quero... daqui uns dias vou trabalhar somente do jeito do governo, me divertir somente do jeito do governo... aonde vamos chegar?

Antonio Moraes


Se depender dessa lei, tô ferrado, vou ser preso em breve, pois não vou deixar de dar umas palmadas em meus filhos caso seja necessário.

MeloParabéns “governo”!

Assim o governo federal e o Congresso ajudam a criar os delinqüentes de amanhã. Parabéns! Uma palmada com o intuito de educar não faz mal a ninguém. Quem ama educa e disciplina.

Enrico Vicentini


Este é o país dos absurdos. O ECA é uma ferramenta para transformar inocentes em marginais. E agora estão querendo incrementar seu poder de deturpação da personalidade dos jovens. Concordo com os que disseram que apanharam e nem por isso deixaram de amar e agradecer seus pais — é o meu caso também.

Marcelo Paiva

A vara e a repreensão dão sabedoria; a criança entregue a si própria envergonha a própria mãe”. Está na Bíblia.

Andréa Costa


Matar pais, professores e policiais,etc. podem, à vontade. Que isso, já basta o ECA, agora querem proibir pais de darem palmadas! Que país é esse?

Domingos Sávio Oliveira


É o fim. Onde já se viu isso? Agradeço meus pais pelas “sovas”, pelas varas de marmelo, pelas correiadas. E não vou deixar de dar umas palmadas em meus filhos por causa desse lei esdrúxula e burra. Depois do ECA, menor virou sinônimo de desrespeito, de delinqüência, afinal, não se pode mais educar...

gladyston moreiraBato


sem dó, pois só assim vão ser homens de verdade. O que vemos hoje é adolescente estuprador, Drogados, batendo nos pais, nos professores, não respeitam ninguém. Aqui na minha casa mando eu, não tem leizinha vagabunda que vai me impedir de criar do meu jeito! Babacas!

Gustavo FerreiraEngraçado, não fui criado nem na base de palmadas ou cintadas. Eu tomava era surra mesmo! Nem por isso eu deixo de amar meus pais, mas agradeço a Deus a cada momento por eles. Por eles terem me tornado um homem de caráter e humildade, me ensinado o que é certo e errado.

renato guidoI

sso mesmo governo LULA!!! Parabéns, estão dando mais poder aos menores.... daqui a pouco liberam eles de baterem nos pais também... e proibirem os pais de saírem de casa.

Gustavo Ferreira


Vão me perdoar, mas para mim isso é a lei do capeta! Como os pais não podem dar umas palmadas para corrigir os filhos? Sou contra qualquer tipo de exagero cometido pelos pais na correção, mas dar umas palmadas as vezes é necessário. Por isso este país está cheio de jovens e crianças delinqüentes!

Jacqueline Costa

Desde a implantação do ECA, os níveis de criminalidade no Brasil dispararam. Nunca se matou, assaltou, traficou e se drogou tanto e a maioria desses crimes foram cometidos por menores. Porque será ? Agora vem mais essa ?

José Geraldo Andrade


Cada vez mais os pais irão perdendo o controle sobre seus filhos. Colocar de castigo no quarto, sem ver televisão ou jogar videogame será também considerado “castigo cruel”? Bando de imbecis! Cada vez mais assistiremos ao crescimento da delinqüência juvenil e infantil. Ainda bem que tive “pais maus”.

Marcos Eugenio Camargos


ECA = Fábrica de Monstros.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Aborto é Saude Publica?


* Aborto: Uma questão de saúde pública?

Dom Aloísio Roque Oppermann

Joga-se muito com a desatenção do povo, ou até com sua suposta ignorância.

O presidente Lula, em que pese sua promessa nebulosa aos Bispos em 2005, é decididamente a favor do aborto.

Acompanham-no nesta sua postura, o ministro da saúde, e é claro, sua presumida sucessora Dilma. Esta, para encantar o eleitorado católico, chegou a visitar oficialmente o Papa (sem ter convicção pessoal).


O efeito foi conquistar os votos de clérigos, invadindo até seu primeiro escalão. A vitória se delineia fácil, e por isso não se vê necessidade de ocultar coisa nenhuma. Tudo é dito às claras. A resistência ao secularismo governamental é nula. É uma submissão geral. Os princípios cristãos que ainda vigem em nossa vida pública, deverão se retirar para a diáspora das consciências. Na frente de ouvintes qualificados Lula afirmou que a introdução da lei do aborto, “é uma questão de saúde pública em nosso país”. Lembramos o salmo: “Lembra-te do povo que redimiste como tua herança” (Sl 74,2).

É bom saber que existe muita manipulação de estatísticas, ao se falar sobre a taxa anual de abortos. Sobretudo são falsas as notícias sobre o número de mulheres mortas em decorrência de “abortos inseguros”. Segundo informações do DATASUS (2006), o número de mortes maternas em decorrência dessa prática, nunca passou de 163 por ano.


(Ver “Faça alguma coisa pela vida” N. 96) Por isso diz-se falsamente que a legalização, “evitaria milhões de mortes maternas”. Uma vez que o governo faz apologia da interrupção da gravidez, por qualquer motivo, as grandes redes de TV precisam entrar nessa linha. Caso contrário perdem as ricas inserções de propaganda do poder público. Sem as benesses do governo até a Globo fecha. Por isso, mais do que rapidamente,


foi introduzida a novela “Passione”, que procura fazer a cabeça do povo, a mando do governo. Vamos supor, por um exagero de fantasia, que o governo declarasse que o assalto às residências deve ser assunto de “saúde pública”. Para tal efeito se publicariam estatísticas incrementadas de mortes de assaltantes, cujas investidas estariam sendo feitas em condições inseguras. Para completar a hílare situação, o governo proporia legalizar o assalto, para que todo cidadão, rico ou pobre, pudesse realizar um assalto seguro. Essa é a conversa que os líderes da nação fazem ao falar de aborto.
Site da CNBB




* Dilma afirma que aborto não é questão de foro íntimo mas sim de saúde pública.

Para a presidenciável Dilma Rousseff, o aborto é uma “violência contra a mulher” e não uma “questão de foro íntimo”, mas sim uma “política de saúde pública”. A ex-ministra da Casa Civil foi questionada sobre o tema na manhã desta quarta-feira (12), durante participação no programa Painel RBS, da emissora TVCOM, no Rio de Grande do Sul.
“Nesses casos que incluem gravidez risco de vida ou violência não é possível que as mulheres das classes populares usem métodos medievais [para abortar]“, disse a pré-candidata petista à Presidência da República. “Um governo não tem de ser contra ou a favor do aborto; ele tem de ser a favor de uma política pública”.
Em nenhum momento ela cita as crianças que são mortas, – o que é até compreensível, já que fazendo isso ela estaria assumindo que o aborto é um crime – apenas ressalta o lado da mulher.(thais)
Cito comentário de irmã e partilho vídeo onde Dilma expressa sua posição.

http://terratv.terra.com.br/Noticias/Istoe/4701-300167/Dilma-exclusivo-aborto.htm

Só é a favor do aborto quem já nasceu!
Thaís María
***
Só uma pergunta, Presidenciável : E a politica pública para os inocentes assassinados por suas “Mães”? o Estado brasileiro diz o que? e a violência contra os bebês??
O GOVERNO NÃO É UMA ENTIDADE SEM ROSTO, por detrás de suas politicas públicas estão pessoas de carne e osso, como o presidente e os representantes dos demais poderes da república.
Aliás, algumas pessoas que não foram abortadas e que hoje defendem o aborto dos outros.
de INOCENTES outros.
De bebês!