sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Congresso deve revogar lei sancionada por Dilma que abre as portas do Aborto.




Deputado confessa que ele e muitos de seus colegas foram enganados na aprovação do projeto pró-aborto
Prof. Hermes Rodrigues Nery (*)

No dia seguinte à vigília e ato de desagravo ocorridos em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, o deputado federal Eduardo Cunha deu entrada no Congresso Nacional de Projeto de Lei revogando a Lei 12.845/2013, sancionado pela Presidente Dilma Roussef, com vistas de abrir brechas na legalização do aborto no País, como distribuição da pílula do dia seguinte etc., com recursos públicos. Segue a íntegra do referido Projeto de Lei:

PROJETO DE LEI Nº 6033/2013
(Do Senhor EDUARDO CUNHA)

Revoga a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.


O CONGRESSO NACIONAL decreta:


Art. 1º Revoga-se a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

A sanção da Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013, provocou uma polêmica na sociedade acerca de estímulo a prática de aborto.

É sabido que não houve o debate apropriado do tema e a Câmara dos Deputados votou a matéria desconhecendo o seu conteúdo e a profundidade do seu alcance, sendo assim é preciso à imediata revogação desta Lei.

Sala das Sessões, em 6 de agosto de 2013
Deputado EDUARDO CUNHA
PMDB/RJ

“Atuarei em duas frentes em relação ao assunto - explica Eduardo Cunha - ou seja, a sanção do PLC 3/2013: primeiramente, apresentarei um projeto de lei revogando essa lei sancionada e em toda medida provisória editada apresentarei emenda com mesmo teor para revogar essa lei.
A segunda ação será pedir para que parlamentares que defendem a vida e são contra o aborto me acompanhem nessa luta para derrubarmos essa lei contra a vida. São parlamentares que também foram enganados. Fomos todos enganados na boa fé, mas isso não tira a responsabilidade de todos nós, inclusive a minha. Quem for a favor da vida nos acompanhe”.
E acrescentou:
“Esse projeto foi pedido na Semana da Mulher. Foi vendido como sendo uma resposta para defesa das mulheres, e todos não tiveram cuidado de examinar a armadilha nele contida no artigo que falava da profilaxia. Em segundos, a proposta passou em votação simbólica pela Câmara e foi para o Senado, onde ficou adormecido e de repente foi aprovado sem que ninguém percebesse. Quando saiu para a sanção, aí que perceberam que todos foram enganados e pediram o veto presidencial, infelizmente não atendido”.
Concluiu dizendo:
“Eu, sinceramente, peço perdão a DEUS por ter sido enganado e não ter visto a trama que armaram contra a vida. Farei tudo que estiver ao meu alcance para tentar reverter esse lamentável quadro”.
A luta agora será intensificar a pressão nos parlamentares pela revogação da lei, para que seja garantida a inviolabidade da vida humana, desde a concepção, em nosso País. Além da revogação, tramita ainda no Congresso, o Estatuto do Nascituro e a PEC pela Vida. no Estado de São Paulo, está para ser ser entregue na Assembléia Legislativa, projeto de iniciativa popular contra o aborto.
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(*) Hermes Rodrigues Nery é Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté.

Testemunho de conversão de uma Bruxa à fé católica: chave foi o “Rondador Noturno” e o RPG.


Pablo Ginés/ReL

Foi bruxa por quinze anos, mas as novelas de terror e um super-herói católico a levaram à Igreja
Tudo começou com um livro da seção de Astrologia e terminou com um jogo de RPG: o personagem de Rondador Noturno lhe deu a chave.
Libby Edwards é uma mulher que nasceu no Halloween e foi, desde os 20 aos 35 anos, neo-pagã e bruxa. Realizava rituais, organizava eventos pagãos e praticava talentos “ocultos” (no sentido de sobre-naturais): “Eu parecia ter um dom particular para a adivinhação e o trato com os mortos, e aprendi a curar e a maldizer, mesmo que decididamente tinha mais êxito com o segundo que com o primeiro”.

Como chegou a isso? Pelos livros. E como saiu dali? Pelas novelas, os quadrinhos, os jogos de RPG e a graça de Deus, “que veio para buscar-me onde eu estava”.
Uma jovem sem igreja
Libby nasceu nos Estados Unidos em uma família de cultura protestante. Quando a família se mudou para Carolina do Norte, tendo ela 8 anos, adotou o mormonismo, devido à calorosa acolhida de uma comunidade mórmon do lugar. Mas com o passar do tempo, quando ela já era estudante, sua família não era praticante. “Eu era a típica adolescente sem igreja, mais interessada em gostar de pessoas do que em cultivar uma relação com Deus”, recorda.
Tinha amigos cristãos e durante um tempo saiu com um noivo protestante, da ‘Church of God’. Ela evidenciava um certo interesse pelo espiritual e algumas vezes ia às igrejas de seus amigos se a convidavam.

Com o catolicismo tinha então só dois laços: as novelas e películas de terror, como ‘O Exorcista’, e uma família de conhecidos, bastante tíbios mas que a fascinavam igualmente, porque “tinham uma gaveta cheia de rosários que nunca rezavam”.
“Nunca havia visto um rosário na vida real e o fato de que tivessem toda uma coleção e nem sequer o usassem me parecia sem sentido. Eu não sabia o que significava rezar o rosário, mas sabia que era algo especial”, explica.

“Eu podia ser bruxa de verdade”
No verão que completou 20 anos, Libby estava buscando novelas de fantasia ou ficção científica na livraria. Não encontrou nada interessante mas justamente ao lado dessa seção estava a de Nova Era e Astrologia, “onde um livro de bruxaria cativou minha atenção. A capa era idiota, o título mais ainda, mas para uma garota impressionável de 20 anos com um amor pelas coisas obscuras e misteriosas e uma ânsia profunda por qualquer coisa espiritual, as promessas da capa do livro despertavam um acorde que ressoava com intensidade. A bruxaria não era só um conto de fadas! Tampouco era adorar o demônio. Só tinha que comprar esse livro e também eu poderia ser uma bruxa de verdade”.

Comprou e o leu fascinada. Estudou suas lições. Começou a conversar com outras pessoas “de minha nova fé recém encontrada”. Não passou muito antes que seu guarda-roupa tivesse uma só cor: o negro. Comprou numerosos pentagramas de prata. Criou um círculo de amizades neo-pagãs. “Encontrei mestres com experiência do mundo real para que me ajudassem e lia sem cessar qualquer coisa relacionada com a Arte ["the Craft", a arte da magia] que caísse em minhas mãos”.
“Pratiquei a bruxaria neo-pagã durante 15 anos. Como ativa solitária e também como membro de um ‘coven’ [grupo ou comunidade de bruxos que se reunem e fazem rituais juntos]. Organizei eventos pagãos e tinha uma extensa rede online”, enumera Libby.

Maldição é mais fácil que cura
Talvez por seu nascimento no Halloween, parecia ter mais facilidade para o “trato com os mortos” e a adivinhação. E comprovou que a magia de maldição se dava melhor que a de cura. “Não creio que isto fosse uma coincidência. Uma das grandes frases neo-pagãs e um argumento que usam os bruxos para defender sua fé é que se centra, supostamente, na magia positiva, mas tem pouca base na realidade. Dizer ´não danes a ninguém, faça como quiser´, rapidamente se descarta pelo bruxo que não pode impedir, nem pode curar!”.
Libby se dava conta que a permissividade moral do neo-paganismo era radical. “É uma espécie de hedonismo rodeado de fé”, disse. Decidiu livrar-se de seus restos de cultura cristã, buscar uma “liberdade” que violasse os pontos morais de origem cristã que ainda tinha. “Agora praticar a magia era o menor de meus problemas, havia adotado uma visão do mundo que me fazia caminhar sobre uma corda frouxa espiritual sem rede de segurança”, explica.
Envolvida em seus rituais e focada no hedonismo, Libby não se deu conta de que Deus ia tecer sua rede “buscando-me de forma surpreendente”.

Quando vem o mal real a quem chamas?
Ela seguia lendo novelas de terror e desfrutava dos filmes de medo. “Eu me dei conta de que quando um mal real ameaça estas histórias, ninguém chama o pastor protestante local nem ao mabo vudú nem a sacerdotisa pagã, na qual estamos. Chamam a Igreja católica”, afirma.
Una vez disse a um amigo que “se algo maligno se manifestasse em minha casa, chamaria um padre católico local antes de uma sacerdotisa wicca”. Disse meio em gozação. Mas não de tudo. “Havia um poder e autoridade na Igreja católica que reconhecia inconscientemente inclusive naquela época”.
O ‘Rondador Noturno’ esteve uma temporada estudando para ser seminarista, já com ‘clergyman’ e tudo, mas não continuou porque não lhe deixavam ser super-herói, que era sua verdadeira vocação… Também desfrutava lendo quadrinhos. “Meu super-herói preferido era um mutante azul, com cola e dependente, pirata com espada, dos X-Men. Seu nome é Rondador Noturno, e era católico devoto, talvez o único católico devoto que protagoniza quadrinhos. Era algo novo em minha experiência até então: um católico enamorado de Deus e feliz por isso”, explica.

Estudar para o jogo de RPG
Sua outra afeição era o jogo de RPG. Jogava o RPG de super-heróis Marvel e só fazia interpretar o seu personagem preferido, Rondador Noturno. Como muitos jogadores de RPG, que são um tipo de pessoas com impulsos criativos, também escrevia relatos de fantasia ou terror, que às vezes publicava a nível semi-profissional. E uma ou outra vez os personagens tendiam a ser católicos. E para interpretar um católico, seja em um jogo de RPG ou em um relato, Libby decidiu documentar-se. Nas partidas de RPG, por exemplo, os personagens inimigos, ou outros jogadores, podiam criticar a fé de seu super-herói católico. Com que argumentos responderia ele?
Então Libby, a bruxa neo-pagã, se pôs a ler apologética católica. E o Catecismo!
Beleza… e Verdade
“E comecei a perguntar se havia estado deslocada desde o princípio. Mais me encantava todo a roupagem da Igreja: os odores, as campainhas, a arte, a música, a grandeza dos rituais, algo menos surpreendente dado meu similar amor por essas roupagens no neo-paganismo. Mas comecei a ver a VERDADE na apologética. Verdade dura, mas verdade. Os rituais e feitiços da Arte pareciam baratos em comparação, meras sombras da Verdade, e eu tinha fome por algo real”.
Libby se inscreveu no curso de iniciação cristã para adultos que se ensinava em sua paróquia local, muito comum nas igrejas católicas dos Estados Unidos. “Eu me dei um ano. Levou menos. Eu já era Sua”, disse.
Não é que fosse fácil, sobretudo nos hábitos morais. “Passava de uma religião de extrema permissividade a uma religião que era exigente de verdade comigo”, reconhece. Mas Libby cita o cardeal Newman: “Aprofundar na história ou seja de ser protestante, e em meu caso, também deixar de ser pagã”.

O poder do Espírito Santo
Esta conversão intelectual se viu completada na Semana Santa com uma experiência mística. “Eu me fiz católica de coração. Experimentei Deus no Espírito Santo, de uma forma muito real, que mudou minha vida, e deixei para trás o paganismo. Esse foi o momento no qual me enamorei de Deus e não quis mais separar-me d’Ele”.
Foi batizada na Vigília Pascal de 2010. “Agora minha vida é mais simples, mais formosa e mais pacífica, do que quando estava debaixo do paganismo. A verdadeira liberdade descansa em Deus”, explica em seu testemunho em ‘WhyImCatholic.com’.

* Diferente do Brasil, 120.000 adultos se tornam católicos nos Estados Unidos a cada ano.




Fonte: religionenlibertad.com
Uns 120.000 adultos se tornam católicos nos Estados Unidos a cada ano: dois terços já eram batizados.
Texas, Flórida, Califórnia, Nova York ou Washington são algumas das zonas com mais convertidos ao catolicismo. Em geral, as zonas do sul tendem a crescer ao combinar uma igreja dinâmica com distintos tipos de emigração.
A arquidiocese texana de Galveston-Houston (5,6 milhões de habitantes; 1,1 milhão de católicos, 20%) batizou ou recebeu como novos católicos a quase 2.400 adultos na recente Vigília ou no Dia da Páscoa.

Sua vizinha, a arquidiocese de Santo Antônio (2,3 milhões de habitantes; 700.000 católicos; 30% da população) batizou ou recebeu a 1.165 adultos.
A cosmopolita arquidiocese de Nova York (5,7 milhões de habitantes; 2,6 milhões de católicos; 45%) batizou ou recebeu a 1.470 adultos.
Se somarmos estas três dioceses, com uma população combinada quatro vezes menor que a de França, vemos que batizam ou recebem a tantos convertidos adultos como todo o país gaulês (uns 5.000, entre batizados e retornados à fé através da confirmação adulta). Três dioceses equivalem a um país quatro vezes maior.
É um exemplo de dinamismo religioso da sociedade norte-americana, num país onde 44% da população adulta professa uma convicção religiosa distinta a que viveu em sua infância.

Quase 120.000 ao ano
Não há dados completos de 2012 mas sim de 2011, difundidos pela Conferência Episcopal norte-americana: 43.335 adultos se batizaram como católicos. Também, 72.859 pessoas já batizadas como protestantes ingressaram em plena comunhão com a Igreja Católica. No total, 116.000 novos católicos adultos. Este ano provavelmente haja aumentado um pouco, vendo os dados de várias dioceses.

Crescimento no sul
O sul dos Estados Unidos vive um pequeno “boom” de catolicismo, que se pode explicar não só por seu zelo missionário ou evangelizador (que existe) mas por razões demográficas e migratórias. A população do norte tende a emigrar ao sul, mais ensolarado, e encontrar comunidades católicas razoavelmente atrativas para alguém “recém chegado” (colégios, estrutura social, associações). Também encontran cônjuges católicos, e ao casar-se adotam sua fé. Assim, nesta Páscoa se vêem resultados sulistas como estes:
- Houston: 2.391 novos católicos adultos
- San Diego: 1.278
- San Antonio: 1.165
- Fort Worth : 1.121
- St. Petersburg: 963
- St. Louis: 846
- Palm Beach: 607


Em outras regiões há também pontos de crescimento: Nova York (1.470), sua vizinha Rockville Centre (689), a também vizinha Buffalo (237); Washington, a capital, que vem a vários anos fazendo campanhas televisivas e paroquiais de evangelização, vê seu segundo melhor resultado da década: 1.166 novos católicos adultos.
Histórias muito diversas
As histórias dos novos convertidos são diversas. Há imigrantes de países comunistas, ou filhos desses imigrantes, hoje já adultos, que dão o passo. Há os que descobriram a fé em colégios ou em comunidades ou através de um parente. O mais comum é que adotem a fé que aprenderam a amar através de seu cônjuge ou noivo/a. Há os que fogem das igrejas protestantes liberais, buscando uma igreja “séria”, “exigente”, “que não mude sua doutrina”.

Naturalmente, nem todos os novos convertidos serão fiéis fervorosos.
Como explicávamos em ReL, os 70 milhões de católicos norte-americanos se agrupam em 5 tipos distintos, cada um dos 14 milhões: uma quinta parte são fiéis e fervorosos; outra parte crê, mas é acomodada e pratica pouco; outra parte crê e pratica, mas duvida ou se desentende em temas éticos; outro grupo só é católico em um sentido étnico e por último há uma fração que não é católica em nenhum sentido, exceto por ter alguma avó italiana ou polonesa.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Na prática, o aborto está descriminalizado no Brasil – entenda o porquê, veja com DILMA FOI TRAIÇOEIRA




É na sutileza que o mal avança.

Provavelmente, muitas pessoas tomaram conhecimento de um projeto de lei que “Dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual”. Obviamente assim o projeto foi divulgado pela mídia, seria uma iniciativa do governo para assistir mulheres vitimadas pelo estupro. Por conseqüência, quem estiver contra tal projeto automaticamente será taxado de misógino, machista, opressor, fundamentalista, e mais um monte de impropérios.

Entretanto, poucas pessoas realmente sabem o que está acontecendo.
O Projeto de Lei PL 03/2013, sancionado na íntegra pela presidente Dilma Rousseff, tem o poder de fazer basicamente uma coisa: vincular o SUS às Normas Técnicas do Ministério da Saúde sobre aborto e “direitos reprodutivos”, o que até então não era obrigatório. É claro que não há nada no PL 03 sobre aborto: o que as pessoas precisam se conscientizar é do conteúdo das normas técnicas. Com uma leitura mais atenta, vão perceber que… a norma técnica instrui sobre o que denomina “abortamento legal”. E o que seria “abortamento legal”?

Vamos ver o que diz a Norma Técnica do Ministério da Saúde “Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes”:
(Pag. 69)
 
“O Código Penal não exige qualquer documento para a prática do abortamento nesse caso, a não ser o consentimento da mulher. Assim, a mulher que sofre violência sexual não tem o dever legal de noticiar o fato à polícia. Deve-se orientá-la a tomar as providências policiais e judiciais cabíveis, mas caso ela não o faça, não lhe pode ser negado o abortamento. O Código Penal afirma que a palavra da mulher que busca os serviços de saúde afirmando ter sofrido violência, deve ter credibilidade, ética e legalmente, devendo ser recebida como presunção de veracidade. O objetivo do serviço de saúde é garantir o exercício do direito à saúde, portanto não cabe ao profissional de saúde duvidar da palavra da vítima, o que agravaria ainda mais as consequências da violência sofrida. Seus procedimentos não devem ser confundidos com os procedimentos reservados a Polícia ou Justiça.”
(Pag. 75)
 
“Cabe ressaltar que não há direito de objeção de consciência em algumas situações excepcionais: 1) risco de morte para a mulher; 2) em qualquer situação de abortamento juridicamente permitido, na ausência de outro(a) profissional que o faça; 3) quando a mulher puder sofrer danos ou agravos à saúde em razão da omissão do(a) profissional; 4) no atendimento de complicações derivadas do abortamento inseguro, por se tratarem de casos de urgência.

É dever do Estado e dos gestores de saúde manter nos hospitais públicos profissionais que não manifestem objeção de consciência e que realizem o abortamento previsto por lei. Caso a mulher venha sofrer prejuízo de ordem moral, física ou psíquica, em decorrência da omissão, poderá recorrer a responsabilização pessoal e/ou institucional.”
Mais adiante (Pag. 76)
“Para garantir o abortamento seguro para as mulheres em situação de gravidez decorrente de violência sexual, que assim o solicitem, é necessário que existam suprimentos e equipamentos adequados, aplicação de técnicas corretas e capacitação dos(as) profissionais de saúde. Além disso, o cumprimento de algumas medidas e cuidados simples é fundamental para que o abortamento seja oferecido de forma segura e acessível para a mulher nos serviços de saúde.”

Em seguida, na norma técnica, estão relatados métodos de interrupção da gravidez – eufemismo para aborto.
A íntegra da norma técnica pode ser acessada através deste link:
https://s3.amazonaws.com/padrepauloricardo-files/uploads/wq25lplhhy1vucgmoyax/7-norma-tecnica-2012.pdf
Os artigos 1 e 2 do PL 03 são inequívocos: os hospitais estão obrigados a oferecer às vítimas de violência sexual os serviços previstos no artigo 3, inclusive a “profilaxia da gravidez”, considerando-se violência sexual “qualquer forma de atividade sexual não consentida”.
http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=123685&tp=1

Logo, de acordo com as normas técnicas do Ministério da Saúde, o serviço de “profilaxia da gravidez” inclui sim o aborto, que deve ser realizado conforme a vontade da vítima de violência sexual – que pode muito bem estar se passando por uma vítima, já que o importante para a leié a palavra da mulher, sem necessidade de qualquer outra evidência. E o hospital é OBRIGADO a prestar esse serviço, sem que haja a possibilidade de objeção de consciência por parte dos profissionais de saúde.
Em resumo: graças a uma só canetada de Dilma, o aborto não será mais punido no Brasil, e o médico que se recusar a fazer o aborto poderá ser processado por infringir a norma técnica – que ganha a força da lei ao tornar-se seu subsídio.
Para encerrar: graças à desinformação promovida pela mídia esquerdista, prepare-se para ser insultado caso você se posicionar contra essa lei.
Fonte: http://www.jornadacrista.org/as-implicacoes-do-pl-03/

Um resumão, pra quem não teve tempo de ler todos os documentos que publiquei sobre a “lei do aborto” sancionada pela Presidente.

O Projeto de Lei 03/2013 sancionado pela Presidente Dilma, na prática, contempla:
1 – Obriga os profissionais da saúde e as instituições hospitalares, com risco de processo, a praticarem o aborto, negando lhes a objeção de consciência. Os obriga, mesmo contra seus princípios, distribuírem pílulas abortivas às mulheres que alegarem atividade sexual não consentida. Também os obriga a encaminharem as mulheres que querem abortar ao serviço de abortamento(caso não os tenha em estabelecimento) e a se munirem de equipamentos para praticarem o aborto

2 – Qualquer mulher, em qualquer fase da gravidez que se apresentar ao serviço hospitalar do SUS alegando que a gravidez é fruto de uma “atividade sexual não consentida” terá o direito de abortar a criança. Mesmo sem apresentar um laudo, um boletim de ocorrência ou um exame de corpo de delito. O que vale é a palavra dela.

3 – Qualifica a gravidez como: “Profilaxia” termo usado para doenças . Definição:  “Profilaxia é um termo muito utilizado na medicina e na odontologia, que são medidas para prevenir ou atenuar doenças.” http://www.significados.com.br/profilaxia/
Como se a crianças fosse um tumor a ser retirado ou uma tuberculose a ser evitada.
OBS: A Norma Técnica que acompanhará, necessariamente, a lei sancionada, prevê a aplicação de todas estas práticas, o que demonstra  a articulada e dissimulada intenção da lei, que por si só não deixa claro a aplicação do aborto a não ser se lida junto com a Norma Técnica que a aplicará.

Sobre a sanção presidencial do PLC 03/2013
Queridos amigos, realmente foi chocante tomar consciência da sanção presidencial do PLC 03/2013 que de uma forma velada acaba abrindo uma ampla estrada para o aborto. Isso foi um estratagema político bem articulado.

Apesar do pedido dos grupos pró-vida, da CNBB, da Bancada Evangélica, a Presidente sancionou o Projeto de Lei. Os Deputados e Senadores não se deram conta do que estava por trás e na Câmara, em duas Comissões e no Senado, aprovaram por maioria em caráter emergencial a pedido do Ministério da Saúde o PLC 03/2013.
 
É preciso que tenhamos consciência de que é um projeto antigo,que tinha como proposta assegurar à mulher um atendimento médico de emergência em caso de violência sexual: atendimento psicológico, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis,etc.
Contudo,foi pedido pelo Ministro da Saúde que fosse votado em caráter de urgência pela Câmara e Senado,para que as mulheres fossem presenteadas com essa aprovação.
Porém, o texto original foi alterado, e a expressão emergência médica sumiu do texto, colocando então o termo: atendimento emergencial, ou seja, procedimentos imediatos. No Art. 2º fala-se de violência sexual, considerando qualquer forma de atividade sexual não consentida (não sendo necessário que a mulher apresente nenhum sinal de violência, como também, não se fazendo necessário um exame no IML para comprovação de que aconteceu a violência sexual).

Portanto, se uma mulher com sete meses de gravidez se apresentar num Pronto Socorro dizendo que foi vitima de violência sexual a sete meses atrás, ela deve ter o atendimento emergencial. O Artigo 1º dá a garantia de atendimento integral, podendo-se então aplicar a lei para os casos de estupro: o aborto! No inciso 4 do Artigo 3º se fala da “profilaxia da gravidez”, como se gravidez fosse doença para se ter uma profilaxia (Profilaxia é um termo muito utilizado na medicina e na odontologia, que são medidas para prevenir ou atenuar doenças. O termo profilaxia é de origem grega e significa precaução).

Eu te pergunto: gravidez é doença para se ter profilaxia? Vejam como é grave a situação! Isso ratifica a norma técnica do aborto proposta pelo Ministério da Saúde!
E agora, o que vamos fazer? Orar? Já oramos e muito nesta situação. Formar consciência moral dos cristãos? Essa é nossa obrigação! E como nação Cristã? Deixar bem claro à Presidente que não estamos de acordo com isso que foi sancionado. Me pergunto, por causa de um aumento de passagem de ônibus milhares saíram às ruas para protestar e disseram que o gigante havia despertado, e a defesa da vida dos inocentes, não merece uma grande movimentação neste país?
Creio que não podemos ficar somente nos artigos de lamento pelo Projeto de Lei sancionado, mais sairmos às ruas para dizer que não estamos de acordo e que defendemos a vida.
 
Me vem à mente o que o Papa Francisco disse aos jovens argentinos reunidos com ele na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro: “Desejo dizer-lhes qual é a consequência que eu espero da JMJ: espero que façam barulho. Aqui farão barulho, sem dúvida. Aqui no Rio, farão barulho, farão certamente. Mas eu quero que se façam ouvir também nas dioceses, quero que saiam, quero que a Igreja saia pelas estradas, quero que nos defendamos de tudo o que é mundanismo, imobilismo, nos defendamos do que é comodidade, do que é clericalismo, de tudo aquilo que é viver fechados em nós mesmos. As paróquias, as escolas, as instituições feitas para sair; se não o fizerem, tornam-se uma ONG e a Igreja não pode ser uma ONG. Que me perdoem os Bispos e os sacerdotes, se alguns depois lhes criarem confusão. Mas este é o meu conselho. Obrigado pelo que vocês puderem fazer”. (25/07/2013).
 
O que vamos fazer?????Em 2014 eu sei o que vou fazer, dizer o meu não aos políticos e partidos abortistas e te aconselho a fazer o mesmo. E agora, diante desse famigerado projeto de lei sancionado? Vamos dar voz aos indefesos e aos que não tem nem possibilidade, chance de ter voz?
Que Jesus tenha misericórdia do nosso lindo Brasil, “Gigante pela própria natureza”, e que nós assumamos a profunda palavra profética referida ao povo brasileiro: “verás que um filho teu não foge à luta”.
Deus abençoe o Brasil e o povo brasileiro!
Padre Roger Luis (Comunidade Canção Nova)

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Você conhece os pais “maus”?

PAIS MAUS
Dr. Carlos Hecktheuer- médico psiquiatra

“Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães, eu hei de dizer-lhes: – Eu os amei o suficiente para ter-lhes perguntado aonde vão, 
com quem vão, e a que horas regressarão.

- Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio, e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

- Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar os doces que tiraram do supermercado, ou revistas, do jornaleiro, e fazê-los dizer ao dono: “Nós tiramos isto ontem, e queríamos pagar”.

- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

- Eu os amei o suficiente para deixá-los ver, além do amor que eu sentia por vocês, o meu desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

- Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para lhes dizer NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até me odiaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci… Porque, no final, vocês venceram também! E qualquer dia, quando os meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães; quando eles perguntarem se os seus pais eram maus, os meus filhos vão lhes dizer:

“Sim, os nossos pais eram maus. Eram os piores do mundo. As outras crianças comiam doces no café e nós só tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvetes no almoço, e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Nossos pais tinham que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.

Insistiam em que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nossos pais insistiam sempre conosco para que lhes disséssemos sempre a verdade, e apenas a verdade.
E, quando éramos adolescentes, eles conseguiam até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!

Nossos pais não deixavam os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir, bater à porta, para que os nossos pais os conhecessem.
Enquanto todos podiam voltar tarde da noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelo menos até os 16 para chegar um pouco mais tarde; e aqueles chatos levantavam para saber se a festa foi boa (só para verem como estávamos, ao voltar).

Por causa dos nossos pais, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, roubo, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por crime algum.
FOI TUDO POR CAUSA DOS NOSSOS PAIS!

Agora, que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o melhor para sermos PAIS MAUS, como eles foram”.
EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ PAIS “MAUS” O SUFICIENTE!