sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

por Everth Queiroz Oliveira

Luiz Mott, decano do movimento homossexual brasileiro, entrou em nosso blog e fez um comentário tanto quanto tendencioso no post “Culto ao homossexualismo”, onde eu criticava as palavras de Juliana Paes quando ela falava que não há problema nenhum em se prestar um culto ao homossexualismo, o que é absurdo. Mais absurdo ainda é observar uma pessoa tentando usar a Bíblia para defender a imoralidade. Isso sim é triste, deplorável e lamentável.

Apesar de absurdo, não é de se admirar que, em nosso mundo, existam pessoas empenhadas em defender suas idéias depravadas usando até mesmo da Palavra de Deus, uma vez que o próprio São Paulo profetizou que não faltariam desses homens corruptores de doutrina nos últimos tempos: “Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas” (2 Tm 4,3-4). E São Pedro alertava: “N[as cartas de São Paulo] há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras” (2 Pd 3,16).

Invoco, antes de buscar refutar as idéias propostas por Mott, a sabedoria do Altíssimo e a humildade da Santíssima Virgem Maria para que possam me acompanhar nessa “cruzada” de fé. Invoco também a intercessão de São Jerônimo, profundo conhecedor das Sagradas Escrituras, que não hesitou em pregar a Palavra contra os difamadores do Reino: “Invoco o Espírito Santo para que Ele possa se expressar através da minha boca” (São Jerônimo, Tratado contra Helvídio, 2) e que eu possa defender a verdade do Reino contra a promiscuidade do homossexualismo.

* * *

O título do seu texto é “O que todo cristão deve saber sobre homossexualidade”. Pois então, o que todo cristão deve saber acerca desse tema está nas Sagradas Escrituras, não existe necessidade de mais nenhum comentário. E a Bíblia é clara quando fala sobre o homossexualismo, seja no Antigo Testamento, seja na Nova Aliança. No AT, por exemplo, a Lei de Moisés diz: “Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação” (Lv 18,22); e ainda: “Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável. Serão punidos de morte e levarão a sua culpa” (Lv 20,13). A destruição de Sodoma – é o que apontam as passagens bíblicas e a doutrina da Igreja – se deveu às atitudes pecaminosas do povo dali. No Novo Testamento, São Paulo é mais claro ainda:

“Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario. Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno” (Rm 1,26-28).

Desses trechos não seria necessário mais nenhuma prova de que Deus condena severamente o homossexualismo. Mas Luiz Mott insiste. Destacaremos aqui – como ele fez – ponto a ponto suas idéias.

I. Não há o termo “homossexual” na Bíblia

Sem dúvida, não há mesmo. Essa palavra é contemporânea. O que não quer dizer, contudo, que Deus não condenaria essas práticas. Elas não tinham nome, mas os escritores sagrados a designavam de outras maneiras, como podemos ver, por exemplo, na carta de São Paulo aos Romanos (cf. 1,26-28), no trecho que acabamos de citar. São poucas – eu diria: raríssimas – as traduções bíblicas que trazem a palavra “homossexual”, justamente pelo fato de ela, no contexto daquele tempo, não existir. Contudo, numa linguagem mais atual, muitas passagens sagradas guiam a esse termo. Não vamos entrar muito nessa questão.

II. Antiguidade e homossexualidade

Diz Luiz Mott que “a prática do amor entre pessoas do mesmo gênero, porém, é muito mais antiga que a própria Bíblia”. Não é de se duvidar que a prática homossexual seja antiga. Afinal, os homens, em todo o tempo, foram pecadores. A questão do pecado original, por exemplo, com ou sem a existência da Bíblia, seria uma realidade. “Todos pecaram – diz São Paulo – e estão privados da glória de Deus” (Rm 3,23). Contudo, – volto a afirmar, isso não quer de nenhum modo dizer que Deus permitia o homossexualismo. Seria anacrônico afirmar isso. As filhas de Lot, por exemplo, tiveram relações com seu pai e nem por isso essa atitude estava certa. Contudo, uma vez que a Lei de Deus ainda não havia sido prescrita aos homens, eles não conheciam a Sua Verdade e, desse modo, pecavam sem conhecimento.

Com a Lei de Moisés prescrita, contudo, não há mais desculpas. O homem peca se quiser. Pelo conhecimento da verdade, se sente livre a fazer o certo ou o errado com base numa moral. E foi isso que Deus fez: estabelecê-la entre os homens para que eles fielmente a pudessem seguir.

III. Condenação da idolatria

“Segundo os mais respeitados exegetas contemporâneos, (estudiosos das escrituras sagradas), fazia parte da tradição de inúmeras religiões de localidades circunvizinhas a Israel, a prática de rituais religiosos homoeróticos, de modo que esta condenação do Levítico (cf. 18,22; 20,12) visava fundamentalmente afastar a ameaça daqueles rituais idolátricos e não a homossexualidade em si”.

Esses “respeitados” exegetas contemporâneos se esquecem que “nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal” (2 Pd 1,20). Para incitar ao homossexualismo, deturpam de modo descarado as Sagradas Escrituras, como se elas fossem propriedade de criaturas imperfeitas que agem sem a garantia do Espírito Santo.

Analisemos, primeiro, o que dizem as condenações do Levítico ao homossexualismo:

18,22: “Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher: isso é uma abominação”. O que é uma abominação? Deitar-se com um homem, como se fosse mulher. Deus não está proibindo o homem de deitar com outro homem. Está proibindo que eles se deitem para fazer atos sexuais. Ora, Ele diz “como se fosse mulher”. Se conclui, portanto, que se um homem se deita com outro como se fosse homem então não há problema algum, pois ambos apenas deitarão e não realizarão nenhuma atitude além disso. Identificamos, com esse versículo, não só o fato do ato homossexual ser uma abominação; observamos que Deus vê com naturalidade as relações heterossexuais e não as contrárias a isso. Quando diz “como se fosse mulher”, destaca que relação natural do homem é com a mulher e não com outro homem. Ter relações sexuais com outro homem é abominável.

O versículo 12 do capítulo 20 do Levítico confirma a mesma coisa: o ato homossexual é abominável. Mas Luiz Mott diz que a condenação do Levítico “visava fundamentalmente afastar a ameaça daqueles rituais idolátricos e não a homossexualidade em si”. Se isso fosse de fato verdade Deus não chamaria o ato sexual entre o homem e outro homem de abominação e nem diria que, fazendo isso, eles estariam se contaminando: “Não vos contamineis com nenhuma dessas coisas, porque é assim que se contaminaram as nações que vou expulsar diante de vós” (Lv 18,24). Veja: é verdade que Deus buscava afastar a ameaça do povo de Israel, mas é verdade também que foram com essas práticas (cf. versículo 22 do mesmo capítulo) que os povos vizinhos a Israel se contaminaram. A homossexualidade é, portanto, uma abominação e uma contaminação, segundo o que afirma a bíblia.

Pergunta ainda Mott:

“Por que católicos e protestantes conservam somente a condenação da homossexualidade, enquanto abandonaram dezenas de outras proibições decretadas pelo mesmo Senhor?”

Enquanto algumas prescrições da Antiga Lei foram aperfeiçoadas por Jesus Cristo, outras, no entanto, permaneceram conservadas. Ora, e como comprovar isso? A carta de São Paulo aos Romanos é prova: “Os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza” (Rm 1,27). Enquanto, por exemplo, a guarda do sábado, com Jesus Cristo, foi aperfeiçoada – para o domingo – a homossexualidade continuou sendo condenada severamente pelo mesmo Senhor.

IV. Davi e Jônatas: o amor homossexual

Essa afirmação tendenciosa de que o amor entre Davi e Jônatas era homossexual não é comprovada pela Bíblia. Pelo contrário: se Davi foi de fato observador assíduo dos mandamentos do Senhor (cf. Eclo 49,5), não poderia transgredir contra as ordens levíticas que puniam com pena de morte os praticantes do homossexualismo. Mas Mott chama a relação existente entre Jônatas e Davi de indiscutivelmente homossexual. Ora essa, baseado em que ele poderia me afirmar isso?

“Eis a declaração do santo rei salmista para seu bem-amado: ‘Tua amizade me era mais maravilhosa do que o amor das mulheres. Tu me eras deliciosamente querido!’ (2 Sm 1,26).”

A tradução que João Ferreira de Almeida faz desse versículo não usa a palavra “deliciosamente”: “Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; quão amabilíssimo me eras! Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres” (2 Sm 1,26). E a Bíblia católica não usa nem uma nem outra: “Jônatas, meu irmão, por tua causa meu coração me comprime! Tu me eras tão querido! Tua amizade me era mais preciosa que o amor das mulheres” (2 Sm 1,26). Nenhuma tradução usa essas palavras usadas por você. É asqueroso usar a palavra deliciosamente para favorecer seus interesses. Isso é vergonhoso e vagabundo. Quando Samuel fala da sua amizade (vide Bíblia Católica) com Jônatas, ele diz que é mais preciosa que o amor das mulheres, mas não substitui o amor das mulheres pela amizade de Jônatas. Esse aspecto é importantíssimo de se observar.

Não é são nem mesmo inteligente chamar Davi de gay baseado numa tradução que você próprio fez da Bíblia – para a sua própria ruína, sublinho -; também não é sábio falar da relação entre Rute e Noemi como se fosse homossexual… Enfim, não é são observar a Bíblia sobre o seu ponto de vista.

V. É bom dois homens dormirem juntos…

Mott agora cita a passagem do Eclesiastes (4,11) para defender dois homens dormindo juntos. Ora, qual o problema em dois homens dormirem juntos? Nenhum! Vai depender da finalidade. O Levítico não condena que dois homens durmam juntos. Ele condena que dois homens durmam juntos para terem relações sexuais: “Não te deitarás com um homem, como se fosse mulher” (18,22). Portanto, analisando o contexto bíblico, observamos que Eclesiastes não quer falar do ato homossexual, mas do simples ato de dormir. Além disso, em Eclesiastes 4, o autor sagrado está falando do quão ruim é ser sozinho. E isso não tem nada a ver com sexo ou relações sexuais. Diz ele, no versículo 10: “Ai do homem solitário: se ele cair não há ninguém para o levantar”. É nesse sentido que o Eclesiastes fala do “homem dormindo com outro homem”. Não se pode tirar um versículo isolado da Sagrada Escritura para defender algo que a Bíblia condena severamente.

VI. O pecado de Sodoma e Gomorra não era a sodomia

A outra deturpação bíblica que Mott busca fazer da Sagrada Escritura fundamenta-se acerca dos pecados de Sodoma e Gomorra. Afirma ele erroneamente que “não há evidência histórica ou arqueológica que confirme (…) que tais cidades teriam sido destruídas por uma catástrofe”. Mas o testemunho bíblico é claro: “O Senhor fez então cair sobre Sodoma e Gomorra uma chuva de enxofre e de fogo, vinda do Senhor, do céu. E destruiu essas cidades e toda a planície, assim como todos os habitantes das cidades e a vegetação do solo” (Gn 19,24-25). Portanto a evidência histórica existe sim. Ora o que a Bíblia senão um livro histórico? Não relata ela a história do povo de Israel e, especificamente nesse caso, dos patriarcas que viveram antes da lei de Moisés?

Mas Luiz Mott garante que, em Gênesis 19,1-11, “quando os habitantes de Sodoma declararam desejar ‘conhecer’ os visitantes, maliciosamente se interpretou o verbo ‘conhecer’ como sinônimo de ‘ato sexual’”. Maliciosamente? Será que foi assim mesmo? Vejamos:

“E chamaram Lot: ‘Onde estão, disseram-lhe, os homens que entraram esta noite em tua casa? Conduze-os a nós para que os conheçamos.’ Saiu Lot a ter com eles no limiar da casa, fechou a porta atrás de si e disse-lhes: ‘Suplico-vos, meus irmãos, não cometais este crime. Ouvi: tenho duas filhas que são ainda virgens, eu vo-las trarei, e fazei delas o que quiserdes. Mas não façais nada a estes homens, porque se acolheram à sombra do meu teto’.” (Gn 19,5-8)

Os homens da cidade querem “conhecer” os visitantes que estão na casa de Lot. Para entendermos o sentido da palavra ‘conhecer’, devemos pô-la num contexto. E o contexto da ocasião é claro em mostrar que os homens da cidade queriam “cometer um crime” contra os que estavam hospedados na casa de Lot. Ora, mas que crime seria esse? Ora, só pela palavra ‘conhecer’, já identificamos que é um ato sexual. Existem outros trechos na Bíblia que têm também este sentido. Por exemplo, Maria, quando soube que daria à luz Jesus, exclamou: “Como se fará isso, pois não conheço homem?” (Lc 1,34).

Ah, mas dirão os defensores da homoafetividade: não podemos afirmar que o sentido daquela palavra representa um homossexual. Ora, e como explicar então o fato de Lot oferecer suas duas filhas virgens a eles? Por que ele faria isso? Não deveria ser um ato muito grave para que Lot oferecesse suas próprias filhas aos rebeldes de Sodoma? Enfim, dizer que os pecados de Sodoma e Gomorra não foram a sodomia é, sobretudo, anti-bíblico.

VII. O verdadeiro pecado de Sodoma: injustiça e falta de amor

A Bíblia aponta como pecados de Sodoma “opulência, glutoneria, indolência, ociosidade” (Ez 16,49). Mas, como Mott mesmo reconhece, os livros do Novo Testamento – Judas e São Pedro – falam dos pecados de Sodoma de uma maneira mais direta: “Da mesma forma Sodoma, Gomorra e as cidades circunvizinhas, que praticaram as mesmas impurezas e se entregaram a vícios contra a natureza, jazem lá como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno” (Judas 1,7). Os vícios contra a natureza, dos quais fala Judas, são os mesmos que São Paulo falou na sua carta aos Romanos: “… mudaram as relações naturais em relações contra a natureza” (Rm 1,26). Enfim, é praticamente inegável que os pecados de Sodoma não eram somente relacionados a sentimentos mais abstratos como amor e justiça; esses estavam diretamente relacionados à impureza, ao vício e à própria corrupção e condenação ao inferno.

Falar que o verdadeiro pecado de Sodoma era a injustiça e a falta de amor não é errado. Mas é sim errado desvincular essas duas faltas da questão do homossexualismo. São Paulo mesmo proclamava que havia uma profunda ligação entre essa depravação sexual e os demais pecados, como idolatria, impiedade, perversidade, malícia, cobiça, maldade e inveja (cf. Rm 1,29). Dizia isso porque, o termo do pecado, independente da sua natureza, “é a morte” (Rm 6,23). Se é, portanto, verdade que Sodoma pecou por injustiça e falta de amor é também verdade que pecou por impureza e vício. A última encíclica do Papa Bento XVI chama-se justamente Caritas in Veritate. Ora o que é isso? Ela é a ligação estreita que deve existir entre o amor e a verdade, entre a caridade e a moral. Sem a moral, a caridade se torna maliciosa e impura.

VIII. Má tradução das epístolas de São Paulo

Ou má interpretação das mesmas, uma vez que essa é clara ao condenar o homossexualismo. Mott alega que algumas passagens das cartas de São Paulo foram mal traduzidas. Seriam elas Rm 1,2 (que nem fala sobre o tema); 1 Cor 6,9 (que usa o termo “efeminados” para caracterizar alguns homens que não possuirão o Reino de Deus); Cl 3,5 e 1 Tm 1,10. Dizem elas que os efeminados não possuirão o Reino. E não possuirão mesmo! Ora, diz claramente São Judas que os pecadores de Sodoma e Gomorra, que pecavam contra a própria natureza, “jazem lá como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno” (Judas 1,7). Então, essa é uma realidade, independente do erro ou não da tradução das epístolas paulinas.

Diz ele: “Há teólogos protestantes que chegam a diagnosticar Paulo de Tarso como homossexual latente”. Não é a toa que a Igreja definiu que “o ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo” (DV 10). Para favorecer a verdade que convém ao que interpreta, vale tudo, até mesmo encontrar coisas onde elas não definitivamente não existem. Lamentável mesmo.

IX. Jesus nunca condenou os amantes do mesmo sexo

“Se o “homossexualismo” fosse uma coisa tão abominável, certamente o Filho de Deus teria incluído esse tema em sua mensagem, e Javé nos dez mandamentos”, diz Mott. Não havia necessidade. Ora, Jesus mesmo disse que “veio para levá-los [a lei e os Profetas] à perfeição” (Mt 5,17) e não para aboli-los. Sendo assim, cumpria a exortação levítica (cf. 18,22; 20,12) à risca. Além disso, será que Jesus Cristo não condenou mesmo o homossexualismo? Quem sabe disso? Não diz o evangelista João que “Jesus fez ainda muitas outras coisas” e que “se fossem escritas uma por uma, nem o mundo inteiro poderia conter os livros que deveriam escrever” (Jo 21,25)? Não sabemos se Jesus condenou ou não a homossexualidade, mas, se não condenou publicamente, não quer dizer que ele a aprovava. Se são os apóstolos os guardas fiéis das palavras de Cristo, sabemos que Ele condenou a iniqüidade, a impureza e também as relações depravadas contra a natureza das quais fala São Paulo no capítulo 1 da carta aos romanos.

Agora Mott blasfema: “Há teólogos que chegam a sugerir que Jesus era homossexual, pois além de nunca ter condenado o homoerotismo, conviveu predominantemente com companheiros do seu próprio gênero, manifestou particular predileção pelo adolescente João, “o discípulo amado”, nunca se casou, além de revelar muita sensibilidade com as crianças e com os lírios do campo, comportamentos muito mais comuns entre homossexuais do que entre machões”. Dessa maravilhosa tese de Mott, observamos que ele não consegue ver um amor entre dois homens que não seja carnal. Se um homem ama a outro, então ele é transviado, homossexual? Não!! Ora, não mandou Jesus Cristo que nos amássemos uns aos outros? Fazendo isso, por acaso, estamos transando com os outros? É duro perceber que não é possível, na cabeça de alguns, relacionar o amor com a pureza e a amizade. Lamentável.

Depois, relacionar a cura do servo do centurião e o rito de lava-pés com o homossexualismo só pode ser brincadeira… Triste, deplorável, condenável.

X. Os fundamentalistas deturpam as Sagradas Escrituras

Impressionante observar que não são somente eles que as deturpam. Os iníquos também o fazem. E com todo gosto, embora sua conduta não o permita, proclamam com voracidade: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8,32). Ora, e o que é a verdade? São por acaso as falácias de Mott? Creio que não… E digo mais: se estamos lendo a Bíblia para encontrar nela uma verdade conveniente então estamos lendo o livro errado porque não é possível conciliar a vontade de Deus aos desejos perversos desse mundo promiscuo e vagabundo.

* * *

Lembremo-nos de São Tiago: “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominação por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4,4). E não deixemos que façam com as Escrituras o que desejam. Se não daqui uns dias vão querer afirmar que Deus não existe, baseando-se na Bíblia.

Graça e paz.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Morre aos 92 anos padre pioneiro em assistência pastoral aos homossexuais

ELKTON, Maryland, EUA, 4 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — O movimento pró-família está de luto pela perda de um grande defensor da sexualidade autêntica. Em 27 de dezembro faleceu o Pe. John F. Harvey, fundador da organização Courage.
Pe. John F. Harvey
O padre, de 92 anos, morreu no Hospital Union em Elkton, Maryland; um funeral foi celebrado em 31 de dezembro em Wilmington, Delaware.
O Pe. Harvey fundou o apostolado Courage em 1980 a pedido do Cardeal Terrence Cooke, então arcebispo de Nova Iorque, e atuou como diretor até 2008. O ministério oferece um sistema de apoio espiritual para homens e mulheres que lutam contra atrações do mesmo sexo, e promove a castidade e o desenvolvimento de uma sexualidade integrada. Eles agora administram mais de 100 filiais numa dezena de países, e têm o apoio do Vaticano.
“Para o Pe. Harvey, a homossexualidade não era uma questão cultural ou um tópico para ser debatido”, disse o Pe. Paul Check, sucessor do Pe. Harvey no Courage. “Foi uma realidade na vida de pessoas individuais, que vieram para a Igreja com a esperança de encontrar alguma compreensão, algum amor maternal e interesse, alguma compaixão, alguma misericórdia e, é claro, a verdade”.
“Ele compreendia muito bem a condição humana tanto em suas vulnerabilidades quando em sua nobreza”, ele acrescentou.
O Pe. Check o chamou de um homem “extraordinário”, mas “subvalorizado”, e um “pioneiro” na autêntica assistência pastoral às pessoas homossexuais. Ele disse que o sacerdote falecido se caracterizava na maior parte pela “fidelidade à Igreja, humildade, alegria, grande generosidade de coração”.
“Não importa quanta resistência ou mal-entendido ele encontrasse — os quais foram muitos durante uma vida inteira lidando com um assunto bastante polêmico — ele era sempre benevolente”, disse o Pe. Check.
O padre nasceu na Filadélfia em 1918, e foi ordenado para os Oblatos de São Francisco de Sales em 1944. Ele tinha um doutorado em teologia moral, e era diplomado em psicologia. Ele começou a ensinar teologia em 1948 e continuou até janeiro de 2010.
Ele escreveu mais de 45 artigos para revistas teológicas e psicológicas relacionadas à sexualidade humana e aconselhamento, e era um frequente palestrante e comentarista nos meios de comunicação. Ele é o autor dos livros “The Homosexual Person: New Thinking in Pastoral Care” (A pessoa homossexual: novos pensamentos em assistência pastoral) e “The Truth About Homosexuality: The Cry of the Faithful” (A verdade sobre a homossexualidade: o grito dos fiéis).
Embora ele tivesse enfrentado grandes obstáculos até mesmo dentro da Igreja Católica, o trabalho dele recebeu apoio forte do Vaticano e da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos. Nas palavras do falecido Cardeal John O’Connor, num prefácio no livro “The Truth About Homosexuality”: “Poucas pessoas nos Estados Unidos se dedicaram com mais generosidade ou de todo coração à assistência pastoral de pessoas homossexuais do que o Pe. John F. Harvey, O.S.F.S”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

* PLC 122, projeto de lei que criminaliza a homofobia será arquivado.

Com o fim de 2010, o Senado arquivou o PLC 122/06, projeto de lei que criminaliza a homofobia. O motivo não é político, mas regimentar.

Fim de legislatura no Congresso significa, além da preparação para receber os novos parlamentares eleitos, a organização, o saneamento e o arquivamento de projetos. Pelo Regimento Interno do Senado, todas as propostas que estão tramitando há mais de duas legislaturas são imediatamente arquivadas. Neste caso, terão o arquivo como destino todas as matérias apresentadas em 2006, último ano completo de trabalhos da 52ª legislatura, e dos anos anteriores.

Estão nessa situação, por exemplo, o PLC 122/06, que criminaliza a homofobia. Mesmo já tendo sido aprovado pela Câmara e pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado – faltam as análises das Comissões de Assuntos Sociais e de Constituição, Justiça e Cidadania, além do Plenário. Mas o fato de ter chegado à Casa ainda na legislatura passada já o qualifica para o arquivamento.

- O que é considerado não é a relevância do tema, e sim a antiguidade da proposição – explica o secretário-geral adjunto da Mesa, José Roberto Leite de Matos.

Também serão arquivados pelo mesmo motivo a proposta de emenda à Constituição (PEC 20/99) que reduz a idade para imputabilidade penal dos atuais 18 para 16 anos, de autoria do então senador José Roberto Arruda; a PEC 24/05, do senador Paulo Paim (PT-RS), que pretendia criar o Fundo de Desenvolvimento da Educação Profissional; e o PLS 126/01, do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que inclui a figura do companheiro entre aqueles sujeitos ao aumento de pena por abandono de incapaz.

Entretanto, as proposições arquivadas ainda poderão tramitar por mais uma legislatura – a próxima será a 54ª – caso haja requerimento apoiado por um terço dos senadores para a continuidade da análise da proposta. Os interessados devem apresentar esse requerimento com 27 assinaturas até 60 dias após o início do ano legislativo, e o pedido deve ser aprovado em Plenário. O desarquivamento só pode ocorrer uma vez, caso contrário, o projeto será arquivado definitivamente.

Marta Suplicy, senadora eleita por São Paulo, afirmou em entrevista que levaria o PLC da homofobia adiante nesta nova legislatura.

Do fim da 52ª legislatura (de 2003 a janeiro de 2007) para o início da 53ª (de 2008 a janeiro de 2011), segundo o secretário-geral adjunto, foram arquivadas cerca de 500 proposições. A estimativa é de que dessa vez o número de projetos destinados ao arquivo diminua. O balanço final do arquivamento de proposições estará pronto em janeiro.

Exceções

O Regimento Interno diz ainda que, como regra geral, também as proposições apresentadas na atual legislatura deverão ser arquivadas, mas há algumas exceções: as que são originárias da Câmara ou por ela revisadas; as de autoria de senadores que permaneçam no exercício do mandato ou reeleitos, ou de seus suplentes; as apresentadas por senadores no último ano de mandato; aquelas que têm parecer favorável de pelo menos uma comissão, ainda que preliminar; as que tratam de matéria de competência exclusiva do Congresso Nacional (projetos de decreto legislativo) ou do Senado (projetos de resolução); ou ainda os pedidos de sustação de processo contra senador em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: Agência Senado

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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ministra Maria do Rosário promete implementar PNDH-3 no Brasil

Julio Severo
Estamos agora no terceiro dia do governo de Dilma Rousseff, e as unhas continuam saindo para fora. A notícia abaixo é do jornal esquerdista Folha de São Paulo:
Mais uma das nove mulheres da alta cúpula do governo Dilma Rousseff acaba de tomar posse. A petista Maria do Rosário assumiu a Secretaria dos Direitos Humanos na manhã desta segunda-feira, substituindo Paulo Vannuchi.
Em seu discurso de cerca de 40 minutos, ela prometeu cumprir as metas do PNDH 3 (Plano Nacional dos Direitos Humanos), que provocou polêmica entre setores da Igreja e das Forças Armadas.
Maria do Rosário também prometeu combater a homofobia…
A notícia completa da Folha está aqui.
De acordo com a reportagem da Folha, Rosário também quer a criação da “Comissão da Verdade”, para esclarecer violações de direitos humanos durante o governo militar. Não, não, a intenção não é esclarecer o que Dilma e seus companheiros comunistas faziam com suas armas e como eles violavam os direitos humanos da população. O propósito é puramente demonizar policiais e militares que ousaram confrontar “inocentes” comunistas armados de bombas e metralhadoras.
Meu amigo Pr. Alberto Thieme, que era militar evangélico na época do regime militar, presenciou terríveis violências e assassinatos feitos por comunistas amigos de Dilma. Ele veio a se tornar pastor e a fundar dois orfanatos. Homens como ele, que têm um currículo genuíno de defesa das crianças, merecem respeito.
Mas é triste ver que Dilma — que quando candidata presidencial foi obrigada a disfarçar suas intenções sobre o PNDH-3, aborto, homossexualismo e terrorismo comunista para não perder as eleições — agora tem um governo que quer criminalizar bebês em gestação, igrejas que condenam o pecado homossexual e pastores que, como militares, trabalharam muito contra a ameaça comunista armada.
A verdade pura e simples é que se o Brasil tivesse real justiça, uma Comissão da Verdade daria para Dilma e todos os seus companheiros subversivos e criminosos tudo o que eles merecem, e honraria homens como o Pr. Alberto Thieme.
Para ler mais sobre Maria do Rosário veja:
Para ler mais sobre o PNDH-3 veja:
Sua família poderá ser denunciada no Disque 100 por “violação” de direitos humanos

domingo, 2 de janeiro de 2011

AS MENTIRAS GAYZISTAS


Nos últimos anos surgiram vários grupos que procuram fazer com que se tornem leis aquilo que chamam de "direitos dos homossexuais", que são por estes grupos considerados "direitos humanos". Estes grupos baseiam os seus protestos e petições em várias mentiras, meias-verdades e enganos.

Vejamos quais eles são:

1 - O homossexual "nasce assim", e não pode fazer nada a respeito.

Mentira. O homossexualismo é, de acordo com mais de 70% dos psiquiatras americanos, uma doença que tem cura, não uma "inclinação" que vem da barriga da mãe. O homossexualismo é geralmente causado pela falta de uma pessoa adulta do mesmo sexo que seja vista como um modelo para a criança na fase em que ela está a desenvolver a sua personalidade (de 1 até os 4 anos de idade). Esta pessoa normalmente é o próprio pai, mas pode perfeitamente ser o avô, tio, primo...

Como este problema surge quando a criança ainda é muito pequena, é compreensível que o homossexual não tenha nenhuma lembrança de já ter sido normal. A cura do homossexualismo é feita por tratamento psicológico, que procura levar o paciente a perdoar seu pai e buscar um modelo masculino adequado.

2 - 10% das pessoas são homossexuais.

Mentira. Estes dados, frequentemente citados pelos grupos activistas pró-homossexualismo, vêm do chamado "Relatório Kinsey", feito por um americano que usou métodos totalmente anticientíficos, e não têm nenhum valor. O Dr. Kinsey pesquisou basicamente entre pessoas condenadas por crimes sexuais e atentados violentos ao pudor nas cadeias americanas, e omitiu este fato, divulgando sua pesquisa como se ela fosse uma representação da sociedade como um todo, não dos meios criminosos mais depravados. Pesquisas mais recentes mostram que não mais de 2% da população já teve relações homossexuais; 33% por cento dos abusos sexuais contra crianças nos Estados Unidos, porém, foram feitos por homossexuais assumidos. Uma parcela muito maior dos homossexuais assumidos já se envolveu em actos sexuais com crianças que qualquer outro grupo da sociedade.

3 - Os homossexuais não têm um estilo de vida mais perigoso que o dos heterossexuais.

Mentira. A idade média de morte dos homossexuais americanos é de 42 anos, se não levarmos em conta os que morrem de SIDA. Se os levarmos em conta, a expectativa de vida de um homossexual americano é de 39 anos. Apenas 9% dos homossexuais dos EUA atingem os 65 anos de idade. Um homem heterossexual casado no mesmo país tem uma expectativa de vida de 75 anos. A idade média em que falecem as lésbicas americanas é 45 anos de idade; a expectativa de vida média das mulheres nos EUA é de 79 anos. 50% dos suicidas são homossexuais praticantes. Um quarto dos homossexuais americanos é alcoólatra ou viciado em drogas. 43% dos homossexuais admitem já ter tido mais de 500 parceiros sexuais. 28% admitem mais de mil parceiros sexuais. 79% deles admite que a imensa maioria destes contactos foi com pessoas absolutamente desconhecidas.

4 - Os homossexuais não têm relações conjugais estáveis porque não têm direito a casar-se.

Mentira. Para começar, eles têm sim este direito; não têm é o direito de casar-se com pessoa do mesmo sexo, como aliás os heterossexuais também não têm. Além disso, hoje em dia a quantidade de casais heterossexuais que vivem juntos sem casamento é enorme, e não é um documento de casamento civil que vai aumentar ou diminuir o número de relações de casal estáveis entre os heterossexuais. O que os movimentos activistas homossexuais procuram é fazer com que a população aceite o homossexualismo como algo tão correcto e aceitável quanto o matrimónio. Alguns grupos activistas homossexuais dizem que querem o "casamento gay" por questões de herança; se assim fosse, estariam lutando pelo direito, inexistente no Brasil, de definir em testamento para quem vão todos os seus bens. Assim um pai poderia definir que todos os seus bens vão para um determinado filho e não para os outros, ou um homossexual poderia definir que seus bens vão todos para seu parceiro. Isto, porém, não interessa a eles, pois o que eles desejam é ver o homossexualismo aceito como igual ao matrimónio pela sociedade.

5 - Discriminar as pessoas por sua "preferência sexual" é equivalente a discriminá-las por causa da cor de sua pele.

Mentira. A discriminação causada por preconceito racial é uma discriminação da pessoa pelo que ela é, pela cor de sua própria pele. Uma pessoa discriminada por causa da cor de sua pele é uma pessoa discriminada por causa de algo que ela nunca pode mudar, por causa de algo que ela é. Já a discriminação por "preferência sexual" é uma discriminação por causa do que a pessoa faz, não pelo que ela é.

Há uma discriminação que frequentemente chega a ser criminosa, entretanto: quando é uma agressão simples, sem caridade e sem desejo de auxílio, a discriminação contra os homossexuais é errada. Assim, do mesmo modo como não se deve atacar física ou moralmente (dando socos ou xingando) alcoólatras ou viciados em drogas, não se deve atacar homossexuais. Eles devem ser ajudados a libertar-se desta doença e buscar uma cura, não ser atacados. A agressão pura e simples não leva a bem nenhum.

Há porém outro tipo de discriminação que é saudável, que consiste em perceber o mal que acomete a pessoa e buscar ajudá-la a evitar situações que poderiam ser perigosas. Assim como não podemos querer que um alcoólatra seja vigia de um depósito de bebidas alcoólicas, para seu próprio bem, não podemos aceitar que um homossexual viva ou trabalhe em situações em que a tentação seja demasiadamente forte e difícil de resistir (por exemplo: ser militar, conselheiro escolar ou chefe de escuteiros, etc.), também para seu próprio bem. Esta discriminação não é agressiva; ao contrário, é uma protecção e visa o bem de todos.

6 - A Bíblia não fala nada contra o homossexualismo.

Mentira. No Antigo Testamento o homossexualismo é condenado por Deus nos termos mais fortes como um crime abominável (Lv 18,22), chegando a merecer a pena de morte (Lv 20,13, como aconteceu com a cidade inteira de Sodoma (Gn 19).

No Novo Testamento, Deus nos ensina pela boca de São Paulo Apóstolo que o homossexualismo é contrário à natureza e depravado (Rm 1,24ss) e que os efeminados e sodomitas não herdarão o Reino de Deus (1 Cor 6,10).

Autor: Carlos Ramalhete


De que lado está Gabriel Chalita?

Caríssimos,

Se há uma coisa que veementemente me entristece, é observar que há 'católicos' entregando o Brasil ao Demônio de bandeija. Isso é realmente desesperador. E o pior: quando estes católicos são estudados, informados, intelectuais. Fico imaginando o que é que se passa na cabeça destes seres. Aliás, um destes seres chama-se Gabriel Chalita. Assim como seu nobre amigo, Padre Fábio de Mello, Chalita era um homem louvável no início da carreira. Quem nunca se interessou em ler "Pedagogia do Amor", um Best Seller do atual candidato do PSB, partido que, entre outras coisas, defende todos os ideiais comunistas, contraditórios ao Catolicismo? Mas quando o assunto é política e fé, o candidato a deputado federal fica a desejar.

Não é de hoje que Chalita solta aberrações. No dia 17/11/2009, no programa PHN, da Canção Nova, Chalita, ao ser questionado pelo Dunga (não, não é o ex-técnico da Seleção Canarinho...) sobre a atual política, só vieram tolices. Elogiou o Presidente Lula por sua "sensiblididade" e disse que essa é a grande virtude do atual governo, que em sua avaliação é ótimo - Chalita portanto a não leva em conta a atuação do Presidente e do Governo em políticas que ferem a moralidade (como a distribuição de camisinhas , a propagação da ideologia de gênero, a campanha pró-aborto e pró-casamento gay liderada pelo PT) nem tampouco os graves escândalos de corrupção (como o mensalão, que mostra a "sensibilidade" do Lula pelo poder) o inchaço da máquina pública para atender interesses de aliados a custa de impostos exorbitantes sobre o povo, a política assistencialista do bolsa-família e a sua ligação com grupos terroristas, como as Farc -. Em seguida, disse que a acusação que fizeram contra ele, dizendo que "um político cristão não pode se filiar a um partido socialista, já que o socialismo é condenado pela Igreja" não cabe, pois o socialismo condenado pela Igreja é o socialismo ateu e o de hoje é "democrático". Mais: disse que a encíclica do Papa é "socialista". Sabe qual encíclica? Caritas in Veritati! Aí você fica pensando: o que é que um cara deste toma no café-da-manhã? Será que o Chalita não sabe que a Igreja é imutável no que diz? Como a Igreja, em 1930, poderia dizer nas pessoas do Papa Pio XI, e depois em Pio XII, que o Socialismo é mau e que não pode haver cristão-socialista, e tempos depois dizer que "agora pode, porque é diferente"? Veja só o que diz o Decreto Contra o Comunismo do Papa Pio XIIem 1949:

-É permitido aderir ao partido comunista ou favorecê-lo de alguma maneira?
R. Não; o comunismo é de fato materialista e anticristão; embora declarem às vezes em palavras que não atacam a religião, os comunistas demonstram de fato, quer pela doutrina, quer pelas ações, que são hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo.
- É permitido publicar, divulgar ou ler livros, revistas, jornais ou tratados que sustentam a doutrina e ação dos comunistas ou escrever neles?
R. Não, pois são proibidos pelo próprio direito (cf. Código de Direito Canônico de 1917, cân. 1399).
(Observem que não somos proibidos de ler para saber, conhecer o inimigo e debatê-lo, mas sim, com o sentido de filiação (ou seja, vou estudar para me tornar um). E o que sustenta isto é a primeira pergunta, lançada antes).
- Fiéis cristãos que, consciente e livremente, fizeram o que está em 1 e 2, podem ser admitidos aos sacramentos?
R. Não, segundo os princípios ordinários determinando a recusa dos sacramentos àqueles que não têm a disposição requerida.
- Fiéis cristãos que professam a doutrina materialista e anticristã dos comunistas, e sobretudo os que a defendem ou propagam, incorrem pelo próprio fato, como apóstatas da fé católica, na excomunhão reservada de modo especial à Sé Apostólica?
R. Sim.

Eu adoraria que o Professor Universitário e Escritor de Best Sellers, Gabriel Chalita, me apontasse onde que as encíclicas do atual Papa são socialistas e onde que o Socialismo de hoje é democrático. E isso depois de me explicar o que é que a gente vai fazer com o Decreto Contra o Comunismo que acabamos de ler acima... Seria a Democracia Socialista de hoje a mesma de Chávez, que deixa morrer um cidadão do qual ele mesmo privou-lhe os direitos?

Para amenizar minha ira, alguns amigos dizem que Chalita desconhece que o Socialismo, o Marxismo e o Comunismo são tudo farinhas do mesmo saco. Eu duvido. E não sem base. Nas universidades já se usam materiais, livros em especial, do professor Chalita, em que ele escreve sobre Filosofia. Um cara que pode escrever sobre Filosofia, certamente sabe muito bem o que são estas correntes ideológicas e assassinas que têm avançado sobre a Terra de Santa Cruz. Certamente ele sabe que o Socialismo é um Conceito Marxista que diz respeito à fase de transição entre Capitalismo e Comunismo; nesta fase o Estado toma as propriedades privadas, estatiza tudo e plenifica a economia, além de criar uma ditadura do proletariado. Portanto não há diferença de essência entre o Socialismo e o Comunismo, mas apenas de grau; um é etapa preparatório do outro. Contudo, um cara que elogia Aécio Neves e o Presidente Obama , este último, como sabemos, em sua primeira atitude como presidente foi liberar e aprovar de vez o aborto, em qualquer fase gestacional, nos Eua, além de pleitear sobre tantas outras imoralidades, é de se preocupar, pois Chalita admira políticos que se contrapõem à moral católica , além de "educadores" claramente marxistas (caso de Paulo Freire, que com sua "Pedagogia do Oprimido" queria mesmo era adestrar as pessoas para a revolução).

Neste vídeo o Chalita diz que a Dilma é a pessoa mais humana e com a história mais linda que ele já conheceu. Pera aí: a Dilma tem a história mais linda??? Onde? Uma assassina, que pleiteou pela entrada do Comunismo no Brasil, que não foi presa por engano, e sim por roubar, matar e estorquir... e ele diz que ela é humana? Que sua história é linda? De que Dilma o Chalita está falando? E vejam: o PSB apoia o PT; logo, o PSB é favorável a tudo o que PT é. Se assim o é, ao votar em Chalita, você estará votando indiretamente no PT, e assim assinando o decreto do PNDH3, que viabiliza o aborto. E apoiar descaradamente o aborto é excomunhão automática, Caríssimos. É isso o que você quer carregar até a vida eterna? Poxa, pessoal, agora que existe a tal da "Ficha Limpa", em que partidários não podem exercer cargos se têm a ficha suja, e a candidata do PT, tão suja e imunda de sangue, e o Chalita diz que a história dela é linda? Faça-me o favor... Neste outro, então, desmancha-se em elogios à Martha Suplicy, que apoia abertamente o aborto de anencéfalos, além de ter ficado extremamente triste com o fato de o TSE não o tê-lo aprovado.

Daí toda a nossa preocupação com o país. Se Nossa Senhora, em Fátima, clamou tanto que lutássemos contra o Comunismo, e depois de tantos alertas que nossos Santos Papas nos deram, como podemos ver católicos em palanques pleiteando em favor de?

Certamente minha pergunta continuará sem resposta...Só o tempo (ou o Chalita) poderá responder esta questão. Enquanto isso, prossigamos com nossas orações pelo Brasil, o que inclui em nossas intenções todos os católicos que, com ou sem conhecimento, aliam-se à desgraça comunista.

Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós e livrai o Brasil dos males do Comunismo.