Matt Birk, jogador central do Baltimore Ravens, clube que acaba de ganhar o famoso Super Bowl (Super-Taça) do futebol americano, recusou-se a participar da habitual recepção concedida aos vencedores pelo presidente dos EUA, na Casa Branca.
Matt disse que seus princípios a favor da vida o impediam de encontrar-se com o presidente Obama, noticiou o “The Huffington Post”
. Matt disse que seus princípios a favor da vida o impediam de encontrar-se com o presidente Obama, noticiou o “The Huffington Post”
Católico
e pai de seis crianças, Matt declarou à rádio KFAN-AM, de Minnesota,
ter “grande respeito pela função da Presidência”, mas que “há cerca de
cinco ou seis semanas, nosso presidente fez uma alocução na qual disse
‘Deus abençoe a Planned Parenthood’”.
E acrescentou: “A Planned Parenthood pratica por volta de 330 mil abortos por ano. Eu
sou católico, sou militante do movimento Pela Vida e sinto que não
posso brincar com isso. Eu não posso endossar de modo algum… Pedir a
Deus que abençoe uma entidade que está exterminando 330 mil vidas por
ano? Eu decidi não comparecer”.
Matt também participa ativamente do movimento pelo matrimônio tradicional. Esse movimento trabalha para incluir nas Constituições estaduais o princípio de que o casamento é só entre um homem e uma mulher.
Não é a primeira vez que um jogador famoso recusa convite da Casa Branca pelo fato de discordar da linha esquerdista do presidente Obama, informou o “Huffington Post”.
No ano passado, foi o caso do goleiro Tim Thomas, do Boston Bruins, time de hóquei no gelo que ocupa a segunda posição nos dos EUA com mais campeonatos nacionais ganhos, inclusive o de 2012.
Tim recusou o convite do presidente Obama para uma recepção na Casa Branca por julgar que o governo federal “atingiu um crescimento fora de controle”, em referência às reformas estatizantes do presidente esquerdista americano
* Embrião humana É UMA PESSOA, sim senhor!
Ogeni Luiz Dal Cin*
Originalmente,
no mundo antigo, pessoa significava a máscara do ator que representava
uma personagem ou o papel do indivíduo nas representações sociais,
sempre algo exterior. Aparência. Tanto num caso como noutro, pessoa era
pura exterioridade, o que aparecia para os outros, ocultando a
verdadeira subjetividade, o fundamento do ser.
Com
o cristianismo, a pessoa passa a significar o próprio conteúdo
substancial escondido atrás das aparências exteriores e das
representações teatrais ou sociais do ser humano. É a essência
substancial constitutiva do ser humano, a fonte da dignidade.
A
mudança do conteúdo do conceito de pessoa deu-se em razão do esforço
teológico cristão de chegar a compreender um pouco mais a respeito do
Deus revelado: um só Deus em três Pessoas da mesma natureza. E como o
homem foi criado “à imagem e semelhança” desse Deus, o conceito de
pessoa passa a ser a chave definidora do ser humano também, através da
filosofia antropológica.
Ora,
essa ‘imagem e semelhança’ está sob a máscara, não é a máscara; a
máscara expressa, mas não esgota a absoluta dignidade constitutiva da
ontologia subjetiva da pessoa humana.
Ou seja, a pessoa humana transcende a todos os demais seres e não pode
ser violada por nenhum poder humano, porque ela traz em sua substância
uma constituição ontológica que não decorreu exclusivamente do humano ou
da natureza, mas do Criador. Sem Deus não há como salvar o
homem. Nossa Constituição foi promulgada ‘sob as bênçãos de Deus’,
mantendo-se dentro da tradição personalista que plasmou nossa história.
Nesse
sentido, pouco importam a exterioridade, as diferenças, as fases da
vida, a idade, pois o que importa, antes de tudo, é que há uma pessoa,
ser original que transcende o mero dado, fundamento ôntico da igualdade,
cuja substância é de natureza racional, não querendo significar, com
isso, que a racionalidade deva estar em ato o tempo todo e em todas as
suas etapas de desenvolvimento. Desde
que haja uma vida de natureza humana, não importa o grau de
desenvolvimento em que se encontra, nem o grau de consciência própria,
aí há uma pessoa humana portadora de uma dignidade absoluta, cujo dever
do Estado é de zelar, defender, proteger e promover as condições de seu
desenvolvimento.
]Naturalmente,
então, o direito à vida estende-se da concepção até a morte natural,
protegida pelo “não matarás” garantido pelo Estado. É
antinatural aceitar que a régua do tempo ou o período de
desenvolvimento da pessoa, independentemente dos nomes que lhes são
dados, tornem-se critérios legais concedentes de poder absoluto ao
Estado para reduzir ou aniquilar o direito à vida da pessoa humana.
O
interesse de controlar o direito à vida da pessoa humana, ditado por
interesses multinacionais, financiando a propaganda do aborto,
subjugando a alma nacional, é prática de eugenia da natureza humana dos
excluídos sociais porque visa, em concreto, por meio de clínicas abortivas, instaladas preferencialmente nas periferias das grandes cidades, a controlar a demografia dos pobres e dos negros, como declarou, nessa senda, a Deputada Fátima Pelaes.
Mas os políticos alheios à defesa da soberania nacional nesta grave questão dos nascituros, não
investigam a entrada do dinheiro destinado à promoção de crimes contra a
natureza humana dos nascituros, nem se preocupam com a discriminação,
que daí pode decorrer, em relação aos pobres e negros, cuja população
subliminarmente passaria a ser melhor controlada.
Será que
preferem, ao invés, proteger interesses escusos? O que é que faz
compensar tais omissões? Por que os políticos não querem discutir o
problema com os seus eleitores, enganando-os depois? Por
que aquela mídia preconceituosa em relação ao direito à vida dos
nascituros parte da crença de que todo aquele que defende a vida da
natureza humana desde a concepção, defende apenas uma ideia religiosa,
sem respaldo na realidade, como se matar nascituros humanos não tivesse
nada a ver com o direito à vida e como se a religião não fosse um fato
natural do homem? Os promotores da morte dos nascituros e a
preconceituosa mídia têm suas crenças centradas em que quem defende a
vida dos nascituros são pessoas preconceituosas. Ora, o suprassumo dos preconceitos é o preconceito daquele que se julga não ter preconceito. Como
não admitem a defesa do direito à vida dos nascituros, do alto de sua
prepotência, declaram que todos os demais são preconceituosos. Não
bastasse isso, por que falsificar dados para criar uma falsa justificativa para matar os nascituros humanos? Mas igual decreto de morte não pode ser aplicado a alguns animais irracionais (criminalização da destruição de ovos de tartaruga).
Ou seja: nenhum nascituro humano teria o direito à vida, enquanto
alguns animais o teriam garantido pelo Estado, com a força da lei.Colocam-nos abaixo dos animais em valor e dignidade.
Bem, até o direito de mentir para melhor promover o aborto é mais importante que o direito à vida dos nascituros! Por
que romper a multissecular história da pessoa humana fundadora da
cultura ocidental para justificar uma escusa prática de eugenia dos
excluídos sociais? Ora,
se as pesquisas atestam que mais de 70% dos brasileiros são francamente
contra o aborto, por que, mesmo assim, uma pequena minoria, sem
legitimidade popular, a serviço de interesses internacionais escusos
tudo fazem para introduzir o aborto? Por que temem tanto uma CPI do
aborto? Por que não revelam suas razões de fato, não as aparentes? A
verdade sempre estará do lado da vida, a mentira do lado da morte.
Logicamente,
quem condena o nazismo, não pode justificar o direito de matar
nascituros humanos, renovação do holocausto. E, paradoxalmente, “todos os que são a favor do aborto já nasceram”.
O embrião humano é uma pessoa humana, sim senhor. Não é o Estado que faz a pessoa humana; a pessoa humana inicia-se na concepção.
Fora dessa perspectiva antropológica personalista, o Estado torna-se um
ditador, um senhor prepotente da pessoa humana e dos seus direitos. E,
sem o primado da pessoa humana, todos os demais direitos passam a
depender da vontade volúvel que se instala no exercício do Poder
político.
* O autor é advogado e filósofo. Foi membro da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB/SP.
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