terça-feira, 20 de março de 2012

* Porque deus pagão pode e o DEUS cristão não pode?

março 19th, 2012

Lister Leão

Crucifixos são proibidos no poder judiciário do Rio Grande do sul.

A PERGUNTA QUE SE SEGUE É:

POR QUE A DEUSA PAGÃ PODE

E O DEUS CRISTÃO NÃO PODE?


Por uma “CPI da Verdade Sobre o Aborto” Ou: Brasileiros Pelo Direito de Decidir contra a Vontade da Fundação Ford

Reinaldo Azevedo

Em outubro de 2010, o Datafolha fez uma pesquisa para saber a opinião dos brasileiros sobre o aborto: 71% são contrários à legalização ou à ampliação das possibilidades de interrupção legal da gravidez — hoje só permitida em caso de estupro e risco de morte da mãe. Veem com simpatia a ampliação dessas hipóteses 11% dos entrevistados; 7% se disseram favoráveis à legalização em qualquer caso. Alguns levantamentos sustentam que chegam a 82% os contrário a qualquer mudança na legislação.

Não obstante, ou por isso mesmo, como se sabe, o lobby pró-aborto é gigantesco. Uma comissão de juristas, recentemente, propôs, na prática, a sua legalização numa proposta de reforma do Código Penal enviada ao Senado. Segundo o texto, se médicos e psicólogos constatarem que a gestante não tem condições psicológicas de ter um filho — e desde que ela concorde —, o aborto deve ser feito pelo Estado. Na prática, nem é preciso demonstrar, trata-se da legalização por uma via oblíqua, ainda que o tema seja de natureza constitucional.

Muito bem. Um grupo de cristãos — no caso, católicos — passou a defender que se faça “A CPI da Verdade Sobre o Aborto”

Encontrei a convocação para o primeiro ato público em favor da CPI no site de dom Luiz Bergonzini. Está marcado para o dia 21 de março, a partir das 12h30. Os manifestantes devem se reunir, a partir das 11h, na escadaria da Catedral da Sé e marchar até o Fórum João Mendes, centro de São Paulo. Quem não puder comparecer pode aderir a um tuitaço, no mesmo dia 21, a partir das 13h:
#abortonuncamais – @SenadoresBrasil – @CamaraDeputados – @AssembleiaSP

Exagero?

É claro que os “moderados” dirão que se trata de um óbvio exagero e que a CPI é descabida porque o aspecto público da questão não está muito claro. Discordo, acho a ideia da CPI boa e vou dizer por quê. A propósito: aqueles que são favoráveis à descriminação do aborto, à legalização ou à ampliação das hipóteses em que ele pode ser realizado deveriam aderir à proposta. É uma questão de honestidade intelectual.

A ministra Eleonora Menicucci foi a uma reunião da ONU e aceitou de bom grado a farsa de que 200 mil mulheres morrem por ano no Brasil em razão de abortos clandestinos. Sustenta-se que um milhão de procedimentos ilegais são feitos por ano no país. Chegou a hora de sabermos:

– qual é a origem desses números?
- são definidos com base em quais informações?

Ora, o Ministério da Saúde define políticas públicas para a área, não? Segundo o ministro da pasta, Alexandre Padilha, houve 705 mortes mortes de mulheres em decorrência da gestação no primeiro semestre de 2011. Mantida a tendência, haverá 1410 no ano — ou 0,7% do que alardeiam os grupos favoráveis ao aborto. Parece não existir hipótese, dado o número de crianças que nascem no país, de haver 1 milhão de abortos clandestinos por ano.

PARECE QUE ALGUÉM ESTÁ MENTINDO PARA FRAUDAR POLÍTICAS PÚBLICAS E ENGANAR OS BRASILEIROS. Mas, é claro!, pode ser que exista uma realidade subterrânea, que todos ignoramos, só descoberta por esses militantes, e que esteja em curso no Brasil, com efeito, um verdadeiro “mulhericídio”. Numa CPI, os que sustentam esses números poderão apresentar as suas evidências.

Mais: mesmo essas mil e poucas mortes têm de ser esclarecidas. Aconteceram em quais circunstâncias?

Lobby e financiamento externo

Os brasileiros também têm o direito de saber quais são as entidades, especialmente as estrangeiras, que financiam os grupos pró-aborto no Brasil e por quê. É o caso, por exemplo, da onipresente Fundação Ford. Não há hipótese de haver uma luta ruim (a meu juízo, claro!) no país que não conte com dinheiro desses valentes. Lembro, de cabeça, alguns exemplos:

– descriminação do aborto;
- controle social dos meios de comunicação;
- racialismo;
- demarcação contínua da Raposa Serra do Sol e consequente expulsão dos arrozeiros;
- ambientalismo do miolo mole.

Pesquisem. É possível achar causas de “A” a “Z”. Seus financiados, não raro, são chamados a colaborar com o governo e participam das conferências públicas, fazendo um lobby intenso. Não se trata, pois, de mera questão privada.

“Mas o que há de mal nesse financiamento?”, indagará alguém. Depende! Se o objetivo é sustentar uma mentira para interferir na formulação de políticas públicas, é evidente que isso tem de ser do interesse do Parlamento — e das Assembleias Legislativas e das Câmaras Municipais. Se há algo que essas entidades estrangeiras saibam e a gente não, então chegou a hora de… saber!

Que mal poderá fazer a CPI? Grupos como o CFemea, Católicas Pelo Direito de Decidir e congêneres certamente não têm nada a esconder — inclusive não devem ter motivos para esconder suas fontes de financiamento e de informação. Com tudo colocado às claras, o país escolherá o melhor para as mulheres brasileiras.

CPI já! Viva a transparência! Quem tem medo da informação!

Agora faço parte do grupo “Brasileiros pelo Direito de Decidir Mesmo Contra a Vontade da Fundação Ford”.

PS: Antes que algum tontinho me acuse de estar alimentando teorias conspiratórias, destaco que não há nada de irrealista, abstrato ou mágico no dinheiro que essas entidades dão a esses grupos que parecem alimentados apenas por sua fome do bem, do belo e do justo.

PS2 – No que diz respeito à questão de fé, a CPI é uma luta de todos os cristãos, não apenas dos católicos. No que diz respeito ao direito à informação correta, esta é uma luta de todos os brasileiros, também dos agnósticos e ateus — e os há aos montes contrários ao aborto. Mesmo aqueles que são favoráveis, se honestos intelectualmente, devem convir que a verdade é um bem, não um mal.

* Renata Gusson Martins. A Mulher que falou por todos nós!

Meu nome é Renata Gusson Martins, tenho 30 anos, sou de São Paulo, e sou eu a mulher que se pronunciou no vídeo repercutido pelas redes sociais, no qual falo sobre a defesa da vida. Pra mim está sendo uma surpresa tudo isso, o alcance das minhas palavras durante reunião transmitida pela TV Senado no dia 08 março, Dia Internacional da Mulher, direto da Subcomissão Permanente em Defesa da Mulher (CDHSPDM).

Eu sou uma cidadã brasileira comum, casada, mãe, profissional… Apenas mais uma entre milhões de mulheres que fazem o Brasil. Para mim, toda essa divulgação que a mensagem em defesa da vida ganhou nesses dias é a confirmação evidente de algo muito interessante: acredito que, na verdade, servi de porta-voz para um batalhão de mulheres (e homens também) que, se estivessem naquele mesmo lugar e momento, teriam dito coisas semelhantes às que eu disse.

No fundo é o que toda gente de bem faria! É o que noto com os “aplausos” e tantos comentários favoráveis. Tive a nítida impressão que minhas palavras somente puderam encontrar eco nos corações e nas mentes porque esses mesmos corações e mentes carregam em si o respeito pela vida e o rechaço veemente ao aborto.

Eu quero contar como tudo isso aconteceu.

Na semana passada eu estive em Brasília com o intuito de participar da reunião da subcomissão na data em que civilmente comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Quis estar lá para expressar àquelas que deveriam nos representar, no Congresso Nacional, que qualquer política pública que nos pretenda dizer que “só seremos felizes e livres” no dia em que tivermos acesso total ao aborto, é frontalmente contrária ao genuíno bem-estar da mulher brasileira.

Acredito que o dia em que se disser a uma mulher “negra e pobre” que o melhor que a saúde pública pode lhe oferecer é a possibilidade de matar seu filho indefeso da mesma forma que “brancas e ricas” fazem em clínicas particulares sem ter que arcar com o ônus criminal e ser tratada de forma “humanizada”, será o dia mais cruel e perverso para ela, pois será ela a que mais será convencida a abortar seus filhos “negros e pobres” indesejados pelo Establishment.

E essa não é uma compreensão nova para mim. Sempre fui contrária à prática do aborto! Mas, em 2010, especialmente durante o período eleitoral, eu comecei a interessar-me mais pela questão e fui conhecendo melhor – naqueles conturbados e inesquecíveis dias dos meses de setembro e outubro de 2010 – a verdadeira dimensão do que significa a “estratégia abortista”.

Lembro-me que estudei diversos documentos disponibilizados na própria internet, e que explicam o papel fundamental das Fundações Ford e MacArthur, entre outras, na promoção do aborto no Brasil e nos demais países da América Latina.

Li, com muito interesse e surpresa, como o caso da menina de Alagoinha (PE) – estuprada e grávida com apenas nove anos de idade – foi usado propositalmente por ONGs feministas pró-aborto – com o respaldo de uma parcela bastante significativa da mídia brasileira – para “comover” a opinião pública e ajudar no debate favorável à descriminalização do aborto.

Durante a leitura dos documentos procurei averiguar os diversos links que eles ofereciam e, para meu espanto, tudo ia se confirmando e cheguei à conclusão de que toda essa “conversa” de saúde e direitos sexuais e reprodutivos não se trata de outra senão a legalização total e completa do aborto em todo o mundo que, num futuro não tão distante, viria a ser declarado como um direito humano pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A legalização do aborto não se trata de um “progresso dos tempos”, como nos querem fazer acreditar. Não é algo como dizer que antigamente as mulheres não votavam, não trabalhavam fora de casa e hoje o fazem, logo, hoje devem ter direito ao aborto como apenas mais uma aquisição de direito

Não, não e não!

O que se verifica é que esse movimento aparentemente natural está sendo propositalmente financiado e conduzido. E nós não podemos deixar de notar que é extremamente genial.

Estão usando as próprias mulheres para lutarem pelos “direitos” da mulher. Ora, que pessoa em sã consciência deixaria de achar justo que uma mulher queira angariar direitos para si e suas demais concidadãs?

É por isso que encontramos juristas e tantos outros homens que acreditam que o aborto deva ser legalizado porque é uma “luta da mulher”. Realmente fica parecendo que é a mulher quem, espontaneamente, se deu conta que deve ter acesso ao aborto legal. Entretanto, ela está sendo apenas manipulada para agir assim.

Foi isso que eu quis frisar na reunião da Subcomissão de Defesa da Mulher. Infelizmente o tempo foi muito curto e não havia a mais remota possibilidade de abordar esse problema de modo mais profundo.

Faltou tempo para falar que corremos um risco iminente de vermos solapados os valores verdadeiramente democráticos de nossa nação, uma vez que – pasmem! – 16 juristas decidiram, contrariando mais de 80% da população do Brasil, que o aborto deva deixar de ser crime em diversas situações.

Estou falando sobre a aprovação do anteprojeto de reforma do Código Penal feito pela comissão de juristas indicados pelo Senado. Eu realmente me pergunto como é possível que o destino de milhões de brasileiros inocentes possa estar na mão de 16 (dezesseis!) pessoas que, com a maior ligeireza e aparente surdez à grande manifestação pró-vida presente à audiência, votaram “a toque de caixa” pela descriminalização do aborto.

Diante de tudo o que disse, eu gostaria de dirigir um “apelo a todos os brasileiros e brasileiras” para que, primeiramente, estudem e se aprofundem no assunto. Sem conhecimento não é possível defender a vida nos dias atuais.

Importa não desanimar e saber que contra a ideologia temos que usar copiosamente da palavra. A palavra é como a roupa do pensamento! A mim, me parece que o futuro e o destino da defesa da vida passam pela maior difusão e conhecimento possíveis das inúmeras peças do enorme quebra-cabeças da “cultura da morte”.

Gostaria de concluir essa breve apresentação que tantos pediram fazendo um convite. Convido você que é comprometido com a defesa da vida humana, e mesmo você que talvez tenha se deparado somente agora com essas informações e que pode estar impressionado com tudo o que disse agora, a acessar os links desta mensagem e imprimir os documentos.

Comece a empreender um estudo sério e comprometido dos mesmos. Da sua atuação pode depender a vida de muitos brasileiros e outros latino-americanos. Parece demagogia, mas esteja certo de que não é. Forme grupos de estudo, faça reuniões para aprofundar o tema. Há bastante material sério para ajudá-lo nessa tarefa.

E se puder pedir algo mais, eu pediria a você que acompanhasse o trâmite da defesa da vida especialmente no Senado, com a reforma do Código Penal. Talvez seja necessário que muitos de nós nos dirijamos a Brasília em dias-chave para impedir o genocídio.

Se isso vier a acontecer, peço insistentemente que você não pense que “uma andorinha não faz verão”. Talvez seja você aquela andorinha que, junto com outras, possa fazer o mais lindo dos verões: o verão da vida assegurada em seu início como um direito de todos os brasileiros.

Muito obrigada pelo carinho de todos, pela atenção e pela divulgação do vídeo. Façamos a nossa parte para que mais pessoas tenham acesso à verdade sobre o aborto.


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