Lei da palmada ou criminalização dos pais?
A Lei que criminaliza a mãe e o pai, também conhecida como “Lei da Palmada” é papo sério, estão querendo aprovar uma lei que tornaria crime a palmada nos filhos.
Bom, a princípio pode-se pensar que existe uma causa nobre por trás disso, a proteção infantil.
Poderiamos achar que envolvidos nisso estão apenas os interessados que as criancinhas sejam preservadas dos pais malvados, seria inocência demais. Então você me diz: “Mas Tiba, entre os defensores do projeto está inclusive a Fundação Xuxa Meneghel”. Sim, com anúncios publicitários, mostrando criancinhas sofridas, tristes e claro uma declaração xuxística da Maria Meneghel, com o jeitinho cuti-cuti próprio.
Porém, as ONGs e Fundações que estão por trás disso, tem posteriormente um segundo plano: Após a lei aprovada, divulgar o direito do filho de denunciar a mãe ou o pai que lhe derem uma palmada,um beliscão ou apenas ameaça-los, fomentando uma série de denúcias de filhos contra os pais; e é o que de fato vai acontecer se a lei for aprovada. Os pais então seriam enquadrados como criminosos e poderiam até perder a guarda de seus filhos, isso é o que a lei contempla.
Eu particularmente não defendo a palmada, não acho que seja a única opção ou a melhor para se educar, porém, a liberdade e a responsabilidade de cada família na educação dos filhos é radicalmente eliminada com essa lei; Não existe nesta lei, distinção entre agressão física e uma palmada, é tudo a mesma coisa. Não se pode enquadra uma mãe como criminosa porque ela deu uma palmada no seu filho, é disso que estamos tratando aqui.
Uma mãe que der uma palmada no filho mais velho que, por exemplo, enfiou um garfo nas costas do irmãozinho, será enquadrada como criminosa e passa a ter ficha na polícia.
Para a agressão física contra crianças existem leis para serem cumpridas, extranho as tais instituições não fazerem propagandas para que essas leis sejam cumpridas! não acha?
O caminho é inverso, precisamos fazer com que as leis que protegem as criança sejam cumpridas e não cunfundir palmada com agressão física.
E o pior é que muitos não estão levando isso a sério. O pensamento: “seria ruim demais pra ser verdade”, ainda impera; Enquanto isso, tentam arrancar dos pais a outoridade, o dever e a liberdade de educar, com o pretexto de estar protegendo a criança.
Então pergunto:Esse grupo está interessado em proteger as crianças? Se assim fosse, por que a sanha em querer legalizar o aborto a todo custo? Que é assassinato contra os mais indefesos e inocentes seres humanos.
Tudo isso é o traço inconfundível de uma parte governista totalitária e ditatorial que quer tomar as rédias da educação dos nosso filhos, a exemplo de países que já adotaram essa postura.
Há quem duvide que parte do governo quer educar pra valer, alegando que pessoas burras são mais fáceis de manipular. E a questão está aberta, seria melhor não formar para que não pensem e por consequência não perube os projetos deles? Então começa a fazer sentido um bando de mau educados ocupando a nação.
E você pensa que isso vai acabar por aqui? Num futuro próximo, os pais que insistirem numa educação fora dos padrões do governo, poderão ser presos. Estou exagerando? veja o que já acontece na Alemanha: CLIQUE AQUI
Educação dos filhos e a palmada
O filho se educa pela fé e pela conquista...
Uma boa educação dos filhos não se impõe com leis, muito menos com uma lei das palmadas. Quem é que vai conferir se lá no fundo da roça um pais bate nos filhos? Quem vai levar a lei até uma mãe no meio do labirinto das favelas que dá uma palmada em seu filho? Esta lei me parece mais uma daquelas tristes “soluções fáceis para problemas difíceis”, de que tanto falou o Papa Paulo VI. Nunca precisei usar da palmada para educar meus cinco filhos; conversamos muito, coloquei-os de castigo muitas vezes, sem bater neles nem os humilhar. Não é uma lei que vai resolver isso.Quanto menos educação tem um povo, tanto mais leis criam seus governantes, dizem os sociólogos. O que precisamos é educar os pais, colocar o amor de Deus no coração deles e ensinar-lhes que os filhos são dons preciosos que o Senhor lhes confiou para educá-los com carinho e modelá-los como preciosos diamantes. É preciso proteger a família, lutar contra toda a imoralidade que a destrói e desfigura. É assim que vamos assegurar aos filhos uma boa educação, sem violência e sem a intervenção do Estado.
O filho se educa pela fé e pela conquista, mesmo que hoje seja mais difícil educá-los, porque uma inundação de “falsos valores” entra em nossas casas pela mídia. No entanto, com um trabalho dedicado e atencioso os pais podem realizar uma boa educação. Mas, para isso, terão de “conquistar” os seus filhos, sem o que, eles não ouvirão a sua voz e não colocarão em prática os seus conselhos. Mas essa conquista não acontece com o que damos a nossos filhos, mas com o que “somos” para eles. Temos tempo para eles? Brincamos com eles? Conversamos com eles? Nós os ajudamos em suas dificuldades? Sabemos acolher seus amigos? Tornamos o lar um lugar agradável? Sabemos corrigi-los com delicadeza e firmeza, sem humilhá-los? Sabemos descer a seu nível de idade e de sentimentos? Sabemos valorizá-los, estimulá-los e elogiá-los?
Um dia, quando os meus cinco filhos ainda eram adolescentes, eu li uma frase atrás de um carro que me fez pensar muito: “Conquiste o seu filho antes que o traficante o faça”.
Antes de tudo os filhos precisam “ter orgulho” dos pais; sem isso a educação poderá ficar comprometida. Se o filho tiver mais amor ao mundo do que aos pais, então, ele ouvirá mais o mundo do que os genitores. É assim que os pais “perdem” os seus filhos e já não mais ouvem a voz deles.
Conclui-se daí que os primeiros a serem educados são os pais, para poderem educar os filhos. André Berge, pedagogo francês, dizia que “os defeitos dos pais são os pais dos defeitos dos filhos”.
Foi Deus quem nos criou; Ele nos conhece, portanto, até a mais profunda e escondida fibra do nosso ser, seja no campo biológico, seja no psicológico, no racional, sensitivo ou espiritual. Por isso, querer educar os filhos sem Deus e Suas santas leis, seria relegar o homem a um plano muito inferior ao que ele ocupa: o de filho de Deus, imagem e semelhança do seu Criador. Deixar Deus de fora da educação dos filhos seria algo comparável a alguém que quisesse montar uma bela é complexa máquina ou estrutura sem querer usar e seguir o projeto detalhado do projetista. É claro que tudo sairia errado.
Educar é uma bela e nobre missão, pela qual vale a pena gastar o tempo, o dinheiro e a vida; afinal, estamos diante da maior preciosidade da vida: os nossos filhos. Tudo será pouco em vista da educação deles. Por essa razão, não é preciso de palmadas nem de leis para isso.
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