quarta-feira, 21 de março de 2012

* É hoje!! O que Deus e a Igreja esperam de Nós??

É amanhã! VAMOS FAZER NOSSA PARTE!!

Jorge Ferraz

Certamente a maior parte dos meus leitores já o sabe – afinal, além de estar bombando nas redes sociais, o assunto ganhou destaque na “grande mídia alternativa” religiosa (ACIDigital ) e secular (Reinaldo Azevedo ) -, mas faço questão de fazer coro ao chamado de S. E. R. Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos: por uma “CPI da verdade sobre o aborto”!

O pedido está oficialmente publicado no site de Dom Bergonzini . A idéia é manifestar a insatisfação popular com as políticas assassinas que vêm sendo – há anos! – consistentemente adotadas pelos nossos poderes públicos. É cobrar por transparência, por verdade, por decência; é pedir para que os nossos governantes deixem de ser subservientes a interesses estrangeiros e passem a governar os brasileiros em conformidade com os valores do povo brasileiro. Que é – nunca é demais repetir – maciçamente contra o aborto.

Não se compreende por que uma ideologia assassina (generosamente financiada por fundações internacionais) deva prevalecer sobre os valores do povo do Brasil. Não obstante, é exatamente assim que as nossas autoridades têm nos governado: escamoteando os legítimos anseios dos brasileiros para promover uma agenda ideológica estrangeira. É sobre isto, afinal de contas, o pedido de Dom Bergonzini: pelo fim desta pouca-vergonha. Políticos brasileiros, parem de promover o aborto no país! Nós não o queremos. Não o aceitamos.

CONVOCAÇÃO – CPI da VERDADE sobre o ABORTO, JÁ!

CPI da VERDADE sobre o ABORTO, JÁ

PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO PÚBLICA

Convocamos as crianças, os jovens, os adultos, os idosos, os CRISTÃOS, de todas as denominações, os NÃO-CRISTÃOS, todos DEFENSORES DA VIDA para, no dia 21.03.2012, comparecerem e participarem da MANIFESTAÇÃO – CPI DA VERDADE SOBRE O ABORTO, JÁ!

DATA: 21.03.2012

HORÁRIO DO INÍCIO: 12:30 horas

CONCENTRAÇÃO: a partir das 11:00 h, na escadaria da CATEDRAL DA SÉ – SÃO PAULO

LOCAL da MANIFESTAÇÃO: em frente ao FORUM JOÃO MENDES, na Praça João Mendes, Centro, São Paulo

CAMISETAS: haverá distribuição de camisetas para os primeiros 500 participantes (dependendo da numeração)

LEVAR : APITOS, FAIXAS E CARTAZES: ABORTO NUNCA MAIS – CPI DO ABORTO, JÁ – ABORTO NÃO – os grupos podem imprimir suas próprias camisetas

Quem não puder comparecer, pode se manifestar no dia por outras formas:

TWITTAÇO: dia 21.03.2012 – a partir das 13h – #abortonuncamais – @SenadoresBrasil – @CamaraDeputados – @AssembleiaSP

EMAILS: dia 21.03.2012, a partir das 10:00 – enviar emails para a Câmara Federal e Senado (os nomes e emails dos parlamentares podem ser retirados nos portais da Câmara e do Senado)

TELEFONE: telefonar a partir das 13:00 – Câmara – 0800.619.619 / Senado – (61) 3303-1211

Vamos lá! Cumpre defender o nosso país dos inimigos que o querem tomar de assalto; importa levantar a nossa voz em defesa daqueles que não podem se defender sozinhos. Uno-me particularmente à convocação do Wagner Moura : “Agora é pra valer: não queremos saber de clínicas, não queremos saber de venda de abortivos, muito menos sobre quem são as mulheres que abortam. Nós queremos abrir a caixinha das ONGs abortistas para termos, afinal, TRANSPARÊNCIA sobre o financiamento e sobre a informação que elas recebem da Ford Foundation, da McArhur e Rockefeller”.

Os que estiverem em São Paulo, diante da Catedral da Sé amanhã! Os que não estiverem, que se lancem sobre as redes sociais, os emails e os telefones. E todos, os presentes e os ausentes, não deixem de empunhar o terço amanhã por esta santa causa. Que São Miguel Arcanjo nos defenda neste combate, e que o Imaculado Coração de Maria livre o Brasil da maldição do aborto. Nossa Senhora Aparecida, salvai o Brasil!

* Paulo, pai de 10 filhos! Seu testemunho.

Zenit

Por Salvatore Cernuzio

“São José é um verdadeiro pai e senhor que protege e acompanha no caminho terreno aqueles que o veneram, como protegeu e acompanhou Jesus que crescia e se tornava adulto”.

Assim escreveu São Josemaria Escrivá, explicando como este “homem comum, pai de família, trabalhador que ganhou a vida com o esforço das suas mãos”, ajude a conhecer a Humanidade de Cristo, porque foi eleito por Deus para ser seu pai na terra.

São José é, portanto, um exemplo para todos os pais : modelo de pai ideal que ensina a aceitar esta tarefa como uma eleição, mais do que uma missão.

E numa época em que a figura do pai foi tão desvalorizada ao ponto de ser considerada não necessária ou secundária e onde a mesma paternidade é considerada muitas vezes um “obstáculo”, ainda existem pessoas que quiseram concretizar o que São José ensinou dizendo incondicionalmente sim à vontade de Deus.

É a história de Paulo, 57 anos, casado há 34, pai de 10 filhos, seis homens e 4 mulheres, que mantém tudo com um único salário de freelancer.

Não um herói, nem um santo ou um fanático, mas um homem qualquer que experimenta a cada dia a providência de Deus na sua família e que nesta entrevista ao ZENIT quis contar a alegria da paternidade celeste”.

Paulo, desde o 68 até hoje assistiu a uma rejeição gradual de certos valores, incluindo, em particular, a figura do pai, compreendido como principal referência de autoridade. Como vives esse papel, sobretudo sendo o pai de uma família tão numerosa?

Paulo: A realidade mostra que as pessoas nascem, geralmente, por meio de um pai e de uma mãe e crescem de modo harmonioso e satisfatório – poderíamos dizer integrado – quanto mais essas pessoas, pai, e mãe, desempenham o seu papel de acordo com características específicas e, especialmente, em comunhão uns com os outros.

Não tenho portanto dúvidas particulares sobre a validez, e mais, sobre a absoluta necessidade de uma figura paterna respeitável e reconhecida. O fato de existirem fortes correntes e influências culturais e sociais contrárias, mais que um obstáculo são um estímulo. O problema é corrigir em si mesmo aquelas fragilidades e debilidades que tendem a estragar e impedir o exercício da paternidade…

Você se refere ao que?

Paulo: À incapacidade de amar inerente na natureza humana, que às vezes te empurra ou até mesmo te obriga a tomar dos filhos a vida para ti ao invés de doar a tua para eles.

Dar a vida, às vezes, também pode significar dizer não e sem dúvida quer dizer responsabilizar-se de todo o peso material, moral e espiritual que a relação com outro diferente de ti e dependente de ti corresponde.

Para responder a pergunta mais diretamente em primeiro lugar posso dizer que vivo o meu papel de pai com temor e tremor, em constante luta com a minha inadequação que é, no entanto, apoiada pela graça do matrimônio.

Você já teve dificuldade para exercer plenamente a tua autoridade de pai?

Paulo: As principais dificuldades não vieram de fora. Deixando de lado momentos particulares, nunca desejei uma aceitação da minha autoridade fácil, talvez ditada pelo hábito, pelo conformismo ou pelo medo.
As verdadeiras dificuldades sempre vieram da minha inclinação para transformar a autoridade em autoritarismo com a consequente pretensão de obediência onde ela não era causada por uma verdadeira autoridade.

Também diante dos fracassos que existem – um filho que desobedece, ou cai em sérias dificuldades, ou se revolta ou toma um rumo errado, etc. – A soberba te empurra a deixar tudo e a fechar-te em ti mesmo, enquanto que a humildade te ajuda a aceitar a correção do Senhor por meio da história e a recomeçar a cada dia de novo.

Ter muitos filhos é, certamente, uma graça e um dom do Senhor, mas muitas vezes é também fonte de preocupação ou problemas, como podem ser aqueles econômicos, do trabalho ou até mesmo do juízo dos outros ou da mesma família de origem. Deste ponto de vista qual tem sido a tua experiência?

Paulo: Os problemas, as preocupações não faltam nestes anos e continuam, junto com grandes alegrias e satisfações. A subsistência material causou certamente angústias, mas também nos permitiu experimentar a providência de forma multifacetada e, por vezes, emocionante.

Tenho que dizer então que a dialética seja com as famílias de origem, seja com o ambiente ao redor, em certos períodos apertado, eu e minha mulher não o vivemos como um limite, mas como uma ocasião para aprofundar e testemunhar na possibilidade de uma vida mais rica e mais plena. O dado fundamental para gerar os filhos foi o reconhecimento de um poder superior e de uma eleição: Deus é o autor da vida (eterna), nos ama e nos elege como seus colaboradores para transmitir a vida (eterna) para a nossa felicidade, de pais e filhos. Tudo isso se realiza no combate da fé e na liberdade, nossa e dos filhos.

De quem e como fostes ajudados em tudo isso e de que modo vistes a atuação do Senhor na tua vida?

Paulo: Fui ajudado pela Igreja por meio de um caminho de iniciação cristã vivido numa comunidade de irmãos. O Senhor se manifestou de muitos modos, mas sobretudo me permitiu exercitar “indignamente” o papel de Catequista para adultos, presenteando-me uma pregação que me moveu a reconhecer-me pecador, fazendo-me experimentar o perdão e a misericórida, a reconciliação e a comunhão com Deus, com os irmãos, com minha mulher e com os filhos, sempre com percursos de “morte e ressurreição, desolação e consolo”

Como já mencionado também do ponto de vista material, o Senhor sempre proveu trabalho e recursos, educando-me e levando-me ao conhecimento de mim mesmo para ensinar-me a misericórdia e o amor pelos outros.
Devo dizer honestamente que eu me esforço para não arruinar a Sua obra, até hoje, toda vez que me foi concedido confiar Nele eu não me decepcionei.

[Tradução Thácio Siqueira]

terça-feira, 20 de março de 2012

* Porque deus pagão pode e o DEUS cristão não pode?

março 19th, 2012

Lister Leão

Crucifixos são proibidos no poder judiciário do Rio Grande do sul.

A PERGUNTA QUE SE SEGUE É:

POR QUE A DEUSA PAGÃ PODE

E O DEUS CRISTÃO NÃO PODE?


Por uma “CPI da Verdade Sobre o Aborto” Ou: Brasileiros Pelo Direito de Decidir contra a Vontade da Fundação Ford

Reinaldo Azevedo

Em outubro de 2010, o Datafolha fez uma pesquisa para saber a opinião dos brasileiros sobre o aborto: 71% são contrários à legalização ou à ampliação das possibilidades de interrupção legal da gravidez — hoje só permitida em caso de estupro e risco de morte da mãe. Veem com simpatia a ampliação dessas hipóteses 11% dos entrevistados; 7% se disseram favoráveis à legalização em qualquer caso. Alguns levantamentos sustentam que chegam a 82% os contrário a qualquer mudança na legislação.

Não obstante, ou por isso mesmo, como se sabe, o lobby pró-aborto é gigantesco. Uma comissão de juristas, recentemente, propôs, na prática, a sua legalização numa proposta de reforma do Código Penal enviada ao Senado. Segundo o texto, se médicos e psicólogos constatarem que a gestante não tem condições psicológicas de ter um filho — e desde que ela concorde —, o aborto deve ser feito pelo Estado. Na prática, nem é preciso demonstrar, trata-se da legalização por uma via oblíqua, ainda que o tema seja de natureza constitucional.

Muito bem. Um grupo de cristãos — no caso, católicos — passou a defender que se faça “A CPI da Verdade Sobre o Aborto”

Encontrei a convocação para o primeiro ato público em favor da CPI no site de dom Luiz Bergonzini. Está marcado para o dia 21 de março, a partir das 12h30. Os manifestantes devem se reunir, a partir das 11h, na escadaria da Catedral da Sé e marchar até o Fórum João Mendes, centro de São Paulo. Quem não puder comparecer pode aderir a um tuitaço, no mesmo dia 21, a partir das 13h:
#abortonuncamais – @SenadoresBrasil – @CamaraDeputados – @AssembleiaSP

Exagero?

É claro que os “moderados” dirão que se trata de um óbvio exagero e que a CPI é descabida porque o aspecto público da questão não está muito claro. Discordo, acho a ideia da CPI boa e vou dizer por quê. A propósito: aqueles que são favoráveis à descriminação do aborto, à legalização ou à ampliação das hipóteses em que ele pode ser realizado deveriam aderir à proposta. É uma questão de honestidade intelectual.

A ministra Eleonora Menicucci foi a uma reunião da ONU e aceitou de bom grado a farsa de que 200 mil mulheres morrem por ano no Brasil em razão de abortos clandestinos. Sustenta-se que um milhão de procedimentos ilegais são feitos por ano no país. Chegou a hora de sabermos:

– qual é a origem desses números?
- são definidos com base em quais informações?

Ora, o Ministério da Saúde define políticas públicas para a área, não? Segundo o ministro da pasta, Alexandre Padilha, houve 705 mortes mortes de mulheres em decorrência da gestação no primeiro semestre de 2011. Mantida a tendência, haverá 1410 no ano — ou 0,7% do que alardeiam os grupos favoráveis ao aborto. Parece não existir hipótese, dado o número de crianças que nascem no país, de haver 1 milhão de abortos clandestinos por ano.

PARECE QUE ALGUÉM ESTÁ MENTINDO PARA FRAUDAR POLÍTICAS PÚBLICAS E ENGANAR OS BRASILEIROS. Mas, é claro!, pode ser que exista uma realidade subterrânea, que todos ignoramos, só descoberta por esses militantes, e que esteja em curso no Brasil, com efeito, um verdadeiro “mulhericídio”. Numa CPI, os que sustentam esses números poderão apresentar as suas evidências.

Mais: mesmo essas mil e poucas mortes têm de ser esclarecidas. Aconteceram em quais circunstâncias?

Lobby e financiamento externo

Os brasileiros também têm o direito de saber quais são as entidades, especialmente as estrangeiras, que financiam os grupos pró-aborto no Brasil e por quê. É o caso, por exemplo, da onipresente Fundação Ford. Não há hipótese de haver uma luta ruim (a meu juízo, claro!) no país que não conte com dinheiro desses valentes. Lembro, de cabeça, alguns exemplos:

– descriminação do aborto;
- controle social dos meios de comunicação;
- racialismo;
- demarcação contínua da Raposa Serra do Sol e consequente expulsão dos arrozeiros;
- ambientalismo do miolo mole.

Pesquisem. É possível achar causas de “A” a “Z”. Seus financiados, não raro, são chamados a colaborar com o governo e participam das conferências públicas, fazendo um lobby intenso. Não se trata, pois, de mera questão privada.

“Mas o que há de mal nesse financiamento?”, indagará alguém. Depende! Se o objetivo é sustentar uma mentira para interferir na formulação de políticas públicas, é evidente que isso tem de ser do interesse do Parlamento — e das Assembleias Legislativas e das Câmaras Municipais. Se há algo que essas entidades estrangeiras saibam e a gente não, então chegou a hora de… saber!

Que mal poderá fazer a CPI? Grupos como o CFemea, Católicas Pelo Direito de Decidir e congêneres certamente não têm nada a esconder — inclusive não devem ter motivos para esconder suas fontes de financiamento e de informação. Com tudo colocado às claras, o país escolherá o melhor para as mulheres brasileiras.

CPI já! Viva a transparência! Quem tem medo da informação!

Agora faço parte do grupo “Brasileiros pelo Direito de Decidir Mesmo Contra a Vontade da Fundação Ford”.

PS: Antes que algum tontinho me acuse de estar alimentando teorias conspiratórias, destaco que não há nada de irrealista, abstrato ou mágico no dinheiro que essas entidades dão a esses grupos que parecem alimentados apenas por sua fome do bem, do belo e do justo.

PS2 – No que diz respeito à questão de fé, a CPI é uma luta de todos os cristãos, não apenas dos católicos. No que diz respeito ao direito à informação correta, esta é uma luta de todos os brasileiros, também dos agnósticos e ateus — e os há aos montes contrários ao aborto. Mesmo aqueles que são favoráveis, se honestos intelectualmente, devem convir que a verdade é um bem, não um mal.

* Renata Gusson Martins. A Mulher que falou por todos nós!

Meu nome é Renata Gusson Martins, tenho 30 anos, sou de São Paulo, e sou eu a mulher que se pronunciou no vídeo repercutido pelas redes sociais, no qual falo sobre a defesa da vida. Pra mim está sendo uma surpresa tudo isso, o alcance das minhas palavras durante reunião transmitida pela TV Senado no dia 08 março, Dia Internacional da Mulher, direto da Subcomissão Permanente em Defesa da Mulher (CDHSPDM).

Eu sou uma cidadã brasileira comum, casada, mãe, profissional… Apenas mais uma entre milhões de mulheres que fazem o Brasil. Para mim, toda essa divulgação que a mensagem em defesa da vida ganhou nesses dias é a confirmação evidente de algo muito interessante: acredito que, na verdade, servi de porta-voz para um batalhão de mulheres (e homens também) que, se estivessem naquele mesmo lugar e momento, teriam dito coisas semelhantes às que eu disse.

No fundo é o que toda gente de bem faria! É o que noto com os “aplausos” e tantos comentários favoráveis. Tive a nítida impressão que minhas palavras somente puderam encontrar eco nos corações e nas mentes porque esses mesmos corações e mentes carregam em si o respeito pela vida e o rechaço veemente ao aborto.

Eu quero contar como tudo isso aconteceu.

Na semana passada eu estive em Brasília com o intuito de participar da reunião da subcomissão na data em que civilmente comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Quis estar lá para expressar àquelas que deveriam nos representar, no Congresso Nacional, que qualquer política pública que nos pretenda dizer que “só seremos felizes e livres” no dia em que tivermos acesso total ao aborto, é frontalmente contrária ao genuíno bem-estar da mulher brasileira.

Acredito que o dia em que se disser a uma mulher “negra e pobre” que o melhor que a saúde pública pode lhe oferecer é a possibilidade de matar seu filho indefeso da mesma forma que “brancas e ricas” fazem em clínicas particulares sem ter que arcar com o ônus criminal e ser tratada de forma “humanizada”, será o dia mais cruel e perverso para ela, pois será ela a que mais será convencida a abortar seus filhos “negros e pobres” indesejados pelo Establishment.

E essa não é uma compreensão nova para mim. Sempre fui contrária à prática do aborto! Mas, em 2010, especialmente durante o período eleitoral, eu comecei a interessar-me mais pela questão e fui conhecendo melhor – naqueles conturbados e inesquecíveis dias dos meses de setembro e outubro de 2010 – a verdadeira dimensão do que significa a “estratégia abortista”.

Lembro-me que estudei diversos documentos disponibilizados na própria internet, e que explicam o papel fundamental das Fundações Ford e MacArthur, entre outras, na promoção do aborto no Brasil e nos demais países da América Latina.

Li, com muito interesse e surpresa, como o caso da menina de Alagoinha (PE) – estuprada e grávida com apenas nove anos de idade – foi usado propositalmente por ONGs feministas pró-aborto – com o respaldo de uma parcela bastante significativa da mídia brasileira – para “comover” a opinião pública e ajudar no debate favorável à descriminalização do aborto.

Durante a leitura dos documentos procurei averiguar os diversos links que eles ofereciam e, para meu espanto, tudo ia se confirmando e cheguei à conclusão de que toda essa “conversa” de saúde e direitos sexuais e reprodutivos não se trata de outra senão a legalização total e completa do aborto em todo o mundo que, num futuro não tão distante, viria a ser declarado como um direito humano pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A legalização do aborto não se trata de um “progresso dos tempos”, como nos querem fazer acreditar. Não é algo como dizer que antigamente as mulheres não votavam, não trabalhavam fora de casa e hoje o fazem, logo, hoje devem ter direito ao aborto como apenas mais uma aquisição de direito

Não, não e não!

O que se verifica é que esse movimento aparentemente natural está sendo propositalmente financiado e conduzido. E nós não podemos deixar de notar que é extremamente genial.

Estão usando as próprias mulheres para lutarem pelos “direitos” da mulher. Ora, que pessoa em sã consciência deixaria de achar justo que uma mulher queira angariar direitos para si e suas demais concidadãs?

É por isso que encontramos juristas e tantos outros homens que acreditam que o aborto deva ser legalizado porque é uma “luta da mulher”. Realmente fica parecendo que é a mulher quem, espontaneamente, se deu conta que deve ter acesso ao aborto legal. Entretanto, ela está sendo apenas manipulada para agir assim.

Foi isso que eu quis frisar na reunião da Subcomissão de Defesa da Mulher. Infelizmente o tempo foi muito curto e não havia a mais remota possibilidade de abordar esse problema de modo mais profundo.

Faltou tempo para falar que corremos um risco iminente de vermos solapados os valores verdadeiramente democráticos de nossa nação, uma vez que – pasmem! – 16 juristas decidiram, contrariando mais de 80% da população do Brasil, que o aborto deva deixar de ser crime em diversas situações.

Estou falando sobre a aprovação do anteprojeto de reforma do Código Penal feito pela comissão de juristas indicados pelo Senado. Eu realmente me pergunto como é possível que o destino de milhões de brasileiros inocentes possa estar na mão de 16 (dezesseis!) pessoas que, com a maior ligeireza e aparente surdez à grande manifestação pró-vida presente à audiência, votaram “a toque de caixa” pela descriminalização do aborto.

Diante de tudo o que disse, eu gostaria de dirigir um “apelo a todos os brasileiros e brasileiras” para que, primeiramente, estudem e se aprofundem no assunto. Sem conhecimento não é possível defender a vida nos dias atuais.

Importa não desanimar e saber que contra a ideologia temos que usar copiosamente da palavra. A palavra é como a roupa do pensamento! A mim, me parece que o futuro e o destino da defesa da vida passam pela maior difusão e conhecimento possíveis das inúmeras peças do enorme quebra-cabeças da “cultura da morte”.

Gostaria de concluir essa breve apresentação que tantos pediram fazendo um convite. Convido você que é comprometido com a defesa da vida humana, e mesmo você que talvez tenha se deparado somente agora com essas informações e que pode estar impressionado com tudo o que disse agora, a acessar os links desta mensagem e imprimir os documentos.

Comece a empreender um estudo sério e comprometido dos mesmos. Da sua atuação pode depender a vida de muitos brasileiros e outros latino-americanos. Parece demagogia, mas esteja certo de que não é. Forme grupos de estudo, faça reuniões para aprofundar o tema. Há bastante material sério para ajudá-lo nessa tarefa.

E se puder pedir algo mais, eu pediria a você que acompanhasse o trâmite da defesa da vida especialmente no Senado, com a reforma do Código Penal. Talvez seja necessário que muitos de nós nos dirijamos a Brasília em dias-chave para impedir o genocídio.

Se isso vier a acontecer, peço insistentemente que você não pense que “uma andorinha não faz verão”. Talvez seja você aquela andorinha que, junto com outras, possa fazer o mais lindo dos verões: o verão da vida assegurada em seu início como um direito de todos os brasileiros.

Muito obrigada pelo carinho de todos, pela atenção e pela divulgação do vídeo. Façamos a nossa parte para que mais pessoas tenham acesso à verdade sobre o aborto.


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segunda-feira, 19 de março de 2012

ATENÇÃO cidadãos pró-vida! ato público em defesa da vida e pela criação da CPI do Aborto.

Ato público em defesa da vida e pela criação da CPI do Aborto

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos convida:

DATA: 21.03.2012
HORÁRIO DO INÍCIO: 12:30 horas

CONCENTRAÇÃO: a partir das 11:00 h, nas escadarias da CATEDRAL DA SÉ – SÃO PAULO


LOCAL da MANIFESTAÇÃO: em frente ao FORUM JOÃO MENDES, na Praça João Mendes, Centro, São Paulo


CAMISETAS: haverá distribuição de camisetas para os primeiros 500 participantes (dependendo da numeração)
LEVAR : APITOS, FAIXAS E CARTAZES: ABORTO NUNCA MAIS – CPI DO ABORTO, JÁ – ABORTO NÃO – os grupos podem imprimir suas próprias camisetas


Quem não puder comparecer, pode se manifestar no dia por outras formas:


TWITTAÇO: dia 21.03.2012 – a partir das 13h – #abortonuncamais – @SenadoresBrasil – @CamaraDeputados – @AssembleiaSP


FACEBOOK E OUTRAS FORMAS DE SE MANIFESTAR

Por EMAILS : dia 21.03.2012, a partir das 10:00 – enviar emails para a Câmara Federal e Senado (os nomes e emails dos parlamentares podem ser retirados nos portais da Câmara e do Senado)

Por TELEFONE: telefonar a partir das 13:00 – Câmara – 0800.619.619 / Senado – (61) 3303-1211
Não tenhais medo!
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini



* Por uma “CPI da Verdade Sobre o Aborto” Ou: Brasileiros Pelo Direito de Decidir contra a Vontade da Fundação Ford

Reinaldo Azevedo

Em outubro de 2010, o Datafolha fez uma pesquisa para saber a opinião dos brasileiros sobre o aborto: 71% são contrários à legalização ou à ampliação das possibilidades de interrupção legal da gravidez — hoje só permitida em caso de estupro e risco de morte da mãe. Veem com simpatia a ampliação dessas hipóteses 11% dos entrevistados; 7% se disseram favoráveis à legalização em qualquer caso. Alguns levantamentos sustentam que chegam a 82% os contrário a qualquer mudança na legislação.

Não obstante, ou por isso mesmo, como se sabe, o lobby pró-aborto é gigantesco. Uma comissão de juristas, recentemente, propôs, na prática, a sua legalização numa proposta de reforma do Código Penal enviada ao Senado. Segundo o texto, se médicos e psicólogos constatarem que a gestante não tem condições psicológicas de ter um filho — e desde que ela concorde —, o aborto deve ser feito pelo Estado. Na prática, nem é preciso demonstrar, trata-se da legalização por uma via oblíqua, ainda que o tema seja de natureza constitucional.

Muito bem. Um grupo de cristãos — no caso, católicos — passou a defender que se faça “A CPI da Verdade Sobre o Aborto”

Encontrei a convocação para o primeiro ato público em favor da CPI no site de dom Luiz Bergonzini. Está marcado para o dia 21 de março, a partir das 12h30. Os manifestantes devem se reunir, a partir das 11h, na escadaria da Catedral da Sé e marchar até o Fórum João Mendes, centro de São Paulo. Quem não puder comparecer pode aderir a um tuitaço, no mesmo dia 21, a partir das 13h:
#abortonuncamais – @SenadoresBrasil – @CamaraDeputados – @AssembleiaSP

Exagero?

É claro que os “moderados” dirão que se trata de um óbvio exagero e que a CPI é descabida porque o aspecto público da questão não está muito claro. Discordo, acho a ideia da CPI boa e vou dizer por quê. A propósito: aqueles que são favoráveis à descriminação do aborto, à legalização ou à ampliação das hipóteses em que ele pode ser realizado deveriam aderir à proposta. É uma questão de honestidade intelectual.

A ministra Eleonora Menicucci foi a uma reunião da ONU e aceitou de bom grado a farsa de que 200 mil mulheres morrem por ano no Brasil em razão de abortos clandestinos. Sustenta-se que um milhão de procedimentos ilegais são feitos por ano no país. Chegou a hora de sabermos:

– qual é a origem desses números?
- são definidos com base em quais informações?

Ora, o Ministério da Saúde define políticas públicas para a área, não? Segundo o ministro da pasta, Alexandre Padilha, houve 705 mortes mortes de mulheres em decorrência da gestação no primeiro semestre de 2011. Mantida a tendência, haverá 1410 no ano — ou 0,7% do que alardeiam os grupos favoráveis ao aborto. Parece não existir hipótese, dado o número de crianças que nascem no país, de haver 1 milhão de abortos clandestinos por ano.

PARECE QUE ALGUÉM ESTÁ MENTINDO PARA FRAUDAR POLÍTICAS PÚBLICAS E ENGANAR OS BRASILEIROS. Mas, é claro!, pode ser que exista uma realidade subterrânea, que todos ignoramos, só descoberta por esses militantes, e que esteja em curso no Brasil, com efeito, um verdadeiro “mulhericídio”. Numa CPI, os que sustentam esses números poderão apresentar as suas evidências.

Mais: mesmo essas mil e poucas mortes têm de ser esclarecidas. Aconteceram em quais circunstâncias?

Lobby e financiamento externo

Os brasileiros também têm o direito de saber quais são as entidades, especialmente as estrangeiras, que financiam os grupos pró-aborto no Brasil e por quê. É o caso, por exemplo, da onipresente Fundação Ford. Não há hipótese de haver uma luta ruim (a meu juízo, claro!) no país que não conte com dinheiro desses valentes. Lembro, de cabeça, alguns exemplos:

– descriminação do aborto;
- controle social dos meios de comunicação;
- racialismo;
- demarcação contínua da Raposa Serra do Sol e consequente expulsão dos arrozeiros;
- ambientalismo do miolo mole.

Pesquisem. É possível achar causas de “A” a “Z”. Seus financiados, não raro, são chamados a colaborar com o governo e participam das conferências públicas, fazendo um lobby intenso. Não se trata, pois, de mera questão privada.

“Mas o que há de mal nesse financiamento?”, indagará alguém. Depende! Se o objetivo é sustentar uma mentira para interferir na formulação de políticas públicas, é evidente que isso tem de ser do interesse do Parlamento — e das Assembleias Legislativas e das Câmaras Municipais. Se há algo que essas entidades estrangeiras saibam e a gente não, então chegou a hora de… saber!

Que mal poderá fazer a CPI? Grupos como o CFemea, Católicas Pelo Direito de Decidir e congêneres certamente não têm nada a esconder — inclusive não devem ter motivos para esconder suas fontes de financiamento e de informação. Com tudo colocado às claras, o país escolherá o melhor para as mulheres brasileiras.

CPI já! Viva a transparência! Quem tem medo da informação!

Agora faço parte do grupo “Brasileiros pelo Direito de Decidir Mesmo Contra a Vontade da Fundação Ford”.

PS: Antes que algum tontinho me acuse de estar alimentando teorias conspiratórias, destaco que não há nada de irrealista, abstrato ou mágico no dinheiro que essas entidades dão a esses grupos que parecem alimentados apenas por sua fome do bem, do belo e do justo.

PS2 – No que diz respeito à questão de fé, a CPI é uma luta de todos os cristãos, não apenas dos católicos. No que diz respeito ao direito à informação correta, esta é uma luta de todos os brasileiros, também dos agnósticos e ateus — e os há aos montes contrários ao aborto. Mesmo aqueles que são favoráveis, se honestos intelectualmente, devem convir que a verdade é um bem, não um mal.

Niguém Nasce Gay diz Associação Médica.

Profissionais Médicos dos EUA publicam importante declaração, com base cientifica, sobre a Homossexualidade.


A PALAVRA DOS MÉDICOS CRISTÃOS SOBRE HOMOSSEXUALIDADE

http://www.cathmed.org

Preocupados com a questão da homossexualidade, os médicos católicos da “Associação de Médicos Católicos” (ACM) dos Estados Unidos e Canadá – publicaram uma importante Declaração “Homossexuality and Hope” (Homossexualidade e Esperança”), após terem estudado a questão com base na medicina, nas pesquisas e na lei de Deus.

Nessa profunda Declaração os médicos católicos, com rigor científico, mostram que ninguém nasce homossexual, indicam como deve ser a prevenção para evitar a atração por pessoa do mesmo sexo, mostram o caminho a seguir para se deixar a prática homossexual, e fazem uma série de recomendações aos que possuem a tendência homossexual. Falam também aos padres, bispos, médicos católicos e às famílias católicas.

Segue a Declaração.

”HOMOSEXUALIDADE E ESPERANÇA”

“A Associação Médica Católica (AMC) se dedica a sustentar os princípios da fé católica, no que se refere à prática da medicina e à promoção da ética médica católica para a profissão médica, inclusive os profissionais de saúde mental, o clero e o público em geral.

Nenhuma questão provocou mais preocupação na década passada do que a homossexualidade. Portanto, a AMC oferece o seguinte resumo e análise da situação da questão. Esse resumo se apóia intensamente nas conclusões de vários estudos e aponta para a coerência dos ensinos da Igreja com esses estudos. Espera-se que essa análise também sirva como uma ferramenta de educação e referência para todos os católicos: o clero, os médicos, os profissionais de saúde, os educadores, os pais e o público em geral.

A AMC apóia os ensinos da Igreja Católica conforme aparecem na versão revista do Catecismo da Igreja Católica, principalmente os ensinos sobre a sexualidade. “Todas as pessoas batizadas são chamadas para a castidade”( §2348). “Os casados são chamados a viverem a castidade conjugal, outros praticam a castidade em continência” (§2349). “…a tradição sempre declarou que os atos homossexuais são intrinsecamente desordenados… Sob nenhuma circunstância eles podem ser aprovados”. (§2357)

É possível, com a graça de Deus, todas as pessoas viverem uma vida casta, inclusive as pessoas que experimentam atração pelo mesmo sexo, conforme declarou de modo tão corajoso o Cardeal George, Arcebispo de Chicago, em seu discurso na Associação Nacional de Ministérios Diocesanos Católicos para Gays e Lésbicas: “Negar que o poder da graça de Deus capacita aqueles que têm atração pelo mesmo sexo a viver de maneira casta é negar, em realidade, que Jesus ressuscitou dos mortos”. (George 1999)

Com certeza, há circunstâncias tais como desordens psicológicas e experiências traumáticas que podem, às vezes, tornar essa castidade mais difícil e há situações que podem seriamente diminuir a responsabilidade de um indivíduo por deslizes na castidade.
Essas circunstâncias e condições, porém, não neutralizam a livre vontade nem eliminam o poder da graça. Embora muitos homens e mulheres que experimentam atrações pelo mesmo sexo digam que seu desejo sexual é uma inclinação “natural” (Chapman 1987), isso de forma alguma indica uma predeterminação genética ou uma condição imutável.

Alguns se entregaram a atrações pelo mesmo sexo porque lhes disseram que eles já nasceram homossexuais e que é impossível mudar o estilo sexual de alguém. Tais pessoas podem sentir que é inútil e perda de tempo resistir aos desejos pelo mesmo sexo, e acabam adotando uma “identidade gay”.

Essas mesmas pessoas podem então se sentir oprimidas com o fato de que a sociedade e as religiões, de modo particular a Igreja Católica, não aceitam a expressão desses desejos nos atos homossexuais. (Schreier, 1998)
A pesquisa mencionada neste relatório se opõe ao mito de que a atração pelo mesmo sexo é geneticamente predeterminada e imutável, e oferece esperança para a prevenção e o tratamento.

1) Ninguém nasce homossexual

Muitos pesquisadores têm tentado descobrir uma causa biológica para a atração pelo mesmo sexo. Os meios de comunicação promovem a idéia de que já foi descoberto o “gene gay” (Burr, 1996). Mas, apesar de várias tentativas, não se testou cientificamente nenhum dos estudos bem divulgados (Hamer, 1993; LeVay 1991). Muitos escritores analisaram esses estudos cuidadosamente e descobriram que eles não só não provam uma base genética para a atração pelo mesmo sexo, mas também nem chegam a afirmar possuir provas científicas para tal alegação. (Byrne 1963; Crewdson 1995; Goldberg 1992; Horgan 1995; McGuire 1995; Porter 1996; Rice 1999)

Se a atração pelo mesmo sexo fosse geneticamente predeterminada, então deveríamos supor que gêmeos idênticos teriam de ser idênticos em sua atração sexual. Há, porém, muitos registros de gêmeos idênticos que não são idênticos em sua atração sexual. (Bailey 1991; Eckert 1986; Friedman 1976; Green 1974; Heston 1968; McConaghy 1980; Rainer 1960; Zuger 1976).

As situações individuais registradas revelam fatores ambientais que explicam a causa do desenvolvimento de diferentes estilos de atração sexual em crianças geneticamente idênticas, apoiando a teoria de que a atração pelo mesmo sexo é um produto da ação e efeito recíproco de uma variedade de fatores ambientais. (Parker 1964)

Há, porém, tentativas de convencer o público de que a atração pelo mesmo sexo tem base genética. (Marmor 1975). Tais tentativas podem ter como causa motivações políticas porque as pessoas se sentem mais inclinadas a aceitar sem dificuldades reivindicações pedindo mudanças nas leis e nos ensinos religiosos quando crêem que a atração sexual é geneticamente determinada e imutável. (Emulf 1989; Piskur 1992).

Outros têm procurado provar uma base genética para a atração pelo mesmo sexo, a fim de poderem apelar para os tribunais em busca de direitos baseados na teoria da “imutabilidade”. (Green 1988)

Os católicos crêem que a sexualidade foi projetada por Deus como um sinal do amor de Cristo, o noivo, por sua noiva, a Igreja. Portanto, a atividade sexual só é apropriada no casamento. O desenvolvimento psicosexual saudável conduz naturalmente, nas pessoas de cada sexo, à atração pelo outro sexo. O trauma, uma educação errada e o pecado podem causar um desvio desse modelo normal.

Não se deve identificar as pessoas com base em seus conflitos emocionais ou dificuldades de desenvolvimento, como se isso fosse a essência de sua identidade. No debate entre essencialismo e o construcionismo social, os que crêem na lei natural sustentariam que os seres humanos têm uma natureza essencial – macho ou fêmea – e que inclinações ao pecado – tais como o desejo de se envolver em atos homossexuais – são formados nas pessoas e podem, pois, ser removidos.

Portanto, provavelmente seria prudente termos a atitude de evitar, sempre que possível, usar as palavras “homossexual” e “heterossexual” como normas, pois a utilização desses termos sugere um estado fixo e equivalência entre o estado natural do homem e mulher criados por Deus e indivíduos que experimentam atração ou conduta pelo mesmo sexo.

2) A atração pelo mesmo sexo como sintoma

As pessoas experimentam a atração pelo mesmo sexo por razões diferentes.

Embora haja semelhanças nos tipos de desenvolvimento, cada pessoa tem uma história de vida diferente e pessoal. Na história de vida de indivíduos que experimentam a atração pelo mesmo sexo, freqüentemente encontramos um ou mais dos seguintes elementos:

Distanciamento do pai na infância, porque a criança o via como hostil ou distante, violento ou alcoólatra. (Apperson 1968; Bene 1965; Bieber 1962; Fisher 1996; Pillard 1988; Sipova 1983).

Mãe superprotetora (meninos). (Bieber, T. 1971; Bieber 1962; Snortum 1969).

Mãe emocionalmente distante (meninas). (Bradley 1997; Eisenbud 1982)

Pais não conseguiram incentivar identificação do mesmo sexo. (Zucker 1995).

Falta de brincadeiras mais duras (meninos). (Friedman 1980; Hadden 1967a)

Incapacidade de se identificar com colegas do mesmo sexo. (Hockenberry 1987; Whitman 1977)

Antipatia por esportes de equipe (meninos). (Thompson 1973).

Falta de coordenação manual e visual e resultante provocação dos colegas (meninos). (Bailey 1993; Fitzgibbons 1999; Newman 1976)

Abuso sexual ou estupro. (Beitchman 1991; Bradley 1997; Engel 1981; Finkelhor 1984; Gundlach 1967).

Fobia social ou acanhamento extremo. (Golwyn 1993)

Perda dos pais através de morte ou divórcio. (Zucker 1995)

Separação dos pais durante decisivas fases de desenvolvimento. (Zucker 1995)

Em alguns casos, a atividade ou atração pelo mesmo sexo ocorre num paciente com outros diagnósticos psicológicos, tais como depressão profunda (Fergusson 1999), idéias de suicídio (Herrell 1999) desordens generalizadas de ansiedade, abuso de drogas, conduta anormal na adolescência, desordens de personalidade (Parris 1993; Zubenko 1987); esquizofrenia (Gonsiorek 1982); narcisismo patológico (Bychowski 1954; Kaplan 1967).

Em poucos casos, a conduta homossexual aparece mais tarde na vida como reação a um trauma tal como aborto (Berger 1994; de Beauvoir 1953) ou profunda solidão (Fitzgibbons 1999).

3) Há prevenção para a atração pelo mesmo sexo

Se as necessidades emocionais e de desenvolvimento de cada criança forem supridas corretamente pela família e pelos amigos, é bem improvável que a criança desenvolva a atração pelo mesmo sexo. As crianças precisam de afeição, elogios e aceitação do pai e da mãe, dos irmãos e dos colegas. Nem sempre, porém, é fácil estabelecer tais situações sociais e familiares, e nem sempre dá para identificar logo as necessidades das crianças. Alguns pais podem estar em luta com os próprios problemas e assim sem condições de dar a atenção e o apoio que a criança precisa.

Às vezes os pais se esforçam muito, mas a personalidade particular da criança torna esse apoio e cuidado mais difíceis. Alguns pais viram os primeiros sinais do problema, buscaram assistência e aconselhamento profissional, mas receberam conselhos inadequados e em alguns casos até errados.

O Manual Estatístico e Diagnóstico IV (APA 1994) da Associação Americana de Psiquiatria define “Desordem de Identidade de Gênero” (DIG) nas crianças como uma persistente e forte identificação transsexual, um desconforto com o próprio sexo e preferência por papéis transsexuais nas fantasias.

Alguns pesquisadores (Friedman 1988, Phillips, 1992) têm identificado outro sintoma menos evidente nos meninos – sentimentos crônicos de falta de masculinidade. Embora não se envolvam em nenhuma atividade ou fantasia transsexual, esses meninos se sentem profundamente deficientes em sua masculinidade e têm uma reação quase de fobia a brincadeiras mais duras na infância e muita antipatia por esportes de equipe.

Vários estudos têm mostrado que crianças com a “Desordem de Identidade de Gênero” e meninos com problemas crônicos de falta de masculinidade correm o risco de adquirir atração pelo mesmo sexo na adolescência. (Newman 1976; Zucker 1995; Harry 1989)

A desordem de identidade de gênero pode muitas vezes ser vencida quando, com o apoio dos pais, o problema é identificado cedo e recebe intervenção profissional adequada (Rekers 1974; Newman 1976).

Infelizmente, muitos pais que relatam essas preocupações para seus pediatras são orientados a não se preocuparem. Em alguns casos, os sintomas e as preocupações dos pais podem parecer diminuir quando a criança entra na segunda ou quarta série. Mas, a menos que sejam tratados de forma adequada, os sintomas poderão reaparecer na puberdade como intensa atração pelo mesmo sexo. Essa atração parece ser a conseqüência da incapacidade de se identificar bem com outras pessoas do mesmo sexo.

É importante que aqueles que estão envolvidos na educação e cuidados de crianças se conscientizem dos sinais da desordem de identidade de gênero e dos problemas de falta de masculinidade nos meninos, e busquem acesso aos recursos disponíveis a fim de encontrarem a ajuda adequada para essas crianças (Bradley 1998; Brown 1963; Acosta 1975). Quando são convencidas de que a atração pelo mesmo sexo não é uma desordem geneticamente determinada, as pessoas conseguem ter esperança na prevenção e também conseguem ter esperança num modelo de terapia para suavizar, ou até mesmo eliminar, a atração pelo mesmo sexo.

4) Em perigo, não predestinados

Embora muitos estudos tenham mostrado que as crianças que foram abusadas sexualmente, que exibem os sintomas da DIG e meninos com problemas de falta de masculinidade correm perigo de desenvolver a atração pelo mesmo sexo na adolescência e na vida adulta, é importante notar que uma percentagem significativa dessas crianças não se tornam homossexualmente ativas quando se tornam adultas (Green 1985; Bradley 1998).

Para alguns, os relacionamentos positivos mais tarde na vida vencem as experiências negativas da infância. Alguns fazem a decisão consciente de evitar a tentação. A presença e o poder da graça de Deus, embora nem sempre possam ser medidos, não podem ser desconsiderados como um fator que ajuda as pessoas em risco a se afastar da atração pelo mesmo sexo.

O ato de rotular um adolescente ou, pior, uma criança como imutavelmente “homossexual” prejudica gravemente a pessoa. Tais adolescentes ou crianças podem, com intervenção positiva e adequada, receber orientação apropriada para lidar com traumas emocionais logo no começo.

5) Terapia

Aqueles que promovem a idéia de que a orientação sexual é imutável freqüentemente citam um debate publicado entre o Dr. C.C. Tripp e o Dr. Lawrence Hatterer. Nesse debate o Dr. Tripp declarou: “…não há um único exemplo registrado de mudança na orientação sexual que tenha sido confirmado por especialistas ou testes externos. Kinsey não conseguiu achar um. O Dr. Pomeroy também não conseguiu achar tal paciente. Ficaríamos felizes de ter um do Dr. Hatterer” (Tripp & Hatterer 1971). Eles não mencionaram a resposta do Dr. Hatterer:

“Tenho curado muitos homossexuais, Dr. Tripp. O Dr. Pomeroy ou qualquer outro pesquisador pode examinar meu trabalho, pois está todo documentado em 10 anos de fitas gravadas. Muitos desses pacientes ‘curados’ (prefiro usar a palavra ‘mudados’) se casaram, tiveram famílias e vivem uma vida feliz. O mito “uma vez homossexual, sempre homossexual” é destrutivo.Além disso, não só eu, mas também outros renomados psiquiatras (Dr. Samuel B. Hadden, Dr. Lionel Ovesey, Dr. Charles Socarides, Dr. Harold Lief, Dr. Irving Bieber, e outros) têm registrado seus tratamentos bem sucedidos dos homossexuais tratáveis” (Tripp & Hatterer 1971).

Muitos terapeutas têm escrito extensivamente sobre os resultados positivos da terapia para a atração pelo mesmo sexo. Tripp escolheu ignorar a grande quantidade de literatura sobre o tratamento e pesquisas de terapeutas. As análises do tratamento para a atração indesejada pelo mesmo sexo mostram que esse tratamento tem tanto êxito quanto o tratamento para problemas psicológicos semelhantes: quase 30% experimentam libertação dos sintomas e outros 30% experimentam melhora. (Bieber 1962; Clippinger 1974; Fine 1987; Kaye 1967; MacIntosh 1994; Marmor 1965; Nicolosi 1998; Rogers 1976; Satinover 1996; Throckmorton; West ).

Os relatos de terapeutas individuais têm sido igualmente positivos. (Barnhouse 1977; Bergler 1962; Bieber 1979; Cappon 1960; Caprio 1954; Ellis 1956; Hadden 1958; Hadden 1967b; Hadfield 1958; Hatterer 1970; Kronemeyer 1989). Isso é só uma amostra representativa dos terapeutas que relatam resultados bem sucedidos no tratamento de pessoas que experimentam atração pelo mesmo sexo.

Há também muitos relatos autobiográficos de homens e mulheres que uma vez criam estar irremediavelmente destinados à conduta e atração pelo mesmo sexo. Muitos desses homens e mulheres (Exodus 1990-2000) agora se descrevem como livres da conduta, fantasias e atração pelo mesmo sexo. A maioria dessas pessoas se libertou participando de grupos de apoio de natureza religiosa, embora alguns também tivessem recorrido a terapeutas.

Infelizmente, muitos indivíduos influentes e grupos profissionais ignoram essa evidência (APA 1997; Herek 1991) e parece haver uma campanha unida por parte dos “apologistas homossexuais” para negar a eficácia do tratamento da atração pelo mesmo sexo ou afirmar que tal tratamento é prejudicial. Barnhouse expressou estar surpreso com essas campanhas: “A distorção da realidade inerente no fato de que os apologistas homossexuais negam que a atração pelo mesmo sexo seja curável é tão imensa que ficamos pensando qual é a motivação por trás disso” (Barnhouse 1977).

O Dr. Robert Spitzer, renomado pesquisador psiquiátrico da Universidade de Columbia, esteve diretamente envolvido na decisão de 1973 de remover o homossexualismo da lista de desordens mentais da Associação Psiquiátrica Americana (APA). Recentemente, ele se envolveu em pesquisa sobre a possibilidade de mudança. O Dr. Spitzer declarou numa entrevista: “Estou convencido de que muitas pessoas fizeram mudanças substanciais para se tornarem heterossexuais… Acho que isso é notícia… Cheguei cético a esse estudo. Mas agora afirmo que há evidências que podem sustentar essas mudanças”. (NARTH 2000)

6) As metas

Aqueles que afirmam que a mudança da orientação sexual é impossível, geralmente definem a mudança como libertação total e permanente de toda conduta, fantasias ou atração homossexual numa pessoa que anteriormente tinha sido homossexual em conduta e atração (Tripp 1971). Até mesmo quando se define mudança de acordo com esse método extremo, a afirmação não é verdadeira. Numerosos estudos relatam casos de total mudança. (Goetz 1997).

Aqueles que negam a possibilidade de total mudança confessam que a mudança de conduta é possível (Coleman 1978; Herron 1982) e que os indivíduos que estiveram sexualmente envolvidos com ambos os sexos parecem mais propensos a mudar (Acosta 1975).

Uma leitura cuidadosa dos artigos que se opõem à terapia de mudança revela que os autores que vêem a terapia de mudança como não ética (Davison 1982; Gittings 1973) têm essa opinião porque eles vêem tal terapia como opressiva para aqueles que não querem mudar (Begelman 1975; 1977; Murphy 1992; Sleek 1997; Smith 1988) e vêem aqueles indivíduos com atração pelo mesmo sexo que expressam desejo de mudar como vítimas da sociedade ou opressão religiosa (Begelman 1977; Silverstein 1972).

Deve-se observar que quase sem exceção aqueles que consideram tal terapia como não ética também rejeitam a abstinência da atividade sexual fora do casamento como meta mínima (Barrett 1996). Entre os terapeutas que aceitam os atos homossexuais como normais, muitos não vêem nada de errado com a infidelidade nos relacionamentos selados por compromisso (Nelson 1982), encontros sexuais anônimos, promiscuidade sexual geral, auto-erotismo (Saghir 1973), sadomasoquismo e várias parafilias. Alguns até apóiam uma diminuição das restrições no sexo entre adultos e menores (Mirkin 1999) ou negam o impacto psicológico negativo do abuso sexual contra as crianças (Rind 1998; Smith 1988).

Alguns dos que consideram a terapia como não ética também contestam as teorias há muito aceitas de desenvolvimento infantil (Davison 1982; Menvielle 1998). Esses tendem a culpar a opressão da sociedade pelos problemas inegáveis que os adolescentes e os adultos homossexualmente ativos sofrem. Deve-se avaliar todas as conclusões de pesquisas à luz dos preconceitos que os pesquisadores trazem para seus projetos. Quando a pesquisa se inspira em agendas políticas confessas, seu valor é seriamente reduzido.

Deve-se indicar que os católicos não podem apoiar formas de terapia que incentivam os clientes a substituir uma forma de pecado sexual por outra (Schwartz 1984). Alguns terapeutas, por exemplo, não consideram um cliente “curado” até que ele consiga se envolver bem em atividade sexual com o sexo oposto, ainda que o cliente seja solteiro (Masters 1979). Outros incentivavam os clientes a se masturbar usando imagens do sexo oposto (Blitch 1972; Conrad 1976).]

Para o católico que sente atração pelo mesmo sexo, a meta da terapia deve ser libertação para viver de modo casto de acordo com o próprio estilo de vida pessoal. Alguns daqueles que enfrentam lutas com a atração pelo mesmo sexo crêem que eles são chamados para uma vida de celibato. Mas não se deve fazê-los sentir que eles não conseguiram alcançar a libertação, só porque eles não experimentam desejos pelo sexo oposto. Outros desejam casar e ter filhos. Há todo motivo para esperar que muitos, com o tempo, poderão alcançar essa meta. Eles não devem, porém, ser incentivados a entrar apressadamente no casamento, pois há ampla evidência de que o casamento não é “cura” para a atração pelo mesmo sexo.

Com o poder da graça, os sacramentos, o apoio da comunidade e terapeutas experientes, a pessoa determinada terá condições de alcançar a libertação interior que Cristo promete.

Os terapeutas experientes poderão ajudar as pessoas a descobrirem e entenderem as causas do trauma emocional que deram origem à sua atração pelo mesmo sexo e então trabalharem em terapia para solucionarem seu sofrimento. Os homens que experimentam a atração pelo mesmo sexo muitas vezes descobrem o modo como sua identidade masculina foi afetada negativamente por sentimentos de rejeição por parte dos pais ou colegas ou uma imagem negativa do próprio corpo físico que resultam em tristeza, revolta e insegurança. À medida que esse sofrimento é curado através da terapia, a identidade masculina é fortalecida e a atração pelo mesmo sexo diminui.

As mulheres que sentem atração pelo mesmo sexo poderão descobrir como os conflitos com os pais ou outros homens importantes as levaram a não confiar no amor masculino ou como a falta de afeição maternal as levou a ansiar profundamente o amor feminino.

Espera-se que a descoberta das causas da revolta e tristeza as conduza ao perdão e à libertação. Tudo isso leva tempo. Nesse aspecto, as pessoas que sofrem de atração pelo mesmo sexo não são diferentes dos muitos outros homens e mulheres que sofrem emocionalmente e precisam aprender a perdoar.

Os terapeutas católicos que trabalham com pessoas católicas devem ser livres para usar a riqueza da espiritualidade católica nesse processo de cura. Aqueles que sofrem feridas emocionais causadas pelo pai podem ser incentivados a desenvolver seu relacionamento com Deus como um pai amoroso. Aqueles que foram rejeitados ou ridicularizados pelos colegas na infância podem meditar em Jesus como irmão, amigo e protetor.

Há toda razão para se ter esperança que com o tempo aqueles que buscam libertação a encontrarão, mas devemos reconhecer quando incentivamos as pessoas a ter esperança, que há algumas que não alcançarão suas metas. Poderemos nos encontrar na mesma posição de um oncologista pediátrico que contou como era no começo do seu trabalho. Ele disse que não havia esperança para as crianças atingidas pelo câncer e que era o dever do médico ajudar os pais a aceitarem o inevitável e não desperdiçarem seus recursos atrás de uma “cura”. Hoje quase 70% dessas crianças se recuperam, mas cada morte deixa a equipe médica com um terrível sentimento de fracasso. À medida que melhorar a prevenção e o tratamento da atração pelo mesmo sexo, as pessoas que ainda enfrentam lutas, mais do que nunca, precisarão de apoio compassivo e sensível.

RECOMENDAÇÕES

1) Ministrando para pessoas que experimentam atração por pessoas do mesmo sexo.

É muito importante, para todo católico que experimenta atração pelo mesmo sexo, saber que há esperança, e que há ajuda. Infelizmente, essa ajuda não é prontamente disponível em todos os lugares. Os grupos de apoio, os terapeutas e os conselheiros espirituais que inequivocamente apóiam o ensino da Igreja são componentes essenciais da ajuda necessária. Já que as noções da sexualidade em nosso país são tão variadas, os clientes que buscam ajuda devem ser cautelosos e verificar se o grupo ou conselheiro apóia os imperativos morais católicos.

Uma das melhores e mais conhecidas agências católicas de apoio é uma organização conhecida como Courage e sua organização filial Encourage.

Embora qualquer tentativa de ensinar a pecaminosidade da conduta homossexual ilícita possa ser saudada com acusações de homofobia, a realidade é que Cristo chama todos para a castidade conforme a situação específica de vida de cada pessoa. O desejo de a Igreja ajudar todos a viverem de modo casto não é uma forma de condenar os que acham a castidade difícil. Pelo contrário, é a resposta compassiva de uma Igreja que busca imitar Cristo, o Bom Pastor.

É essencial que todo católico que experimenta a atração pelo mesmo sexo tenha acesso fácil aos grupos de apoio, terapeutas e conselheiros espirituais que apóiam inequivocamente o ensino da Igreja e estão preparados para oferecer ajuda da mais elevada qualidade.

Em muitos lugares os únicos grupos de apoio disponíveis são dirigidos por cristãos evangélicos ou por pessoas que rejeitam o ensino da Igreja. O fato de que a comunidade católica não está conseguindo suprir as necessidades desse segmento da população é uma omissão séria que não se deve deixar continuar.

É particularmente trágico que Courage que sob a liderança do Pe. John Harvey tem desenvolvido uma excelente e autenticamente católica rede de grupos de apoio, não esteja presente em toda diocese e grande cidade.

Nota: Courage é um apostolado da Igreja Católica Romana para pessoas que tem atração por pessoas do mesmo sexo. É apoiada pelo Pontifico Conselho da Família, do Vaticano.

Courage tem uma filial chamada Encourage que trabalha com pais, parentes e amigos de pessoas com tendência homossexual. (http://www.couragerc.net – Email: NYCourage@aol.com)
Pode ser acessado em espanhol: http://www.courage-latino.org/

É bem doloroso ouvir piadas sobre organizações individuais, sob autoridade católica ou diretamente associadas com a Igreja Católica, aconselhando pessoas com a atração pelo mesmo sexo a praticar a fidelidade no relacionamento com o mesmo sexo em vez de incentivá-las a praticar a castidade conforme seu estado de vida.

É muitíssimo importante que os conselheiros ou grupos de apoio ligados à Igreja sejam bem claros sobre a natureza e a formação da atração pelo mesmo sexo. Essa condição não é genética ou biologicamente determinada. Essa condição não é imutável. É enganoso aconselhar pessoas que experimentam a atração pelo mesmo sexo que é aceitável se envolver em atos sexuais contanto que estes ocorram dentro do contexto de um relacionamento fiel.

Os ensinos da Igreja Católica sobre a moralidade sexual são explicitamente claros e não permitem exceções. Os católicos têm o direito de saber a verdade e aqueles que trabalham com ou para as instituições católicas têm a obrigação de expor essa verdade claramente.

Alguns clérigos, talvez pelo fato de erroneamente crerem que a atração pelo mesmo sexo é geneticamente determinada e imutável, têm encorajado as pessoas que experimentam a atração pelo mesmo sexo a se identificar com a comunidade gay, publicamente proclamando-se como gays ou lésbicas, mas a viverem de modo casto em sua vida pessoal. Há várias razões por que esse modo de agir é errado:

1) É baseado na idéia incorreta de que a atração pelo mesmo sexo é um aspecto imutável da pessoa e desanima os indivíduos de buscar ajuda;

2) A comunidade gay promove uma ética de conduta sexual que é totalmente antiética aos ensinos católicos sobre a sexualidade e não esconde seu desejo de eliminar a “erotofobia” e o “heterossexismo”. Não há realmente nenhuma maneira de se poder reconciliar a posição que os porta-vozes do movimento gay declaram e a Igreja Católica;

3) Esse modo de agir coloca indivíduos facilmente tentados em lugares que se deve considerar quase ocasiões para o pecado;
4) Cria uma falsa esperança de que a Igreja acabará mudando seu ensino sobre a moralidade sexual.

Os católicos devem, é claro, alcançar pessoas que experimentam a atração pelo mesmo sexo, aqueles que estão ativamente envolvidos em atos homossexuais e de modo particular os que estão sofrendo de doenças sexualmente transmissíveis. Devem alcançá-los com amor, esperança e a autentica e inalterável mensagem de libertação do pecado através de Jesus Cristo.

2) O Papel do Padre

É de suprema importância que os padres, quando enfrentarem paroquianos perturbados com a atração pelo mesmo sexo, tenham acesso a informações sólidas e recursos genuinamente benéficos. O padre, porém, deve fazer mais do que simplesmente encaminhar as pessoas a outras agências (Courage e Encourage). Ele está numa posição única de dar assistência espiritual específica para aqueles que experimentam a atração pelo mesmo sexo. Ele deve, é claro, ser bem sensível aos intensos sentimentos de insegurança, culpa, vergonha, ira, frustração, tristeza e até mesmo medo nesses indivíduos. Isso não o impede de falar bem claramente sobre os ensinos da Igreja (veja Cat. §2357-2359), a necessidade de perdão e cura na Confissão, a necessidade de evitar ocasiões para o pecado e a necessidade de uma forte vida de oração.

Muitos terapeutas crêem que a fé religiosa desempenha uma parte crucial na recuperação da atração pelo mesmo sexo e de vícios sexuais. Quando uma pessoa confessa fantasias ou atos homossexuais ou atração pelo mesmo sexo, o padre deve estar consciente de que essas manifestações são muitas vezes sintomas de traumas na infância e adolescência, abuso sexual na infância ou necessidades que a criança tem de amor e afirmação do pai do mesmo sexo, necessidades que não foram supridas.

A menos que esses problemas secretos sejam tratados diretamente, a pessoa poderá sentir as tentações voltando e cair assim em desespero.

Aqueles que rejeitam os ensinos da Igreja e incentivam os indivíduos com a atração pelo mesmo sexo a entrar nas chamadas “uniões homossexuais estáveis e amorosas” não conseguem entender que tal arranjo não resolverá esses problemas secretos. Embora deva incentivar esses indivíduos a procurar terapia e a se tornarem membros de um grupo de apoio, o padre deve se lembrar que através do sacramento, ele poderá ajudar penitentes individuais a lidarem não só com o pecado, mas também com as causas da atração pelo mesmo sexo.

A lista seguinte, embora não seja completa, ilustra algumas das maneiras pelas quais o padre poderá ajudar as pessoas com esses problemas que vêm até o Sacramento da Reconciliação:

a) Os indivíduos, com atração pelo mesmo sexo ou que confessaram pecados nessa área, quase sempre carregam um peso de profundo sofrimento emocional, tristeza e ressentimento para com os que os rejeitaram, negligenciaram ou magoaram, inclusive os pais, amigos e estupradores. O primeiro passo para a cura pode ser ajudá-los a perdoar. (Fitzgibbons 1999)

b) As pessoas que experimentam a atração pelo mesmo sexo muitas vezes relatam uma longa história de experiências sexuais precoces e trauma sexual (Doll 1992). Os indivíduos que estiveram envolvidos em atividade sexual com outro indivíduo na infância são mais propensos a se tornarem homossexualmente ativos (Stephan 1973; Bell 1981).

Muitos jamais contaram a alguém sobre essas experiências (Johnson 1985) e carregam tremenda culpa e vergonha. Em alguns casos, aqueles que foram abusados sexualmente se sentem culpados porque reagiram ao trauma vivenciando sexualmente esses incidentes. O padre poderá delicadamente perguntar sobre experiências na infância, garantindo a esses indivíduos que seus pecados foram perdoados, e ajudá-los a encontrar libertação através do perdão aos outros.

c) As pessoas envolvidas em atividade homossexual poderão também sofrer de vício sexual (Saghir 1973; Beitchman 1991; Goode 1977). Aqueles que se engajaram em formas extremas de conduta sexual ou trocaram sexo por dinheiro têm mais probabilidade de se envolver em atividade homossexual (Saghir 1973).

Não é fácil vencer os vícios, assim recorrer à Confissão pode ser um primeiro passo para a libertação. O padre deve lembrar aos penitentes que até os pecados mais extremos nessas áreas podem ser perdoados, incentivando-os a resistir ao desespero e a perseverar, e ao mesmo tempo recomendar grupos de apoio criados para lidar com o vício.

d) Os indivíduos com a atração pelo mesmo sexo muitas vezes abusam do álcool, drogas de prescrição e drogas ilegais (Fifield 1977; Saghir 1973). Tal abuso poderá enfraquecer a resistência à tentação sexual. O padre poderá recomendar que essas pessoas se tornem membros de um grupo de apoio que trata desses problemas.

e) O desespero e pensamentos de suicídio são também freqüentemente parte da vida de uma pessoa perturbada com a atração pelo mesmo sexo. (Beitchman 1991; Herrell 1999; Fergusson 1999) O padre poderá assegurar ao penitente que há toda razão para se ter esperança de que a situação mudará e que Deus os ama e quer que eles vivam uma vida plena e feliz. Repetimos o que já dissemos antes: perdoar os outros pode ser extremamente útil.

f) Os indivíduos que experimentam a atração pelo mesmo sexo poderão sofrer de problemas espirituais tais como inveja (Hurst 1980) ou autopiedade (Van den Aardweg, 1969). É importante que a pessoa que experimenta a atração pelo mesmo sexo não seja tratada como se as tentações sexuais fossem seu único problema.

g) A maioria esmagadora dos homens e mulheres que experimentam a atração pelo mesmo sexo relatam um relacionamento bem insatisfatório com o pai ( notas 17 a 23). O padre, como uma figura paterna amorosa e acolhedora, poderá mediante o sacramento começar o trabalho de consertar os danos e facilitar um relacionamento de cura com Deus Pai.

O padre precisa estar consciente da profundidade da cura que precisam essas pessoas que sofrem de sérios conflitos internos. Ele precisa ser fonte de esperança para os desesperados, perdão para os que erram, força para os fracos, ânimo para os corações desanimados e às vezes uma figura paterna amorosa para os emocionalmente feridos. Em resumo, ele deve ser Jesus para esses amados filhos de Deus que se acham nas situações mais difíceis. Ele deve ser pastoralmente sensível, mas deve também ser pastoralmente firme, imitando, como sempre, o Jesus compassivo que curava e perdoava setenta vezes sete, mas sempre lembrava: “Vá e não cometa mais esse pecado”.

3) Os Profissionais Médicos Católicos

Os pediatras precisam conhecer os sintomas da Desordem de Identidade de Gênero (DIG) e o problema crônico da falta de masculinidade na infância. Quando é identificado e tratado logo no começo, há toda razão para se ter a esperança de que se possa resolver o problema com sucesso (Zucker 1995; Newman 1976).

Embora o motivo principal para tratar crianças seja aliviar sua infelicidade do momento (Newman 1976; Bradley 1998; Bates 1974), o tratamento da DIG e do problema crônico da falta de masculinidade na infância podem impedir o desenvolvimento da atração pelo mesmo sexo e os problemas ligados à atividade homossexual na adolescência e vida adulta.

A maioria dos pais não quer que seu filho se envolva na conduta homossexual, mas os pais de filhos em risco muitas vezes hesitam buscar tratamento (Zucker 1995; Newman 1976). Mas há algo que pode ajudar a vencer sua oposição à terapia: informá-los de que 75% das crianças que exibem os sintomas da DIG e do problema crônico de falta de masculinidade na infância experimentarão a atração pelo mesmo sexo, se não houver nenhuma intervenção (Bradley 1998). É preciso informá-los também dos riscos ligados à atividade homossexual. (Garafalo 1998; Osmond1994; Stall 1988b; Rotello 1997; Signorille 1997).

A cooperação dos pais é extremamente importante para que a intervenção na infância tenha sucesso. Os pediatras devem se familiarizar com a literatura sobre tratamento. George Rekers escreveu vários livros sobre o assunto (Rekers 1988). Zucker e Bradley fazem uma análise abrangente da literatura em seu livro “Gender Identity Disorder and Psychosexual Problems in Children and Adolescents” (1995), bem como de muitos casos individuais registrados e recomendações de tratamento.

Ao encontrarem pacientes com doenças sexualmente transmissíveis adquiridas através da atividade homossexual, os médicos poderão informar aos pacientes da disponibilidade de terapia psicológica e grupos de apoio, e de que aproximadamente 30% dos clientes motivados conseguem alcançar uma mudança em sua orientação sexual. Em termos de prevenção de doenças, outros 30% conseguem permanecer celibatários ou eliminar as condutas de alto risco. Eles devem também questionar esses pacientes sobre o abuso de álcool e drogas, e recomendar tratamento quando for conveniente, já que muitos estudos associam ao abuso de drogas a infecção de doenças sexualmente transmissíveis (Mulry 1994).

Até mesmo antes da epidemia da AIDS, um estudo de homens que tinham relações sexuais com homens revelou que 63% haviam contraído doenças sexualmente transmissíveis através da atividade homossexual (Bell 1978).

Apesar de todas as campanhas educativas sobre a AIDS, os epidemiologistas prevêem que para o futuro próximo 50% dos homens que têm relações sexuais com homens terão o HIV. (Hoover 1991; Morris 1994; Rotello 1997). Eles também correm o risco de pegar sífilis, gonorréia, hepatite A, B, C, HPV e muitas outras doenças.

Os profissionais de saúde mental devem se familiarizar com as obras de terapeutas que tiveram sucesso no tratamento de indivíduos que experimentavam a atração pelo mesmo sexo. Pelo fato de que essa atração não tem origem numa única causa, pessoas diferentes poderão precisar de diferentes tipos de tratamento. Uma opção que se deveria considerar também é combinar a terapia incentivando o paciente a se tornar membro de um grupo de apoio.

4) Os Professores nas Instituições Católicas

Os professores nas instituições católicas têm o dever de defender os ensinos da Igreja sobre a moralidade sexual, de se opor a informações falsas sobre a atração pelo mesmo sexo e de informar os adolescentes em risco ou já homossexualmente envolvidos da disponibilidade de ajuda.

Os ativistas dos direitos dos gays têm insistido em que os adolescentes em risco sejam entregues a grupos de apoio que os ajudarão a assumir sua homossexualidade. Não há evidência de que a participação nesses grupos impeça as conseqüências negativas de longo prazo ligadas à atividade homossexual. Tais grupos com certeza não incentivarão os adolescentes a evitar o pecado nem os animarão a viver de modo casto de acordo com seu estado de vida.

Deve-se levar a sério os sintomas da DIG e do problema crônico da falta de masculinidade nos meninos. As crianças em risco, porém, precisam de ajuda especial, de modo particular as que foram vítimas de abuso sexual na infância. Os educadores também têm o dever de parar de provocar e ridicularizar as crianças que não vivem conforme as normas sexuais. É necessário criar e suprir recursos para professores em instituições católicas, programas CCD e outras instituições. Esses recursos devem educar os professores, suprir planos de lições e estratégias para lidar com a questão da ridicularização das crianças em risco..

5) As Famílias Católicas

Quando pais católicos descobrem que seu filho ou filha está experimentando a atração pelo mesmo sexo ou está envolvido em atividade homossexual, eles muitas vezes se sentem devastados. Temendo pela saúde, felicidade e salvação da criança, os pais geralmente ficam aliviados quando são informados de que é possível tratar e prevenir a atração pelo mesmo sexo. Eles poderão procurar o apoio de outros pais na organização Encourage. Eles também precisarão compartilhar seus problemas com amigos e famílias amorosas.

Os pais devem ser informados dos sintomas da Desordem de Identidade de Gênero e da prevenção dos problemas de identidade de gênero. Eles também devem ser incentivados a levar esses sintomas a sério e encaminhar os filhos com problemas de identidade de gênero a profissionais de saúde mental qualificados e moralmente preparados.

6) A Comunidade Católica

Havia uma época no passado não muito distante em que a gravidez fora do casamento recebia críticas e duras. A legalização do aborto [nos EUA] forçou a Igreja a confrontar essa questão e suprir um ministério ativo para as mulheres que estavam passando por uma gravidez “indesejada” e para as mulheres com experiências de trauma pós-aborto. Em poucos anos, a abordagem das dioceses, paróquias individuais e os fiéis católicos foi transformada e hoje a verdadeira caridade cristã é a norma, em vez de exceção. Do mesmo modo, as atitudes para com a atração pelo mesmo sexo poderão ser transformadas, contanto que cada instituição católica faça sua parte.

Aqueles que experimentam a atração pelo mesmo sexo, aqueles que se engajam em conduta homossexual e suas famílias muitas vezes se sentem excluídos da preocupação amorosa da comunidade católica.

Os membros dos meios de comunicação católicos precisam ser informados sobre a atração pelo mesmo sexo, sobre os ensinos da Igreja e sobre os recursos para a prevenção e o tratamento. Deve-se desenvolver e distribuir, a partir das próprias igrejas, panfletos e outros materiais que expressam claramente o ensino da Igreja e dão informações sobre recursos para aqueles que estão em necessidade imediata nessa área.

Quando um membro dos meios de comunicação católicos, um professor numa instituição católica ou um padre faz declarações inexatas sobre o ensino da Igreja ou dá a impressão de que a atração pelo mesmo sexo é geneticamente determinada e imutável, os leigos poderão oferecer informações com o objetivo de corrigir esses mal entendidos.

7) Os Bispos

A Associação Médica Católica reconhece a responsabilidade que o bispo diocesano tem de fiscalizar a ortodoxia do ensino dentro de sua diocese. Com certeza isso inclui instrução clara sobre a natureza e propósito das relações sexuais íntimas entre os indivíduos e a pecaminosidade das relações impróprias. A AMC espera trabalhar com bispos e padres para auxiliar a estabelecer adequados grupos de apoio e modelos terapêuticos para aqueles que lutam com a atração pelo mesmo sexo. Embora vejamos os programas Courage e Encourage como bem úteis e valiosos e os promovamos ativamente, estamos certos de que há outros tipos de apoio e estamos dispostos a trabalhar com qualquer programa psicológica, espiritual e moralmente bom.

8) Esperança

O Dr. Jeffrey Satinover escreveu de sua vasta experiência com clientes que experimentam a atração pelo mesmo sexo:

“Tenho tido a felicidade extraordinária de encontrar muitas pessoas que saíram do estilo de vida gay. Quando vejo as dificuldades pessoais, a clara coragem que eles mostram não só para enfrentar essas dificuldades, mas também para confrontar uma cultura que usa todos os meios possíveis para negar a validade de seus valores, metas e experiências, fico verdadeiramente admirado… São essas pessoas – ex-homossexuais e aqueles que ainda estão lutando, em todos os lugares dos EUA e em outros países – que permanecem para mim como um modelo de tudo o que é bom e possível num mundo que leva a sério o coração humano, e o Deus desse coração. Em minhas várias pesquisas no mundo da psicanálise, psicoterapia e psiquiatria, realmente nunca antes vi tal profunda cura”. (Satinover 1996)

Aqueles que desejam se libertar da atração pelo mesmo sexo freqüentemente recorrem primeiro à Igreja.A AMC quer se certificar de que eles encontrem a ajuda e esperança que estão buscando. Há toda razão para se ter esperança de que todo indivíduo que experimenta a atração pelo mesmo sexo, que busca a ajuda da Igreja, poderá encontrar a libertação da conduta homossexual e muitos encontrarão muito mais, mas eles virão só se virem amor em nossas palavras e atitudes.

Se os profissionais médicos católicos no passado não conseguiram suprir as necessidades dessa população cliente, se eles não conseguiram trabalhar diligentemente para desenvolver terapias eficientes de prevenção e tratamento ou se eles não conseguiram tratar clientes que experimentavam esses problemas com o respeito devido a cada pessoa, pedimos perdão.

A Associação Médica Católica reconhece que os profissionais da área da saúde têm o dever especial nessa área e espera que essa declaração os ajude a cumprir esse dever conforme os princípios da fé católica.

A pesquisa mencionada neste relatório foi obtida de uma ampla variedade de fontes. Na maioria dos casos, poderia-se citar numerosas outras fontes. Para os que desejam fazer um estudo profundo das questões levantadas, pode-se obter uma bibliografia abrangente pela Internet (74747.2241@compuserve.com) junto com análises da literatura que vem ao caso.

Deve-se indicar que muitos dos autores citados não aceitam o ensino da Igreja sobre a natureza intrinsecamente anormal dos atos homossexuais. Não fizemos nenhum esforço para distinguir entre os que aceitam e os que não aceitam, já que os que favorecem a prevenção e o tratamento e os que apóiam a terapia de aceitação do estilo de vida gay apresentam relatórios de casos e evidência estatística essencialmente coerentes, diferindo só na interpretação e relevância da evidência”.

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