quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Namoro tempo de Escolher


Namoro, tempo de conhecer e de escolher

Quando você vai comprar um sapato ou um vestido, não leva para casa o primeiro que experimenta, é claro. Você escolhe, escolhe... até gostar da cor, do modelo, do preço, e servir bem nos seus pés ou no seu corpo. Se você escolhe com tanto cuidado um simples sapato, uma calça, quanto mais cuidado você precisa ter ao escolher a pessoa que deve viver ao seu lado para sempre! Talvez você possa um dia mudar de casa, mudar de profissão, mudar de cidade, mas não poderá trocar de esposa ou de marido. É claro que você não vai escolher a futura esposa, ou o futuro marido, como se escolhe um sapato.Já dizia o poeta que "com gente é diferente". Mas, no fundo será também uma criteriosa escolha. Se você quiser levar para casa o primeiro par de sapatos que você calçou, só porque o preço é bom, pode ser que você se arrependa depois quando perceber que não era de couro legítimo, mas sintético. Se você escolher namorar aquela garota, só porque ela é "fácil", pode ser que você chore depois se ela o deixar por outro, fazendo o seu coração sangrar. Se você decidir levar aquele par de sapatos, só porque é bonito e está na moda, mesmo que aperte um pouco os seus pés, pode ser que depois você volte do baile com ele nas mãos porque não o agüenta mais nos pés. Se você escolher aquele rapaz só porque ele é um "gato", pode ser que amanhã ele faça você chorar quando se cansar de você.O namoro é este belo tempo de saudável relacionamento entre os jovens, onde, conhecendo-se mutuamente, eles vão se descobrindo e fazendo "a grande escolha". Já ouvi alguém dizer, erradamente, que "o casamento é um tiro no escuro" ; isto é, não se sabe onde vai acertar; não se sabe se vai dar certo. Isto acontece quando não há preparação para a união definitiva, quando não se leva a sério o amor pelo outro. A preparação para o seu casamento começa no namoro, quando você conhece o outro e verifica se há afinidade dele com você e com os seus valores. O casamento só é um "tiro no escuro", para aqueles que se casaram sem se conhecer, porque, então, namoraram mal. Se o seu namoro for sério, seu casamento não será um tiro no escuro, e nem uma roleta da sorte. O seu casamento vai começar num namoro.É claro que a primeira exigência tem que ser a reta intenção sua e do outro, mesmo que ninguém esteja pensando ainda em noivado. Não brinque com o namoro, não faça dele apenas um passa – tempo, ou uma "gostosa" aventura; você estaria brincando com a sua vida e com a vida do outro. Só comece a namorar quando você souber porque vai namorar. Mais importante do que a idade para começar a namorar, 15 anos, 17 anos, 22 anos, é a sua maturidade. A idade em que você deve começar a namorar é aquela na qual você já pensa no casamento, com seriedade, mesmo que ele esteja ainda longe. Para que você possa fazer bem uma escolha, é preciso que saiba antes o que você quer. Sem isto a escolha fica difícil. Não é verdade que quando você sai para comprar um sapato, já sabe qual é a cor que prefere, o modelo e o preço adequado ao seu bolso? Que tipo de rapaz você quer? Que qualidades a sua namorada deve ter? O que você espera dele ou dela? Esta premissa é fundamental. Se você não sabe o que quer, acaba levando qualquer um ... só porque caiu na sua frente. Os valores do seu namorado devem ser os mesmos valores seus, senão, não haverá encontro de almas. Se você é religiosa e quer viver segundo a Lei de Deus, como namorar um rapaz que não quer nada disso? É preciso ser coerente com você. Não basta que o sapato seja bonito, tem que servir nos seus pés. Se você tem uma boa família, seus pais se amam, seus irmãos estão juntos, então será difícil construir a vida com alguém que não tem um lar e não dá importância para o valor da família. Quem não experimentou o calor de um lar não sabe dar valor para a família. Será difícil construir uma família junto com alguém que não entende a sua importância. As leis de Deus e da Igreja são exigentes e determinam o nosso comportamento. Será impossível vivê-las se o outro não os aceita. Tenho encontrado muitos casais de namorados e de casados que vivem uma dicotomia nas suas vidas religiosas; e isto é motivo de desentendimento entre eles. Há jovens que pensam assim: "eu sou religiosa e ele não; mas, com o tempo eu o levo para Deus". Isto não é impossível; e tenho visto acontecer muitas vezes. No entanto, não é fácil. E a conversão da pessoa não basta que seja aparente e superficial; há que ser profunda, para que possa satisfazer os seus anseios religiosos. Não se esqueça que a religião é um fator determinante na educação dos filhos, para aqueles que a prezam. Não tenho dúvida de dizer a você que não renuncie aos seus valores na escolha do outro. Se é lícito você tentar adequar-se às exigências do outro, por outro lado, não é lícito você matar os seus valores essenciais para não perdê-lo.Não sacrifique o que você é, para conquistar alguém. Há coisas secundárias dos quais podemos abdicar, sem comprometer a estrutura básica da vida, mas há valores essenciais que não podem ser sacrificados. Você poderá aceitar uma vida mais simples e mais pobre do que aquela que você tinha na sua família, ou poderá viver numa outra cidade que não é a que você gostaria, etc. São preferências periféricas, que são superadas pelo amor que o outro dedica a você. Mas aquilo que é essencial, não pode ser abdicado. Já vi muitas moças cristãs aceitarem um namoro com alguém divorciado, por medo de ficarem sós. É melhor ficar só, do que violar a Lei de Deus; pois ninguém pode ser plenamente feliz se não cumpre a vontade dAquele que nos criou. Portanto, saiba o que você quer, e saiba conquistá-lo sem se render. Não se faça de cego, nem de surdo, e nem de desentendido. Para que você possa chegar um dia ao altar, você terá que escolher a pessoa amada; e, para isto é fundamental conhecê-la. O namoro é o tempo de conhecer o outro. Mais por dentro do que por fora. E para conhecer o outro é preciso que ele "se revele", se mostre. A recíproca é verdadeira. Saiba que cada um de vocês é um mistério, desconhecido para o outro. E o namoro é o tempo de revelar (= tirar o véu) esse mistério. Cada um veio de uma família diferente, recebeu valores próprios dos pais, foi educado de maneira diferente e viveu experiências próprias, cultivando hábitos e valores distintos. Tudo isto vai ter que ser posto em comum, reciprocamente, para que cada um conheça a "história " do outro. Há que revelar o mistério! Se você não se revelar, ele não vai conhecê-la, pois este mistério que é você, é como uma caixa bem fechada e que só tem chave por dentro. É a sua intimidade que vai ser mostrada ao outro, nos limites e na proporção que o relacionamento for aumentando e se firmando. É claro que você não vai mostrar ao seu namorado, no primeiro dia de namoro, todos os seus defeitos. Isto será feito devagar, na medida que o amor entre ambos se fortalecer. Mas há algo muito importante nesta revelação própria de cada um ao outro: é a verdade e a autenticidade. Seja autêntico, e não minta. Seja aquilo que você é, sem disfarces e fingimentos mostre ao outro, lentamente, a sua realidade. Não faça jamais como aquele rapaz que, querendo conquistar uma bela garota, garantiu-lhe que o pai tinha um belo carro importado...; mas quando ela foi conferir havia só um velhofusca na garagem. A mentira destrói tudo, e principalmente o relacionamento. Mas para que você faça uma boa comunicação de você mesmo é preciso que tenha autocrítica e auto aceitação. Só depois é que você pode se revelar claramente. É preciso coragem para fazer esta auto análise e se conhecer, para se revelar. Não tenha vergonha da sua realidade, dos seus pais, da sua casa, dos seus irmãos, etc. Se o outro não aceitar a sua realidade, e deixá-lo por causa dela, fique tranquilo, esta pessoa não era para você, não o amava. Uma qualidade essencial do verdadeiro amor é aceitar a realidade do outro. O amor pelo outro cresce na medida que você o conhece melhor. Não se ama alguém que não se conhece. Não fique cego diante do outro por causa do brilho da sua beleza, da sua posição social ou do seu dinheiro. Isto impediria você de conhecê-lo interiormente e verdadeiramente.Lembre-se de uma coisa, aquilo que dizia Saint Exupéry: "o importante é invisível aos olhos". "Só se vê bem com o coração". São Paulo nos lembra que o que é material é terreno e passageiro, mas o que é espiritual é eterno. Tudo o que você vê e toca pode ser destruído pelo tempo, mas o que é invisível aos olhos está apegado ao ser da pessoa e nada pode destruir.Esse é o seu verdadeiro valor. O carro que ele tem hoje, amanhã pode não ter mais. A beleza do corpo dela hoje, amanhã não existirá mais quando o tempo passar, os filhos crescerem... Mas aquilo que está no "ser" dele ou dela, ficará sempre, e é isto que dará estabilidade ao casamentoe garantirá a felicidade duradoura de você, da família e dos filhos. Portanto, conheça a "história" e o "coração" da pessoa que está hoje ao seu lado. Quem ele é? Logo que a criança entra na escola e aprende a ler, já começa a estudar a história do Brasil. É para que ela conheça o Brasil; e conhecendo-o, compreenda-o, ame-o, ajude-o... O mesmo se dá entre as pessoas. Quando você mergulha na história do outro, conhece os seus dramas e os fatos que a determinaram, então você o compreende melhor e tem mais motivações para compreendê-lo, tem mais paciência para ouvi-lo, perdoá-lo e ajudá-lo. Aí está o segredo de um relacionamento profundo e que propicia um conhecimento interior adequado de ambas as partes. E aqui você percebe porque é importante que o relacionamento seja maduro; cada um vai expor ao outro o seu coração, as suas reservas mais secretas. É por isso que o namoro não pode ser uma brincadeira sem qualquer responsabilidade. Você precisa saber guardar as confidências do outro, mesmo amanhã se o namoro terminar. Há coisas que temos de ter a grandeza de levar para o túmulo conosco, sem revelar a ninguém. Quando alguém abre-lhe o coração está depositando toda a confiança em você, e espera não ser traído. Portanto, cuidado com o que você conta a terceiros sobre o seu namoro; nem tudo poderá ser contado aos outros. Você não gostaria que ele revelasse aos outros as sua confidências, então não revele as confidências dele.Jesus nos manda não fazer aos outros aquilo que não queremos que seja feito conosco. É uma regra de ouro. Quando conhecemos o interior de uma caverna vemos coisas belas, mas outras assustadoras. Há belos lagos escondidos, com águas cristalinas, e formações calcáreas bonitas; mas há também cantos escuros com morcegos e outros bichos. Nem por isso a caverna deixa de ser atraente e rica. Da mesma forma a pessoa que está a seu lado. No seu interior há belas passagens, mas pode haver também recantos escuros. Saiba valorizar o que há de belo no interior da pessoa, antes de deter-se nos seus pontos escuros.Saiba ver no outro, primeiro o que ele tem de bom, e só depois encare o seu lado difícil. Saiba elogiar e fazer crescer o que há de bom, e cure com carinho as feridas que precisam ser tratadas. Isto mostra-nos que não há o chamado "amor a primeira vista". O amor não é um ato de um momento, mas se constrói "a cada momento". Não se pode conhecer uma pessoa "à primeira vista", é preciso todo um relacionamento. Só o tempo poderá mostrar se um namoro deve continuar ou terminar, quando cada um poderá conhecer o interior do outro, e então, puder avaliar se há nele as exigências fundamentais que você fixou.Um indício de que o relacionamento começou bem é a ausência de brigas e desentendimentos, por pequenas coisas sobretudo. Se nesta fase feliz do namoro, onde as preocupações de cada um são poucas, já existem muitas brigas, creio que isto seja um sinal de que a coisa não vai bem. Não há que se ter escrúpulos para terminar um namoro; basta que haja sinceridade e delicadeza para que o seu término não deixe feridas em cada um. Eis aqui uma questão importante; você não pode criar uma esperança vazia no outro, levá-lo às alturas nos seus sonhos, e depois, de repente, jogar tudo no chão. Seria uma covardia!Não brinque com os sentimentos e com a vida do outro, da mesma forma que você não quer que faça assim com a sua. Não alimente no outro esperança falsa. É válido tentar prolongar um pouco aquele namoro difícil, para tentar ainda um discernimento melhor; mas você não deve iludir o outro nem um dia a mais, se chegou à conclusão que não é com esta pessoa que você vai poder construir uma vida a dois. É melhor ter a coragem de terminar hoje um namoro que não vai bem, do que chorar amanhã por ter perdido o tempo em um relacionamento infrutuoso. O tempo de namoro é também o tempo de conhecer a família do outro. Conhecer a família é imprescindível para você conhecer a história da pessoa, já que ela é seu fruto. Em todas as famílias há valores próprios, denominadores comuns, frutos da cultura familiar e da educação, isto que o povo chama de "berço". Ali você encontrará valores e desvalores; e saiba que o seu namorado vai trazê-los para o relacionamento com você. Isto é certo. Portanto, para conhecer bem e poder escolher bem, você terá que olhar "de olhos abertos" a realidade familiar do outro que se põe diante de você; não para discriminar, mas para conhecer. É um grave engano pensar que você vai namorar, e quem sabe casar-se com ele ou com ela, e não com a sua família; e que portanto, a sua família não importa. A voz do sangue fala muito forte em todos nós; e, se não soubermos lidar com ela, muitos estragos podem acontecer. Não se assuste com aquilo que você não gostar na família dele; aceite a sua realidade, e não a condene. Saiba discernir com sabedoria e coragem se nesta realidade que você encontrou há aqueles valores mínimos que você já fixou para a sua vida. Não feche os olhos para a realidade da família do outro, para que você possa conhecê-lo. Saiba que nunca você vai encontrar uma família ideal, mas procure conhecê-la, para conhecer quem está com você. Conhecendo a família dele você vai conhecer muito daquilo que está no seu interior. Toda família tem uma série de valores e também de problemas. Você terá que avaliar também isto para chegar ao discernimento sobre o seu namoro. Não se trata de "julgar" a família do outro, e muito menos de menosprezá-la; mas você tem o direito de construir a sua vida e a sua família sobre valores que lhe são caros. É verdade que mesmo de famílias complicadas, e às vezes até destruídas, podem sair belas criaturas, mas saiba que isto não é a regra geral. O normal é que as pessoas bem formadas estejam nas famílias que se prezam. Tudo isto é importante para que o seu casamento, no futuro, não seja "um tiro no escuro". O importante é ter os olhos abertos e não se fazer de cego. O coração não pode cegar o espírito. Não deixe de ouvir a opinião de seus pais. Muitos namoros e casamentos foram mal porque os jovens não quiseram ouvir os pais. Eles são experientes, e amam você, de verdade. Não se faça de surdo às suas advertências. Eles conhecem os perigos da vida muito melhor do que você.

Namorar ou Ficar!


Namorar ou ficar
O namoro implica o conhecimento do outro


Nos dias de hoje, por incrível que pareça, namorar é considerado fora de moda. O "ficar" parece muito mais fácil, certo? Talvez nem tanto. No ficar as pessoas se encontram, se atraem e acabam trocando beijos ou até algo mais. Mas é importante dizer que esse tipo de relacionamento caracteriza-se pela ausência de compromisso, de limites e regras claramente estabelecidas: o que pode ou não pode é definido no momento em que o relacionamento acontece, de acordo com a vontade dos próprios ficantes.
A duração do ficar varia: o tempo de um único beijo, a noite toda, algumas semanas. Nessa situação, ligar no dia seguinte ou procurar o outro não é dever de nenhum dos envolvidos.
Por essa razão, esse tipo de envolvimento acaba se tornando atraente para muitas pessoas que desejam apenas curtir o lado bom do namoro, sem responsabilidades, cobranças ou compromissos. A partir disso essa prática acaba substituindo e muito o namoro; muitos jovens preferem apenas trocar alguns carinhos a encarar uma relação mais séria. O problema é que, muitas vezes, bate uma carência, uma vontade de ter alguém...
A pessoa que sempre fica dificilmente se envolve. Chega uma hora em que é natural sentir vontade de ter alguém com quem sair, conversar, dividir bons e maus momentos, trocar beijos e carinhos, enfim, ter um relacionamento. Algumas pessoas, às vezes, ficam com vários parceiros na mesma noite, às vezes durante vários dias.
Para refletir:
1) ficar é namorar de brincadeira;
2) ficar é praticar para ver se vai dar certo;
3) ficar é suprir provisoriamente a carência afetiva e sexual;
4) ficar é curtir todo mundo numa boa, sem compromisso
5) enfim, ficar não significa namorar nem mesmo significa crescer.
Pense sempre que Deus tem o melhor para você. Valorizar-se é o caminho da busca da verdadeira felicidade.
"O jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio!" (Paul Marcel, filósofo cristão francês).

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Filme Stigmata


Sobre o filme STIGMATA

Alguns leitores têm me perguntado sobre um filme chamado Stigmata. Trata-se de um filme norte americano, que não se coaduna com a fé católica, baseado num tal Quinto Evangelho, que seria o Evangelho apócrifo de Tomás (ou Tomé), que teria sido escondido pela Igreja Católica para que ela assegurasse o seu poder.
Ora, a Igreja nunca escondeu Evangelho algum; ao contrário, prega os Evangelhos a todos os povos desde que Jesus enviou os Apóstolos pelo mundo todo para pregá-lo a todas as nações. Por outro lado o poder temporal ou espiritual que a Igreja sempre teve foi construído por séculos e séculos de trabalho árduo e muita perseguição, desde que os Apóstolos chegaram em Roma e a todas as partes do mundo e nele pregaram o Evangelho.
Esta Boa Nova encantou o mundo de tal modo que milhares preferiram derramar o próprio sangue diante dos imperadores romanos (Nero, Dioclesiano, Domiciano, Trajano, Décio, etc.) do que abdicar da verdade divina. A força dos quatro Evangelhos verdadeiros dominou o império romano que a partir do ano 313 começou a se tornar cristão com a conversão de Constantino o Grande. A espada se curvou diante da força da cruz de Cristo.
Depois a Igreja impôs a sua superioridade quando o império romano desabou nas mãos dos bárbaros que de todas as partes inundaram o Império e o arrasaram. A única Instituição que sobrou de pé foi a Igreja Católica, por causa da força de sua fé, sua moral e sua cultura, cultivada nos mosteiros de São Bento, e também nas figuras gigantescas dos seus bispos e papas. Podemos citar inúmeros gigantes da Igreja que souberam conquistar os bárbaros, evangelizá-los e educa-los durante seis séculos, e formar uma civilização cristã, educada e repleta de progresso. Podemos citar entre tantos, S. Clemente de Roma; S. Justino, S. Irineu; S. Policarpo, S. Basílio Magno, S. Agostinho, S. Leão Magno, S. Gregório Magno, S. Jerônimo, São Columbão, etc. Esses homens conquistaram o mundo para Cristo, e para a cultura, sem violência, sem mentira e sem fraudes.
E depois, a Igreja superou a perseguição nazista, comunista, a perseguição da Revolução Francesa, Espanhola, Mexicana, etc. e continua o seu caminho mais forte do que nunca; sem precisar esconder nada. Ela nunca precisou esconder um falso evangelho para manter o seu poder; é uma tese ridícula, anti-histórica, de quem deseja por argumentos falsos e maldosos destruir a Igreja Católica. Mas ela está fixada na Rocha de Cristo e é inabalável.
Stigmata é um filme (USA/1999) do diretor Rupert Wainwright, protagonizado pela atriz Patricia Arquette e pelo ator Gabriel Byrne. O filme mostra uma jovem cabelereira atéia que apresenta repentinamente os estigmas de Jesus Cristo. Um padre é enviado pelo Vaticano para investigar os acontecimentos e avaliar o suposto milagre.
Os estigmas são cada um dos cinco sinais que aparecem no corpo, nos mesmos pontos onde ocorreu a crucificação de Jesus Cristo, isto é, pés, punhos e tórax. Pelo que se tem conhecimento, o primeiro estigmatizado foi São Francisco de Assis (1182-1226), sendo que suas marcas perduraram por dois anos. Ao longo do tempo o estigma já se manifestou em milhares de pessoas, em diferentes regiões do mundo. O caso mais recente e célebre, confirmado amplamente pela Igreja é o do Santo Padre Pio.
O Evangelho de Tomé é uma coletânea de 114 sentenças atribuídas a Jesus e pretensamente recolhidas pelo Apóstolo S. Tomé. Trata-se de um apócrifo de origem gnóstica (dualista) incompatível com o Novo Testamento, que nada tem de gnóstico (conhecimento oculto reservado aos iniciados), como também está longe de admitir o conflito entre matéria (má) e espírito (bom). O Evangelho apócrifo de Tomé foi descoberto por acaso em dezembro de 1945, quando vários felás (camponeses) egípcios, entre os quais Muhammad Ali, do clã Al-Sammanm, deslocavam-se em seus camelos perto de Jamal-al-tarif, um íngreme rochedo que acompanha o rio Nilo no Alto Egito, perto da moderna cidade de Nag Hammadi. Estavam procurando sabaque, um fertilizante natural que existe na área. Ao cavarem o solo, para grande surpresa sua, descobriram um jarro com um recipiente fechado. Muhammad quebrou o jarro e percebeu fragmentos de papiro de cor dourada. Ali estavam três códices de papiro da biblioteca de Nag Hammadi, na qual se encontrava o Evangelho de Tomé, apócrifo.
Antes de 1945 os estudiosos da Igreja já conheciam esse texto pelas referências que dele fizeram os escritores da Igreja antiga: S. Hipólito de Roma († 235), Orígenes (†250), S. Cirilo de Jerusalém († 387).
Ora, a Igreja rejeitou muitos falsos evangelhos, chamados apócrifos, por não serem verdadeiros, não serem de autoria dos Apóstolos, e conterem heresias e fantasias. Entre eles: Evangelho segundo os Hebreus (gnóstico) – fim do séc I; Proto - Evangelho de Tiago (História do nascimento de Maria); Evangelho do Pseudo Tomé; O Evangelho de Pedro (gnóstico) – meados do séc II; O Evangelho de Nicodemos; Evangelho dos Ebionitas ou dos Doze Apóstolos– meados do séc II; Evangelho segundo os Egipcíos – meados do séc II; Evangelho de André – séc II/III; Evangelho de Filipe – séc II/III; Evangelho de Bartolomeu – séc II/III; Evangelho de Barnabé – séc II/III. Este tal Quinto evangelho teria dito que não é necessário se ter ritos religiosos mas apenas o culto exclusivo a um Deus. E hoje é usado para tentar atacar a Igreja Católica, a sua rica Liturgia Sacramental, além do belo culto que presta à Virgem Maria (veneração - dulia); aos Santos e aos Anjos.
Na verdade há uma onda de filmes anticristãos como “O Padre”, da Walt Disney, e “Dogma”, Código da Vinci, etc.. Stigmata é um filme diferente, ele simula uma “boa mensagem” atrás da falsidade do ”quinto” - evangelho. É uma tentativa de fazer o telespectador pensar que os quatro verdadeiros Evangelhos sejam falsos. O quinto evangelho seria como que “a inversão do catolicismo” ou mostra-lo como algo sinistro e enganoso.
O povo católico precisa saber que este filme, Stigmata, é mais um desses que pretender destruir a Igreja de Cristo, como e isso fosse possível.

O dom da Palavra de Ciencia.

DOM DE CIÊNCIAS: (ou palavra de ciência, ou palavra de conhecimento)O dom de ciência é um dom através do qual o Senhor faz que o homem entenda as coisas da maneira como Ele as entende. Faz que o homem penetre na raiz de cada acontecimento, fato, sentimento ou situação, ou melhor, através do dom de ciências, Deus dá o diagnóstico, a causa de um problema, doença, fato, situação...,etc.Quando estamos com febre, nos dirigimos a um médico para descobrir a causa da febre. Porque a febre não é a doença, mas um sintoma da doença.Quando alguém está deprimido, queremos resolver o problema da depressão, aliviando os seus sintomas, porém não conseguimos detectar a causa da depressão. Através do dom de ciências, o Senhor nos revela a causa da depressão, sua raiz, com o objetivo de curar. O Espírito Santo, através deste dom, presta um serviço ao povo de Deus através de nós.Pelo dom de ciência, Deus ensina ao homem sobre as suas verdades, permite que a sua luz penetre no entendimento do homem. Deus comunica ao homem informações que são impossíveis de se adquirir humanamente ou por conhecimento natural, pela razão.É um dom de revelação. Revela uma ação que Deus já está fazendo (a cura), ou uma situação ou mentalidade que precisa ser transformada por Deus, sempre com a finalidade de transformação e conversão através do poder e da misericórdia de Deus que cura o corpo e o coração.Alguns exemplos de “palavra de ciência” no N.T.- Lc 1,39-45 - Maria comunica o Espírito Santo a Isabel, como sinal do que iria acontecer em Pentecostes sobre toda a Igreja.- Lc 1,43 - Isabel recebe o conhecimento de um mistério que, humanamente, ela jamais seria capaz de compreender, a encarnação de Jesus.Aqui a palavra de ci6encia veio acompanhada de um sinal físico: o menino... (Lc 1,44).- Mt 1,18-25 - vem também através de um sonho, como no caso de José. O Espírito Santo revela a José, em sonho, o mistério da encarnação. José recebe o dom de ciência (a revelação) e através dele vê acontecer, em si próprio, mudança radical de mentalidade e do conhecimento de Deus.- Jo 4,16-19 - Jesus fala à samaritana sobre os 5 maridos que tivera. Esta palavra de ciência fez a mulher perceber que Jesus era um profeta, abrindo a porta do seu coração para a revelação que ele era o Messias. A samaritana experimentou a misericórdia de Deus aplicada ao pecado de adultério, pois Jesus não a acusou, mas revelou o que sabia. A palavra de ciência teve o poder de levá-la a arrepender-se, ser perdoada e reconhecer que Jesus o Messias, tendo acesso à “água viva” por ele prometida.- At 5,1-11 - O Espírito Santo, através da palavra de ciência, revela a intenção secreta do coração de Ananias e Safira.- Mc 5, 25-34 - A cura da hemorroíssa. Jesus usa a palavra de ciência como confirmação da cura pelo poder do Espírito Santo e pela fé.- Lc 5, 17-26 - A cura do paralítico. Quando Jesus diz: “os teus pecados estão perdoados”, ele sabe por revelação que a necessidade maior do paralítico é ser perdoado de seus pecados que, são a causa de muitos males físicos e espirituais. Para o paralítico eram empecilho para a ação de Deus em sua vida.- Jo 4, 50 - A cura do filho de um oficial: “Vai, disse-lhe Jesus, o teu filho está bem!”. A pessoa que recebe o dom de ciência, pode perceber que o Senhor a está tocando através de um sentimento forte, uma certeza interior que nos chega à mente, pode ser: uma palavra, uma cena da vida da pessoa, uma visualização; o Senhor nos mostra o que está curando: uma parte do corpo, um problema emocional, uma cura espiritual, ou aumentando a fé, chamando à conversão... Isso acontece após uma oração em línguas, quando nossa mente está aberta e livre para receber a revelação do Senhor. Geralmente, este dom é acompanhado pela palavra de sabedoria.

O Dom das Línguas!


DOM DE LÍNGUAS:
Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza, porque não sabemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis” (Rm 8,26).O dom de línguas é um dom de oração. Este dom vem socorrer a nossa dificuldade de orar: nós não sabemos “o que” nem “como” pedir a Deus ou o que dizer a Deus. Ele vem suprir nossa oração fraca e débil, vem nos fazer orar, mas orar segundo a vontade de Deus. O próprio Espírito Santo que habita em nós, ora em nós e por nós. Vem nos capacitar a orar de forma divina.Ainda que nós não entendamos os gemidos inefáveis com que o Espírito ora, canta, e fala em nós e através de nós, sentimos que o nosso coração e o nosso espírito estão em oração. No entanto, não deixamos de estar conscientes, sabemos perfeitamente o que estamos fazendo, pois oramos com a nossa língua e com a nossa vontade, por isso somos livres para começar e terminar quando queremos.O dom de línguas é a porta para todos os outros dons carismáticos, porque abre todo o ser do homem para a ação do Espírito Santo e para o crescimento da vida no Espírito.O dom de línguas é a primeira manifestação sensível e visível da presença do Espírito Santo ( At 2,1-4; 10,6s; 19,6s).O dom de línguas nos une em torno de Cristo. É dom que promove a unidade entre os cristãos, atraindo-os a Jesus Cristo e à Igreja (At 2,5-6).O dom de línguas é um dom de oração (pessoal e comunitário), que se seguir imediatamente ao derramamento do Espírito Santo em Pentecostes (At 2, 1-4). Foi a primeira manifestação do Espírito santo: “Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhe concedia que falassem”.“Estando Pedro ainda a falar, o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a (santa) palavra. Os fiéis da circuncisão..., profundamente se admiravam, vendo que o dom do Espírito Santo era derramado também sobre os pagãos, pois eles os ouviram falar em outras línguas e a glorificar a Deus” (At 10, 6s).“E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles e falavam em línguas estranhas e profetizavam” (At 19, 6s).Nas passagens acima observamos que o dom de línguas foi a primeira manifestação da efusão do Espírito Santo não só sobre os apóstolos e Maria, como também para todos aqueles que desejam viver uma vida em comunhão com Deus.O dom de línguas é entendido e experimentado por aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito.Através do dom de línguas “palavras incompreensíveis que não são minhas, palavras escolhidas e formuladas pelo Espírito Santo, dão a Jesus o louvor que Ele merece, e do qual eu mesmo sou incapaz” (I Cor 14, 9).Temos dificuldades em aceitar tudo o que não provém da razão. Mas na medida em que cedemos ao dom, e abrimos o coração e a mente, as dificuldades vão desaparecendo.No entanto, ao orarmos com esses sons ininteligíveis não deixamos de estar conscientes. Sabemos perfeitamente o que estamos fazendo, pois oramos com a nossa língua e com a nossa vontade, por isso somos livres para começar e terminar quando queremos. Oramos naturalmente, da mesma forma que fazemos nossas orações mentais e vocais. A única diferença é que quem realiza todo o trabalho é o Espírito Santo, o autor responsável por tomar nossa oração agradável a Deus, atingindo e penetrando o seu coração. Quem fala em línguas não fala aos homens senão a Deus ninguém o entende pois fala coisas misteriosas sobre a ação do Espírito Santo.(Icotrinthios 14,2)