Jesus Cristo é simplesmente
maravilhoso, sobrenatural e Salvador! Ele nos resgata literalmente do lixo e do
esgoto para nos levar aos Seus braços. Tenho o privilégio de entrevistar hoje
Maya Felix, que tem uma trajetória de vida na esquerda que foi desde o PCdoB,
PT até o Movimento Evangélico Progressista, fundado pelo bispo anglicano
marxista Robinson Cavalcanti.
Maya Felix |
Julio
Severo: Poderia fazer uma apresentação de sua vida como cristã e atuação como
blogueira?
Maya
Felix: Sou cristã desde 1992, converti-me aos
21 anos, em Brasília. Apesar de ter sido criada em família evangélica (minha
avó materna, que me evangelizou desde o berço, graças a Deus), cresci em um lar
instável, meus pais se divorciaram quando eu tinha cinco anos e nenhum dos dois
dava importância à relação com Deus. Desde pequena ouvia Chico Buarque, Caetano
Veloso, Geraldo Vandré e nomes da MPB que se identificavam e se identificam com
a esquerda. Desde muito jovem tinha vida político-partidária, e aos 17 anos me
filiei ao PC do B. No partido, ouvia muitas piadas sobre Jesus, e isso me
incomodava bastante, pois mesmo não sendo cristã eu tinha aprendido a temer e
respeitar o nome do Senhor. Por conta de minha história de vida, muito ligada a
conceitos equivocados de “liberdade”, “amor” e “verdade”, a mudança em minha
vida não foi imediata. Deus fez seu trabalho ao longo dos anos, com muita
paciência, com amor, como um artesão, um ourives, um artista. Quando me lembro
de quem eu era, de como eu era (não que hoje seja perfeita, mas estou bem
melhor que antes), eu me pergunto como Deus pôde me amar antes que eu o
conhecesse. Eu não teria me amado. Aliás, eu não me amava. Foi Deus quem me
amou primeiro. Meu blog (http://mayafelix.blogspot.com/)
surgiu por volta de 2006, como uma brincadeira, e na época eu estava ainda
confusa quanto a questões ideológicas. Eu
sabia que queria Deus, mas achava que poderia encontrá-lo conciliando
militância esquerdista e conceitos liberais com a prática cristã. Com o
tempo, percebi que isso era impossível e o blog refletiu essa mudança. Quando
fui fazer meu doutorado, em 2008, tive que deixar o blog um pouco de lado. Hoje
em dia, tendo em vista minhas atividades profissionais, de tempos em tempos
escrevo textos na área de política para o Blog da União de Blogueiros
Evangélicos e os republico em meu blog. Mas a ideia de retirar o blog da
internet nem passa pela minha cabeça.
Julio
Severo: Como você conheceu o Movimento Evangélico Progressista (MEP)?
Maya
Felix: Conheci o MEP porque era filiada ao PT.
Aos 17 anos, filiei-me ao PC do B
(uma ficha de filiação nem mesmo registrada no TRF, já que aos 17 anos, na
época, eu não poderia me filiar a um partido), mas aos 19 anos eu me desfiliei
e me filiei ao PT, já que na Universidade em que eu estudava eu me aproximei
bastante de estudantes filiados ao PT, ligados ao movimento estudantil. Aos 21,
eu me converti, e aos 22, 23 anos eu comecei a conhecer evangélicos petistas
dentro do PT. Tive contato, inicialmente, com pessoas ligadas a uma igreja batista,
um senhor que na época era deputado distrital e hoje continua a ser, o Wasny de
Roure. Fiz campanha para ele na igreja da qual era membro, na época, a metodista.
Todos se lembram de mim panfletando na porta da Igreja, para eleger Wasny de
Roure e Lula. Wasny de Roure era (e acho que ainda é) ligado ao MEP.
Julio
Severo: Quem fazia parte do MEP? Quem você conheceu ali?
Maya
Felix: No MEP eu conheci pessoas do PT,
pastores de esquerda, evangélicos de esquerda, o bispo Robinson Cavalcanti, Marina Silva, Ariovaldo Ramos e a Visão Mundial,
o pastor Júlio Borges Filho, da
Igreja Cristã de Brasília, que era filiado ao PT também e depois foi assessor
do Wasny, Geter Borges, que tinha
acabado de chegar da Bahia (salvo engano, acho que ele é da Bahia) para
presidir o MEP, a pastora Maria Elisabeth,
a Betinha, na época assessora do deputado distrital do PT Wasny de Roure. Conheci muita gente,
mesmo, pessoas de muitas igrejas, a maioria delas não pentecostais. Cheguei a
ir ao apartamento do Geter, ele era casado e foi morar, na época, logo que chegou
a Brasília, em um apartamento no Setor Sudoeste, em um prédio de três andares
já bem próximo do Cruzeiro.
Julio
Severo: Qual era a ligação do MEP e seus líderes com o PT?
Maya
Felix: Total. O MEP nasceu para ser o braço
evangélico do PT. Trata-se de uma disputa ideológica por hegemonia muito clara.
O MEP era também ligado ao CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs). Na
verdade, tudo girava em torno de política, de eleições, de conscientização. O MEP deveria ir às igrejas, falar do
projeto da esquerda para os cristãos e, sobretudo, divulgar os candidatos evangélicos
do PT e unir os evangélicos de esquerda em torno de um projeto comum. Na
época, o projeto comum era a eleição do Lula, que era muito mal visto na
maioria das igrejas. Cheguei a organizar uma reunião do MEP na Igreja
Assembleia de Deus Um Novo Dia, em Brasília, da qual fui membro até 2004,
quando me mudei para São Luis. A Marina Silva, na época do PT, proferia
palestras no MEP, e depois se tornou membro da Assembleia de Deus um Novo Dia
(não sei se ela já era membro em 2001, quando fui para a AD Um Novo Dia). O
Ariovaldo Ramos também proferia palestras, divulgava a Visão Mundial e seus
projetos. O Robinson Cavalcanti também, assisti a algumas palestras suas. Outra
pessoa bastante admirada no MEP é o teólogo Paul Freston, que escreveu “Marxismo e Fé Cristã: o Desafio Mútuo”,
editado pela ABU editora (até hoje tenho este livro). O Caio Fábio, antes do escândalo que envolveu sua queda e a
decadência da Vinde (com a qual eu contribuía, aliás. Também assinava a
revista, tinha a carteirinha etc.), era muito admirado por lá, não sei hoje. (Nota
de Julio Severo: Depois da queda de Caio Fábio na década de 1990, o MEP
continuou o apoiando. Aliás, numa conferência do MEP realizada no Congresso
Nacional sobre ética cristã em 2004, o principal palestrante foi Caio Fábio. O
registro da conferência está neste link: http://bit.ly/1aTuB6Y)
O Ricardo Gondim idem.
Julio
Severo: Por que você se envolveu com o MEP e com o PT?
Maya
Felix: Como eu disse, eu me envolvi com o MEP
porque era filiada ao PT e depois, converti-me. Queria poder conciliar a minha
fé com a prática partidária de esquerda. Sabia que o PT era a favor do aborto,
por exemplo. Eu já fui membro do Coletivo
de Mulheres do PT/DF, e na época constava do Programa do Partido (depois,
foi retirado) que o aborto era um direito das mulheres e o PT tinha a obrigação
de defender a legalização do aborto. Aliás, essa é uma das pautas mais
importantes para o grupo de “Mulheres do PT”, do qual fazem parte, de maneira
atuante, Marta Suplicy e Benedita da Silva, que é evangélica.
Havia a necessidade de atenuar a imagem negativa do PT junto aos evangélicos,
sobretudo por conta da Igreja Universal, que em 1989 fazia uma ferrenha
campanha contra Lula e o PT, que chegaram a ser identificados com o próprio
diabo. Então creio que estrategicamente o MEP surgiu como uma espécie de
contra-ataque. Eu fui apresentada ao MEP pela pastora Maria Elisabeth, a
Betinha, que é hoje pastora da Igreja Batista Shammah, no Recanto das Emas, em
Brasília. Não sei se ela continua filiada ao PT, mas na época ela era. Ela
trabalhou durante muitos anos como assessora do dep. do PT Wasny de Roure e era
minha amiga. Não tenho nada contra as pessoas, mas creio que a ideologia do MEP é nociva, pois tira Deus do centro. Para
quem é de esquerda, seja evangélico ou não, o homem é o centro de tudo. Para os
socialistas, o homem pode, sem a ajuda de Deus, aliás, necessariamente sem
Deus, construir uma sociedade justa, igualitária, perfeita. Esse é o grande
engano do socialismo: colocar o homem no centro. O que pode nascer do homem, e
sobretudo, do homem sem Deus? O que vimos e vemos nos regimes socialistas:
opressão, repressão, perseguições, crimes, corrupção.
Julio
Severo: Como foi sua trajetória e saída do PT?
Maya
Felix: Eu me filiei ao PT quando era
universitária, era do CA de Letras, participava do Conselho de CAs, ia a
Congressos da UNE, então era praticamente natural ser filiada a um partido. A
atuação dos partidos de esquerda nas universidades é muito forte, os militantes
se aproximam dos jovens com bandeiras vistas como modernas, mas que são
contrárias à Bíblia: a legalização das drogas, a liberação sexual, a
legalização do aborto etc. Os jovens universitários visados para a filiação
partidária passam a ter amigos ligados aos partidos, a participar de eventos
dos partidos e a defender causas partidárias mesmo não sendo filiados e desconhecendo
isso. A filiação é a cereja do bolo, no final das contas. As entidades
estudantis quase sempre servem aos partidos, convidam deputados desses partidos
para palestras dentro da universidade e na época das eleições, o momento mais
importante, fazem campanha para os candidatos desses partidos. E alguns grupos, como a ABU, ligada à
Igreja Presbiteriana, são também de esquerda, divulgam ideologias de esquerda e
apoiam partidos de esquerda. É algo bastante escancarado, mas, para quem
está dentro, não é tão evidente assim. Eu saí do PT em 2006, depois de 15 anos
de filiada. E saí porque estava indignada com o Governo do Lula, achava que não
estava suficientemente à esquerda. Só que Deus começou a me mostrar de fato que
o PT era um lamaçal. As mortes do Celso Daniel e do Toninho do PT, jamais
esclarecidas, foram acontecimentos que me fizeram pensar bastante, pois todos
sabem que pessoas do próprio PT provavelmente estão ligadas a esses
assassinatos. Comecei a ler textos, livros que denunciavam o PT e a esquerda
como grandes farsas. Li “O País dos Petralhas”, o primeiro, em 2008, e parece
que uma venda foi tirada dos meus olhos. Depois li outras coisas, reli “A
Revolução dos Bichos”, 1984, Por que virei à Direita, recentemente li “Le
Siècle des Totalitarismes”, do Tzvetan Todorov, que comprei em Paris, e “Le
Livre Noir du Communisme”, de vários autores franceses, O “País dos Petralhas
II” etc. Quando a gente se dá conta do que é a esquerda como ideologia, como
prática, só fica dentro por dois motivos: por completa imbecilidade ou por puro
oportunismo. Não há meio termo. Para quem é cristão, as coisas ficam muito mais
claras, porque os ideais e tudo o que a esquerda defende são contrários ao Cristianismo.
É claro que se você me perguntar se eu
sou a favor da justiça, da caridade, contra a corrupção, contra o roubo do
dinheiro público, eu vou dizer que sim. Isso não é ideologia de esquerda, é
princípio de qualquer pessoa correta. Só que a esquerda usa esses temas como
pano de fundo para defender suas verdadeiras bandeiras: liberação das drogas,
agenda pró lobby gay, legalização do aborto, controle estatal de absolutamente
tudo, repressão aos cristãos etc. E as pessoas só veem o que querem ver: a
esquerda é boazinha, luta a favor dos pobres, é contra injustiças etc. Mas essa
máscara também já está caindo, graças a Deus.
Julio
Severo: O que você enxerga no MEP hoje que você não via anos atrás? Com sua
maior maturidade hoje, como você vê sua participação no PT e no MEP?
Maya
Felix: Hoje eu vejo que o MEP é apenas mais
uma estrutura do PT na busca da hegemonia ideológica. O Geter Borges não tinha
um trabalho trivial, ele veio da Bahia e foi imediatamente lotado na Câmara.
Ele era assessor (cargo comissionado) em um gabinete de um deputado federal do
PT (não sei se era o Nilmário Miranda, agora não tenho certeza) usava as
dependências da Câmara dos Deputados para muitas reuniões do MEP, então não dá
para dizer que o MEP não era estruturalmente ligado ao PT. O Geter Borges era,
na verdade, um secretário-geral do MEP e funcionário do PT, a serviço do PT.
O MEP não busca a Deus, busca as
causas da esquerda como uma consequência “prática” e “natural” da condição do
cristão. Para os evangélicos do PT, o socialismo é cristão, Jesus foi o
primeiro socialista e o céu será comunista. Na época eu não via como isso é de
fato uma distorção da Bíblia. Como pode
um cristão defender o socialismo, que matou a mata ainda tantos cristãos? É
totalmente ilógico, mas os cristãos de esquerda têm uma resposta para tudo.
Então, no final das contas, parece mais do que justo e natural que um cristão
deva ser, obrigatoriamente, de esquerda. Se eu tivesse tido de fato uma
educação mais cristã na minha infância e adolescência, talvez jamais tivesse me
envolvido com o PT. A influência do meu pai, que sei que não vê isso como um
mal, pelo contrário, sempre me fez ver a esquerda envolvida em uma aura de
romantismo e heroísmo. Mas, ao longo da
minha vida cristã comecei a ver que a esquerda é sobretudo hipócrita, pois em
nome da justiça, da verdade e de um futuro que nunca chegou para nenhum país
socialista, permite-se tudo, qualquer corrupção, qualquer desvio. Não há
valores absolutos na esquerda, isso quer dizer que vale tudo se é pela causa.
Vale mentir, vale enganar, vale corromper. E muitos, até hoje, acreditam nessa
balela. O que a esquerda faz? Ela tira Deus do centro da vida do homem e coloca
o próprio homem. Isso vem dos ideais iluministas, humanistas, positivistas, que
vê o homem não como um pecador, é claro, mas como uma vítima do meio que nasce
completamente boa e é corrompida. Tzvetan
Todorov, em “Le Siècle des Totalitarismes”, diz que o socialismo é uma religião:
tem caráter messiânico, promete um porvir de perfeição, vive pela fé não do que
é, mas do que poderia ser (e na verdade, nunca foi). A própria descrição
que Marx faz do capitalismo é semelhante ao inferno e, o pior, dá um destino
certo ao capitalismo como um ato de fé: sua autodestruição ou a barbárie
completa. Sabemos que nem uma coisa nem outra aconteceram, e que o capitalismo,
com todos seus defeitos — pois não há sistema humano perfeito — foi o que
trouxe evolução tecnológica, científica, o que permitiu a difusão do Cristianismo,
o respeito à liberdade de expressão. Mas
os esquerdistas são quixotescos, acham que têm a missão de salvar a humanidade,
não importa por que meios. Quando a gente enxerga isso, vê que é incompatível
com a fé em Jesus. Percebo que minha participação no PT e no MEP me trouxe
muita experiência, e eu não desprezo isso. Sem ter vivido o que vivi, jamais
poderia dizer o que digo hoje. Se pudesse ter alguma interferência em meu
passado, escolheria não ter vivido essa fase, mas não tenho esse poder. Sabemos
que todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a Deus, então vejo como
algo que me fez mais madura e blindada contra uma ideologia de fato demoníaca.
Julio
Severo: Por que tantos líderes cristãos, especialmente de expressão calvinista,
sempre evitaram se pronunciar publicamente contra o MEP, que sempre teve um
número expressivo de reformados e calvinistas?
Maya
Felix: Não sei! Aliás, essa é uma pergunta que
deve ser feita a eles! Também gostaria de saber. Creio que isso talvez tenha a
ver com uma intelectualidade torta, uma erudição que acaba por fugir ao
essencial da Bíblia. E com interesses políticos e econômicos, é óbvio! Sem
contar que muitos calvinistas (não todos, é claro) rejeitam a obra do Espírito
Santo, e isso dá espaço à idolatria intelectualóide, a um sentimento de
superioridade que não condiz com quem é servo de Deus. O MEP tem muitos
cristãos de igrejas tradicionais, como a Metodista, a Batista, a Presbiteriana,
a Anglicana, a Luterana. Você não vai ver no MEP muitos cristãos das
Assembleias de Deus (há, mas são poucos, a maioria deles influenciada pela
Marina Silva), muito menos da Sara Nossa Terra. Para os evangélicos de esquerda,
em geral tradicionais e avessos às manifestações do Espírito Santo, a teologia
da prosperidade é pior que o diabo, então há um boicote mútuo — o que não
impediu o Robson Rodovalho de apoiar a Dilma Rousseff. A verdade é que é muito
difícil conciliar interesses político-eleitorais com a fidelidade a Deus.
Quando entra dinheiro na história, então, é praticamente impossível, porque o
homem não pode servir a Deus e a Mamon. Há denominações donas de universidades,
por exemplo, e é claro que quando há interesses importantes em jogo, a maioria
das pessoas escolhe se calar diante do que é errado.
Julio
Severo: É verdade que em Paris, na França, você era membro de uma igreja
reformada com experiências pentecostais? Como foi sua experiência nessa igreja
francesa? O que você aprendeu ali?
Maya
Felix: Sim! Eu frequentava a Église Reformée
de Belleville, das igrejas reformadas (calvinistas) da França. As pessoas oram
com imposição de mãos, ungem com óleo, falam em línguas. O pastor de lá, Serge
Jacquemus, é um homem de Deus, erudito, formado em seminário reformado,
conhecedor de toda a obra de Calvino. Há alguns anos, ele fez uma viagem pelo
Canadá e lá ele teve uma experiência profunda com o Espírito Santo. Depois
disso, ele passou a se denominar um “calvinista pentecostal”, pois não podia
negar a evidência da atuação do Santo Espírito hoje. Por essa igreja, que
mantém missões na África, fui ao Togo em 1997, em viagem missionária, e vi
coisas extraordinárias acontecerem. Vi curas milagrosas, de pessoas deformadas
fisicamente, coisas instantâneas, exatamente como Jesus faz na Bíblia. Como
posso negar o que vejo, o que vivo, o que sinto? Impossível! O site da Igreja é
este: http://www.erfbelleville.fr/ O
pastor Serge, aliás, escreveu um livro em francês sobre o despertar e o
avivamento da Igreja, no qual ele fala do Santo Espírito: http://www.amazon.fr/LEglise-se-pr%C3%A9pare-Serge-Jacquemus/dp/2916539115 Tenho
esse livro e entendo que não há nenhuma contradição entre o calvinismo e o
avivamento do Espírito Santo. O pastor John Piper, aliás, é um calvinista que
também pensa assim.
Julio
Severo: O que você diria para cristãos que têm interesse em envolver-se com
movimentos evangélicos esquerdistas?
Maya
Felix: Eu pediria que examinassem bem as Escrituras,
que lessem sobre as experiências socialistas ontem e hoje e que prestassem
atenção na maneira como os cristãos são tratados nos regimes socialistas. Na
verdade, eu diria apenas uma palavra: FUJAM!
Fonte:
www.juliosevero.com