Relatório da Campanha realizada em Divinópolis – MG
A Caravana “Cruzada pela Família”, composta de 32 voluntários do
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, passou, na tarde do dia 18 de
janeiro de 2012, pela cidade de Divinópolis – MG. Antes de começar o
trabalho de divulgação de dois livros de autoria do Pe. David
Francisquini, “Homem e mulher, Deus os criou”, e “Catecismo contra o
aborto”, o coordenador da Caravana, Daniel Martins, acompanhado de outro
voluntário, dirigiu-se à Delegacia de Polícia do lugar, para informar
da presença da Caravana e da campanha pública que pretendiam realizar.
Campanha idêntica às já feitas desde o dia 4 deste mês em Brasília,
Goiânia, Anápolis e outras 8 cidades, contando sempre com a simpática
acolhida da população dessas cidades.
Dado o grande número de pessoas aguardando atendimento na Delegacia,
os dois não puderam ser recebidos pessoalmente pelo Delegado, mas
deixaram com um secretário exemplares dos dois livros e os impressos que
seriam difundidos, pedindo que fossem entregues ao Delegado Dr.
Fernando.
Os caravanistas dirigiram-se a um
cruzamento movimentado, confluência das ruas Minas Gerais e 1º de Junho.
Distribuíram-se pelas quatro esquinas. Uma imagem de Nossa Senhora de
Fátima, com sua base e dossel, ficou exposta numa das esquinas. Na
esquina da frente, foi colocado um “banner” com os dizeres “Cruzada
pela Família – contra o aborto e a ditadura homossexual – ipco.org.br –
Peçamos à Santíssima Virgem que proteja o futuro moral de nossos
filhos”,
ladeado por dois trompetistas e um proclamador de slogans. Ao longo da
calçada da rua 1º de julho, foram desfraldados 3 estandartes do
Instituto, a gaita de foles e a caixa musical, além de um segundo
proclamador.
A campanha iniciou-se às 15:40 e se desenrolou normalmente até por
volta de 18:00, com grande receptividade do público, quando então
começou uma movimentação suspeita por parte de alguns indivíduos. O
coordenador da campanha tomou as precauções devidas, deslocando a imagem
para outra esquina mais apropriada e reunindo a maioria dos
cooperadores junto a ela. Telefonou também para a polícia, insistindo na
atividade pacífica da Caravana e a possibilidade de confronto próximo
não desejado.
Logo se formou um magote de desordeiros, organizado com o claro
intuito de causar distúrbios e atrapalhar o andamento normal da
campanha. Procuraram em vão “entrevistar” vários dos cooperadores, os
quais dirigiam-nos para o coordenador, conforme é de praxe. Este negou o
contato, dado o tom claramente provocativo dos pedidos de “entrevista”.
Até esse momento, os agitadores circulavam entre os vários pontos da
campanha.
Passaram então a um nível mais agressivo. Dois integrantes do magote,
aparentemente os mentores de toda a confusão, postaram-se diante da
imagem e ali se abraçaram e trocaram gracejos, com o fito de proclamar a
“liberdade” dos homossexuais. Os caravanistas a isso responderam apenas
com slogans: “Provocadores! Respeitem a Imagem! Quem provoca reconhece
que não tem argumento! O homossexualismo é contra o mandamento”.
Voltaram os ativistas à carga, desta vez um rapaz e uma moça, e no mesmo
local trocaram carícias claramente provocativas. O coordenador da
campanha resolveu então reunir todos os cooperadores para circundar a
Imagem de Nossa Senhora de Fátima, visto perceber que a intenção dos
agitadores era atentar contra esta, que ocupava verdadeiramente o centro
da campanha – a atenção dos transeuntes estava todo o tempo voltada
para ela.
Nesse momento, os campos tornaram-se mais bem definidos. De um lado
da rua 1º de Julho, mais precisamente de frente para a loja “Seabra
Confecções”, os caravanistas presididos pela Imagem. (Cabe notar aqui
que tinha sido dada a instrução clara a todos os caravanistas de que não
usassem força física, a não ser para defender-se ou para proteger a
Imagem, objeto de piedade e de arte ali presente. Todos os demais
circunstantes, populares e funcionários das lojas ao redor, foram
comunicados de nossas intenções. Também o foram dois policiais que
passaram por ali certo tempo antes do episódio a seguir relatado). Do
outro lado, o magote de agitadores. Estes inventaram então um
“factóide”: pintaram as faces e mãos com uma tinta azul trazida por um
integrante do grupo. Ficaram por um tempo confabulando, até que
resolveram cruzar a rua com a clara intenção de investir contra a Imagem
de Nossa Senhora e os caravanistas. Importa notar que um dos
caravanistas ouviu um dos agitadores dizer que jogariam tinta na Imagem.
Deu-se então o auge do conflito: 6 dos ativistas tentaram furar a
barreira humana formada pelos caravanistas. Todas as atitudes dos
agitadores até agora relatadas justificavam à saciedade a medida para
proteger a Imagem. Os agressores forçaram a passagem por duas vezes mas
perceberam que não teriam sucesso. Deslocaram-se então para local um
pouco afastado, para confabularem mais à vontade. Aproveitaram também
para tentar desinformar as viaturas policiais, que chegaram.
Após esse incidente, os cooperadores começaram a recitar o Terço do
Rosário, entremeado de slogans e cânticos como o Hino a Nossa Senhora
Aparecida e “Queremos Deus”. Os agitadores tentaram atrapalhar, com
xingamentos, palavrões, gestos obscenos. Um dos personagens que se
ajuntou nesse momento aos agitadores, o único que demonstrava ser
supostamente homossexual ostensivo, a todo momento berrava ofensas.
Alguns repórteres da TV Alterosa, sucursal da Rede SBT, os quais já
na parte inicial da campanha tinham colhido imagens, voltaram ao local, e
passaram a colher depoimentos de ambos os grupos. Repórteres de outro
canal de televisão, sucursal da Rede Globo, chegaram ao final da
campanha e também colheram depoimentos.
O desfecho da campanha foi tendo lugar aos poucos: desmontagem dos
estandartes, retirada dos símbolos do Instituto Plinio Corrêa de
Oliveira e dos instrumentos musicais. O banner já não estava mais
presente: tinha sido guardado antes da reunião de todos os cooperadores
junto à Imagem, no intuito de diminuir o acirramento. Por volta das
19:20 horas, após quase quatro horas de campanha, e mais de uma hora de
confronto declarado, tendo os caravanistas evitado chegar às vias de
fato, apesar das provocações, a Imagem foi retirada, sob o cântico da
“Salve Regina”. A desmontagem final foi realizada e cada caravanista se
dirigiu para seu respectivo veículo, sem maiores incidentes, sob a
vigilância remota de policiais. Uns vinte minutos ainda decorreram até a
partida, tempo em que foi finalizado o contato com os policias
encarregados de registrar o ocorrido e dadas as últimas entrevistas.
Interessante notar as reações do público que foi se acercando durante o
confronto. À parte de poucos que
se solidarizavam abertamente com o magote agressor (claramente amigos e
simpatizantes convocados para o local), a enorme maioria do público
manifestava total simpatia pelos caravanistas. Alguns rezavam o terço,
ou benziam-se ao ver a Imagem. Outros declararam abertamente, ao final,
estar do lado dos caravanistas. Mesmo pessoas não católicas, tendo
presenciado a recitação do Terço, fizeram questão de manifestar seu
apoio. Um transeunte que observava de longe a movimentação, mostrou-se
indignado com a situação moral da sociedade, com a torpeza que
manifestaram os agressores e concluiu afirmando claro apoio à Caravana.
Tendo ocupado seus lugares nos respectivos veículos, os caravanistas
deixaram a cidade contentes de que a imagem de Nossa Senhora não tivesse
sido desrespeitada, e muito satisfeitos também com a boa recepção do
público de Divinópolis.
Clique
aqui e veja o vídeo.
fonte: http://www.ipco.org.br/home/noticias/saiba-os-detalhes-da-campanha-pela-familia-em-divinopolis-tumultuada-pelo-movimento-homossexual
fonte: http://www.ipco.org.br/home/noticias/saiba-os-detalhes-da-campanha-pela-familia-em-divinopolis-tumultuada-pelo-movimento-homossexual
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