terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ATENÇÃO! Senado brasileiro vota esta semana projetos de lei que favorecem “ideologia de gênero”

 familia
Defensores da vida  e da  família brasileiros estão pedindo com caráter de urgência à comissão de direitos Humanos do senado o arquivamento do PLC 122, projeto de lei que criminaliza manifestações contra a homossexualidade como “homofobia” e  à totalidade dos senadores que rejeitem o substitutivo do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) que inclui a igualdade de gênero como diretriz do Plano Nacional de Educação, que exporá estudantes ao conceito que desconstrói a identidade humana como homem e mulher e consequentemente a noção fundamental de família.
Segundo os líderes cristãos autores dos pedidos ao senado, o PLC 122, de autoria do Partido da Presidente Dilma Rousseff, o Partido dos Trabalhadores (PT), corre sob o disfarce de combater a homofobia,mas introduz os conceitos de gênero e orientação sexual na legislação brasileira infringindo até mesmo o direito de liberdade religiosa. 
O projeto será votado nesta próxima quarta feira, 11 de dezembro de 2013, às 08h30 na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, presidida pela Senadora Ana Rita (PT – ES), conhecida pela sua atuação a favor do feminismo em Brasília. 
Na mesma tarde de quarta-feira, será votado, no Plenário do Senado o PLC 103-2012, ou Plano Nacional da Educação. Segundo um recente boletim dos defensores da vida brasileiros, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) cedeu à pressão do Ministério da Educação e apresentou no final da tarde desta sexta feira, dia 6 de dezembro, um substitutivo ao Plano Nacional da Educação que estabelece no art.2 como uma das diretrizes do Plano Nacional de Educação “a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”.
Em resumo, dizem pró-vidas brasileiros, o governo está exigindo a votação do Plano Nacional de Educação ainda para este ano e os congressistas decidiram na quinta-feira, dia 5 de novembro, que o plano seria votado em regime de urgência pelo Plenário do Senado.
“O problema no caso do PLC 122 e do Plano Nacional de Educação é que o conceito de gênero que estes projetos querem introduzir no sistema legislativo e do sistema educacional não é sinônimo de sexo masculino e feminino, mas construção ideológica para sustentar uma variedade flexível de “sexualidades” determinadas pela opção de cada um e não pelos fatores biológicos que distinguem homens e mulheres”, indica o texto dos líderes cristãos ativos no campo da defesa da família.
 
“Se o Senado brasileiro aprovar nesta quarta-feira o Substitutivo Vital do Rêgo para o Plano Nacional da Educação” –prossegue o alerta dos grupos pró-família brasileiros- todos os alunos serão obrigados a aprender nas escolas a ideologia de gênero, que apresenta como sexualidade toda a abundância de opções fora dos padrões relacionados com a construção de uma família tradicional, uma instituição que não têm qualquer sentido dentro da ideologia de gênero”.
Com a ideologia de gênero imposta pela lei na educação, os kits gays, bissexuais, transexuais, lésbicos, etc., poderia tornar-se obrigatórios para as crianças em idade escolar.
Por estas razões, os mencionados líderes da causa pró-vida e dos direitos da família pedem a todos brasileiros que exijam aos senadores que, no plenário do senado, rejeitem o substitutivo de Vital do Rêgo ao Plano Nacional da Educação, bem como toda inclusão da ideologia de gênero e orientação sexual no Plano Nacional de Educação”.
Para manifestar-se contra o PLC 122, participe do abaixo-assinado que será enviado à comissão de Direitos Humanos:
http://www.citizengo.org/pt-pt/813-pelo-arquivamento-do-plc-122-lei-da-mordaca-gay
Para pedir a rejeição do substitutivo do senador Vital do Rêgo, entre em contato com os representantes do seu Estado e de toda a União através do site http://www.senado.gov.br/senadores/ ou do Alô Senado(http://www.senado.gov.br/senado/alosenado/) ligando para 0800612211.
Ainda…
Entre em contato com todos os senadores (principalmente do seu estado!), se identifique como eleitor e explique porque você é contra a Ideologia de Gênero no Plano Nacional de Educação.
Mas existem três senadores que são mais importantes estrategicamente.
1) Se você é da Paraíba, sua missão é urgente! Fale com os assessores do Senador Vital do Rego.
SENADOR VITAL DO RÊGO (PMDB-PB)
(61) 3303-6747
(61) 3303-6753
vital.rego@senador.leg.br
2) Se você é de Alagoas, entre então em contato urgente com o Senador Renan Calheiros (PMDB) presidente do senado.
SENADOR RENAN CALHEIROS (PMDB-AL)
(61) 3303-2261/2263
(61) 3303-1695
renan.calheiros@senador.leg.br
3) Se você é do Distrito Federal, entre em contato com o Senador Gim Argello.
SENADOR GIM ARGELLO (PTB-DF)
(61) 3303-1161/3303-1547
(61) 3303-1650
gim.argello@senador.leg.br
4) Se você é de outras partes do Brasil. Entre em contato com os seus Senadores
TELEFONES E FAXES DAS LIDERANÇAS DE TODO O SENADO
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SENADOR RENAN CALHEIROS (PMDB-AL)
(61) 3303-2261/2263
(61) 3303-1695
renan.calheiros@senador.leg.br
_______________________________________________
SENADOR ALVARO DIAS (PSDB-PR)
(61) 3303-4059/4060
(61) 3303-2941
alvarodias@senador.leg.br
_______________________________________________
SENADOR GIM ARGELLO (PTB-DF)
(61) 3303-1161/3303-1547
(61) 3303-1650
gim.argello@senador.leg.br
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SENADOR ALOYSIO NUNES FERREIRA (PSDB-SP)
(61) 3303-6063/6064
(61) 3303-6071
aloysionunes.ferreira@senador.leg.br
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SENADOR EDUARDO BRAGA (PMDB-AM)
(61) 3303-6230
(61) 3303-6233
eduardo.braga@senador.leg.br
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SENADOR JOSÉ PIMENTEL (PT-CE)
(61) 3303-6390 /6391
(61) 3303-6394
gab.josepimentel@senado.leg.br
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SENADOR WELLINGTON DIAS (PT-PI)
(61) 3303 9049/9050/9053
(61) 3303 9048
wellington.dias@senador.leg.br
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SENADOR JOSÉ AGRIPINO (DEM-RN)
(61) 3303-2361 a 2366
(61) 3303-1816/1641
jose.agripino@senador.leg.br
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SENADOR RODRIGO ROLLEMBERG (PSB-DF)
(61) 3303-6640
(61) 3303-6647
rollemberg@senador.leg.br
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SENADOR VITAL DO RÊGO (PMDB-PB)
(61) 3303-6747
(61) 3303-6753
vital.rego@senador.leg.br
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SENADOR INÁCIO ARRUDA (PC DO B-CE)
(61) 3303-5791 3303-5793
(61) 3303-5798
inacioarruda@senador.leg.br

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

PT quer aprovar Lei da Palmada: votação na quarta-feira, 11 de dezembro

Mobilização urgente: Ligue agora mesmo, gratuitamente, para o telefone do Congresso: 0800-619619 para pedir a rejeição da Lei da Palmada

Julio Severo
O PL 7672/2010, projeto que confisca dos pais o direito de disciplinar os filhos, tem sido agendado várias vezes para votação, muitas vezes nos momentos em que o Congresso e o povo estão mais distraídos, mas a manobra é frustrada pelos esforços de uma minoria atenta da Frente Parlamentar Evangélica.
O projeto, do Poder Executivo (MSC 409/2010), visa transformar legalmente castigos físicos aplicados pelos pais em “agressão” e “violência”. Antes, era apenas um projeto de lei na Câmara dos Deputados. A autoria era da militante abortista e homossexualista Maria do Rosário.
Ela defende que o governo tem o direito de estuprar psicologicamente as crianças por meio de doutrinações homossexuais nas escolas. Ela defende também leis de aborto, numa ética totalmente bizarra de uma militante socialista que defende a proibição da palmada sob a alegação de defender as crianças contra violência, mas no mesmo ardor defende a maior violência contra as crianças mais inocentes: o assassinato de bebês no útero materno.
Confesso que não entendo a esquizofrenia de Maria do Rosário. Talvez ela tenha criado a infame Lei da Palmada para levar os pais a pensar: “Se não tenho o direito de disciplinar fisicamente meus filhos dentro de minha própria casa, então prefiro nem ter filhos. Só me resta apoiar o aborto para o governo mais tarde não me surrar por eu der umas palmadas num menino birrento!”
Pelo fato de que Rosário se tornou ministra de governo, o projeto pessoal dela de castigar os pais do Brasil virou projeto do próprio governo do PT. A bandeira dela contra os pais virou bandeira do governo de Dilma Rousseff.
É uma bandeira que vai contra a vontade da vasta maioria do povo brasileiro.
Pesquisas de opinião pública apontam que mais de 80 por cento dos brasileiros rejeitam o projeto de Rosário.
E um relatório do Disque Câmara (0800 619619), de janeiro a junho de 2012, revela um resultado surpreendente: 94,6% dos brasileiros que telefonaram para a Câmara dos Deputados disseram que são contra a Lei da Palmada.
É, literalmente, Maria do Rosário contra o povo brasileiro. É a vontade de uma militante desenfreada e fora de si contra milhões de pais e mães do Brasil que poderão, da noite para o dia, ser transformados em criminosos por usarem a disciplina física na criação de seus filhos.
Xuxa, símbolo máximo da erotização infantil no Brasil
Rosário não está sozinha. Xuxa, o símbolo máximo da erotização infantil no Brasil, está com ela, numa campanha sem limites para tirar os limites necessários que as famílias decidem contra as birras e desobediências de seus filhos. Tempos atrás, Xuxa enviou uma carta a cada um dos deputados pedindo urgentemente a aprovação do projeto de Rosário.
As duas poderiam se unir numa campanha contra a violência pornográfica que a Globo e outras grandes redes de televisão impõem por meio das telas para milhões de crianças e adolescentes, ou poderiam se unir numa campanha contra a violência física que assassina crianças em gestação por meio do aborto, mas preferem deixar o real bem-estar das crianças de lado para atacar os pais e mães que se preocupam com seus filhos.
As duas querem impor sobre o Brasil suas bandeiras socialistas pessoais, que nada têm a ver com proteger as crianças da violência pornográfica da TV ou da violência do aborto.
As duas estão dispostas, com a ajuda do governo do PT, a usar qualquer artifício e manobra para avançar suas bandeiras contra o povo brasileiro.
A bancada evangélica está dividida na questão (por abrigar igualmente um grande número de parlamentares infectados com o vírus socialista), e até chegou, através de um de seus deputados, a louvar publicamente Rosário, conforme este link: http://bit.ly/Zi9SFQ
Apenas uma minoria da bancada evangélica está se opondo à truculência estatal de Rosário, inclusive o Senador Magno Malta, que declarou que “a Lei da Palmada é uma agressão à família.” Tal postura de uma minoria de parlamentares evangélicos opostos à tirania de Rosário está ajudando as famílias do Brasil, impedindo as votações da infame lei da militante socialista. Mas Rosário e Xuxa não vão desistir, até imporem, goela abaixo de suas vítimas, suas vontades pessoais contra milhões de famílias no Brasil.
Como nunca antes, você precisa agir. Você precisa mobilizar seus parentes, igrejas, líderes, pastores, padres, etc. Ligue 0800 619619 para a Câmara dos Deputados para dizer que você não concorda com a imposição desse projeto sobre as famílias do Brasil.
Sem mobilização, você será obrigado a viver, dentro de sua própria casa, conforme a suprema vontade socialista birrenta de Maria do Rosário e Xuxa.
Você estará proibido de seguir estas orientações bíblicas:
“Aquele que poupa sua vara [de disciplina] odeia seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência e o castiga desde cedo”. (Provérbios 13:24 Bíblia Ampliada)
“Os castigos curam a maldade da gente e melhoram o nosso caráter.” (Provérbios 20:30 NTLH)
“Não evite disciplinar a criança; se você bater nela e castigá-la com a vara [fina], ela não morrerá. Você a surrará com a vara e livrará a alma dela do Sheol (Hades, o lugar dos mortos)”. (Provérbios 23:13-14 Bíblia Ampliada)
“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RA)
Para um estudo maior da Bíblia sobre o uso da vara da disciplina, clique aqui.
Se há alguém que merece prisão não são os pais e mães do Brasil, mas Rosário, que defende o aborto, e Xuxa, que, entre outras perversões, já fez propaganda explícita da pedofilia ao encenar sexo com um menino nas telas do cinema com o infame filme Amor Estranho Amor.

Envie seu protesto ao Congresso Nacional

O projeto de criminalização dos pais que disciplinam os filhos está programado para ser votado na quarta-feira, 11 de dezembro, na Comissão de Constituição e Justiça.
Por isso, faça pressão sobre os deputados.
Todo cidadão pode protestar contra essa investida do totalitarismo estatal telefonando gratuitamente para o Disque Câmara (0800-619619) e dizendo: “Quero enviar uma mensagem a todos os membros da CCJ”.
Interrogado sobre o conteúdo da mensagem, pode-se dizer: “Solicito a Vossa Excelência que respeite o sagrado direito de os pais disciplinarem seus filhos, votando contra o PL 7672/2010”.
Além de gratuito, o Disque Câmara é mais eficiente que as mensagens enviadas por correio eletrônico. Rapidamente se percebe a repercussão da manifestação popular.
Sejamos rápidos. O projeto está para ser votado.
Telefone ou escreva agora mesmo ao deputado federal do seu estado. Consulte este link para ter o email e telefone dos membros da Comissão de Constituição e Justiça: http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/ccjc/membros
Telefone imediatamente para a Frente Parlamentar Evangélica: (61) 3216-6769
Faça contato com todos os membros da Comissão de Constituição e Justiça que quer aprovar o projeto do governo clicando aqui.

PT quer aprovar PLC 122: mobilize-se contra a foice e o martelo da mentira gay

Projeto da ditadura gay será votado quarta-feira, dia 11. Disque gratuitamente 0800 61 22 11 para se manifestar

Julio Severo
A votação do PLC 122 será feita quarta-feira, dia 11 de dezembro. Como vencer essa ameaça? Telefonando para os senadores, cujos números de telefones e e-mails estão neste link: http://juliosevero.blogspot.com/2013/11/urgente-plc-122-pode-ser-aprovado-nesta_29.html
Quando fizer contato com os senadores, aproveite e peça a remoção total os termos “orientação sexual” e “gênero” do PLC 103/2012, que trata do PNE (Plano Nacional de Educação). A meta de imposição de “orientação sexual” e “gênero,” igualmente visada pelo PLC 122 e pelo PLC 103/2012, forçará a sociedade a valorizar e defender aberrações sexuais e a marginalizar o casamento tradicional. Além disso, se “orientação sexual” e “gênero” não forem removidos do PLC 103/2012, as crianças do Brasil serão obrigadas a respeitar, assimilar e valorizar as aberrações sexuais, por mandamento do Ministério da Educação. Para entender a ameaça de “gênero,” consulte este link: http://juliosevero.blogspot.com/2013/11/urgente-plc-122-pode-ser-aprovado-nesta_29.html
O martelo vem e martela a mentira na sua cabeça até você cair. Então, num ato final, usa a foice para lhe cortar a cabeça.
As marteladas do PLC 122 têm sido incessantes há anos, apenas aguardando o momento de usar a foice.
A oportunidade mais recente foi dia 4 passado, data em que estava marcada a votação do PLC 122 na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal.
A mobilização nos dias anteriores foi tão grande que o telefone gratuito (0800 61 22 11) do Senado ficou congestionado. Então, na véspera da votação, o senador petista Paulo Paim, relator do PLC 122, disse publicamente pelo Twitter: “Reunião da bancada do PT c/o ministro Gilberto Carvalho foi transferida p/quinta. #PL122 não está na pauta de amanhã.” Confira: http://archive.is/1ATD8
O truque funcionou. Todos acreditaram em Paim. Todos acharam que quarta-feira, dia 4, não seria o dia da votação. Mesmo assim, o senador Magno Malta, sempre atento, foi à Comissão de Direitos Humanos do Senado. E o que ele viu? O PLC 122 pronto para ser votado!
Diante dessa tramoia, Malta protestou. Todos os senadores daquela comissão que estavam prontos para derrubar o PLC 122 estavam naquele momento em outras comissões, porque confiaram na palavra de Paim de que a votação do PLC 122 havia saído de pauta para aquele dia.
A bancada do PT defendeu a votação, dizendo que até o MEC era favorável ao PLC 122 e tentando fazer parecer que o embate era entre evangélicos e apoiadores de direitos gays.
Em contrapartida, Malta deixou claro que o plenário estava cheio de católicos, padres, espíritas e que, independente se o MEC apoia o PLC 122, a sociedade brasileira o repudia.
Com a força de Malta, a votação foi adiada. Se como todos os outros senadores, ele estivesse em outra comissão, achando que o PLC 122 estaria fora de votação na quarta-feira, a bancada do PT teria aprovado tranquilamente.
Então, quando mobilizamos a população para se manifestar aos senadores sobre uma votação do PLC 122, é fundamental que as manifestações não cessem, mesmo que um líder do PT garanta que a votação será adiada.
Haja o que houver, sua mobilização precisa prosseguir.
A enganação não parou aí. Nessa reunião em que o PLC 122 não deveria ser votado, mas quase foi, Paulo Paim disse: “Construí uma linha para que se combata o ódio, a intolerância, a agressão e o desrespeito às pessoas em todos os sentidos: negro, índio, religioso, orientação sexual. Enfim, é um projeto global, que beneficia a todos.”
Diante do público, Paim diz que o PLC 122 é bom para todos. Ele também apela em favor desse projeto: “Ninguém, como eu digo, que é do bem pode ser favorável ao ódio, à violência, à intolerância, à agressão e até ao assassinato de pessoas.”
Se o PLC 122 é sobre agressão e assassinato, qual o motivo de sua existência? O Código Penal já não é suficiente para tratar desses crimes?
Se o PLC 122 é sobre agressão e assassinato, por que proibir a população do Brasil de defender o casamento publicamente?
Paim e o PT estão desesperados para aprovar o PLC 122 neste ano. Com a pressão da população se mobilizando em massa e congestionando o telefone gratuito do Senado (0800 61 22 11), o senador petista já tinha se reunido dia 3, conforme a Rádio Senado, com lideranças gays e religiosas, para modificar o PLC 122.
Antes, o texto do petista estipulava penas para quem impedisse ou restringisse a manifestação de “afetividade” de qualquer pessoa em local público ou privado aberto ao público, “resguardado o respeito devido aos espaços religiosos”.
Esses espaços são os “templos religiosos.” Para aumentar sua colher de chá para as vítimas da tirania, o petista, em entrevista à Rádio Senado, disse que está mudando “templos religiosos” para “eventos religiosos,” para que cristãos e outros tenham liberdade de defender o casamento como somente entre um homem e uma mulher não apenas dentro de seus templos, mas também em estádios e outros lugares em que eles se reunirem para eventos.
Apesar da tentativa do senador petista de tranquilizar o público com relação às pesadas consequências do PLC 122, a Agência Senado, em 28 de novembro, deixou claro que um cidadão brasileiro poderá ser punido com até cinco anos de prisão por “preconceito de gênero” ou de “orientação sexual.” Isto é, ao contrário do que declarou Paim, de que o PLC 122 beneficia a todos, só beneficia na verdade o ativismo homossexual e a agenda de gênero. Para entender essa agenda, clique neste link: http://juliosevero.blogspot.com/2013/11/urgente-plc-122-pode-ser-aprovado-nesta_29.html
As penas para quem impedir ou restringir a manifestação de “afetividade” de qualquer pessoa em local público ou privado aberto ao público continuam ameaçando, com a única modificação: “resguardado o respeito devido aos eventos religiosos.”
Qualquer que seja o entendimento que os brasileiros tenham sobre o novo PLC 122 “protegendo” os eventos religiosos, é a interpretação do autor que vale. O site homossexual A Capa, com exclusividade, mostrou como o senador petista interpreta essa “proteção.” Segundo A Capa, Paim disse:
“Dentro dos cultos religiosos, temos que respeitar a livre opinião que tem cada um. Por exemplo, você não pode condenar alguém por, num templo religioso, ter dito que o casamento só deve ser entre homem e mulher. É uma opinião que tem que ser respeitada.”
É uma mudança não muito diferente da mudança proposta por Marta Suplicy dois anos atrás, conforme registrado neste vídeo: http://youtu.be/jIOOE0n2V5g
De acordo com Paim e Suplicy, os cristãos terão liberdade de opinar contra o homossexualismo e até de defender o casamento entre homem e mulher — mas só poderão se expressar DENTRO das igrejas e eventos religiosos.
Enquanto os militantes gays terão liberdade de dizer e fazer o que quiserem em todo e qualquer lugar FORA das igrejas e eventos religiosos, os cristãos estarão totalmente impedidos FORA das igrejas e eventos religiosos e, se quiserem se expressar, deverão ir a um templo ou evento religioso para desabafar o que pensam.
Enquanto os militantes gays e os militantes da agenda de gênero poderão defender suas detuparções do casamento na TV e outros grandes meios de comunicação, aos cristãos só restará seus restritos espaços religiosos para expressar apoio ao casamento entre homem e mulher.
A defesa do casamento entre homem e mulher será varrida dos lugares públicos, sendo confinada aos espaços estritamente religiosos.
Os templos e eventos religiosos, de acordo com Paim e Suplicy, funcionarão como guetos da liberdade de expressão dos cristãos. Fora dos guetos, o silêncio será obrigatório para os cristãos que são contra as práticas homossexuais e a favor do casamento conforme Deus criou. Fora dos guetos, só cristãos esquerdistas pró-sodomia é que terão liberdade de falar o que quiserem.
Ao site A Capa, Paim acabou mostrando que o PLC 122 continua um projeto de ditadura gay. Não beneficia a todos. Beneficia uma minúscula minoria em detrimento da maioria.
O petista quer fazer a população de burra. Se aceitarmos sua modificação, comprovaremos o que ele pensa do povo brasileiro. Se aceitarmos suas mentiras, comprovaremos o que ele pensa do povo brasileiro. Se cruzarmos os braços diante de suas estratégias, comprovaremos o que ele pensa do povo brasileiro.
Por que ele não aplica semelhante golpe nos supremacistas gays e nos militantes da agenda de gênero?
Ele deveria modificar o PLC 122 para aplicar penas para quem impedir ou restringir a defesa do casamento tradicional entre homem e mulher em local público ou privado aberto ao público, “resguardado as boates e outros espaços gays.”
O novo PLC 122 deveria deixar claro que os ativistas gays só poderão defender o sexo fecal, o “casamento” gay e suas práticas nojentas DENTRO dos bares e boates gays, sendo punida qualquer manifestação fora desses ambientes.
Perguntem agora a esses ativistas se eles aceitariam tal mudança de Paim.
Perguntem se eles concordam em defender seus atos nojentos somente dentro de seus espaços nojentos.
Não? Então, se eles querem o direito e a liberdade de defender insanidades publicamente, por que nós deveríamos aceitar sermos confinados a guetos, sob penas pesadas, para defender o casamento tradicional?
Por que deveríamos aceitar ameaças ao nosso direito de proteger as crianças da anormalidade óbvia dos atos homossexuais?
Por que deveríamos aceitar ameaças ao nosso direito de proteger as crianças da ameaça óbvia da agenda de gênero?
Se nem os supremacistas gays aceitam guetos, por que deveríamos aceitar?
Se eles não aceitam ficar calados e preferem elogiar o sexo fecal publicamente, por que deveríamos ficar calados enquanto querem nos impedir de defender publicamente o casamento apenas como entre homem e mulher?
Eleger socialistas resulta em sofrimento para a população. Com a eleição deles ganhamos políticos que gastam nosso tempo e nosso dinheiro para destruir a família, enquanto gastamos mais de nosso tempo e nosso dinheiro para nos defender dos políticos que elegemos e de seus projetos absurdos e insanos.
Que Deus livre o Brasil desses políticos!
Que Deus nos livre da burrice de sempre elegê-los!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

* “Cinquenta tons de cinza”. Pornografia disfarçada de “erotismo”? Estudo mostra que abuso sexual e emocional dominam a trama

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Um estudo publicado na revista Journal of Women’s Health dos Estados Unidos assinala que o abuso sexual e emocional das mulheres dominam a trama do best-seller “Cinquenta tons de cinza” (50 shades of Grey), um livro pornográfico publicado em 2011 e que vendeu mais de 70 milhões de exemplares.

Esta é a conclusão a que chegou a professora Ana Bonomi, da Universidade estatal de Ohio, quem com suas colaboradoras do departamento de Psicologia pesquisaram sobre o romance de E.L. James enquanto a sua protagonista, “Anastasia”, termina sofrendo danos como resultado de suas experiências sexuais, entre as quais estão várias aberrações como o sadomasoquismo.

“Embora a violência cometida pelos parceiros afete 25 por cento das mulheres com prejuízo para sua saúde, as condições sociais atuais -incluída a normalização do abuso na cultura popular através de romances, filmes e músicas- criam o contexto que sustenta tal violência”, indica o estudo.
A pesquisa descreve como “romântica” e “erótica” a relação do multimilionário Christian Grey, de 28 anos de idade, e a estudante universitária Anastasia Steele, de 22 anos.
Conforme assinala a agência EFE, Bonomi e suas colaboradoras, Lauren E. Altenburger e Nicole L. Walton, leram a novela e escreveram resumos dos capítulos para identificar os temas principais.
Para seu estudo usaram como definição de violência cometida por um parceiro íntimo a dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, que inclui o abuso emocional mediante a intimidação e as ameaças, o isolamento, a vigilância e a humilhação.

Na área da violência sexual a definição governamental inclui os atos e contatos forçados contra a vontade da pessoa, incluídos o uso de álcool e drogas e a intimidação.
“Este livro perpetua os padrões de abuso perigosos e, no entanto, se apresenta como uma história romântica e erótica para as mulheres”, indicou Bonomi. “O conteúdo erótico poderia ter sido conseguido sem o tema do abuso”, acrescentou.

Alejandro Bermúdez, diretor do Grupo ACI dedicou um dos seus “Ponto de Vista”, podcasts diários sobre algum tema, a comentar sobre este livro e disse que “não podemos tirar nada de bom”.
“Se achamos que a intimidade (entre o casal) vai melhorar quando se introduzem perversões, então estamos ante uma má interpretação do que é o matrimônio”


Quanto ao êxito da história do livro, Bermúdez disse que se explica porque “as mulheres tendem mais à imaginação e por isso alguns escrevem pornografia para elas. A palavra escrita ou falada tem mais efeito nas mulheres que nos homens”.
“Aqueles que pretendam justificar a sua leitura, que não mintam. Que digam o que acontece na realidade: ‘leio este livro porque quero ler pornografia’ (…) Não chamemos bem ao mal nem mal ao bem”, assegurou.
Fonte: ACI

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ciencia e fé em Harmonia.




Robin Smith, da NeoStem, e monsenhor Tomasz Trafny: Vaticano e cientistas, juntos pelas células-tronco
O monsenhor Tomasz Trafny (ao centro), a dra. Robin Smith e o dr. Max Gomez apresentam ao papa Bento XVI o livro "The healing cell", em junho de 2012. (Foto: Divulgação/NeoStem, Inc.) O monsenhor Tomasz Trafny (ao centro), a dra. Robin Smith e o dr. Max Gomez apresentam ao papa Bento XVI o livro “The healing cell”, em junho de 2012. (Foto: Divulgação/NeoStem, Inc.)

 Acreditem ou não, passou completamente batido por mim o quinto aniversário do Tubo de Ensaio, comemorado no início de setembro. E olhem que sou bom com datas! Em minha defesa, posso dizer que o “jubileu de madeira” do Tubo se deu exatamente enquanto eu estava na Inglaterra. A minha intenção para o aniversário era publicar um material especial: esta entrevista que está abaixo. A dra. Robin Smith, CEO da NeoStem, empresa do ramo de terapia celular, e o monsenhor Tomasz Trafny, chefe do departamento de ciência e fé do Vaticano, conversaram comigo, por telefone, da sede da NeoStem em Nova York, algumas semanas atrás. A empresa e o Vaticano estão juntos desde maio de 2010, em uma parceria assinada entre a Stem for Life Foundation (o braço caritativo da NeoStem) e o STOQ Internacional, projeto que começou com várias universidades católicas colaborando na pesquisa sobre ciência e fé, e que depois foi “encampado” pelo Vaticano por meio do Pontifício Conselho para a Cultura. A parceria tem o objetivo de promover a pesquisa com células-tronco adultas, em consonância com os valores de respeito à vida humana desde a concepção tão caros à Igreja Católica. Além do impulso à pesquisa, a parceria já rendeu um livro e dois congressos realizados no Vaticano. Este é um exemplo acabado de cooperação entre ciência e religião, e, permitam-me dizer, uma bela resposta aos que acusam a Igreja Católica de ser insensível ao sofrimento de doentes cuja esperança está nas terapias celulares. Confiram a íntegra da nossa conversa; uma versão mais curta foi publicada no caderno Mundo, da Gazeta do Povo de hoje:


Como se produziu uma parceria como esta, que muitos veem como incomum?

Mons. Trafny: Normalmente os departamentos do Vaticano não estabelecem parcerias com companhias privadas. Mas queríamos explorar algumas questões específicas, como o potencial das células-tronco adultas, o que exigia uma colaboração mais próxima não só com quem tivesse expertise no tema, mas que também pudesse ajudar com recursos. Então, em vez de fazer isso nós mesmos, pedimos conselho a pessoas que estão na linha de frente da pesquisa e das descobertas nesse ramo. O motivo pelo qual começamos a trabalhar com a NeoStem é o fato de que buscávamos não apenas um parceiro qualquer, mas um parceiro que cumprisse alguns requisitos que tínhamos. Você sabe que temos algumas exigências de nível ético; buscávamos parceiros que compartilhassem da nossa visão, não apenas do ponto de vista científico, mas principalmente do ponto de vista moral. Em primeiro lugar, eles têm uma plataforma ética muito clara: nunca fizeram pesquisa com embriões, e nem querem fazê-lo. Em segundo lugar, é muito importante o fato de eles compartilharem conosco o interesse em um tema muito específico que estamos explorando: o potencial impacto cultural da pesquisa com células-tronco na medicina. É muito difícil encontrar universidades ou instituições que vão além da pesquisa técnica e estejam interessadas nas implicações culturais de seu trabalho. Por muito tempo buscamos quem o fizesse, e encontramos isso na NeoStem. Eles estão muito bem qualificados como pesquisadores, compartilham nosso interesse cultural e têm princípios éticos claros.

Robin Smith: Quando as pessoas falam de células-tronco, frequentemente há confusão. A maioria pensa de imediato nas células embrionárias porque, durante boa parte dos anos 90, a imprensa priorizou a controvérsia criada pelo debate sobre a pesquisa com embriões. Como essa é a única impressão que boa parte do público tem sobre células-tronco, muitos não sabem que as células-tronco adultas são algo diferente, são células retiradas do nosso próprio corpo com nosso consentimento, ou seja, não há implicações éticas associadas ao seu uso. Então, essa parceria entre a Fundação Stem for Life e a STOQ Internacional (ambas entidades sem fins lucrativos), a NeoStem, que é líder no mercado emergente de terapias celulares, e o Pontifício Conselho para a Cultura é única, e a primeira desse gênero. Temos uma tremenda oportunidade de conscientizar uma audiência muito grande sobre a pesquisa científica que vem sendo feita com células-tronco adultas, em que pé estamos atualmente em relação a isso, e quão importantes as terapias celulares em geral serão no futuro. Essa parceria ajuda a espalhar a mensagem de que há uma mudança em curso na medicina, na direção de usar células do nosso próprio corpo para desenvolver terapias que tratem doenças crônicas.

Hoje, quão conscientes os cientistas estão a respeito das questões éticas que envolvem a pesquisa com células-tronco embrionárias?
Robin Smith: Há tantos cientistas brilhantes no mundo, mas, como o dr. John Gurdon mencionou na última conferência que tivemos no Vaticano, ele e muitos de seus colegas provavelmente não consideraram algumas das implicações éticas envolvidas na ciência das células-tronco. Os cientistas costumam focar tanto a parte técnica do seu trabalho que não necessariamente consideram outras questões. Por isso é importante alimentar esse tipo de debate. Quando se tem mais informação, é possível tomar decisões mais embasadas. E, independentemente de quais são suas crenças, entender perspectivas diferentes e respeitar essas diferenças ajuda a levar a ciência adiante.

John Gurdon, aliás, ganhou o Nobel de Medicina por sua pesquisa com células-tronco adultas. Considerando que se fala muito mais da pesquisa e do potencial das células embrionárias, vocês se sentiram “justificados” quando o prêmio foi anunciado?

Mons. Trafny: Quando buscávamos palestrantes para nossa conferência, queríamos os melhores conferencistas que podíamos obter. Convidamos o dr. Gurdon para que pudéssemos ouvi-lo sobre seu trabalho e sobre suas conquistas, e não para esfregar nada na cara de ninguém. Ficamos muito felizes por ele ter aceitado e ter vindo para o evento. Não havia nenhuma ideologia ou segundas intenções por trás do convite, apenas queríamos que ele abordasse os temas relativos à sua pesquisa, e reconhecer sua determinação. Por anos, por décadas, ele acabou isolado por seus colegas, as pessoas não acreditavam em sua pesquisa, mas ele foi muito determinado. Diria que ele foi muito resoluto em seguir aquilo em que acreditava, ser fiel à sua pesquisa, e é assim que se consegue resultados. O Nobel que ele ganhou é o melhor sinal da importância de ter uma boa ideia e ser forte o suficiente para persegui-la, tendo dados suficientes para comprová-la. Foi por isso que o convidamos.
Robin Smith, da NeoStem, está empolgada com a parceria com o Vaticano e a possibilidade de fazer seus colegas cientistas refletirem sobre as implicações éticas e culturais de seu trabalho. Robin Smith, da NeoStem, está empolgada com a parceria com o Vaticano e a possibilidade de fazer seus colegas cientistas refletirem sobre as implicações éticas e culturais de seu trabalho. (Foto: Divulgação/NeoStem, Inc.)

O Vaticano e a NeoStem já têm algum tempo de parceria. Ela chegou a mudar as concepções de cientistas do seu convívio que que ainda podem ver “ciência” e “Vaticano” como entidades que não se misturam?

Robin Smith: Essa tem sido uma colaboração maravilhosa. Temos gerado diálogo entre pesquisadores de vários campos de estudo ao redor do mundo. Estamos focados em nossa missão: educar as pessoas sobre os avanços nas pesquisas com células-tronco adultas e ajudar a levantar recursos para financiar testes clínicos. Também estamos trabalhando com o público estudantil, para que as próximas gerações possam entender o poder e o potencial da terapia celular. Nossa parceria fez a discussão avançar – estamos encorajando o diálogo aberto e a colaboração para fazer a tecnologia avançar, tanto por meio do livro The Healing Cell: How the Greatest Revolution in Medical History is Changing Your Life, que o monsenhor Trafny, o dr. Max Gomez e eu escrevemos, quanto por meio de outras iniciativas educacionais.

Como poderíamos resumir, até agora, o que foi conseguido com a pesquisa com células-tronco adultas? Que terapias já estão disponíveis para humanos, e quais podem se tornar realidade num futuro próximo?

Robin Smith: Há 4,7 mil testes clínicos em curso que usam terapias com células-tronco adultas, e percebemos o ânimo entre os colegas à medida que mais e mais dados são publicados em revistas acadêmicas, mostrando o avanço das tecnologias celulares. Acreditamos que, se você olhar para a indústria como um todo, conseguirá ver um grande progresso sendo feito. Por exemplo, na medicina cardiovascular há uma grande empolgação com as possíveis terapias. Há alguns produtos de terapia celular já aprovados em ortopedia, como o Carticel, da Genzyme, para a indústria de cartilagens articulares. Para mim, os dados mostram a animação em torno dos avanços em várias frentes clínicas, e esperamos ver ainda mais disso no futuro.

A pesquisa com embriões pode dar resultados similares no futuro, ou mais cedo ou mais tarde chegará a um beco sem saída?

Mons. Trafny: Não sabemos. É até possível que a pesquisa com células-tronco embrionárias dê resultados, mas a verdadeira questão é se é correto fazer tudo o que seja tecnicamente possível. E estamos fazendo essa pergunta aos cientistas. Claro que muitos não compartilham da sensibilidade moral e ética dos cristãos e dos católicos nesse tema específico, mas de qualquer forma as pessoas deveriam pensar sobre as potenciais consequências de agredir a vida humana. Se não temos nenhum limite, que diferença faz destruir a vida em seu início, ou no meio, ou no fim? Então, há coisas que, de um ponto de vista meramente técnico-científico, são possíveis, como usar embriões em pesquisa, mas queremos que a sociedade pergunte a si mesma se podemos fazer isso, de um ponto de vista moral. Essa é a questão.

Quando falamos de bioética, qual é a sua visão sobre a relação entre ciência e fé? Quais os limites para a ação de igrejas e grupos religiosos na esfera pública? Eles poderiam, por exemplo, pressionar por uma legislação restritiva em relação a práticas como o aborto, a eutanásia ou a pesquisa com embriões?

Mons. Trafny: A sociedade ocidental foi construída sobre a ética cristã, e isso é algo que mesmo não católicos reconhecem. Há um livro maravilhoso de outro prêmio Nobel, Richard Feynman, chamado The meaning of it all, uma coleção de palestras que ele deu na Universidade de Washington. Ele diz que temos de reconhecer que a ética cristã é um dos grandes patrimônios que temos, e que nas sociedades ocidentais é sob a lógica da ética cristã que agimos. Então, se tudo está construído sobre essa base, é natural que os cristãos levantem questões éticas, inclusive em relação a avanços científicos. Não nos esqueçamos de que pessoas como J. Robert Oppenheimer e o próprio Feynman trabalharam no desenvolvimento da bomba atômica e depois perceberam quão nocivo e eticamente questionável era o seu trabalho. Nós deveríamos ter o direito de levantar questões morais e trazê-las para a esfera pública.

Robin Smith: Para a ciência avançar, precisamos respeitar as crenças das pessoas, sejam elas religiosas, éticas ou de alguma outra natureza. É importante considerar as diferentes perspectivas. Mas, no fim, acreditamos que é o potencial de combater o sofrimento e as doenças crônicas que vai convencer as pessoas e nos ajudar a levar adiante a pesquisa com células-tronco. E, embora essa seja uma parceria com a Igreja Católica, esse potencial deveria ser compreendido por todos, independentemente de filiação religiosa. Eu mesmo sou judia, mas me concentro no que podemos fazer para melhorar a humanidade e reduzir o sofrimento causado pela doença.

Como essa parceria afetou a sua visão pessoal sobre o modo como a Igreja Católica vê a ciência?

Robin Smith: É incrível ver como o Vaticano e o Pontifício Conselho para a Cultura têm sido tão abertos a ajudar as pessoas a entender a ciência, o valor de apoiar uma ciência ética, e o impacto cultural que as ciências terão no futuro. Para mim, tem sido um aprendizado em múltiplos níveis, especialmente em relação à capacidade que a Igreja Católica tem para influenciar a percepção das pessoas. Também aprendi muito sobre a importância da parceria com vários cientistas em todo o mundo para ajudá-los a compreender o valor de uma ciência feita eticamente, o impacto cultural dos avanços que vemos hoje, e o poder desses avanços para o futuro.
O monsenhor Tomasz Trafny defende o direito dos cristãos de levar à esfera pública questionamentos éticos sobre práticas científicas. O monsenhor Tomasz Trafny defende o direito dos cristãos de levar à esfera pública questionamentos éticos sobre práticas científicas. (Foto: Claudio Martinez)

A última conferência sobre o tema no Vaticano não incluiu nenhum encontro com o papa Francisco, e também não houve nenhuma mensagem por parte dele aos participantes do encontro, ao contrário do que Bento XVI havia feito na primeira conferência. Vocês já tiveram a chance de encontrar o pontífice e conversar com ele sobre esses temas?

Mons. Trafny: Como você sabe, quando realizamos a conferência o papa Francisco tinha acabado de ser eleito, e seria muito difícil reorganizar a agenda dele e nossa. Mas o cardeal Gianfranco Ravasi [presidente do Pontifício Conselho para a Cultura] prometeu manter o papa informado sobre todos os desdobramentos. Estamos preparando um documento pós-conferência para levar ao Santo Padre, e obviamente queremos encontrá-lo e ouvir suas palavras e seu conselho sobre como deveríamos agir e sobre o que ele tem em mente em relação ao que há de mais importante para fazermos. Sabemos que ele é bem aberto e esperamos estar com ele em breve não só para apresentar o que fizemos, mas também o que pretendemos fazer.

Suponho que as expectativas são altas, quando se fala do papa Francisco e de bioética…
Mons. Trafny: (risos) Quando estamos falando de um papa, não é tanto sobre ter expectativas, mas sobre seguir seu ensinamento e prestar atenção a suas declarações sobre o valor da vida humana e sobre a situação dramática daqueles que são afetados por diversas formas de sofrimento. Todos sabemos que ele tem uma sensibilidade especial em relação aos que sofrem. Desse ponto de vista, acho que o papa vai não apenas apoiar nossa iniciativa, mas também dará ótimos conselhos e apontar direções concretas para tomarmos.

Em junho de 2012 vocês encontraram o papa Bento XVI. Como descreveriam o interesse do papa emérito pela ciência?

Mons. Trafny: O papa Bento é um grande teólogo, e ele precisou lidar por anos com essas questões relativas a pesquisa com células-tronco embrionárias e adultas quando foi prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Então, creio que para ele era natural apoiar a pesquisa com células-tronco adultas e nossa iniciativa porque ele estava muito consciente das implicações morais e éticas da pesquisa com embriões. Para ele, era fácil entender e se envolver com a questão. Como você sabe, o papa Francisco, por outro lado, vem de um ambiente mais pastoral, então levará um tempo para que ele se inteire das questões mais específicas, às vezes acadêmicas, mas que também têm um profundo impacto pastoral, moral e social.
Quais são as próximas etapas dessa parceria? Há a possibilidade de incluir outros grupos religiosos que também se interessam pela pesquisa com células-tronco adultas, ou estabelecer novas iniciativas?

Robin Smith: Certamente! Essa parceria é um grande modelo sobre o qual podemos construir ainda mais, com outros grupos, para ajudar a espalhar nossa mensagem. Como disse antes, estamos trabalhando em uma iniciativa global com o objetivo de fomentar a educação e as terapias celulares com a pesquisa com células-tronco adultas.

Mons. Trafny: Claro que queremos agir globalmente, e precisamos começar de algum lugar. O passo importante é reunir pessoas, e fazer com que nossos padres e bispos entendam o potencial da medicina regenerativa e da pesquisa com células-tronco. A conferência de abril serviu para isso; identificamos pessoas e pedimos que elas colaborassem conosco nisso. Agora, o próximo passo é chegar aos estudantes. Estamos organizando eventos, incluindo programas de “estudantes-embaixadores” e convidando alunos de várias universidades para participar das conferências. Estamos pensando em como atrair mais pessoas desse nível que desejem se envolver com nosso trabalho, então seguimos convidando universidades e pedindo que elas enviem alunos para fazer parte disso, de modo que tenhamos um bom padrão de ensino para os jovens. A partir disso, gostaríamos de expandir nossa atuação pública.

Robin Smith: Estamos conversando com educadores e universidades em todo o mundo para criar uma rede que inclua de cientistas a líderes religiosos, homens de negócios, ministros da Saúde e políticos. Queremos estabelecer um ponto focal para uma rede mundial de colaboradores. Começamos a fazer isso com nossa primeira conferência, em novembro de 2011, e expandimos o trabalho em abril deste ano, com a segunda conferência. Atraímos muitos cientistas, jornalistas de ponta como Meredith Vieira e Bill Hemmer, bem como políticos e desenvolvedores de políticas públicas, que vieram e discutiram por três dias sobre todas as diferentes perspectivas e os avanços científicos nessa área. Agora, essas pessoas estão ajudando a ampliar nossa rede e ela seguirá crescendo com cada atividade que organizarmos. Por isso publicamos The healing cell, com um prefácio do papa Bento XVI. Estamos mostrando ao mundo como a medicina do futuro começa hoje.
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Entrevista: doutor em Bioética fala dos dilemas da reprodução assistida


Na Gazeta do Povo deste sábado foi publicada um trecho da entrevista que fiz com o doutor em Bioética Mario Antonio Sanches, um dos palestrantes do Seminário Arquidiocesano de Valorização e Promoção da Vida, que ocorre neste domingo, na PUCPR. Confiram abaixo a íntegra do texto:
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Professor Mario Antônio Sanches e seu novo livro, "Reprodução Assistida e Bioética- Metaparentalidade" (foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo Professor Mario Antônio Sanches e seu novo livro, “Reprodução Assistida e Bioética- Metaparentalidade” (foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo


Dilemas éticos da reprodução assistida
Doutor em Bioética lança livro sobre as consequências da fertilização artificial na experiência da paternidade

As mudanças na experiência da paternidade causadas pelas técnicas de reprodução assistida são o foco do último livro do professor Mario Antônio Sanches, teólogo, doutor em Bioética, e coordenador do mestrado em Bioética da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Sanches adiantou à Gazeta do Povo um pouco do que dirá na palestra de lançamento da obra “Reprodução Assistida e Bioética – Metaparentalidade” que ocorre neste domingo, às 8h, durante Seminário Arquidiocesano de Valorização e Promoção da Vida, na PUCPR.

O que é “metaparentalidade” ?
É um neologismo que mostra como a parentalidade, que é o ser pai e mãe naturalmente, é transformada na reprodução assistida. A parentalidade natural é um tanto aleatória e começa na intimidade do casal. Na reprodução assistida ela ocorre no consultório médico, no laboratório e vira assunto de profissionais. Não envolve apenas o casal, agora entra o psicólogo, o juiz, o advogado, o embriólogo, o farmacêutico. O problema é que em meio a tudo isso, ocorrem alguns atropelos, porque os casais que buscam essa alternativa nem sempre tomam a decisão de forma totalmente livre e consciente do processo.

Que tipo de pressão há sobre quem busca essa alternativa ?
Às vezes o casal nem quer filhos tanto assim, e é a família que insiste para que tenham. Outras vezes um cônjuge está disposto a fazer tudo e pagar qualquer preço, mas o outro prefere definir limites. Mas há também uma enorme influência econômica que vê esses casais apenas como clientes em potencial.

Como julgar eticamente essa nova realidade ?
Acho que a ética da reprodução assistida deve partir do princípio de que o pacote de técnicas que estão disponíveis não devem atropelar o meu projeto de vida. Se não a gente inverte a ordem das coisas. As pessoas acabam desenhando um projeto de vida a partir daquilo que a técnica oferece. Você não faz uma cirurgia cardíaca só porque está disponível, por exemplo. A técnica é um apoio, não pode ser o ponto de partida.

Há abusos nessa área ?
No campo da reprodução assistida há muita gente lucrando. Claro que há clínicas sérias, que pedem acompanhamento psicológico antes da tomada de decisão sobre o tratamento, mas há outras que iniciam o tratamento no dia seguinte ao pedido, mesmo que o casal não conheça todas as consequências do processo. Um exemplo é a possibilidade de sobra de embriões fertilizados, que ficarão no laboratório. E se o casal alegar motivos de consciência para não aceitar essa possibilidade ? Eles precisam saber desse risco. É aí que você percebe que a economia está atropelando os projetos de vida das pessoas.
Eu fiz uma pesquisa na Espanha e lá há um relatório da Sociedade Espanhola de Fertilidade no qual é mostrado que a cada bebê que nasce por reprodução assistida são fertilizados 14 embriões, em média. Será que os casais que buscam essa alternativa sabem o que ocorre com os outros ?

No ano passado ficou famoso o caso de uma menina brasileira que foi selecionada geneticamente para ser compatível com a irmã, que sofria de uma doença rara e precisava de células saudáveis que viriam do bebê. A Bioética tem refletido sobre casos como esse ?
É o tipo de caso no qual nós temos muitas questões complexas. A questão moral mais grave é que se produzem vários embriões. Então é feito um PGD (Diagnóstico Genético Pré-Implantacional) para identificar qual é o embrião compatível com aquela criança que eu quero salvar, e os que não são compatíveis são descartados. O problema começa por aí.
Depois nós já entramos em outro problema, e isso vai além da reflexão cristã. A filosofia kantiana já diz que cada ser humano deve ser visto como um fim em si mesmo. É a questão da autonomia, ninguém pode ser manipulado. Então, se eu produzo um embrião para tirar células e salvar terceiros, esse que está nascendo está sendo instrumentalizado. E aí ocorre aquele problema mostrado em alguns filmes no qual chega um ponto em que a criança gerada diz “não quero mais”.
Imagine o que é para uma criança saber que a mãe só o planejou para que fosse um instrumento para salvar o outro filho. Percebe quantos problemas psicológicos surgem desse processo ? Chega um ponto em que a criança não quer ser mais instrumentalizada. A criança acaba correndo um enorme risco de não ser amada por si mesma.
A gente compreende a dor dos pais que tem um bebê de 3 ou 4 anos e vai morrer. No desespero cria-se uma terapia que, na verdade, gera outro problema. É a pressa, o desepero. Claro que esses casais não podem ser condenados, mas percebe-se que se cometeu um exagero.

O senhor também é teólogo e o evento do qual participará pretende apresentar o que a Igreja tem a dizer sobre o tema. A posição católica sobre aborto e células-tronco embrionárias é bem conhecida, mas questão de reprodução assistida me parece menos comentada. O que a Igreja diz a respeito ?
Temos dois documentos da Igreja que abordaram a problemática. Um deles é chamado Donum Vitae, que é de 1987, e outro de 2008 que é o Dignitas Personae.
A Igreja defende a perfeita união entre o ato conjugal e a reprodução, chamados de ato unitivo e ato procriativo. Essa é o contexto de reprodução ideal para Igreja Católica, portanto ela não aconselha nenhuma reprodução que quebre essa unidade. E a Igreja entende que a reprodução assistida quebra essa unidade, porque a reprodução não ocorreu pelo ato sexual. Os gametas foram retirados do marido e da mulher e, pela fertilização in vitro, foram fertilizados fora do corpo. Essa prática não é aceita, mesmo que seja homóloga, e que os gametas venham do próprio casal.
Entretanto, os próprios documentos fazem uma gradação, mostram que há problemas mais graves do que outros. O fato da fertilização se dar fora do corpo já não é aceitável, mas o problema é mais grave quando os gametas são de terceiros . Nessa situação a Igreja fala da quebra da unidade genética do casal. Isso ocorre, por exemplo, quando a mulher é fertilizada pelo sêmen que veio de um banco de sêmen, e não do seu cônjuge.
Depois, a Igreja alerta sobre a possibilidade de colocar o embrião em risco de vida. Ela defende a dignidade do embrião humano, e essa dignidade trás uma problemática maior, porque o descarte de embriões é muito próximo da questão moral do aborto.
Outro exemplo é, como citamos, a seleção embrionária, que descarta embriões considerados incompatíveis geneticamente. Então o posicionamento da Igreja vai tendo nuances mais ou menos severos. Como tudo em bioética, a Igreja recomenda que se dê muita atenção às particularidades de cada caso.