quinta-feira, 31 de março de 2011

* O que distingue um caso de possessão, infestação ou manifestação diabólica de uma doença?

O Pe. François Dermin, presidente nacional do Grupo de Pesquisa e Informação Religiosa (GRIS, na sigla em italiano), prior do convento de São Domingos de Bolonha e professor de teologia moral, italiano com origens canadenses, é um dos professores do curso de exorcismo que será realizado esta semana no Ateneu Pontifício ‘Regina Apostolorum’, em Roma.

Hoje se conhece mais sobre o demônio do que se conhecia, por exemplo, na Idade Média?

Pe. François Dermin: Do ponto de vista teológico, não se sabe mais do que se sabia na época. Grandes doutores da Igreja, como São Tomás, São Boaventura e Santo Agostinho, e tantos outros santos, falaram do demônio de maneira profunda, também especulativa, filosófica e teológica.

No entanto, podemos saber mais sobre algumas doenças que no passado eram consideradas manifestações da ação diabólica, mas que são apenas doenças. Por exemplo, no passado, a epilepsia era relacionada a uma forma de possessão diabólica, quando, na verdade, é uma doença a ser curada.

O que distingue um caso de possessão, infestação ou manifestação diabólica de uma doença?

Pe. François Dermin: Esta é, a meu ver, uma das principais dificuldades do exorcista, pois ele deve discernir e esta é a parte central do ministério exorcístico. Porque algumas pessoas acreditam estar à mercê de uma ação do demônio, não necessariamente possuídas, mas perseguidas, humilhadas, obcecadas ou coisas assim.

Portanto, temos de perceber se são pessoas que sofrem alucinações ou algo do tipo. Nestes casos, é preciso falar com elas e, quando necessário, deve-se recorrer a médicos e psiquiatras. Por exemplo, quando eu era exorcista em minha diocese, minha equipe incluía dois padres e dois psiquiatras, a quem acudíamos em caso de dúvidas.

O discernimento nem é sempre imediato. Conversando com as pessoas ou sobre elas, você percebe se há algumas reações – não necessariamente espetacular, como no caso de possessão -, mas reações particulares, como uma sucessão de calor e frio, desmaios ou se a pessoa começa a arrotar ou fazer algo assim. O discernimento é feito também com a oração. Devemos recordar que o exorcismo é uma obra sobrenatural e que o personagem principal é Deus.

Jesus realizou exorcismos.

Pe. François Dermin: João Paulo II dizia que um dos principais ministérios de Jesus era o exorcismo. Não foi por acaso que ele realizou tantos, embora na Bíblia e nos Evangelhos nem sempre seja clara a distinção entre cura e libertação.

O exorcismo é frequentemente associado, quase exclusivamente, à possessão, mas muitas vezes o exorcista tem de lidar com pessoas que são vítimas de outras formas de perseguição diabólica: infestações de casas onde se ouvem barulhos, móveis que se mexem ou se quebram etc.

Há também casos de possessão em que as pessoas ouvem vozes dentro de si. Isso geralmente acontece quando se pratica o espiritismo. É claro que você tem que verificar se não são casos de esquizofrenia.

A libertação também ocorre através de uma jornada espiritual. A pessoa tem que mudar a sua vida, frequentar os sacramentos etc.

Um exorcismo único é suficiente ou é um processo?

Pe. François Dermin: Aqui, estamos tocando um tema muito delicado. Tenho ouvido testemunhos de exorcistas de quarenta ou cinquenta anos atrás, que mostram que um só exorcismo era suficiente para libertar uma pessoa. Hoje pode durar meses e, às vezes, anos. E nós temos que refletir sobre por que isso acontece.

Alguns podem pensar que isso se deve a uma sociedade que se afastou de Deus, de certa forma, que apostatou.

Aqui, no entanto, dou uma opinião absolutamente pessoal: o exorcista não faz uma oração pessoal, mas ora em nome da Igreja. E se a fé se enfraquece no interior da Igreja, não excluo a possibilidade de que isso contribua para a redução da eficácia do exorcismo.

Qual é a relação entre as fórmulas do exorcismo e a fé?

Pe. François Dermin: As fórmulas sem a fé não valem nada. Mas não é somente a fé do exorcista, e sim a fé da Igreja. Aqui, quando eu digo “Igreja”, quero dizer a Igreja institucional que sempre acreditou e ensinou a realidade sobre o demônio e a possibilidade concreta de perseguição por parte dele. Falo, no entanto, dos homens de Igreja. Entendo que esta é uma questão muito delicada.

Não a Igreja gloriosa, mas a militante?

Pe. François Dermin: A Igreja aqui na terra pode ser tentada também com o secularismo. É o racionalismo. Existe o risco de enfraquecer a fé sobre a existência do demônio.

O sacerdote que exerce o ministério do exorcismo tem de adquirir experiência?

Pe. François Dermin: Nunca se termina de aprender e a experiência enriquece sempre, é fundamental. O problema hoje é que os exorcistas se tornam exorcistas sem um professor para ensiná-los. Pela minha parte, eu tive pouca experiência prática e, em certo sentido, tive de lidar com isso, cometendo inclusive alguns erros. A experiência é adquirida gradualmente. O ideal seria ter professores neste campo.

Nem sempre encontramos uma explicação para tudo; no entanto, devemos acreditar que Deus está presente, que age, que estamos do lado do vencedor e que o demônio quer incomodar o homem, afastá-lo de Deus ou até mesmo destruí-lo. E que Deus dá à Igreja os meios para combater vitoriosamente o demônio.

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* “Eneagrama”. Psicologia e/ou misticismo “new age”?

Fonte: Estevão Bettencourt

Que é?

Em síntese: A temática do eneagrama apresenta dois aspectos bem distintos: o psicológico e o “místico”. O aspecto psicológico tem o valor que os psicólogos julguem dever atribuir-lhe. Não o discutimos neste artigo.

O aspecto místico é inconsistente; pode ser dissociado do aspecto científico ou psicológico. O fato de que correntes de pensamento utilizaram o símbolo da estrela de nove pontas e desenvolveram suas idéias religiosas em conexão com esta imagem, não depõe necessariamente contra tal figura e muito menos depõe contra o sistema psicológico correlativo.

Nova Era, como amálgama de concepções diversas e heterogêneas, pode incluir em seu leque o símbolo do eneagrama e as idéias esotéricas ou panteístas que lhe são associadas pelos “místicos”. Neste caso, o eneagrama se torna inaceitável para o cristão, na medida em que possa sugerir ou incutir panteísmo, magia, reencarnação… Todavia mesmo então o aspecto psicológico conserva a validade que os cientistas lhe atribuem.

* * *

O Eneagrama é um sistema de psicologia que procura fazer que as pessoas compreendam a si mesmas e compreendam as outras; para tanto, indica nove (ennéas) tipos (grámmata, em grego) de personalidade; num desses tipos cada indivíduo se enquadra com maior ou menor precisão. Embora seja um produto de pura psicologia, o eneagrama tem sido associado a concepções religiosas e “místicas” que, aos olhos de alguns observadores, tornam o eneagrama espúrio ou suspeito de conivência com a Nova Era.

Examinemos um e outro dos aspectos do eneagrama valendo-nos, para o aspecto psicológico, da obra de Helen Palmer: eneagrama. Ed.Paulinas 1993 (citado como HP).

1. QUE DIZEM OS PSICÓLOGOS?

“O eneagrama é um antigo ensinamento sufi, que descreve nove tipos diferentes de personalidade e suas inter-relações… Esse ensinamento pode-nos ajudar a identificar nosso próprio tipo e a lidar com nossos problemas, a compreender nossos colegas de trabalho, pessoas amadas, familiares e amigos” (HP, p.23).

Ensina a encarar os hábitos que geralmente são considerados meramente neuróticos, como pontos de acesso, em potencial, para estados superiores de consciência. Supõe-se que o indivíduo possa e deva evoluir para graus de personalidade mais perfeita, de modo que as tendências neuróticas podem ser vistas como mestres e bons amigos que levam o indivíduo à próxima fase do seu desenvolvimento.

A representação dos nove tipos de personalidade se faz mediante uma estrela de nove pontas envolvida dentro de um círculo. Cada ponta corresponde a um tipo de personalidade: 1) O Perfeccionista: 2) O Dador; 3) O Desempenhador; 4) O Romântico Trágico; 5) O Observador; 6) O Advogado do Diabo; 7) O Epicurista; 8-O Patrão; 9) O Mediador

TIPOS DE PERSONALIDADE

Cada um desses números pode também representar uma paixão; 1) Raiva; 2) Orgulho; 3) Engano; 4) Inveja; 5) Avareza; 6) Medo; 7) Gula; 8-Luxúria; 9) Preguiça.

Eis a descrição de cada tipo de personalidade:

1) O Perfeccionista é crítico de si e dos outros. Sente-se superior aos demais. Adia as suas decisões por medo de cometer um erro. Usa muito os verbos dever e precisar.

2) O Dador é empenhado em satisfazer às necessidades alheias. Tem muitos eu; mostra um eu diferente a cada bom amigo. Procura ser amado e apreciado, tornando-se até indispensável a outra pessoa. É agressivamente sedutor.

3) O Desempenhador é competitivo, obcecado pela imagem do vencedor. Procura ser estimado por causa dos serviços que presta; pode parecer mais produtivo do que de fato é. Sujeito a trabalhar em excesso e, por isto, sofrer do coração, de pressão alta. É impaciente com aqueles que querem trabalhar em ritmo mais lento.

4) O Romântico Trágico é atraído pelo inacessível; o ideal nunca é o aqui e agora. Trágico, triste, sensível, concentrado na perda de um amigo ou num amor ausente.

5) O Observador mantém distância em relação aos outros. Defende a sua privacidade, e evita envolver-se. Sente-se esgotado por compromissos e pelas necessidades alheias. É desligado de pessoas, sentimentos e coisas.

6) O Advogado do Diabo é medroso, atormentado pela dúvida. Receia tomar iniciativas, porque isto pode levar a disputas. Identifica-se com os injustiçados; é antiautoritário.

7) O Epicurista é o diletante, amante volúvel, superficial, aventureiro; gosta de comer bem. É pouco dado a compromissos, pois prefere manter as opções em aberto. Geralmente alegre, estimula o ambiente. Inicia empreendimentos, mas não costuma acompanhá-los até o fim.

8- O Patrão é extremamente protetor. Toma a defesa de si mesmo e dos amigos combativos; assume o controle; não receia brigar. Tem suas manifestações de raiva e de força, mas respeita oponentes que resistam e lutem.

9) O Mediador é excessivamente ambivalente. Considera todos os pontos de vista. Substitui os próprios desejos pelos desejos alheios e deixa objetivos concretos para atender a atividades não essenciais. Conhece as necessidades alheias melhor do que as próprias. Tende ao devaneio.

Até aqui fala a psicologia, sem tocar em filosofia ou religião.

O eneagrama, na medida em que é esta classificação, fica no plano das ciências experimentais; há de ser discutido entre psicólogos. Acontece, porém, que se lhe atribuem conotações de ordem “mística”, que o tornam controvertido em âmbito mais amplo, ou seja, em ambientes filosófico-religiosos.


A “MÍSTICA” do eneagrama


A imagem da Estrela de nove pontas, que representam os nove tipos de personalidade, era utilizada pelos muçulmanos sufistas, que professam concepções esotéricas. -

E que é o sufismo?


O sufismo (do árabe suf, pano de lã, túnica, que os primeiros sufistas usavam por ascese) é uma corrente de espiritualidade muçulmana que no século X começou a se opor ao racionalismo e ao formalismo jurídico de alguns mestres. Teve origem na Pérsia, onde sofreu a influência das escolas filosóficas e religiosas que durante séculos antes do Islã ali se confrontaram, tais como o neoplatonismo, o hinduísmo, o Cristianismo e o maniqueísmo.

O sufismo assim construído procura cultivar o amor a Deus e a contemplação até o êxtase mediante a ascese e a purificação do coração. Tal escola de espiritualidade não deixa de ter seus aspectos esotéricos e fantasiosos, que lhe valeram suspeitas e desconfiança da parte de outras correntes. A Sra. Dorothy Ranaghan, por exemplo, afirma que “o sufismo contemporâneo se tornou um misto de panteísmo, magia e racionalismo, com crença em telepatia, televiagens, premonição, transmigraçãode almas e negação de um Deus pessoal” (texto citado por Ralph Rath, Nova Era, um Perigo para os Católicos. Ed. Louva a Deus, Rio de Janeiro, pp. 174s).

Há também quem diga que o eneagrama corresponde à Arvore da Vida da Cabala; cf. HP, p.31.

O que o Ocidente sabe de esotérico sobre o eneagrama, se deve a George Ivanovtch Gurdjieff, ocultista americano, que viveu na Rússia de 1877 a 1947. Segundo dizem, Gurdjieff teve grande influência sobre o movimento dito New Age (Nova Era).

Observa Dorothy Ranaghan: “Os escritos de Gurdjieff são cheios de descrições de influências planetárias, corpos astrais, clarividência, experiências telepáticas e explicações do verdadeiro significado de interesses ocultos como kindalini e Taro”. Para Gurdjieff, o eneagrama tem poderes secretos não particularmente aliados à tipologia da personalidade. “ é um símbolo universal”, acreditava Gurdjieff. “Todo conhecimento pode ser incluído nele e, com a ajuda dele, ser interpretado” (textos transcritos da citada obra de Ralph Rath, pp.174s).

As concepções filosófico-religiosas que vêm assim associadas ao eneagrama são devidas a premissas pessoais e subjetivas. Derivam-se, em grande parte, da “mística dos números” ou do hábito de atribuir valor qualitativo a certos números – coisa arbitrária, visto que os números como tais são qualitativamente neutros. Eis como Helen Palmer, em estilo relativamente sóbrio, propõe esse “misticismo” dos números:

“A estrela de nove pontas mapeia a relação entre duas leis fundamentais do misticismo: a lei do Três (trindade), que identifica as três forças presentes no início de um evento, e a lei do Sete (oitava), que governa as fases de implementação desse evento, à medida que se desenrola no mundo físico.

A lei do Três é representada pelo triângulo interno do eneagrama O triângulo transmite a idéia da necessidade de três forças para a criação, em vez das duas visíveis: causa e efeito. Este conceito está preservado na trindade cristã do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e nas três forças divinas da criação no hinduísmo, as chamadas Brahma, Vishnu e Shiva.

Estas três forças também poderiam ser chamadas criativa, destrutiva e preservadora, ou ainda, ativa, receptiva e reconciliadora. Gurdjieff, uma fonte básica do sistema do eneagrama. as chamava simplesmente força Um, força Dois e força Três, e foi sua a observação de que a humanidade era cega para essa terceira força” (ob. cit., p.59).

O raciocínio nos diz que 1) o simbolismo dos números é algo de arbitrário; o número 13, para uns, é de mau agouro, ao passo que, para outros, é alvissareiro ou de bons presagios (); e 2) dado que o simbolismo se fundamente em alguma semelhança, nenhum número, como também nenhuma figura geométrica, emite energia criadora ou destruidora. Em conseqüência, não há por que temer a presença de símbolos, diagramas e gráficos; como tais, nada podem fazer; está claro, porém, que, se alguém se deixa sugestionar por pretensa eficácia desses sinais, está sujeito a se prejudicar, porque está condicionado para se sentir débil, perseguido, condenado… O símbolo, porém, como tal não possui virtude nem benéfica nem maléfica.

Estes dados permitem passar a uma CONCLUSÃO

A temática do eneagrama apresenta dois aspectos bem distintos: o psicológico e o “místico”. O aspecto psicológico tem o valor que os psicólogos julguem dever atribuir-lhe. Não o discutimos aqui.

O aspecto “místico” é inconsistente; pode ser dissociado do aspecto científico ou psicológico. O fato de que correntes de pensamento utilizaram o símbolo da estrela de nove pontas e desenvolveram suas idéias religiosas em conexão com essa imagem não depõe necessariamente contra tal figura e muito menos depõe contra o sistema psicológico correlativo.

Nova Era, como amálgama de concepções diversas e heterogêneas, pode incluir em seu leque o símbolo do eneagrama e as idéias esotéricas ou panteístas que lhe são associadas. Neste caso, o eneagrama se torna inaceitável para o cristão, na medida em que possa sugerir ou incluir panteísmo, magia, reencarnação…



Cf. PR 27/1960, pp.91-99 e Curso sobre Ocultismo da Escola “Mater Ecclesiae”, Módulo 20. Para citar um caso apenas, mencionamos o dos Estados Unidos da América: o número 13 era ali de bom agouro, porque Inicialmente eram treze os Estados que constituíam a união norte-americana; além disto, o lema da união consta de treze letras (e pluribus unum); a águia norte-americana está revestida de treze penas em cada asa; Jorge Washington hasteou o estandarte republicano com uma salva de treze tiros. E pluribus unum = de muitos faz-se um só.

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quarta-feira, 30 de março de 2011

SEJA CONTRA O ABORTO, SEJA CONTRA O HOMOSEXUALISMO, SEJA CONTRA A PLC 122/06.

Nós da missão MATER ROSARIUM, somos contra tudo aquilo que fere a palavra de Deus, é estamos nos levantando contra o aborto, a lei da homofobia, contar a PLC 122/06, esteja conosco, esteja com o PAPA, esteja com JESUS.


FAÇA SUA PARTE ASSINE JÁ.



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terça-feira, 29 de março de 2011

Dilma Abortista COMEÇA AGIR?

Rede Cegonha

A primeira presidenta abortista do Brasil, Dilma Rousseff, quer maquiar ainda mais sua imagem pró-aborto e fazer as pazes com a Igreja. Bom para as gestantes e para o nascituro que vão receber – segundo noticiado pela agência do Governo - investimentos de R$9,4 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde, até 2014, por meio do Rede Cegonha, o programa se assemelha ao Mãe Paulistana e ao Mãe Curitibana, e funcionará como uma espécie de corrente de cuidados especiais, ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O programa é uma forma de medir o país pela atenção que dá às mães e aos bebês, de acordo com a própria presidenta abortista. A iniciativa prevê – para o horror das feminazis, com certeza… – a bolsa-táxi (o vale táxi, como noticia a Agência Brasil) para que a mulher que cumpriu todo o pré-natal possa ir à maternidade. Mais: o governo federal pretende criar, ainda, casas da gestante e casas do bebê, unidades localizadas dentro de maternidades de alto risco.

Recuo estratégico, é o que me parece. Espero que essa rede cegonha funcione! O primeiro obstáculo dela, com certeza, serão as próprias maternidades. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, nos municípios de Nilópolis e Mesquita há maternidades interditadas. Foi o que me contou, na semana passada, a Dóris Hipólito, fundadora da Casa de Amparo Pró-Vida para gestantes vítimas de violência:

A Mãe, Mulher gestante, Imagem e Semelhança de Deus agoniza para dar a luz. Não há Maternidade. O Município de Nilópolis, interditou a maternidade. O Município de Mesquita fez o mesmo. Governos de homens católicos, que certamente vão investir na ecologia, enquanto o ser humano permanecerá num total abandono.

Afirmam que o número de nascimento na baixada está aumentando. Ainda se esta informação fosse verdadeira, para suprir a demanda, bastaria fazer funcionar as maternidades municipais. Fica claro que é proposital o descaso para com a maternidade, para que as mulheres desistam de engravidar.

Peço a quem puder publicar o sofrimento das gestantes de Nilópolis e Mesquita, que o faça. Paz e Bem !

Um atendimento decente às gestantes e ao nascituro brasileiro é urgente, de fato. Quem sabe quando Dilma se deparar com a realidade ela perceba que a brasileira não quer abortar, quer mesmo é poder ter seus filhos com dignidade, como seria natural num país democrático. No Brasil, infelizmente, isso muitas vezes não é possível.


Em entrevistas, TODAS as ministras de Dilma apoiam aborto


Escolhidas por Dilma, a primeira presidenta abortista do país, todas as ministras são pró-aborto

Notícia velha, mas só agora a revista pró-aborto, Marie Claire, entrevistou as 9 ministras pró-aborto do governo Dilma para que as leitoras pudessem (se orgulhar?!) saber que são todas pró-aborto. Nós já tínhamos falado disso por aqui, lembra?

Seguem trechos da confissão de cada ministra do governo Dilmaborto (aquele que nada faria para legalizar o aborto…), da forma como está publicado na reportagem do dia 25/03, sexta-feira, no site da revista Marie Claire:

Marie Claire – Qual é a sua opinião sobre a legalização do aborto?
Tereza Campello, Desenvolvimento Social e Combate à Fome – A questão do aborto é uma questão que o estado brasileiro não pode se omitir. Decidi ser mãe e tive que batalhar bastante para poder engravidar. Não fiz tratamento. Engravidei com 43 anos. Se tivesse a oportunidade, seria mãe de novo.

Marie Claire – É a favor da legalização do aborto?
Miriam Belchior, Planejamento, Orçamento e Gestão – Sou. Sou a favor de que as mulheres que tomam esta difícil decisão recebam tratamento adequado e não sejam criminalizadas por isso.

Marie Claire – É a favor da legalização do aborto?
Iriny Lopes, Secretaria de Políticas para as Mulheres – As mulheres têm de ter o direito de decidir e o estado deve ampará-las nesta decisão. Nenhuma mulher gosta de passar por uma situação dessas.

Marie Claire – É a favor da legalização do aborto?
Maria do Rosário, Secretaria de Direitos Humanos – É um tema que precisa ser trabalhado pela sociedade e as mulheres brasileiras precisam ser escutadas. O que é um tema de saúde pública foi transformado num tema eleitoral nos últimos tempos. Não foi justo o que tentou se fazer com a presidenta Dilma como mulher, colocá-la em uma situação difícil. Foi muito adequado quando ela respondeu que essas circunstâncias não devem ser tratadas como um caso de polícia, mas sim de saúde pública. Sou favor de que no Brasil se cumpra a legislação, que diz respeito à questão do estupro, da violência de um modo geral. Acho que nós devemos avançar na questão do risco de vida da mãe, assegurando a agilização desses procedimentos. Concordo também nos casos de anencefalia, que não tenhamos essa dor perpetuada para as mulheres durante a gravidez. Essa é a minha posição institucional. Minha posição pessoal é contrária de que as mulheres sejam penalizadas.

Marie Claire – É a favor da legalização do aborto?
Izabella Teixeira, Meio Ambiente – Acho que não faria, mas sou a favor de que sociedade tenha o direito de exercer opções. Sou completamente a favor que a mulher decida sobre qualquer assunto que lhe compete. Ninguém tem que carregar a culpa de ninguém.

Marie Claire – A senhora é a favor da legalização do aborto?
Ideli Salvatti, Ministério Pesca e Aquicultura – Sou a favor da vida. Não só dos fetos, mas também das mulheres que correm riscos ao fazer abortos em clínicas clandestinas.

Marie Claire – É a favor da legalização do aborto?
Ana de Hollanda, Ministério Cultura – Sou.

Marie Claire – É a favor da legalização do aborto?
Helena Chagas, Secretaria de Comunicação Social - O aborto é uma questão de foro íntimo, da mulher. Não se pode impor do ponto de vista pública. Ninguém deve impor isso a ninguém. É uma escolha pessoal.

Marie Claire – A senhora é a favor da legalização do aborto?
Luiza Bairros, Secretaria de Promoção da Igualdade Racial – Essa coisa de opinião pessoal de ministro causa problema…


segunda-feira, 28 de março de 2011

Assine contra a Lei da Mordaça GAY

Assine a Carta de Protesto ao Senado Federal contra a “Lei da Homofobia”


O PLC 122/2006, conhecido com “Lei da Homofobia”, foi desarquivado no início de fevereiro de 2011 pela senadora Marta Suplicy, com a ajuda anônima de 26 senadores.
Os senadores não quiseram se identificar porque estão cientes da impopularidade de tal Projeto de Lei, que instala uma verdadeira perseguição religiosa, e coloca num mesmo patamar os direitos dos idosos, crianças e deficientes, e a prática homossexual, que é um vício contrário à Lei de Deus.
Não podemos aceitar que imputem a nós, cristãos, a categoria de discriminatórios, apenas porque obedecemos os Mandamentos. Não podem nos colocar na cadeia por seguirmos nossa consciência.
Precisamos reagir o quanto antes contra este Projeto de lei.
O Brasil cristão é contra o PLC 122/2006.

Justiça investiga Silas Malafaia por “homofobia”

Mesmo sem nenhuma lei anti-“homofobia” no Brasil, aliados da agenda gay na Justiça tentam perseguir cristãos que se opõem à ditadura gay

Julio Severo
A procuradora da República em Brasília Ana Carolina Araújo Roman investiga se Silas Malafaia, pastor da Assembleia de Deus, teve conduta “homofóbica” numa audiência pública na Câmara dos Deputados na qual se discutiu o chamado Estatuto das Famílias.
A audiência, realizada em maio de 2010, debateu como mudar o direito de família, inclusive criando a figura de “casamento” de mesmo sexo e adoção de crianças por duplas gays. Malafaia fez um discurso contrário a essas mudanças, com uma postura que apenas refletiu valores inegociáveis do Cristianismo.
Entretanto, o que ele disse desagradou profundamente à militância gay e seus aliados. Ele indicou que se a lei deve ser modificada para atender aos desejos das pessoas, inclusive com “casamento” gay e adoção de crianças por duplas gays, então qual será o limite? Ele disse:
— Vamos liberar tudo que tem na sociedade. Vamos colocar na lei tudo que se imaginar. Quem tem relação com cachorro, vamos botar na lei, porque tem gente que gosta de ter relação com cachorro. Eu vou apelar aqui, mas tem que dizer, é um comportamento, ué. Vamos aceitar?
— Quem tem relação com cadáver? É um comportamento, vou botar na lei. Ah, se é um comportamento, ué, estão espantados, vão discriminar, ué? É a favor de quê? Então vamos colocar tudo na lei e onde é que vai parar a sociedade brasileira?
Veja aqui na íntegra, nestes dois vídeos, o que Malafaia disse:






No início de fevereiro, a procuradora Ana Carolina Araújo Roman iniciou um inquérito contra Malafaia para apurar se houve “homofobia” — um “crime” que, deixemos bem claro, não existe na lei brasileira. Ou será que o PLC 122 já foi aprovado sem que ficássemos sabendo?
O Estatuto das Famílias é uma criação do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito das Famílias), que por sua vez foi fundado por Maria Berenice Dias, uma das principais militantes da causa gay nos meios jurídicos do Brasil.
A ação contra Silas Malafaia vem acompanhada de um conjunto de ações aparentemente orquestradas para pressionar a aprovação do PLC 122, inclusive uma reportagem recente do Jornal Hoje incitando a criminalização da “homofobia”.
No entanto, sem nenhuma lei anti-“homofobia” no Brasil, o Pr. Ademir Kreutzfeld, da Igreja Luterana de Santa Catarina, foi intimado por “incitação à homofobia” em 2007.
Sem nenhuma lei anti-“homofobia” no Brasil, o Ministério Público Federal teve o atrevimento de ir atrás do meu blog por “incitação à homofobia”, atendendo a uma queixa iniciada pela Associação da Parada do Orgulho Gay em São Paulo. Depois, a ABGLT também entrou com queixa no MPF.
Estou hoje fora do Brasil porque a justiça brasileira é inconfiável, politizada e ideologizada.
Se a justiça brasileira já está agindo assim com Silas Malafaia agora, que é muito conhecido no meio evangélico, o que acontecerá se o PLC 122 for aprovado?

Na ONU Vaticano denuncia ataques difamatórios contra aqueles que se opõem à conduta homossexual

GENEBRA, Suíça, 23 de março de 2011 (Notícias Pró-Família) — O representante do Vaticano disse no Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra na terça-feira que muitos que se opõem à homossexualidade estão sendo injustamente atacados por suas opiniões. Ele também frisou a diferença entre orientação sexual e conduta sexual.
“Um país jamais deveria punir uma pessoa ou privá-la da alegria de qualquer direito humano com base simplesmente nos sentimentos e pensamentos de uma pessoa, inclusive pensamentos e sentimentos sexuais”, disse o arcebispo Silvano Tomasi.
Entretanto, ele destacou que existe “alguma confusão desnecessária” com referência à proteção da orientação sexual. A orientação, disse ele, “refere-se a sentimentos e pensamentos, não conduta”.
“Os países podem e devem regular condutas, inclusive várias condutas sexuais”, disse o arcebispo. “Certos tipos de condutas sexuais devem ser proibidas por lei. A pedofilia e o incesto são dois exemplos”.
Uma “tendência preocupante” se tornou proeminente: intolerância àqueles que têm oposição moral à conduta homossexual, continuou Tomasi.
“As pessoas estão sendo atacadas por assumir posições que não apoiam a conduta sexual entre pessoas do mesmo sexo”, disse Tomasi. “Quando essas pessoas expressam suas convicções morais ou convicções sobre a natureza humana… elas são estigmatizadas, e pior — elas são caluniadas e sofrem ações legais”.
“Esses ataques são violações de direitos humanos fundamentais e não dá para justificá-los sob nenhuma circunstância”, disse o representante do Vaticano.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU está tentando, exatamente como em 2008, introduzir a “orientação sexual” e a “identidade de gênero” como classes protegidas de discriminação no direito internacional. O escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos afirma que mais que 70 países punem a atividade homossexual como crime, inclusive prendendo, torturando ou aplicando a pena de morte em homossexuais praticantes.
Embora o Vaticano seja contra a violência e discriminações injustas contra os homossexuais, líderes importantes continuam a declarar que acabar com a violência contra os homossexuais não deve significar garantir novos direitos especiais.
Em 2008, o núncio apostólico do Vaticano na ONU, o arcebispo Celestino Migliore, disse que a Santa Sé se opõe ao reconhecimento da homossexualidade como um novo direito humano por preocupação de que tal direito levaria as nações a serem forçadas a reconhecerem o “casamento” de mesmo sexo.

Silas Malafaia, “homofobia” e apoio cristão

O que fazer quando aquele que defende a família é criticado por questões financeiras?

Julio Severo
Noticiei recentemente que a Justiça brasileira está investigando Silas Malafaia por “homofobia” — como se criticar o homossexualismo fosse algum crime previsto na legislação brasileira.
Há uma paranoia de motivação exclusivamente ideológica de usar o termo “homofobia” para perseguir os cristãos. Teoricamente, dizem que “homofobia” é agredir homossexuais, mas esse termo é abundantemente usado para ameaçar quem nada tem a ver com violência: cristãos pacíficos que pregam o que Deus diz sobre homens fazendo sexo com outros homens. Esses cristãos nunca maltratariam uma mosca, mas mesmo assim são acusados de “homofóbicos”, sendo covardemente igualados a assassinos ou agressores de homossexuais.
É essa igualação lunática que Silas Malafaia e muitos outros cristãos estão sofrendo — inclusive eu. Entretanto, nem eu, nem Silas Malafaia somos culpados de agredir ou matar homossexuais. Mas os ativistas gays e seus aliados marxistas estão tão desesperados para aprovar o PLC 122 que lançam toda e qualquer acusação contra os que se opõem à sodomia.
Mesmo antes da aprovação do PLC 122, eles demonstram ódio e agressividade contra os cristãos, linchando o nome e a reputação de todos os que não se prostram diante da sacrossanta sodomia. Suas atitudes violentas não deixam a menor dúvida de que, depois de aprovado, eles usarão o PLC 122 como carta branca para impor sua ditadura gay e para praticar uma inquisição legal e moral. (Veja neste vídeo as ameaças do PLC 122: http://www.youtube.com/watch?v=7vvdpiQDQLI)



É por isso que Silas Malafaia e outros cristãos precisam de apoio contra as acusações de “homofobia”. Essas acusações difamatórias e maldosas colocam em perigo a todos nós. Contudo, neste calor da batalha, muitos cristãos perguntam: “Como posso apoiar Silas quando alguns de seus programas apresentaram pastores americanos que prometeram bênçãos em troca de altas ofertas?” Outros questionam o destino dessas ofertas e o caríssimo jatinho que Silas comprou.
Não tenho respostas perfeitas, nem concordo com esse tipo de negociação religiosa. Mas reconheço que mesmo com suas imperfeições, Malafaia está fazendo muito mais pela defesa da família do que seus piores críticos. Aliás, o primeiro requisito do testemunho acusatório é que o acusador tenha reputação acima de dúvidas. Necessariamente, para ter credibilidade, o acusador precisa ter caráter idôneo e íntegro. O maior crítico de Malafaia, Caio Fábio, tem um histórico de vida manchado por escândalos familiares, sexuais e financeiros — e vive hoje uma vida regalada às custas de adeptos religiosos que cegamente o seguem e servem.
Além disso, há outra questão que me mostrou, em nível pessoal, a falta de credibilidade do maior crítico de Malafaia. Quando me atacou num vídeo, Caio Fábio disse sobre mim coisas que nunca se passaram na minha vida. A fofoca e a mentira se manifestam como um monstro incontrolável no “ministério” dele. De forma oposta, Malafaia não ocupa seu programa de TV tentando bancar o rei das fofocas — trono já ocupado por seu maior opositor.
No entanto, para evitar outros críticos e manter um bom testemunho, se eu fosse Malafaia, não permitiria mais que nenhum pastor americano prometesse milagres em troca de dinheiro em meu programa de TV. Eu também venderia o jatinho.
Os ativistas gays não podem acusá-lo de “corrupto”, pois o governo federal vem engordando os grupos homossexuais com verbas recheadas de dinheiro vindo diretamente do nosso bolso. A diferença é clara: se o programa de Malafaia promete milagre em troca de oferta, você não é obrigado a dar. Se você não der, não haverá intimação nem prisão.
Em contraste, se o governo disser que vai dar verbas milionárias para grupos homossexuais, você não tem o direito nem a liberdade de dizer: “Não com o meu dinheiro! Não quero que o meu imposto seja usado para essa sujeira!” Se você se recusar a entregar seu dinheiro ao governo, você ganhará cadeia.
Se você se recusar a dar uma oferta a Malafaia, você jamais será preso. Você pode dizer a ele a hora que quiser: “Não com meu dinheiro!” Você tem o direito e a liberdade de recusar tantas vezes quantas quiser. Mas no caso do governo e suas verbas gays, uma simples e única recusa pode lhe custar caro, pois você não tem nenhuma liberdade nem direito de recusar financiar grupos homossexuais quando o governo assim decide.
A vasta maioria dos cristãos nunca deu um centavo para Malafaia. Mas todos eles, inclusive seus críticos, já deram e estão dando muito dinheiro — através de impostos — para paradas gays, kits gays e para a compra de gel lubrificante para sexo anal.
As despesas dos ativistas gays aos cofres públicos não param. O jornalista Matthew Hoffman revela uma dessas despesas:
O Senado do Brasil recentemente aprovou um enorme orçamento de 300 milhões de reais para combater a “homofobia”, um termo que inclui críticas ao estilo de vida homossexual.
As verbas serão gastas como parte de um programa homossexualista nacional do governo, “Brasil Sem Homofobia”, que canaliza parte do dinheiro diretamente para organizações homossexuais.
As verbas também deverão ser usadas para custear iniciativas legislativas para criar direitos especiais para os homossexuais no Brasil. Uma iniciativa tal, a “Lei da Homofobia”, também conhecida como PLC 122/06, tornará crime criticar a conduta homossexual no Brasil.
Adivinhe quem está pagando involuntariamente a conta dos 300 milhões de reais? Se você citou Luiz Mott, o rei do movimento homossexual brasileiro, errou.
Portanto, aqueles que são duros com Malafaia, por causa de dinheiro que ele não força ninguém a dar nem o usa para promover orgias homossexuais, deveriam ser muito mais duros com o governo, que nos força a dar dinheiro e o usa para todos os tipos de orgias.
Aqueles que o atacam deveriam se perguntar: será que tenho feito mais do que ele para defender a família?
Quem em toda a televisão brasileira tem atacado o PLC 122 mais do que ele? (Veja aqui neste vídeo a excelente participação dele no programa do Ratinho: http://www.youtube.com/watch?v=fN8S5I9ZYQ4)



Os evangélicos progressistas, adeptos da Teologia da Libertação, também não podem acusar Malafaia de “corrupto”, pois eles mesmos ajudaram a colocar no governo o PT, que tanto tem roubado da população para ajudar os “pobres” homossexuais com paradas gays, kits gays e para a compra de gel lubrificante para sexo anal. Além disso, nunca conheci um evangélico progressista que não fosse, em menor ou maior grau, favorável ao PLC 122.
Repito: Não concordo com Malafaia na questão financeira, mas concordo com a defesa da família — uma defesa que seus críticos não têm mostrado.
Espero que ele se conserte na questão financeira — e também na questão política, inclusive se desfazendo de conexões políticas impróprias a um cristão. Espero também que ele não faça como a IURD.
Recordo que no começo da década de 1990, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), seguidora da Teologia da Prosperidade, era uma grande combatente contra o aborto e contra o PT. Depois, a IURD pró-vida se deixou seduzir pelo esquerdismo e entrou para o rebanho dos evangélicos progressistas. Hoje, a IURD e seu fundador são grandes defensores do aborto e do PT.
A IURD voltou atrás. Espero que Malafaia não faça o mesmo.
Seja como for, você não precisa apoiar a Teologia da Prosperidade de Malafaia. Eu pelo menos não apoio.
Você não é obrigado a dar nenhuma oferta exorbitante ao programa de TV dele. Eu nunca dei.
Você também não precisa apoiá-lo em suas escolhas políticas pessoais. Quando ele apoiou Lula e Serra nas eleições passadas, eu não o segui. Não concordo com suas ligações políticas. Mas, pelo menos na questão da família, ele tem acertado, e por isso eu o apoio.
Que todos aqueles que criticam Malafaia busquem a hombridade de fazer muito mais do que ele tem feito. Que eles façam defesas da família. Que eles façam oposição forte à agenda do aborto e do homossexualismo. Que eles façam tudo o que ele já fez em programas tais como o do Ratinho.
Mesmo tendo muitas divergências com Malafaia, não é hora de criticá-lo, mas de apoiá-lo em sua postura cristã sobre a homossexualidade, pois se a “homofobia” pode ser usada como arma de repressão contra ele, pode também ser usada contra qualquer um de nós.

Os actos homossexuais são uma caricatura reles do acto conjugal.

HOMOSSEXUALISMO:


Por: Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

"Se alguém me pedisse para demonstrar que a soma dos ângulos internos dum triângulo é 180º, creio que conseguiria fazê-lo com facilidade.

Seria, porém, muito difícil "provar": que um círculo é redondo, que o todo é maior do que as suas partes; que a vida humana é inviolável, que o homossexualismo é um vício contra a natureza.

Sim, demonstrar o óbvio é extremamente difícil; pois aquele que não percebe o óbvio, provavelmente nunca o perceberá, mesmo depois duma refinada argumentação.

Eis-me com a árdua tarefa de "provar" o que sempre foi aceite sem demonstração, mas que Onaldo Alves Pereira ousou rejeitar num artigo publicado no Jornal Opção (Goiânia, 3 a 9 de Maio de 1998, p. A-36 a A-39):

Que a conjunção carnal entre dois homens, ou entre duas mulheres, é um acto contrário à natureza.

Alguém poderia arguir que "a insensatez do (citado) autor é tamanha que nem merece resposta".
Porque quem tem bom senso não precisa de argumentos.
E porque quem não tem bom senso não vai convencer-se mesmo, nem com todos os argumentos.

Tal arguição é válida.

Mas convém lembrar que o bom senso, património precioso da espécie humana, pode ser perdido.
Pessoas sensatas frequentemente deixam de sê-lo, por causa do raciocínio falacioso dum orador eloquente, ou por causa da repetição insistente duma mentira.

Não é o cúmulo da insensatez, por exemplo, que um Congresso Nacional esteja agora a ponto de decidir, por votação, se a criança (por nascer) é uma pessoa, ou se é uma "coisa" que pode ser esquartejada e misturada com os detritos hospitalares?

Por isso mesmo, é preciso repetir o óbvio, anunciar aquilo que a própria natureza já anuncia, e denunciar o que a própria consciência já acusa.

A Verdade, natural ou revelada, não pode ser calada.

Se os discípulos de Jesus se calarem "as pedras gritarão" (Lc 19, 40).

Mãos à obra, portanto.

A palavra"homossexualismo" é um neologismo de origem híbrida, grega e latina, e não existia nos tempos bíblicos.

A palavra não existia; mas o vício, sim. E muitas vezes a Bíblia condena tal vício, sem fazer uso de tal palavra. Não é exagero dizer que, desde o Génesis até ao Apocalipse, está presente tal condenação.

A primeira condenação, implícita e muito forte, já a encontramos no relato da criação do Homem.

Como coroamento da Sua obra, Deus fez o Homem "à Sua imagem"...

E fê-lo "homem e mulher".

Prossegue a Escritura: "Deus abençoou-os e disse-lhes: 'Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e submetei-a' " (Gn 1, 27-28).

Esta passagem encerra um dos fins da diferenciação sexual: a procriação. Será esta a única razão pela qual Deus criou dois sexos na espécie humana? Não é; pois o homem e a mulher são diferentes também para que se possam completar mutuamente. O isolamento do homem é descrito, pelo Génesis, como um mal:
"Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer-lhe uma auxiliar, que lhe corresponda" (Gn 2, 18).

Ao ver a mulher, tirada do seu lado, o homem exclama, exultante:

"Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!" (Gn 2, 23).

Ao contrário dos irracionais, que sendo inferiores a ele em natureza, não lhe podiam servir de companhia adequada.

A união sexual é descrita no versículo seguinte:
"Por isso, o homem deixa seu pai e sua mãe, une-se à sua mulher, e eles tornam-se uma só carne" (Gn 2, 24).

Aí está descrita, de maneira magnífica, a instituição do Matrimónio e o seu duplo fim: A geração da vida e a complementação dos cônjuges.

Por natureza, o homem e a mulher são diferentes e complementares.
O que falta no homem, sobeja na mulher, e vice-versa.
Daí, a sua atracção mútua e a tendência de formar uma união estável e perpétua, apta à procriação e à educação da prole.

Ao estudar a fisiologia masculina e feminina, o biólogo sente-se impelido a louvar a Deus.
Como Ele criou tudo com perfeição, de modo a que o aparelho reprodutor do homem se acoplasse perfeitamente ao da mulher, que o gâmeta masculino se unisse ao feminino, e que de tal união surgisse um outro ser humano, único e irrepetível!

Parece que estou a dizer o óbvio, pois é natural que a união sexual, se a houver, seja (apenas) entre um homem e uma mulher.

Falar em sexo só tem sentido se houver dois sexos diferentes. Não dizemos que a amiba é um animal de um só sexo; dizemos simplesmente que não tem sexo, que é assexuado.

A conjunção carnal de dois homens, ou de duas mulheres, não é uma "união sexual", embora eles tentem fazer uso (antinatural) dos seus órgãos reprodutores.

Tal acto é totalmente avesso à reprodução e à complementação homem-mulher.

Na impossibilidade de realizarem o acto conjugal, que requer órgãos sexuais complementares, os sodomitas procuram fazer uso de órgãos não genitais. (...)

Os actos de homossexualismo são, portanto, uma grosseiríssima caricatura do acto conjugal, tal como foi querido por Deus e inscrito na natureza.

É comum que, ao falarmos num Congresso Nacional, quando há políticos que defendem o "casamento" de homossexuais, as pessoas franzem a testa, demonstrando repugnância.

É perfeitamente natural que ao ser humano repugne aquilo que é antinatural.

Por mais que os "sexólogos" e alguns auto-intitulados "psicólogos" insistam em defender tal aberração, o bom senso ainda não se afastou totalmente do povo.

Encarar o homossexualismo com "naturalidade" é uma contradição.

Seria como encarar a visão com "obscuridade", ou encarar as profundezas com "superficialidade".
Como é consolador que os pequeninos entendam isto!

"Eu te louvo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelastes aos pequeninos" (Lc 9, 21).

A menos que o homem queira rebaixar-se ao nível dos irracionais, escravos dos seus instintos, ele é chamado à virtude da castidade.

Tal virtude subordina o instinto sexual à razão.

Graças à castidade, o solteiro abstém-se do acto sexual até o casamento.
Graças à castidade, o casado abstém-se do acto sexual com quem não seja o seu cônjuge.
Graças à castidade, o religioso consagrado conserva a virgindade que livremente abraçou "por causa do Reino dos Céus" (Mt 19, 12).

A castidade é a chave para a fidelidade matrimonial, a sacralidade da família e o respeito à vida.
Zombar da castidade é assinar um atestado de fraqueza e frouxidão.
Tal zombaria é, na verdade, expressão de inveja: a inveja que o fraco sente pelo forte, que o derrotado sente pelo vencedor.

O vício oposto à castidade é a luxúria.

Ensina-nos São Tomás de Aquino (1225-1274) que se pode pecar pela luxúria de dois modos:

- Primeiro, de um modo que contraria a recta razão, como é o caso da fornicação, do adultério, do incesto...
- Segundo, de um modo que, além disso, contraria a própria ordem natural do acto venéreo que convém à espécie humana.

É o que constitui o vício contra a natureza.
(Cf. Suma Teológica, II-II; Questão 154, artigo 11; Corpo).

Tal vício inclui a (própria) masturbação, a bestialidade (conjunção carnal com animais), o homossexualismo (conjunção carnal entre duas pessoas do mesmo sexo), e a prática antinatural do coito, ainda que realizada entre pessoas de sexo oposto e até mesmo casadas (o chamado sexo "oral" ou "anal", por exemplo).

O "vício contra a natureza", explica o mesmo teólogo mais adiante(ibidem, artigo 12, Corpo), tem uma gravidade especial em relação às demais espécies de luxúria. Estas só contrariam o que é determinado pela recta razão, pressupondo porém os princípios naturais.

Sim, porque o adultério, a fornicação e o incesto, por mais abomináveis que sejam, são praticados entre um homem e uma mulher, de um modo conforme a natureza, embora contrário à recta razão.

O homossexualismo, porém, corrompe a própria natureza do acto.

E como os princípios da razão fundam-se sobre os princípios da natureza,a corrupção da natureza é a pior de todas as corrupções.

Donde, conclui S. Tomás:

O vício sensual contra a natureza (nomeadamente o homossexualismo) é o maior pecado entre todas as espécies de luxúria.

É digno de nota que, em todo o raciocínio acima, o autor da Suma Teológica não use de nenhum texto da Bíblia, como premissa.

Isto é próprio de S. Tomás: Sempre que uma verdade pode ser demonstrada pela razão natural, ele faz abstracção do dado revelado, para ater-se (somente) ao puro raciocínio filosófico.
Uma vez demonstrada a verdade, a Bíblia é citada apenas para atestar a conformidade entre a razão e a revelação.

É admirável também como o Doutor Angélico, antecipando-se às dúvidas que surgiriam séculos depois, enumera várias objecções à tese que quer provar, e depois responde a cada uma delas.

Os modernos "pontificadores do sexo" teriam muito a aprender com este Mestre da Idade Média."

Fonte da imagem (adaptado)