sexta-feira, 30 de outubro de 2009

ALTERNATIVA CRISTÃ PARA O HALLOWEEN


Controvérsia


Católicos latinos e europeus oferecem alternativa cristã para o Halloween

Fonte: ACIDIGITAL.COM

.- O jornal espanhol “La Razón” recolheu no dia de ontem as iniciativas que na Espanha, França e Chile permitem à comunidade católica ter uma alternativa “para testemunhar a fé e esperança cristãs ante a morte na véspera da festa de Todos os Santos”.

Segundo o jornal europeu, “a festa do Halloween não é tão inocente como disfarçar-se de bruxa e levar abóboras iluminadas com inquietantes forma de rostos” embora essa seja a idéia que “vendem” as casas comerciais com “estantes de seus estabelecimentos repletas de trajes de zumbis, vampiros, fantasmas, druidas, esqueletos, diabos e até seres extraterrestres”.

O Padre Joan María Canals, da Comissão Episcopal de liturgia da Conferência Episcopal Espanhola, explicou ao jornal que o problema do Halloween é “que tem um transfundo de ocultismo e de anti-cristianismo” e por isso se pede os pais “serem conscientes e represar o sentido de festa para o bem e a beleza, em vez do terror, do medo e da própria morte”.

Na diocese espanhola de Alcalá de Henares, a Comunidade Emmanuel realizará uma vigília este sábado a partir das dez da noite. “Música, adoração eucarística e dança em ‘chave cristã’ tratarão de encher a Praça das Santas crianças e a catedral da diocese madrilenha”.

“Em Paris nasceu a iniciativa do Holywins, que joga com as palavras ‘holy’ (santo) e ‘wins’ («ganhar»). Algo assim como ‘o santo ganha’. A própria arquidiocese organiza há vários anos a campanha, à qual acodem milhares de crianças e jovens todos os 31 de outubro”, informa “La Razón”.

Segundo os organizadores do Holywins, “em uma sociedade que evita a questão da morte, a festa do Haloween tem o mérito de que nos interroguemos sobre este tema, mas só faz referência aos rituais sujos e macabros”.

Por isso, “os jovens de Paris querem aproveitar a ocasião da festa do Halloween para testemunhar sua fé e sua esperança cristã ante a morte na vigília de Todos os Santos e dos Fiéis Defuntos”, indicam.
O jornal também destaca que em Santiago do Chile, na noite de 31 de outubro se celebra a “Festa da Primavera”.

“Nada de monstros, fantasmas e bruxas: todos os disfarces que levam as crianças e jovens são de anjos, princesas e até de Santos”, adiciona e entrevista a uma comerciante que reconhece como mudou a demanda “nos últimos dez anos. Antes, os clientes só pediam trajes de terror. Agora levam de damas antigas, rainhas, cinderelas e anjos”.

“O objetivo desta festa é trocar a morte e a escuridão pela vida; o terror e o medo pela alegria, e a violência pela paz”, adiciona.

Halloween

Halloween provém da frase em inglês "All hallow's eve", que significa "véspera de todos os Santos" e é um costume que celebra aos mortos, as bruxas e os fantasmas.

Esta celebração pagã começou com os celtas que acreditavam que a alma, depois de sua morte, emigrava a outro corpo e na noite de 31 de outubro, voltava para seu corpo original para exigir alimento aos seus parentes ou moradores.

Quando o povo celta se converteu ao cristianismo, alguns continuaram celebrando a morte em 31 de outubro. Os imigrantes irlandeses levaram o costume aos Estados Unidos onde acrescentaram a crença em bruxas, duendes, vampiros e monstros.

Como tal, Halloween prejudica o sentido da festividade católica de Todos os Santos, ridiculariza a morte e a celebra sem o horizonte da ressurreição.

Em alguns países, alheios à tradição anglo-saxã, o Halloween se converteu em uma festa de consumo que às vezes foge do controle. Muitas crianças saem às ruas pedindo doces com a ameaça de danificar casas e propriedades alheias; e recebem a mensagem de que para divertir-se podem usar disfarces de seres relacionados com o mal e o ocultismo.

Para ver o nosso vídeo sobre o Halloween entre aqui:
http://www.youtube.com/user/acidigital#p/u/0/PJ8gnexPcN4


Bispo espanhol pede que festa pagã do Halloween não desloque costumes cristãos

.- O Bispo de Sigüenza-Guadalajara, Dom José Sánchez, alertou sobre o "risco" de que a festa do Halloween, um "rito importado" e de "origem pagã", "desloque costumes cristãos, arraigados e benéficos" para a sociedade, em alusão à festividade de Todos os Santos e a lembrança aos defuntos.

Em sua missiva semanal para os fiéis de sua diocese, à qual teve acesso a agência Europa Press, D. Sánchez chama a atenção sobre a introdução na Espanha de "um costume e um rito importado" procedente dos Estados Unidos e de "origem pagã", em referência à festa do Halloween, que conforme advertiu tem especial influencia sobre as crianças.

"Se tudo ficasse nas brincadeiras de crianças, com seus presentes e travessuras... Mas também podemos correr o risco de que, pelos impulsos do comércio, do consumo e da moda, costumes como esta, pagãs, importadas, prevaleçam e até desloquem costumes cristãos", assinalou o Bispo de Guadalajara.

Dom Sánchez qualificou de "arraigados e benéficos" os costumes cristãos que se relacionam com "a devoção aos Santos e a lembrança e a oração pelos defuntos". Animou assim os seus fiéis a comparecerem à comemoração do Dia de Todos os Santos no próximo 1 de novembro, e do Dia dos fiéis Defuntos, no dia seguinte.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

DEBATE COM UM MAÇOM

Joaquim Barreto (Maçom)

Caro Paulo:

Afirmo veementemente que MAÇONARIA NÃO É RELIGIÃO, O sr NÃO A CONHECE POR DENTRO, (nem vai conhecer se não entrar) e por não ser religião RESPEITA TODAS AS DEMAIS, inclusive a sua e a minha que sou católico graças a DEUS.

(Aliás, por que os evangélicos acham que só seguindo seus preceitos entrarão no reino do CÉU?)

ALGUMAS ATITUDES de JESUS (não falo aqui da santidade do mesmo, nem suas pregações) LEMBRAM OS IDEAIS MAÇONS

O G.A.D.U. da maçonaria é DEUS para mim, ALÁ para os muçulmanos etc... Nunca a peste lucífer para ninguém, posso lhe garantir.

A maçonaria não colide com a Bíblia Sagrada, que por sinal é aberta e lida na abertura das reuniões, e permanece aberta até seu encerramento. em relação à luz e trevas é no sentido figurativo não religioso.

Por puro desconhecimento confundem a mesma com religião ou culto satânico, esqueça meu amigo, se a sua preocupação é essa, ESQUEÇA!

Encero aqui esta discussão, desculpe por interferir (coisa que nem deveria ter feito) é que não aceitei a pecha que o sr. e outros querem atribuir à maçonaria... É como o sr. encontrar um site tentando confundir as pessoas em relação à sua igreja, clube ou partido que o sr simpatiza, com injustiça, ignorância e leviandade...

Que o G.A.D.U. TE ILUMINE
Saudações cordiais, Joaquim


Réplica:

Prof. Paulo Cristiano




Prezado Joaquim, graça e paz: muito obrigado por ter retornado seu e-mail para novas considerações.

Primeiramente, não é preciso fazer parte da Maçonaria para conhecê-la. Eu particularmente tenho vários amigos ex-maçons e até mesmo um que já foi Venerável do 32º grau. O testemunho deles para nós juntamente com as literaturas maçônicas é o bastante.

Isto posto, gostaria de comentar sua alegação de que a Maçonaria não é religião, de fato entre alguns maçons já se tornou normal dizer que a "maçonaria não é religião apesar de ser religiosa". Contudo, vamos ver o que diz certa autoridade maçônica:

Albert G. Mackey em sua Enciclopédia Maçonica de Coil nos afirma:

"A Maçonaria pode ser corretamente chamada de Instituição religiosa...A tendência de toda a verdadeira Maçonaria é com a religião.."

O fato de os maçons insistirem na tese de que não é religião não invalida os fatos que podem ser facilmente verificáveis.
Ora, a Maçonaria possui todos os elementos que há em qualquer religião tais como: orações na abertura e no término das cerimônias, templos, consagração da loja, um nome particular de um deus (GADU), usam o termo "irmãos" como tratamento dentro da loja, cerimônias de enterro, batismo de crianças, juramentos, código de moral próprio, mestres, ceia mística, rituais, liturgia, dogmas, e outros itens essenciais em qualquer religião.
Há muitos grupos religiosos igualmente que negam ser religião, a título de ilustração temos o budismo, espiritismo e outros.
É importante para a maçonaria passar a imagem de uma instituição filantrópica, pois aí fica muito mais fácil camuflar sua verdadeira identidade religiosa. Sem dúvida a maçonaria é uma religião que não tem nada a ver com cristianismo, pois nada que Jesus ensinou ou praticou dá base para a Maçonaria. Só faltava você, agora, querer me convencer que Jesus também era maçon!

Caro amigo, saiba que o Deus pregado por Jesus é totalmente diferente do deus genérico da Maçonaria, aliás, o Deus da Bíblia apresentado por Jesus não tem nada a ver com o Alá dos Muçulmanos. A Bíblia apresenta Deus em Trindade, já para os Muçulmanos este conceito de Deus é blasfêmia. Para um muçulmano é pecado adorar a Jesus como fazem os católicos e evangélicos, para eles é Shirk, isto é, atribuir parceiros ou associados a Alá. O Alá do Alcorão não teve um filho, portanto, Jesus não é filho de Alá.

Caro Joaquim, poderia encher várias páginas deste e-mail falando sobre as diferentes entre o Alá muçulmano e o Deus da Bíblia.
O profeta exclama: "Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" [Amós 3.3].
Como posso sentar à mesma mesa que um muçulmano e chamá-lo de "irmão", sendo que o Deus que ele adora é substancialmente diferente do Deus cristão?
Veja o que diz o apóstolo Paulo nesta questão: "... que parte tem o crente com o incrédulo?" [ II Co. 6.15]. Nenhuma.
O céu onde habita Alá fornece 72 virgens para quem morrer na causa do Islã. Você não acha que esse Deus é totalmente oposto ao Deus da Bíblia que diz que no céu, os salvos não se casam e não se dão em casamentos, mas serão como os anjos de Deus? [Marcos 12.25].
Não amigo, a maçonaria é um self-service religioso que não se enquadra nos ensinamentos da Bíblia. Podem até usar ela em seus rituais, mas isso não significa que ela os apóia. Aliás, a Bíblia na Maçonaria serve apenas como símbolo da vontade de Deus, é por isso que a Maçonaria troca de livro em cada região, aqui no Brasil, EUA, Europa é a Bíblia, já na Índia é o Veda, nos países árabes, o Alcorão e assim por diante. Leia cada um desses livros e você verá que seus ensinamentos colidem uns contra os outros. São opostos. A menos que o deus pregado pela Maçonaria seja um ser contraditório, vocês não podem dizer que seguem os ensinamentos do verdadeiro Deus.
O maçon acredita em qualquer deus a fim de respeitar o seu "irmão" de loja. É uma religião relativista e muito cômoda. Agora, olha o que Cristo disse sobre os líderes religiosos de seu tempo, Ele os chamava de "falsos profetas", “ladrões e salteadores" etc...

Os apóstolos combateram vários erros doutrinários dentro da igreja e as falsas religiões que queriam suplantar o verdadeiro cristianismo. Segundo as regras da Maçonaria, os apóstolos nunca poderiam ser maçon, pois eles eram absolutistas, não toleravam o relativismo. Havia e há uma verdade absoluta e, diga-se de passagem, que não se trata da "verdade dos evangélicos". Não. A verdade é acima de tudo uma pessoa - Jesus [João 14.6].

Um cristão que encontrou Jesus encontrou a luz e já saiu das trevas, não precisa encontrar outra luz dentro da loja.

Um cristão que de fato pratica a Palavra de Deus irá crer com toda a sua alma no verso a seguir, "e que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado" [ Colossenses 1.13]

Meu caro maçon, para que vou querer outra luz se já fui tirado das trevas? Que trevas é essa que a Maçonaria pede para eu sair? O cristão saiu ou não das trevas?
Você me disse que essa expressão é simbólica e não religiosa. Então qual o significado deste simbolismo? Ou vocês repetem debalde esse juramento diante do Venerável? Se é debalde, então vocês estão brincando de religião. Seus rituais se tornam patéticos...

Eu não sei de qual grau você é, pelo jeito deve ter se detido até o 3º grau na qual a maioria dos maçons se concentram.
Mas é bom saber que no grau Real Arco do Rito de York, o maçon reconhece que o verdadeiro nome de Deus é Jabulon, que até os 3 primeiros graus se chamava GADU. Neste mesmo grau a Maçonaria une Yavé da Bíblia com divindades pagãs condenadas por essa mesma Bíblia tais como Baal, Osiris, On.
Ora, a Bíblia diz que Deus não tolera outros deuses [Isaías 44.6] e nem seus nomes deveriam ser pronunciados pelo povo de Deus. Quão diferente é o deus da Maçonaria! De fato não é o Deus da Bíblia...

Amigo, meu propósito não é denegrir a Maçonaria como entidade filantrópica ou irmandade, mas como religião merece nossa crítica. E de fato ela é uma religião, mesmo que os maçons neguem esse fato até o fim.
Os ensinamentos relativistas e por vezes pagãos, dos ritos maçônicos, não passam de heresias à luz da doutrina bíblica.
Diante disso não podemos deixar as pessoas ficarem enganadas com a falsa luz oferecida pela Maçonaria.

Um forte abraço,
Paulo



Tréplica :

Joaquim Barreto (maçon)



Sugiro que o sr. seja iniciado na maçonaria (caso já não tenha sido expulso, tiver condições dfiroduripara tal* e seja aceito) e descubra por sí só qual o verdadeiro sentido da mesma, em vez de fazer conjecturas ou "caça às bruxas" em comentários infundados por pura ignorância no assunto...

* Para sua informação, a maçonaria só aceita homens livres, de boa reputação (MORAL) sem preconceitos, e Principalmente que acreditem em DEUS, este sim o único dogma da maçonaria (e que sem ele não restará mais nenhuma igreja na face da terra).

Associar maçonaria à MÁFIA, ou KU KLUX KLAN só demonstra sua IGNORÂNCIA em relação à mesma... Tumor maligno e advogados do diabo são algumas "igrejas evangélicas" que só sabem iludir e ROUBAR o pouco que muitos (estes sim) incautos, têm. (por exemplo a UNIVERSAL do sr "bispo" Edir Macedo...)

Ou prometendo curas milagrosas ou sensacionalismos infundados como por exemplo (também) o sr quer veicular neste seu site...

A propósito, o que o sr acha da IGREJA UNIVERSAL do Sr. Edir Macedo? (caso lhe interesse lhe enviarei um vídeo com ele e seus "discípulos" mostrando as técnicas de TOMAR dinheiro dos incautos, para o sr ver a desfaçatez ou se aperfeiçoar mais ainda, caso seja seguidor do mesmo...)

Posso lhe garantir que é exigido e obrigação de qualquer maçon, Honra, Honestidade, etc... (Coisas que muitos que se denominam pastores e padres não têm...)

Respeite para ser respeitado!... Deus te ilumine!



Resposta à tréplica:

Prof. Paulo Cristiano


Caro Joaquim, graça e paz:

Eu acredito que na maçonaria há pessoas de bem, homens honestos e íntegros. Eu tenho amigos maçons e ex-maçons e posso lhe dar ciência disso.
Não obstante, há na maçonaria pessoas que (como em qualquer segmento religioso) não são, por vezes, tão virtuosas assim. Há pessoas que praticam a corrupção, roubam, mentem etc... Estes de fato, são maus maçons.

Todavia, isso nada tem a ver com a questão em pauta. Estamos tratando da questão do ponto de vista bíblico-teológico. Creio que ficou patente no artigo analisado pelo senhor. Aliás, um artigo despretensioso que tem por objetivo simplesmente alertar os cristãos evangélicos dos perigos da Maçonaria.

Gostaríamos de esclarecer-lhe que religiosidade, caráter e outros predicados são virtudes importantes, mas não suficiente para tornar a Maçonaria algo bom do ponto de vista religioso.

O perigo da Maçonaria se encontra em outro patamar. Apesar de constantemente negarem ser uma religião, na prática a maçonaria de fato possui todas as características de uma religião. Ora, se é religião, há de se supor que ela trate de vários assuntos metafísicos, próprios da religião, tais como: redenção, vida após a morte, Deus etc...

Meu caro Joaquim é justamente aí que se concentra todo o ponto nefrálgico da questão, haja vista o relativismo da Maçonaria colidir frontalmente com a Bíblia Sagrada.

Ora, amigo, Jesus não admite concorrência, Ele é único, exclusivo. Somente Jesus salva, só Ele é o caminho a verdade e a vida [João 14.6].

Um verdadeiro cristão que entregou sua vida a Jesus nunca poderia ser maçon e ser cristão ao mesmo tempo. Vou dizer o porquê disso. Paulo, o apóstolo, disse bem acertadamente, "que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?"

Eu não sei em qual grau está no momento e nem a qual rito pertence, mas para ser maçon já no ritual de iniciação é preciso confessar que é um "profano" e que está nas trevas, mas que ao entrar para a Maçonaria receberá a luz.

Assim declara o livro "Aprendiz Maçon" na página 45, o qual está em minhas mãos no momento,

"O estado de cegueira em que vós encontrais, é o símbolo das trevas que cercam o mortal que ainda não recebeu a luz que o guiará na estrada da Virtude."

Meu caro Joaquim, como um cristão pode dizer algo assim, ante o fato de ter agora aceitado Jesus que é a luz do mundo?

"Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida."

Essa declaração coloca em xeque-mate toda a pretensão da Maçonaria de ser ela a luz do mundo. Convenhamos, de duas, uma: Jesus se equivocou quanto ao que disse, estando portando errado, ou a Maçonaria está equivocada.

O senhor concorda que ambas as declarações são excludentes? Um cristão nunca poderia ficar neutro perante elas. Ou é Jesus ou é a Maçonaria. Ou sigo os preceitos de Cristo, ou da Maçonaria. Não há meio termo.

Jesus deixou bem claro ao dizer que nós somos a luz do mundo, "Vós sois a luz do mundo." Me explique senhor Joaquim, o cristão segundo as palavras de Jesus ainda estaria em trevas? Precisaria diante do “Venerável”, confessar que é cego e está em trevas?

Você diz que o principal requisito para entrar na Maçonaria é crer em Deus "...este sim o único dogma da maçonaria...". Mas pergunto: isso basta? Não. Crer vagamente em um deus não é o bastante. O Deus da Bíblia e Pai de Jesus Cristo deixou bem claro essa questão já no primeiro mandamento que reza: "Não terás outros deuses diante de mim". O que você acha dessa declaração? Por que será que Deus excluiu todos os demais deuses (inclusive o GADU da Maçonaria) das outras religiões das crenças dos homens? É porque Deus sabe, isto é, o Deus verdadeiro, que há somente um Deus, como Ele mesmo disse: "Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus." [Isaías 44.6].

Amigo maçon, o importante não é adorar qualquer deus, mas o verdadeiro Deus criador de tudo. A filosofia maçônica nessa questão é contraditória, pois o Muçulmano que diz adorar Alá, não crê na Trindade do seu colega cristão. Imagina o maçon judeu, sentando à mesa e compartilhando da mesma filosofia com seu irmão maçon hindu que adora literalmente milhares de outros deuses? Ou o satanista que adora Lúcifer sentando e se confraternizando com o evangélico?

Observe de novo a sentença bíblica: "Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?".

Esse self-service agrada muito bem à filosofia humana, mas não corresponde à verdade. Um verdadeiro cristão que procura seguir fielmente Jesus Cristo e sua palavra nunca poderia ser maçon pelos fatos expostos acima.

Quanto à expressão "advogado do Diabo", o senhor não entendeu o que o autor do artigo quis dizer. Ele não chamou nenhum maçon de diabo, mas que a frase dita no filme "Eu entro nos lugares sem ser notado" reflete bem, o que está por vezes acontecendo em algumas igrejas.

Sobre à ligação da Maçonaria com a KU KLUX KLAN é quanto a relação com um dos fundadores que era maçon, aliás, um dos maiores sumo pontífices da maçonaria, o senhor Albert Pike, cujo livro "Moral e Dogmas" eu tenho em minha biblioteca. O senhor sabia que Pike declara que a origem da maçonaria é puramente pagã?

A respeito da IURD, creio que o senhor não leu o nosso site por inteiro, por isso enviou estas perguntas. Se tivesse a pachorra de continuar lendo saberia que nós não concordamos com as práticas dessa igreja, Aliás, temos dois artigos falando sobre o assunto. Mas justiça seja feita amigo, não é só dentro da IURD que se faz "roubo", se é que posso usar este termo, pois até mesmo dentro da Maçonaria há sim seus "ladrões" como mostra a matéria da revista Época "Crise na maçonaria - Denúncias de desvio de dinheiro e brigas na Justiça expõem a confusão da sociedade secreta no Brasil".
Portanto, senhor Joaquim, quem tem telhado de vidro não atira pedras no telhado dos outros...

Isto posto, só tenho a dizer que do ponto de vista bíblico, um cristão, nunca, jamais, poderia ser um maçon sem incorrer em graves contradições. O cristão está para a Maçonaria, assim como a água está para o óleo: não se misturam.
Não queira unir o que Deus separou para sempre...
NOTA: TIRADO DO SITE CACP

CONHEÇA MELHOR A MAÇONARIA

A Profanação do Templo

O profano (iniciante) aproxima-se lentamente com os olhos vendados. Ao entrar na loja, o irmão “experto” toca-lhe o peito com a ponta de uma espada. Então, segue o seguinte interrogatório.

O Venerável pergunta: – Vês alguma coisa, senhor?

A resposta do profano é imediata:
– Não, senhor.

O Venerável prossegue:
– Sentes alguma impressão?

Profano:
– O contato de um objeto aguçado sobre o peito.

Venerável:
– A arma cuja ponta sentes simboliza o remorso que há de perseguir-vos se fordes traidor à associação a que desejais pertencer. O estado de cegueira em que vos achais é o símbolo do mortal que não conhece a estrada da virtude que ides principiar a percorrer. O que quereis de nós, senhor?

Profano:
– Ser recebido maçom.

Venerável:
– E esse desejo é filho de vosso coração, sem nenhum constrangimento ou sugestão?

Profano:
– Sim, senhor.

Venerável:
– Previno-vos, senhor, que a nossa ordem exigirá de vós um compromisso solene e terrível... Se vos tornardes maçom, encontrareis em nossos símbolos a terrível realidade do dever.

Depois de submetido a muitas indagações, o profano é conduzido ao altar dos juramentos e ajoelha-se com o joelho esquerdo, pondo a mão direita sobre a constituição e a Bíblia, que devem ter em cima a espada. À mão esquerda, o profano segura o compasso, apoiando-o no lado esquerdo do peito. Daí, todos se levantam e ouvem o seguinte juramento:

“Eu, (nome), juro e prometo, de minha livre e espontânea vontade, pela minha honra e pala minha fé, em presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar quaisquer dos mistérios que sempre ocultarei e nunca revelarei qualquer uma das artes secretas, partes ou pontos dos mistérios ocultos da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um bom e legítimo irmão ou em loja regularmente constituída, nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Juro também ajudar e defender meus irmãos em tudo o que puder e for necessário, e reconhecer como Potência Maçônica regular e legal no Brasil o Grande Oriente do Brasil, ao qual prestarei obediência. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado, e meu corpo enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrílego para com Deus, e desonrado para com todos os homens. Amém”.

Em seguida, o neófito é conduzido para uma sala contígua ao templo, onde já se encontram colocadas duas urnas com espírito de vinho aceso. Deitado no chão, sobre um pano preto, deve estar um irmão (maçon), como se estivesse morto, amortalhado com a capa do 1º Experto. Todos os irmãos estarão de pé, sem insígnias, e armados de espada que apontam o neófito. Este é então desvendado pelo Venerável e encontra-se subitamente num ambiente lúgubre, com inúmeras espadas voltadas para ele. E ouve as graves admoestações do Venerável:

“Este clarão pálido e lúgubre é o emblema do fogo sombrio que há de alumiar a vingança que preparamos aos covardes que perjuram. Essas espadas, contra vós dirigidas, estão nas mãos de inimigos irrecon-ciliáveis, prontos a embainhá-las no vosso peito se fordes tão infeliz que violeis vosso juramento”.1

Como bem se expressa o Dr. Boaventura Kloppenburg, temos de ponderar que não estamos lendo alguma peça teatral, nem um documento antigo de sombrias épocas de sangue e vingança, mas o ritual prescrito para iniciação no primeiro grau da maçonaria.

Daí a pergunta que não quer calar: “Pode o cristão submeter-se a um ritual e juramento imbuídos de aspectos explicitamente condenáveis pela Palavra de Deus? Como imaginar até mesmo um pastor diante desse sacramento de iniciação maçônico? Como congregar, sob o mesmo teto, evangélicos, espíritas, muçulmanos, umbandistas, católicos, budistas, entre outros grupos religiosos, em nome de uma entidade divina conhecida pelo título de ‘Grande Arquiteto do Universo’? Será que tais pessoas estão de fato adorando o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Ou seja, o Deus da Bíblia?”.

Dá para imaginar, por exemplo, um cristão indo a um templo hindu para participar de uma cerimônia? Tal cristão poderia presumir que, seguindo os rituais hindus, estaria adorando a Jesus, ainda que participando de uma oração grupal a Vishnu?

Suponhamos, ainda, que os hindus concordem em mudar o nome Vishnu para Grande Arquiteto do Universo. Ainda que façam isso, certos elementos dos rituais da adoração pagã, como, por exemplo, andar ou dançar em círculos, hão de permanecer. Com a substituição do nome “divino”, seria então aceitável ao cristão participar de uma cerimônia de adoração hindu? E se porventura os hindus permitissem ao cristão participar da liturgia, dos rituais e fazer as orações hindus em nome de Jesus, tal adoração tornar-se-ia cristã?

Escrevendo aos irmãos de Corinto, o apóstolo Paulo disse o seguinte:

“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?” (1Co 10.20-22).

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que consenso há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.14-17).

Para abonar essa contestação, devemos antes conhecer alguns segredos dessa entidade tão secreta. Primeiramente, analisaremos vários trechos de livros e manuais da maçonaria, embora muitas obras de sua autoria ainda permaneçam na obscuridade para os de fora. Como referência, tomaremos os livros atuais (nacionais e internacionais), escritos por maçons do mais alto grau, que descrevem o que ocorre dentro das lojas. Ainda que algum maçom negue a autoridade absoluta desse ou daquele autor maçônico, não poderá, no entanto, negar que tais escritos representam a prática e o ensino da maçonaria brasileira e mundial. A análise que faremos será à luz da Bíblia, a única regra de fé e prática dos cristãos evangélicos (2Tm 3.16,17).

O presente artigo nada mais é do que uma reflexão para saber se existe a possibilidade de uma pessoa poder conciliar ou não o cristianismo e a maçonaria. E também para saber se, ao abraçar as duas, ela está participando de duas religiões ou de uma só.

Se porventura o leitor já tiver sua própria posição a respeito do assunto, que o Senhor Deus o ajude a analisar as informações aqui descritas detalhadamente e, sobretudo, a buscar o conhecimento da vontade de Deus, por meio da orientação do Espírito Santo e da própria Bíblia. Somente assim, querido leitor, você terá condições de reavaliar sua posição e defini-la à luz da Palavra de Deus (Ef 5.17).


Um pouco sobre a maçonaria

Segundo afirmações dos próprios maçons, a maçonaria não é uma sociedade secreta. “Isso é calúnia dos adversários”, apregoam. Dizem, ainda, em alto e bom som, que a maçonaria é discreta, não secreta. Na Constituição do Grande Oriente do Brasil, art. 17, onde se especifica os deveres das lojas, sob a letra p vem a seguinte norma: “nada expor, imprimir ou publicar sobre assunto maçônico, sem expressa autorização superior da autoridade a que estiver subordinada, salvo Constituições, Regulamentos Gerais, Regimentos Particulares, Rituais, Leis, Decretos e outras publicações já aprovadas pelos Poderes competentes. Toda e qualquer publicação atentatória dos princípios estabelecidos nesta Constituição ou da unidade da Ordem sujeitará os seus autores às penalidades da Lei”.

É rigorosamente proibido aos profanos (não-maçons) tomar parte nas sessões comuns das lojas, como está relatado no art.19, parágrafo único, da Constituição: “As oficinas, sob nenhum pretexto, poderão admitir em seus trabalhos maçons irregulares; deverão identificar os visitantes pela palavra semestral”.

Com essas declarações de documentos oficiais autênticos, chegamos à conclusão de que a maçonaria é uma sociedade verdadeiramente secreta, no sentido próprio da palavra.


Qual a relação entre o cristianismo e a maçonaria?

Para ser aceito na maçonaria, o profano tem de observar alguns deveres preestabelecidos:

1. “Reconhecer como irmãos todos os maçons regulares e prestar-lhes, e também às suas viúvas, ascendentes ou descendentes necessitados, todo auxílio que puder;

2. Freqüentar assiduamente os trabalhos das oficinas; aceitar e desempenhar, com probidade e zelo, todas as funções e encargos maçônicos que lhe forem confiados, além de esforçar-se pelo bem da Ordem em geral, da pátria e da humanidade;

3. Satisfazer com pontualidade as contribuições pecuniárias que, ordinária ou extraordinariamente, lhe forem legalmente atribuídas;

4. Nada imprimir nem publicar sobre assunto maçônico, ou que envolva o nome da instituição, sem expressa autorização do Grão Mestre, salvo quando em defesa da Ordem ou de qualquer maçom injustamente atacado;

5. Ajudar e proteger seus irmãos em quaisquer circunstâncias e, com risco da própria vida, defendê-los contra as injustiças dos homens;

6. Manter sempre, tanto na vida maçônica como no mundo profano, conduta digna e honesta, praticando o bem e a tolerância, respeitando escrupulosamente os ditames da honra, da probidade e da solidariedade humana, subordinando-se com-preenssivamente às disposições legais e aos poderes maçônicos constituídos;

7. Amar os seus irmãos, mantendo bem alta a flama da solidariedade que deve unir os maçons em toda a superfície da terra”.2

Entre os deveres aqui enumerados, temos de acrescentar o que consta no art.1, parágrafo 1, letra g desta mesma Constituição onde se encontra o “requisito essencial” para os profanos, candidatos à iniciação, sem o qual não serão aceitos: “não professar ideologias contrárias aos princípios maçônicos e democráticos”. Se ele infringir essas normas, o art. 32, nº 13, confere ao Grão Mestre Geral, ou ao seu substituto legal, a atribuição de “suspender, com motivos fundamentados, para que sejam eliminados pelos Poderes competentes os maçons que professarem ideologias ou doutrinas contrárias aos princípios da Ordem e da Democracia”.

Assim, como o cristão maçom pode compartilhar suas ideologias cristãs aos companheiros de loja? No Dicionário Filosófico de Maçonaria, de Rizzardo da Camino, 33º grau, membro fundador da Academia Maçônica de Letras, encontramos a seguinte definição para cristianismo:

“A religião cristã, em si, não é adotada pela maçonaria, mas, sim, os princípios cristãos. A maçonaria é adotada em todos os países e proclama a existência de Deus sob o nome de Grande Arquiteto do Universo; não importa a religião que o maçom siga, o que importa é a crença no Absoluto, no Poder Divino, em Deus, seja qual for o nome que se lhe der, como Jeová ou Alá”.3

Como podemos ver nessa de-claração, a maçonaria não adota o cristianismo e, conseqüentemente, não aceita a existência de Jesus Cristo como o único Deus. Negar a crença no Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.) é impedimento absoluto para a iniciação na maçonaria4, entretanto, é indiferente a crença em Jesus Cristo ou em Buda. Ainda que em seus rituais os maçons falem em Deus ou do Ser Supremo, ignoram a Santíssima Trindade, não mencionando uma vez sequer o santo nome de Jesus. Na verdade, os maçons jamais se dirigem a Deus mediante a Cristo. Diante disso, o verdadeiro cristão não pode aprovar semelhante abstração do cristianismo e muito menos conviver com esse tipo de coisa.

As características distintas dos deuses das diferentes religiões são outra evidência de que eles não são a mesma pessoa. Por exemplo: Brahma, o deus hindu, engloba em si o bem e o mal; Alá, o deus do islamismo, dificilmente perdoa; mas Yahweh, o Deus dos cristãos, é um Deus zeloso (Êx 34.14).

Algumas religiões são politeístas, ou seja, têm vários deuses (como a dos egípcios e a dos gregos). Outras são monoteístas (como o judaísmo e o cristianismo). Os hindus acreditam na reencarnação, sendo que no hinduísmo pode-se regredir e reencarnar em um animal. Os cristãos crêem na ressurreição: à volta do espírito no mesmo corpo. Determinadas religiões acreditam na extinção da vida, enquanto outras pregam a imortalidade da alma ao lado de Deus. Há aquelas que dizem que os homens tornam-se deuses após várias reencarnações. Outras afirmam que só existiu e sempre existirá um único Deus. Diante disso, será que o ser humano pode adorar a deuses tão diferentes (e isso simultaneamente) como se fossem um só?

O sistema maçônico, especialmente o Rito Escocês Antigo e Aceito, pode ser chamado de “deísta”, ou seja, considera a existência de um deus impessoal, destituído de atributos morais e intelectuais, confundindo-se com a natureza5. Os deístas limitam a participação de Deus à criação, como se Ele tivesse deixado o mundo para ser governado pelas leis naturais.6 Esse sistema difere do “teísmo” cristão, no qual Deus é um Deus pessoal e interfere permanentemente no destino da humanidade.

Para entendermos melhor o deísmo maçônico, vejamos a declaração de Rizzardo da Camino: “Cada religião expressa Deus, com nome diferente, como os israelitas que o denominam de ‘Jeová’; isso não importa, o que vale é sabermos que esse Grande Arquiteto do Universo é Deus”.7

Os cristãos, no entanto, não concordam com essas palavras. Não é a mesma coisa adorar o Deus verdadeiro e um bezerro de ouro, como os israelistas fizeram no deserto (Êx 32.1-10; Ne 9.6-31). O Deus da Bíblia é pessoal e único. Ele se preocupa com as pessoas e não abandonou a humanidade. Parece lógico seguir a todos os deuses, porque assim, no final, aquele que for o deus verdadeiro vai se manifestar em prol de seus seguidores. Mas o Deus das Escrituras não aceita ser comparado e muito menos igualado a outros deuses, simplesmente porque não existem outros deuses (Sl 115. 2-9). O nosso Senhor não aceita concorrência e estabelece que sejamos fiéis ao seu nome: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus” (Is 44.6). “... guarda-te para que não esqueças o Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. O Senhor teu Deus temerás, a Ele servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti” (Dt 6.12-14).

O indiferentismo perante Cristo é impossível: “Quem não é comigo é contra mim” (Mt 12.30), disse Jesus. Mas o verdadeiro maçom, em virtude dos “princípios estabelecidos” pela maçonaria, não pode estar com Cristo seguindo todos os seus ensinamentos e obedecer a todos os mandamentos maçons. Não é possível ser maçom verdadeiro e regular e, ao mesmo tempo, cristão autêntico e convicto.


A maçonaria é uma religião?

O primeiro e principal dever de cada loja maçônica, de acordo com a determinação do art.17, letra a, da Constituição do Grande Oriente do Brasil, é este: “observar cuidadosamente tudo quanto diz respeito ao espírito e à forma da instituição, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição, as leis e as decisões dos Altos Corpos da Ordem”.

Antes de qualquer coisa, vamos analisar o que é religião. No Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, temos a seguinte definição: “culto prestado a uma divindade...”. Essa definição encaixa-se perfeitamente bem com as palavras de Rizzardo da Camino, 33º grau maçônico, autor de mais de quarenta livros: “O maçom, dentro do templo maçônico, através da liturgia, cultua o grande arquiteto do universo”8. Com isso fica provado que o que acontece dentro da loja maçônica nada mais é do que um culto de adoração a uma divindade, ao Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.).

Existe um sistema de adoração dentro das lojas, conforme as palavras do maçom Carl H. Claudy: “As lojas da maçonaria são construídas para Deus. Simbolicamente, ‘construir para Deus’ significa edificar algo em honra, adoração e reverência a Ele. Mal o neófito entra no Portão Ocidental recebe a impressão de que a maçonaria adora a Deus”.9 Vejamos ainda o que diz o importante autor maçônico Henry Wilson Coil, em sua Enciclopédia Maçônica: “A ma-çonaria certamente exige a crença na existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas e de quem depende. O que a igreja pode acrescentar a isso, exceto levar o indivíduo à comunhão com aqueles que tenham os mesmos sentimentos?... É exatamente isso que a Loja faz”.10

Como a maçonaria exige a crença no Grande Arquiteto do Universo e na imortalidade da alma para que o candidato se torne maçom, isto se torna uma grande evidência de que essa entidade é religiosa e possui um credo ou uma doutrina. Na cerimônia de admissão e a cada passagem de grau são feitos juramentos que nada mais são do que promessas ou profissões de fé no Grande Arquiteto do Universo e na fraternidade maçônica.

Diante de tudo o que vimos, como fica então? Podemos chamar a loja de templo, mas não de igreja? De fraternidade, mas não de religião? As invocações lá realizadas não são adorações? As liturgias não são cultos? A iniciação não é um tipo de batismo?

Será que as pessoas que insistem em negar a religiosidade da maçonaria não estão com as mentes fechadas? Ou será que escondem que a maçonaria é uma religião para que possam infiltrar-se nas igrejas? Uma coisa é certa: o cristão maçom pode negar que freqüenta duas religiões ao mesmo tempo, mas a sua declaração não muda os fatos.


Os praticantes da maçonaria


Sabemos que a maçonaria aceita qualquer pessoa, independente de seu credo religioso. A loja recebe muçulmanos, espíritas, budistas, entre outros, como membros. E também satanistas, magos e bruxos, inclusive nos mais altos graus. Nomes como Aleister Crowley, Albert Pike, Lynn F. Perkins (fundador da Nova Era), Jorge Adoum (Mago Jefa), Charles W. Leadbeater e o mágico Manly P. Hall11 constam de sua lista de participantes.

William Schnoebelen conta que era bruxo quando foi admitido na maçonaria. Para ele, o G.A.D.U. era o próprio Lúcifer (o diabo). Com o tempo, ele descobriu outros satanistas que também faziam parte do grupo12. Parece difícil conciliar cristãos e satanistas sob o mesmo teto, mas isso realmente acontece na maçonaria. Albert Pike, um dos grandes líderes maçons, escreveu que Lúcifer é deus e “portador da luz” e que a maçonaria deve seguir a doutrina luciferiana:

“A religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau, mantida na pureza da doutrina luciferiana. Se Lúcifer não fosse deus, será que Adonai, cujas ações provam sua crueldade, perfídia e ódio pelos homens, barbarismo e repulsa pela ciência, e seus sacerdotes o caluniariam? Sim, Lúcifer é deus, e infelizmente Adonai também é deus. Pois a lei eterna é que não há branco sem o preto, pois o absoluto só pode existir como dois deuses: as trevas são necessárias como moldura para a luz, assim como o pedestal é necessário para o que é imponente... Desta forma, a doutrina do satanismo é uma heresia; a religião filosófica pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, o equivalente de Adonai; mas Lúcifer, deus da luz e deus do bem, está batalhando pela humanidade contra Adonai, o deus das trevas e do mal”.13

No hebraico, o termo Adonai significa literalmente “Senhor” ou “Mestre”. É sinônimo de Yahweh (transcrito como “Senhor” na Bíblia de Almeida) e Elohim (traduzido “Deus”, ou seja, o nosso Deus). Albert Pike diz, absurdamente, que o nosso Deus é o deus das trevas, que odeia os homens! Que contraste com a revelação bíblica, que afirma: “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jr 31.3). E ainda: “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10).

A maçonaria não aceita, e nem poderia aceitar, o cristianismo, porque é impossível conciliar cristianismo e satanismo. O Deus que para nós é o Deus do bem, para o líder maçom é o deus do mal. Será que o cristão pode submeter-se a isso: adorar o Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.), que na maçonaria pode ser o próprio diabo?


O valor da Bíblia


Na Enciclopédia Maçônica de Coil, lemos o seguinte: “A opinião maçônica prevalecente é a de que a Bíblia é apenas um símbolo da Vontade, Lei ou Revelação Divina, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até hoje, nenhuma autoridade tem mantido que um maçom deve acreditar na Bíblia ou em qualquer parte dela”14. Para a maçonaria, a Bíblia é “uma das três grandes luzes emblemáticas”, sendo colocada no mesmo patamar dos seus símbolos (esquadro e compasso). Mesmo que Coil não negasse o conteúdo divino da Palavra de Deus, esta atitude comparativa já seria suficiente para demonstrar que a Bíblia não é mais importante do que os símbolos maçônicos. Além disso, segundo a doutrina maçônica, ela pode ser substituída por qualquer outro livro de religião fluente no país. Nos países islâmicos, por exemplo, usa-se o Alcorão, em Israel, a Torá etc. Alguns maçons dizem que a Bíblia é um “livro sagrado” para a loja, mas se ela pode ser substituída por outros livros, então não é sagrada, já que um objeto sagrado é insubstituível.

Oliver Day Street, outro erudito da loja, chega a dizer o seguinte: “Nenhuma loja entre nós deve ser aberta sem sua presença (da Bíblia). Mesmo assim, ela não é mais do que um símbolo... Não há nada de sagrado ou santo no mero livro. É só papel comum... Qualquer outro livro com o mesmo significado serviria...”.15 Outro maçom, J.W. Acker, afasta qualquer semelhança entre a maçonaria e o cristianismo bíblico ao declarar: “Os judeus, os chineses, os turcos, cada um rejeita ou o Antigo ou o Novo Testamento, ou ambos, e ainda assim não vemos nenhuma boa razão por que não se devam tornar maçons. Na verdade, a Maçonaria da Loja Azul nada tem a ver com a Bíblia. Não se fundamenta na Bíblia. Se assim fosse, não seria Maçonaria”.16

Se para os maçons a Bíblia é apenas um enfeite ou uma parte da mobília da loja17, a opinião dos cristãos é diferente, pois, de acordo com o apóstolo Pedro, “... nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.20,21).


A Bíblia é a revelação de Deus aos homens!

Uma questão de escolha


Ser religioso não significa apenas freqüentar um local para prestar culto. É muito mais que isso. Ser religioso é seguir fielmente a doutrina que professa. Se a pessoa crê em Cristo, deve ser de Cristo. Se acredita no Alcorão, deve ser islâmica. Não importa se o caminho que escolheu é certo ou errado. Deve ser firme, convicta. Lembremo-nos do que Cristo disse em Mateus 12.30: “Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”.

Muitos maçons se dizem religiosos porque são líderes em suas Igrejas e ajudam os pobres. Publicamente louvam a Deus, mas no ambiente maçônico ajoelham-se diante do pentagrama e adoram os símbolos dos deuses do Egito e do pecado.

É uma pena que, apesar da controvérsia sobre o assunto, muitos cristãos ainda insistam em ser maçons, demonstrando que não são capazes de abdicar de seus interesses pessoais ou de uma série de interesses em prol da obra do Senhor Jesus. Ao invés de buscarem a união na Igreja, insistem em ser causa de divisão (Ef 4.3). Muitos demonstram e chegam a declarar abertamente que, se for preciso escolherem entre a loja e a Igreja, preferem permanecer na loja. É mesmo o fim dos tempos. Quantos estão apostatando da fé. Suas mentes estão cauterizadas (1Tm 4.1,2; Hb 3.12-19; 2Tm 4.3,4).

A verdade é que os maçons têm a maçonaria como uma religião, isto é, defendem-na como uma religião, freqüentam-na como uma religião. Muitos chegam a dizer que encontraram nessa entidade “paz” e “comunhão” que não encontraram na Igreja!18 Mas será que o mundo pode oferecer paz semelhante à que Cristo dá? O que Jesus diz em João 14.27?

A Palavra de Deus afirma que aquele que não concorda com as sãs palavras de Cristo é causador de questões e contendas (1Tm 6.3-5). Se a maçonaria se torna, cada vez mais, motivo de confusão e controvérsia entre os irmãos cristãos, por que insistir nessa dissensão? “Porque Deus não é de confusão; e, sim, de paz” (1Co 14.33). Dissensões e facções são obras da carne (Gl 5.19-21). O cristão que abraça a maçonaria escandaliza outros irmãos e coloca dúvidas nos recém-convertidos, que se confundem com opiniões divergentes dentro da Igreja.

O cristão maçom não leva apenas problemas para a Igreja, mas também para a sua casa. Ao chegar da loja, não pode contar nada do que aconteceu lá. É uma situação difícil para o lar cristão: o marido escondendo coisas da mulher. A esposa é aquela para quem ele jurou fidelidade e lealdade. É a sua companheira até que a morte os separe que não pode saber o que ele está fazendo fora de casa. Além da esposa, os filhos e outros familiares passam a viver em um ambiente de mistério e segredos. E isso não agrada o nosso Deus, que quer que sejamos sinceros e falemos sempre a verdade.

Os enigmas de Sansão trouxeram sérios problemas para a sua vida familiar (Jz 14.10-14). Não podemos nos esquecer disso!


GRAUS DO RITO ESCOCÊS

LOJA OU GRAUS SIMBÓLICOS

1. Aprediz
2. Companheiro
3. Mestre

GRAUS CAPITULARES

4. Mestre Secreto
5. Mestre Perfeito
6. Secretário Íntimo
7. Chefe e Juiz
8. Superintendente do Edifício
9. Mestre Eleito dos Nove
10. Ilustre Eleito dos Quinze
11. Sublime Mestre Eleito
12. Grande Mestre Arquiteto
13. Mestre do Arco Real de Salomão
14. Grande Eleito Maçon
15. Cavaleiro do Oriente ou da Espada
16. Príncipe de Jerusalém
17. Cavaleiro do Leste e Oeste
18. Cavaleiro da Ordem Rosa Cruz

GRAUS FILOSÓFICOS

19. Grande pontífice
20. Grande Ad-Vitam
21. Patriarca Noachita ou Prussiano
22. Cavaleiro do Machado Real
23. Chefe do Tabernáculo
24. Príncipe do Tabernáculo
25. Cavaleiro da Serpente de Bronze
26. Príncipe da Misericórdia
27. Comandante do Templo
28. Cavaleiro do Sol
29. Cavaleiro de Santo André
30. Cavaleiro Cadosh

GRAUS SUPERIORES

31. Inspetor Inquisidor
32. Mestre do Segredo Real
33. Grande Soberano Inspetor Geral


SÍMBOLOS DA MAÇONARIA

ESQUADRO:
Significa a retidão, limitada por duas linhas: uma horizontal que representa a trajetória a percorrer na Terra, ou seja, o determinismo, o destino; e a outra vertical, o caminho para cima, dirigindo-se ao cosmo, ao universo, ao infinito, a Deus.

COMPASSO:
Traça círculos e, abrindo e fechando, delimita espaços. Representa o senso da medida das coisas. Significa a medida das coisas.

NÍVEL:
Representa a igualdade. Todos os homens devem ser nivelados no mesmo plano.

PRUMO:
Indica que o maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse, nem pela afeição.

CINZEL:
Sugere o trabalho inteligente.Instrumento manejado pelo aprendiz com a mão esquerda. Como o cinzel é uma ferramenta que exige uma participação de outra (o malho), representa a inteligência humana, que isolada nada constrói.

PENTAGRAMA:
Representação de um homem de pé com as pernas abertas e os braços esticados: indica o ser humano e a sua necessidade de ascensão.

COLUNAS:
São três colunas no templo maçônico.Uma significa o lado masculino, a força; a outra o feminino, a beleza; a terceira, a sabedoria.

SOL:
É a fonte da vida, a positividade da existência do homem.

AVENTAL:
Usado por todos os maçons durante as sessões, o avental representa a pureza, a inocência.

ESPADA
: É o símbolo da igualdade, da justiça e da honra. Corresponde à consciência e à presença divina na construção do templo.

DELTA LUMINOSO:
Representa a presença de Deus, demonstrando a sua onisciência. É um triângulo com um olho no centro.

Notas: ESSE LINK É TIRADO DO SITE CACP

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

“Homossexuais podem mudar!”

A psicóloga repreendida pelo conselho federal por anunciar que muda a orientação sexual de gays diz que ela é quem está sendo discriminada


“Preciso continuar a atender as
pessoas que voluntariamente desejam
deixar a atração pelo mesmo sexo”

Aceitar as diferenças e entender as variações da sexualidade são traços comuns das sociedades contemporâneas civilizadas. A psicóloga Rozângela Alves Justino, 50, faz exatamente o contrário. Formada em 1981 pelo Centro Universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, com especialização em psicologia clínica e escolar, ela considera a homossexualidade um transtorno para o qual oferece terapia de cura. Na semana passada, foi censurada publicamente pelo Conselho Federal de Psicologia (formado, segundo ela, por muitos homossexuais “deliberando em causa própria”) e impedida de aceitar pacientes em busca do “tratamento”. Solteira, dedicada à profissão e fiel da Igreja Batista, Rozângela diz que ouviu um chamado divino num disco de Chico Buarque e compara a militância homossexual ao nazismo. Só se deixa fotografar disfarçada, por se sentir ameaçada, e faz uma defesa veemente de suas opiniões.

A senhora acha que os homossexuais sofrem de algum distúrbio psicológico?

O Conselho Federal de Psicologia não quer que eu fale sobre isso. Estou amordaçada, não posso me pronunciar. O que posso dizer é que eu acho o mesmo que a Organização Mundial de Saúde. Ela fala que existe a orientação sexual egodistônica, que é aquela em que a preferência sexual da pessoa não está em sintonia com o eu dela. Essa pessoa queria que fosse diferente, e a OMS diz que ela pode procurar tratamento para alterar sua preferência. A OMS diz que a homossexualidade pode ser um transtorno, e eu acredito nisso.


O que é não estar em sintonia com o seu eu, no caso dos homossexuais?

É não estar satisfeito, sentir-se sofrido com o estado homossexual. Normalmente, as pessoas que me procuram para alterar a orientação sexual homossexual são aquelas que estão insatisfeitas. Muitas, depois de uma relação homossexual, sentem-se mal consigo mesmas. Elas podem até sentir alguma forma de prazer no ato sexual, mas depois ficam incomodadas. Aí vão procurar tratamento. Além disso, transtornos sexuais nunca vêm de forma isolada. Muitas pessoas que têm sofrimento sexual também têm um transtorno obsessivo-compulsivo ou um transtorno de preferência sexual, como o sadomasoquismo, em que sentem prazer com uma dor que o outro provoca nelas e que elas provocam no outro. A própria pedofilia, o exibicionismo, o voyeurismo podem vir atrelados ao homossexualismo. E têm tratamento. Quando utilizamos as técnicas para minimizar esses problemas, a questão homossexual fica mínima, acaba regredindo.

Há estudos que mostram que ser gay não é escolha, é uma questão constitutiva da sexualidade. A senhora acha mesmo possível mudar essa condição?

Cada um faz a mudança que deseja na sua vida. Não sou eu a responsável pela mudança. Conheço pessoas que deixaram as práticas homossexuais. E isso lhes trouxe conforto. Conheço gente que também perdeu a atração homossexual. Essa atração foi se minimizando ao longo dos anos. Essas pessoas deixaram de sentir o desejo por intermédio da psicoterapia e por outros meios também. A motivação é o principal fator para mudar o que quiser na vida.

A senhora é heterossexual?

Sou.

Pela sua lógica, seria razoável dizer que, se a senhora quisesse virar homossexual, poderia fazê-lo.

Eu não tenho essa vivência. O que eu observei ao longo destes vinte anos de trabalho foram pessoas que estavam motivadas a deixar a homossexualidade e deixaram. Eu conheço gente que mudou a orientação sem nem precisar de psicólogo. Elas procuraram grupos de ajuda e amigos e conseguiram deixar o comportamento indesejado. Mas, sem dúvida, quem conta com um profissional da área de psicologia tem um conforto maior. Eu sempre digo que é um mimo você ter um psicólogo para ajudá-lo a fazer essa revisão de vida. As pessoas se sentem muito aliviadas.

Esse alívio não seria maior se a senhora as ajudasse a aceitar sua condição sexual?

Esse discurso está por aí, mas não faz parte do grupo de pessoas que eu atendo. Normalmente, elas vêm com um pedido de mudança de vida.

Se um homem entrar no seu consultório e disser que sabe que é gay, sente desejo por outros homens, só precisa de ajuda para assumir perante a família e os amigos, a senhora vai ajudá-lo?

Ele não vai me procurar. Eu escolho os pacientes que vou atender de acordo com minhas possibilidades. Então, um caso como esse, eu encaminharia a outros colegas.

Não é cruel achar que os gays têm alguma coisa errada?

O que eu acho cruel é ser uma profissional que quer ajudar e ser amordaçada, não poder acolher as pessoas que vêm com uma queixa e com um desejo de mudança. Isso é crueldade. Eu estou me sentindo discriminada. Há diversos abaixo-assinados de muitas pessoas que acham que eu preciso continuar a atender quem voluntariamente deseja deixar a atração pelo mesmo sexo.

Por que a senhora acha que o Conselho Federal de Psicologia está errado e a senhora está certa?

Há no conselho muitos homossexuais, e eles estão deliberando em causa própria. O conselho não é do agrado de todos os profissionais. Amanhã ele muda. Eu mesma posso me candidatar e ser presidente do Conselho de Psicologia. Além disso, esse conselho fez aliança com um movimento politicamente organizado que busca a heterodestruição e a desconstrução social através do movimento feminista e do movimento pró-homossexualista, formados por pessoas que trabalham contra as normas e os valores sociais.

Gays existem desde que o mundo é mundo. Aparecem em todas as civilizações. Isso não indica que é um comportamento inerente a uma parcela da humanidade e não deve ser objeto de preconceito?

Olha, eu também estou sendo discriminada. Estou sofrendo preconceito. Será que não precisaria haver mais aceitação da minha pessoa? Há discriminação contra todos. Em 2002, fiz uma pesquisa para verificar as violências que as pessoas costumam sofrer, e o segundo maior número de respostas foi para discriminação e preconceito. As pessoas são discriminadas porque têm cabelo pixaim, porque são negras, porque são gordas. Você nunca foi discriminada?

Não como os gays são.

Não? Nunca ninguém a chamou de nariguda? De dentuça? De magrela? O que quero dizer é que as pessoas que estão homossexuais sofrem discriminação como todas as outras. Eu tenho trabalhado pelos que estão homossexuais. Estar homossexual é um estado. As pessoas são mulheres, são homens, e algumas estão homossexuais.

Isso não é discriminação contra os que são homossexuais e gostam de ser assim?

Isso é o que você está dizendo, não é o que a ciência diz. Não há tratados científicos que digam que eles existem. Eu não rotulo as pessoas, não chamo ninguém de neurótico, de esquizofrênico. Digo que estão esquizofrênicos, que estão depressivos. A homossexualidade é algo que pode passar. Há um livro do autor Claudemiro Soares que mostra que muitas pessoas famosas acreditam que é possível mudar a sexualidade. Entre eles Marta Suplicy, Luiz Mott e até Michel Foucault, todos historicamente ligados à militância gay.

Quantas pessoas a senhora já ajudou a mudar de orientação sexual?

Nunca me preocupei com isso. Psicólogo não está preocupado com números. Eu vou fazer isso a partir de agora. Vou procurar a academia novamente. Vou fazer mestrado e doutorado. Até hoje, eu só me preocupei em acolher pessoas.

O que a senhora faria se tivesse um filho gay?

Eu não teria um filho homossexual. Eu teria um filho. Eu iria escutá-lo e tentaria entender o que aconteceu com ele. Os pais devem orientar os filhos segundo seus conceitos. É um direito dos pais. Olha, eu quero dizer que geralmente as pessoas que vivenciam a homossexualidade gostam muito de mim. E também quero dizer que não sou só eu que defendo essa tese. Apenas estou sendo protagonista neste momento da história.

A senhora se considera uma visionária?

Não. Eu sou uma pessoa comum, talvez a mais simplesinha. Não tenho nenhum desejo de ficar famosa. Nunca almejei ir para a mídia, ser artista, ser fotografada.

A senhora já declarou que a maior parte dos homossexuais é assim porque foi abusada na infância. Em que a senhora se baseou?

É fato que a maioria dos meus pacientes que vivenciam a homossexualidade foi abusada, sim. Enquanto nós conversamos aqui, milhares de crianças são abusadas sexualmente. Os estudos mostram que os abusos, especialmente entre os meninos, são muito comuns. Aquelas brincadeiras entre meninos também podem ser consideradas abusos. O que vemos é que o sadomasoquismo começa aí, porque o menino acaba se acostumando àquelas dores. O homossexualismo também.

A senhora é evangélica. Sua religião não entra em atrito com sua profissão?

Não. Sou evangélica desde 1983. Nos anos 70, aconteceu algo muito estranho na minha vida. Eu comprei um disco do Chico Buarque. De um lado estavam as músicas normais dele. Do outro, em vez de tocar Carolina, vinha um chamamento. Eram todas canções evangélicas. Falavam da criação de Deus e do chamamento da ovelha perdida. Fui tentar trocar o LP e, na loja, vi que todos os discos estavam certinhos, menos o meu. Fiquei pensando se Deus estava falando comigo.

O espírito cristão não requer que os discriminados sejam tratados com maior compreensão ainda?

Se eu não amasse as pessoas que estão homossexuais, jamais trabalharia com elas. Até mesmo os ativistas do movimento pró-homossexualismo reconhecem o meu amor por eles. Sempre os tratei muito bem. Sempre os cumprimentei. Na verdade, eles me admiram.

Por que a senhora se disfarça para ser fotografada?

Um dos motivos é que eu não quero entrar no meu prédio e ter o porteiro e os vizinhos achando que eu tenho algum problema ligado à sexualidade. Além disso, quero ser discreta para proteger a privacidade dos meus pacientes. Por fim, há ativistas que têm muita raiva de mim. Eu recebo vários xingamentos; eles me chamam de velha, feia, demente, idiota. Trabalho num clima de medo, clandestinamente, porque sou muito ameaçada. Aliás, estou fazendo esta entrevista e nem sei se você não está a serviço dos ativistas pró-homossexualimo. Eu estou correndo risco.


Que poder exatamente a senhora atribui a esses ativistas pró-homossexualismo?

O ativismo pró-homossexualismo está diretamente ligado ao nazismo. Escrevi um artigo em que mostro que os dois movimentos têm coisas em comum. Todos os movimentos de desconstrução social estudaram o nazismo profundamente, porque compartilham um ideal de domínio político e econômico mundial. As políticas públicas pró-homossexualismo querem, por exemplo, criar uma nova raça e eliminar pessoas. Por que hoje um ovo de tartaruga vale mais do que um embrião humano? Por que se fala tanto em leis para assassinar crianças dentro do ventre da mãe? Porque existe uma política de controle de população que tem por objetivo eliminar uma parte significativa da nação brasileira. Quanto mais práticas de liberação sexual, mais doenças sexualmente transmissíveis e mais gente morrendo. Essas políticas públicas todas acabam contribuindo para o extermínio da população. Essas pessoas que estão homossexuais estão ligadas a todo um poder nazista de controle mundial.

Não há certo exagero em comparar a militância homossexual ao nazismo?

Bom, se você acha que isso pode me prejudicar, então tire da entrevista. Mas é a realidade.

É PROIBIDO CASAL USAR ANTICONCEPCIONAL?

É Proibido o Uso de Anticoncepcionais?


A doutrina da Igreja é muito clara sobre anti´concepcionais: não é permitido o uso de meios não naturais. Veja o que diz o nosso Catecismo; ´Aos filhos da Igreja, apoiados nesses princípios, não é lícito adotar na regulação da prole os meios que o Magistério reprova quando explica a lei divina´ (GS, 51). ´A continência periódica, os métodos de regulação da natalidade baseados na auto´observação e recurso aos períodos infecundos (HV, 16) estão de acordo com os critérios objetivos da moralidade. Estes métodos respeitam o corpo dos esposos, animam a ternura entre eles e favorecem a educação de uma liberdade autêntica.

Em compensação, é intrinsecamente má ‘toda ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento de suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação’ (HV,14)´, (CIC, 2370). ´É de excluir como intrinsecamente desonesta, toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou na sua realização, ou no desenvolvimento das suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio tornar a procriação impossível´ (Humanae Vitae, de Paulo VI, 14). Quando leio os documentos da Igreja sobre este assunto, não encontro uma brecha para exceções. A saída é a do método natural Billings; que os casais muitas vezes não gostam de usar porque não confiam nele; mas que funciona, quando a mulher é treinada. Até a Organização Mundial da Saúde garante o método Billings. Penso que este seja um dos problemas mais difíceis, hoje, a nível pastoral. Não sei se conhecem o Cenplafan ´ CENTRO DE PLANEJAMENTO FAMILIAR, tel (011)3889 8800/3889 8801, em São Paulo, R. Bernardino de Campos, 110/conj. 12 cep: 04004´040 ´ Fax: (011)3870 0245´ email: cenplafan@bol.com.br. Ele orienta as pessoas para usar o método Billings.

Felipe Aquino

O METODO DO BILLINGS

O MÉTODO NATURAL BILLINGS



A Igreja recomenda aos casais usarem, quando necessário, o método de controle da natalidade natural, desenvolvido pelo casal Billings. Os métodos naturais são os únicos que indiscutivelmente não prejudicam a saúde da mulher, além do que proporcionam ao casal uma cooperação que os métodos artificiais dispensam, geralmente com prejuízo para a mulher que recorre a meios artificiais.

Como a Igreja vê a questão do controle da natalidade? O Catecismo da Igreja ensina que:

§2368 – “Por razões justas (GS 50), os esposos podem querer espaçar os nascimentos de seus filhos. Cabe-lhes verificar que seu desejo não provém do egoísmo mas está de acordo com a justa generosidade de uma paternidade responsável. Além disso regularão seu comportamento segundo os critérios objetivos da moral.”

§370 – “A continência periódica, os métodos de regulação da natalidade baseados na auto-observação e nos recursos aos períodos infecundos (HV 16) estão de acordo com os critérios objetivos da moralidade. Estes métodos respeitam os corpos dos esposos, animam a ternura entre eles e favorecem a educação de uma liberdade autêntica. Em compensação, é intrinsecamente má “toda ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento de suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação.” (Humanae Vitae, 14)

§2369 - “Salvaguardando esses dois aspectos essenciais, unitivo e procriativo, o ato sexual conserva integralmente o sentido de amor mútuo e verdadeiro e sua ordenação para a altíssima vocação do homem para a paternidade” (HV 12).

§2399 – “A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção)”.

O CENPLAFAM - CENTRO DE PLANEJAMENTO FAMILIAR, tel (11)3889-8800 / 3889-8801, em São Paulo, (R. Bernardino de Campos, 110/conj. 12 cep: 04004-040 - Fax: (011)3870 0245) dá orientações e treinamento de como os casais podem usar o método Billings. O email do CENPLAFAM: cenplafam.brasil@cenplafam.com.br - Site www.cenplafam.com.br

Quando se aprende a usar o método direito, ele funciona, em qualquer caso, mesmo logo após a gravidez ou para mulheres que têm o ciclo menstrual desregulado, pois ele não depende da periodicidade do ciclo da mulher. É um método garantido até pela Organização Mundial da Saúde.

A mulher aprende com este método a se conhecer e a saber os dias em que está fértil ou não. Assim, pode conceber ou evitar ter filho. Nos dias de fertilidade ela percebe o “muco uterino”, algo semelhante a uma clara de ovo, que umedece a vagina. Sem este muco o espermatozóide não consegue chegar vivo até o óvulo e fecundá-lo, porque a vagina é um canal de grande acidez que mata o esperma; o muco o deixa alcalino. Então, a mulher precisa aprender a se observar, para saber se está “seca” ou “úmida”; é como a terra, se está “úmida” a semente nasce.

Conheço muitos casais que usam com sucesso o método Billings há anos; e vou transcrever aqui, com a devida autorização, o testemunho de uma mulher que me enviou seu belo depoimento:

“Caraguatatuba,10 de Novembro de 2003.

Gostaria de dar meu testemunho à respeito do “Método Billings”. Meu nome é Eliete e o meu esposo se chama Jaime. Temos dois filhos Gustavo (14 anos) e Gabriel de (3 anos e 8 meses) e estou grávida de 1 mês.

Conheci este maravilhoso método [Billings] através do Programa “Trocando Idéias”. Eu não tinha a menor idéia que existisse uma maneira tão fácil e natural de programar uma família.

Desde o primeiro instante fiquei maravilhada e fui atrás de algo que pudesse me ajudar, pois eu estava decidida a não tomar mais anticoncepcionais, embora o meu filho Gabriel tivesse apenas 9 meses de vida). Aluguei uma fita das Paulinas e assisti 5 vezes, comprei o livro e o li até aprender.

Conversei com o meu esposo, expliquei o método e ele aceitou que fizéssemos a experiência. O resultado foi fantástico. Estamos com 15 anos de casados, mas parece que o nosso amor é o mesmo de quando nos conhecemos e começamos a namorar há 17 anos atrás. Acabaram-se os problemas de falta de desejo sexual de minha parte, pois o anticoncepcional inibe este desejo na mulher.

Hoje sou muito mais calma e tranqüila. A nossa convivência matrimonial hoje é muito mais gostosa e creio que nossos filhos sentem isso e se alegram muito. Tenho ensinado este método à muitas pessoas, inclusive algumas irmãs evangélicas que se encantam ao conhecê-lo.

Infelizmente há aqueles que não acreditam. Mas o resultado do trabalho que tenho feito está sendo positivo. Todas as pessoas que se aproximam de mim, acabam por conhecer este método.

Muita coisa mudou em nossa vida. Inclusive, nós queríamos ter 3 filhos e agora queremos 4, pois descobrimos ainda mais o grande Amor de Deus por nós e pelos nossos filhos. Até meu filho de 14 anos, disse que quando casar, quer aprender este método para poder utilizá-lo.

Quero agradecer à Deus e a Canção Nova por ter me dado a oportunidade de conhecer este método e assim programar a minha família. No dia 12 de dezembro completam 3 anos que eu uso este método. Deus abençoe a todos. Caso o sr. queira, pode ler minha a minha carta no Programa “Trocando Idéias”, pois eu não perco um dia sequer.”

Eliete Mello Santos de Castilho
Tel: (0xx12)3883-5109.

Há muitos livros e fitas que ensinam a usar o método Billings e muitas pessoas nas paróquias que podem ensinar a você a usar este método que não usa remédio e não faz mal à saúde da mulher.

Prof. Felipe Aquino

Data Publicação: 05/12/2006

O PERIGO DOS ANTECONCEPCIONAIS!

A Anticoncepção hormonal oral - pílula…Você sabia?


Celina Martins

No manual técnico do Ministério da Saúde sobre a “Assistência em Planejamento Familiar”, (ano de 2002/4º edição),o mesmo refere quais os sintomas “secundários” que a usuária do anticoncpcional pode desenvolver ( isto é, efeitos colaterais).

. Alterações de humor;
. Náuseas, vômitos e mal estar gástrico
. Cefaléia;
. Tonteira;
. Mastalgia ( Dor ou sensibilidade nas mamas);
. Sangramento intermenstrual;
. Cloasma(manchas amarronzadas e o mais comum com aparecimento na face)

As complicações?

.Acidente vascular cerebral;
.Infarto do miocárdio;
.Trombose venosa profunda;
O Manual ainda informa que”todas essas complicações acontecem com maior frequência em fumantes de qualquer faixa etária”

Como Enfermeira atuante em Saúde Pública , posso afirmar que a maioria das mulheres que vem a procura do anticoncepcional, não lhe é garantida uma anamenese adequada que possa proporcionar uma investigação de todos os fatores e condições familiares e pessaois que avalie de fato uma possível contraindicação no uso da pílula.

O Manual técnico vem com todos as orientações “ideais”, mas a prática é bem diferente disso.

Lembrando que a 24 anos, acompanho casais “ex-usuários de anticoncepcionais” que vem a procura do uso do Método da Ovulação Billings e associado com várias sequelas físicas e emocionais na mulher e consequentemente, uma desestrutura conjugal.

De cada 100 casais que nos procuram, em torno de 80 a 82 casais, vem com este tipo de histórico.

Dizer que o anticoncpcional hormonal oral veio para trazer a “libertação” sexual da mulher é para mim uma grande contradição,porque na prática presencio mulheres infelizes, queixosas fisicamente , com comprometimento no seu relacionamento conjugal e muito insatisfeitas.

A nossa liberdade como mulher, como ser feminino pode ser vivida a partir do autoconhecimento da nossa fertilidade, onde podemos juntos com o parceiro construir Projeto de Vida e os filhos farão parte como “frutos” e como uma herança do amor que existe entre nós e que ficará perpetuado para sempre, como o Sacramento do Matrimônio.

Depender de uma pílula, para se conquistar a tal liberdade sexual é buscar um caminho incoerente com o Projeto de Deus: “Eu vim para que todos tenhm Vda e Vida em abundância”(Jo,10,10).

A partir do momento que um método anticoncpcional provoque algum tipo de sequela no corpo e no psíquico do masculino ou do feminino, fará o caminho contrário a moral cristã,pois vai contra a vida em abundãncia, que é o nosso direito de viver plenamente e com dignidade.

Então, o ambiente familiar deve ser o núcleo prepulsor desta “Boa Nova” e o Planejamento Familiar deve ser um instrumento imprescendível para garantir que cada seio familiar expressa a vida em abundãncia que Deus destinou a humanidade!

Mulheres, não sejamos “marionetes” de uma liberdade sexual embasada em uma política controlista, machista e insana e que denigre o corpo feminino!

Procuremos sim uma liberdade sexual que nos eduque e nos conduza para sexualidade expressora de vida em sua plenitude e que as gerações dos nossos filhos e filhas sejam a expressão concreta desta busca e a continuação desta “Boa Nova”

Author:Celina MartinsTime:sábado, agosto 18th, 2007 at 18:40Category:Planejamento Natural da FamíliaComments:You can leave a response, or trackback from your own site.RSS:You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed.Navigation:« Questões sobre: Planejamento Familiar e Prazer Sexual
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

PALAVRAS A UM HOMOSSEXUAL.

Palavras a um homossexual

Tenho recebido muitas correspondências de jovens cristãos que lutam bravamente contra a tendência homossexual e querem viver vida de castidade segundo a vontade de Deus. Eles me pedem ajuda e conforto. Por isso escrevo essas palavras, com muito amor a todo aquele que trava essa luta difícil contra o homossexualismo, que tem suas causas complexas.


Comecemos dizendo que a posição da Igreja (que é a da Bíblia e da sagrada Tradição); assistida e guiada pelo Espírito Santo, como Jesus prometeu (cf. Jo 14, 15.25; 16,12-13; Mt 28,20), é que a “tendência homossexual não é pecado” e tem suas causas desconhecidas, mas diz que a PRÁTICA DOS ATOS SEXUAIS é uma “depravação” (cf. Catecismo §2357ss ); é pecado grave.

O que diz o Catecismo da Igreja

§2357 – “A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante , por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. A sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (Gn 19,1-29; Rm 1,24-27; 1Cor 6,9-10; 1Tm 1,10), a tradição sempre declarou que “os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados” (CDF, decl. Persona humana, 8). São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados”.

Homossexuais – não discriminá-los

§2358 – “Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais inatas. Não são eles que escolhem sua condição homossexual; para a maioria, pois a maioria, pois, esta constitui uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus na sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa da sua condição”.

Homossexuais – viver a castidade

§2359 – “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadores da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.”

Há quem defenda que o homossexualismo é um “terceiro sexo”; e portanto algo natural e legítimo. Mas isto entra em conflito com a lei natural; um homem com um homem não podem gerar um filho… Existem dois sexos diferentes para se completarem mutuamente. Cada um dos dois tem predicados que o outro não tem. A tendência homossexual pode ser congênita como pode ser adquirida; todavia ela nunca é normal, porque não é natural. Não é porque alguém tem a tendência homossexual que está certo em dizer que isto é “normal e correto”, e que pode viver a homossexualidade, discordando até de Deus e das suas Escrituras. Se for assim, o alcoólatra também poderá dizer: “eu tenho naturalmente a tendência a beber, então, é correto e natural eu beber”; o drogado poderia dizer o mesmo; e assim outros casos; então, não poderíamos combater nenhum vício.

A cruz da tendência homossexual é pesada, mas o cristão sabe que é da cruz que nasce a ressurreição. Se você souber conviver com a tendência homossexual, mas sem viver os atos homossexuais, você estará como que “subindo a escada da santidade”. Para isto é preciso a graça de Deus, a Confissão quando cair, a Eucaristia freqüente, a leitura e meditação da Palavra de Deus. Não é o que todos nós precisamos fazer?

Cristo carregou na Sua Cruz esta sua tendência homossexual; e nas suas santas chagas você pode buscar o remédio para elas. São Pedro diz que “Ele carregou as nossas enfermidades”; então, você pode procurar na oração a cura deste mal. Peça a pessoas de oração, e bem maduras, que orem por você, e busque também um bom tratamento psicológico com um profissional cristão. Sugiro também que você leia o livro “A BATALHA PELA NORMALIDADE SEXUAL” escrito pelo Dr. Gerard van den Aardweg (Editora Santuário Aparecida), Ph.D. em Psicologia pela Universidade de Amsterdam (Holanda) e escreve na base de mais de trinta anos de terapia com homossexuais.
É preciso também tomar consciência de que você não é o único a carregar um problema difícil. Todo ser humano tem o seu; pode ser até o extremo oposto ao seu, ou seja, uma excessiva atração pelo outro sexo. - Isto nos proporciona a ocasião de lutar contra tendências desregradas; é precisamente na luta que alguém se faz grande. Não fora a luta, ficaríamos sempre com nossa pequena estatura espiritual. Por conseguinte assuma corajosamente sua tarefa de não ceder aos desvios sexuais.

Convido-o, como amigo e irmão em Cristo, a viver a Sua Lei, e você será feliz, mesmo que isto custe muito; quanto mais for difícil, mais mérito você terá diante de Deus. Você, tal como é, é chamado por Deus à santidade. Ele tem as graças necessárias para levar você à perfeição cristã. Os Santos não foram de linhagem diferente da nossa, tiveram seus momentos difíceis, mas conseguiram vencer com o auxílio de Deus.

Pode ser que você não deixe de ter a tendência homossexual, como o alcoólatra não deixa de ter a tendência ao alcoolismo, mas você pode, com o auxilio da Graça de Deus, vencer-se-a-si-mesmo sempre. E receberá de Deus a recompensa, pois você vai agradar muito a Deus. E assim você será feliz, mesmo já aqui neste mundo, porque a Palavra de Deus não falha. Não há outro caminho verdadeiro de felicidade para você, esteja certo disso. Mesmo que você caia não pode desanimar e nem se desesperar; não, deve buscar a Confissão com um padre amigo e que te ajude; e vá
em frente. Mais importante do que vencer para Deus, é lutar sempre sem nunca desanimar.

Busque ajuda num amigo que você confia, e também procure ajuda nos seus pais e na sua família; abra-se com eles se eles podem te entender e ajudar.

Procure sublimar seus impulsos naturais dedicando-se ao esporte e à arte (poesia, música, pintura…) ou a uma tarefa que lhe interesse ou mesmo ao trabalho profissional. Lembre-se de que sentir tendências homossexuais não é pecaminoso, caso não se lhes dê consentimento. O mal consiste em consentir-lhes.

Não se feche em si mesmo ou no isolamento. A solidão, no caso é prejudicial. Se você leva uma vida digna, tenha a cabeça erguida e aborde a sociedade com normalidade. E jamais abandone a sua prática religiosa. Sem Deus todo fardo se torna mais pesado. Não há por que abandonar a prática religiosa se o homossexual se afasta das ocasiões de pecar. A Igreja recomenda aos seus pastores especial atenção aos homossexuais. Eles precisam de sua ajuda.

Prof. Felipe Aquino – 05 abril 2007

HOMOSSEXUALISMO

Que é o homossexualismo?



(como abordar corretamente esse tema)

Autor: Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Definindo os termos

Neste artigo, ao falar de homossexualismo, estou-me referindo, não à simples tendência homossexual, mas à prática da união carnal entre pessoas do mesmo sexo. Ao falar de homossexual, não me refiro às pessoas que têm tendência homossexual, mas que a ela resistem, às vezes heroicamente, com grande mérito.. Chamo de homossexual a quem voluntariamente pratica atos de homossexualismo, e deles não se arrepende.

Feitas essas distinções, prossigamos. O que é o homossexualismo?

Hoje dificilmente alguém fala de maneira precisa sobre o homossexualismo. Seus defensores qualificam-no como uma "opção" sexual. Seus opositores referem-se a ele como um transtorno, uma anomalia ou disfunção sexual.

Nenhum desses conceitos abrange o cerne da questão. O homossexualismo é, antes e acima de tudo, um vício, ou seja, algo que se opõe diretamente a uma virtude[1]. O homossexualismo opõe-se à virtude da castidade, que regula o instinto sexual segundo a reta razão.

Mas entre os vícios opostos à castidade – genericamente chamados pelo nome de luxúria – o homossexualismo tem uma gravidade especial. Ele contraria não apenas à razão, mas à própria natureza.

O vício contra a natureza

Ensina-nos S. Tomás de Aquino (1225-1274) que se pode pecar pela luxúria de dois modos:

primeiro, de um modo que contrarie a reta razão (é o caso da fornicação e do adultério, por exemplo); segundo, de um modo que, além disso, contrarie a própria ordem natural do ato sexual que convém à espécie humana. É o que constitui o vício contra a natureza.[2].

Tal vício inclui a masturbação, a bestialidade (conjunção carnal com animais), o homossexualismo (conjunção carnal entre duas pessoas do mesmo sexo) e a prática antinatural do coito, embora realizada entre pessoas de sexo oposto e até mesmo casadas (a cópula "oral" ou "anal", por exemplo).

O vício contra a natureza, explica o teólogo adiante,[3] tem uma gravidade especial em relação às outras espécies de luxúria. Estas só contrariam o que é determinado pela reta razão, pressupondo, porém, os princípios naturais. Sim, pois o adultério e a fornicação, por abomináveis que sejam, são praticados entre um homem e uma mulher, e de um modo conforme a natureza. O que faz o adultério ser pecado não é o ato sexual em si (que é natural), mas a circunstância "com quem" ele é praticado (com alguém que não seja o próprio cônjuge). Da mesma forma, se dois namorados praticam o ato sexual, esse pecado (fornicação) não está no ato em si (que é natural), mas na circunstância "quando" ele é praticado (antes do matrimônio).

O homossexualismo, porém, corrompe a própria natureza do ato. E como os princípios da razão fundam-se sobre os princípios da natureza, a corrupção da natureza é a pior de todas as corrupções. Donde conclui S. Tomás que o vício contra a natureza (que inclui o homossexualismo) é o mais grave entre todas as espécies de luxúria.

Os homossexuais têm direitos?

Como o homossexualismo é um vício, a Sagrada Escritura não hesita em incluir os homossexuais entre os que não herdarão o Reino de Deus:

"Não vos iludais! Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus" (1Cor 6,9-10).

Nessa passagem o Apóstolo usa duas palavras para designar os homossexuais: malakói (efeminados) e arsenokóitai (sodomitas).

Será que nenhum dos que foram enumerados acima têm direitos? Certamente têm. O empregado que trabalhou para mim durante um mês tem direito a receber seu salário, mesmo que lamentavelmente se tenha embriagado. O ladrão que furtou meu dinheiro conserva seu direito à vida (e por isso eu não posso matá-lo).

Mas o ladrão não tem direito à vida como ladrão, e sim como pessoa. Da mesma forma, o bêbado não tem direito ao salário como bêbado, e sim como trabalhador.

Assim, se o homossexual tem algum direito, não o tem como homossexual, mas como pessoa. E assim como não faz sentido elaborar uma Carta dos Direitos dos Ladrões ou uma Declaração dos Direitos dos Bêbados, é absurdo uma lei que defenda os "Direitos dos Homossexuais". Sendo um vício (e um vício contra a natureza!), o homossexualismo não acrescenta direitos à pessoa. Ao contrário, priva-a de direitos, a começar pelo direito ao Reino de Deus.

Existe o "bom" homossexual?

A tradição popular costuma referir-se a um dos companheiros de suplício de Jesus como o "bom ladrão"[4]. Na verdade, ele não pode ser "bom" na qualidade de ladrão. Tornou-se bom por ter-se arrependido dos roubos cometidos, por ter censurado o outro ladrão que insultava Jesus, e por ter suplicado misericórdia.

Analogamente, um homossexual, como tal, não pode ser "bom". Por definição, ele é alguém que – como praticante de atos antinaturais – carece de idoneidade moral. Por essa razão, está impedido de adotar crianças, uma vez que o Código Civil, em seu artigo 1638, inciso III, cassa o pátrio poder (hoje chamado "poder familiar") ao pai ou à mãe que "praticar atos contrários à moral e aos bons costumes". Além disso, por seu vício, o homossexual, longe de oferecer "reais vantagens para o adotando" (art. 43, Estatuto da Criança e do Adolescente), submete-o a permanente risco de corrupção moral.

A Lei de Introdução ao Código Civil declara, em seu artigo 17, que "as leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes". Por esse motivo, os civilistas Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho entendem não ser possível o reconhecimento do "matrimônio" entre homossexuais fora do Brasil.[5]

Com razão, portanto, o Código Penal Militar considera crime a pederastia ou qualquer outro ato de libidinagem: Art. 235. Praticar, ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar:

Pena - detenção, de seis meses a um ano.

Assim, é contraditória a sentença judicial que reconhece ao homossexual o direito de adotar uma criança sob o seguinte argumento: "O que interessa é que a pessoa seja idônea e que a criança esteja bem em sua companhia. O resto é preconceito".[6] Ora, o homossexual é, por definição, uma pessoa não idônea. Por conseguinte, a criança não estará bem em sua companhia.

À semelhança do "bom" ladrão, o único "bom" homossexual é aquele que se arrependeu do vício e está disposto a abandoná-lo. A este a Igreja acolhe de braços abertos e lhe oferece, em nome de Deus, o perdão.

Os homossexuais que, reconhecendo a gravidade de seus atos, procuram a Igreja para se reconciliar com Deus, "devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza"[7].

Existe o "preconceito" contra o homossexual?

Preconceito é um conceito antecipado, um juízo emitido antes de um real conhecimento dos fatos. Comete preconceito quem afirma que os negros são ladrões, que as crianças anencéfalas não são pessoas, que as mulheres são assassinas. Pois não há razão alguma para afirmar que os que têm pele escura não respeitam a propriedade alheia, que os bebês gravemente deficientes não têm direitos, que as mulheres se comprazem em matar seus filhos.

Dizer, porém, os assassinos são maus não é preconceito, mas um conceito verdadeiro. Isso porque a malícia está na essência do assassinato.

Da mesma forma, dizer que o homossexual é alguém que pratica um vício não é preconceito, mas um conceito verdadeiro. Isso porque o vício está na essência do homossexualismo.

E quanto à discriminação para como os homossexuais?

Diz o Catecismo: "evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta".[8] O texto supõe, portanto, que há discriminações justas para com os homossexuais. E de fato há. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Comunhão, enquanto não abandonarem seu pecado. Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas.

Lamentavelmente, o Projeto de Lei 5003-B, de 2001, aprovado pela Câmara em 23/11/2006, e agora encaminhado ao Senado (PLC 122/2006), pretende punir até mesmo as discriminações justas, chamadas com o nome pejorativo de "homofobia". A proposta pretende punir com 2 a 5 anos de reclusão aquele que ousar proibir ou impedir a prática pública de um ato obsceno ("manifestação de afetividade") por homossexuais (art. 7°). Na mesma pena incorrerá a dona-de-casa que dispensar a babá que cuida de suas crianças após descobrir que ela é lésbica (art. 4°). A conduta de um sacerdote que, em uma homilia, condenar o homossexualismo poderá ser enquadrada no artigo 8°, ("ação [...] constrangedora [...] de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica").

Como se não bastasse, em 13/12/2006, uma Comissão Especial aprovou o Substitutivo da Deputada Teté Bezerra (PMDB/MT) ao Projeto de Lei 6.222, de 2005, do Senado Federal. O texto aprovado pretende incluir no Estatuto da Criança e do Adolescente, entre outros, o artigo 38-I, cujo parágrafo único (inciso II) permite a adoção por "casal homoafetivo" desde que haja "comprovação da estabilidade da convivência".

Conclusão

O impulso ou tendência homossexual é uma disfunção, que pode ter várias causas. Segundo o psicólogo holandês Gerard J. M. Van Den Aardweg, "as evidências todas no campo biológico mostram uma causalidade não fisiológica, não biológica"..[9] Para ele, os sentimentos de auto-compaixão e inferioridade que caracterizam o homossexual têm origem na relação com os pais e com os companheiros na infância e na adolescência.

No entanto, a causa direta dos atos de homossexualidade é a livre vontade humana. Nesse sentido, é correto dizer que o homossexualismo é uma "opção". Uma opção má, mas uma opção. O homossexual é alguém que, como todas as pessoas humanas, foi chamado a fazer a opção pela castidade. Lamentavelmente, optou pelo vício oposto, a luxúria. E entre as espécies de luxúria, escolheu uma que contraria não apenas a reta razão, mas a própria natureza.

Bons psicólogos podem ajudar na terapia da tendência homossexual. Mas a "cura" dos atos de homossexualismo, como a de qualquer pecado, está no arrependimento sincero e no pedido de perdão a Deus.

Solenidade de São José.

19 de março de 2007

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

Presidente do Pró-Vida de Anápolis